sábado, 11 de abril de 2020
“Feliz Pascoa”
A todos os Familiares, Amigos
e Leitores, ficam os votos de uma Feliz Pascoa, são os desejos de toda a
equipa.
“Era para ser amanhã, mas a COVID-19 adiou a Paris-Roubaix, o 'Inferno do Norte'”
Fotos: (Photo by Stephane
MANTEY / POOL / AFP) AFP or licensors/(Photo by Franck FIFE )
A centenária prova foi adiada
devido à pandemia de COVID-19. A realização da prova só tinha sido suspensa por
duas ocasiões, aquando das duas guerras mundiais.
O 'Inferno do Norte' está
fechado, mas aqueles que o adoram não conseguem lidar com o facto de a dor
poder ter terminado por agora.
Paris-Roubaix, uma das provas
clássicas de um dia de ciclismo, iria realizar-se este domingo, mas foi adiada
no mês passado devido à pandemia de COVID-19.
Fala-se em realizar a prova,
também conhecida como a 'Rainha das Clássicas', no outono, talvez logo em
setembro.
"Quando o desporto
recomeçar, vamos precisar de grandes eventos", disse Marc Madiot, o
francês que venceu a corrida em 1985 e 1991, à Agence France-Presse.
"Estamos todos com apetite. Não estou preocupado com o seu sucesso. A
magia vai continuar a aparecer".
Boa parte do percurso da prova
é realizada em antigas estradas cobertas dos paralelepípedos que marcam esta
corrida. O tempo soalheiro significa que os corredores poderiam novamente
'lutar' por seis horas, pelo meio de uma nuvem de poeira. A última edição
lamacenta decorreu em 2002.
Ansioso pela corrida no
outono, Madiot, que dirige a equipa francesa da Groupama-FDJ, afirmou que
"As cartas vão ser novamente baralhadas".
"O contexto vai mudar, a
atmosfera também será diferente e será uma nova equação para os ciclistas. Pela
primeira vez, os corredores terão, provavelmente, uma grande volta nas pernas
antes de começarem. Estou muito curioso para ver como vai ser", disse.
Só as
guerras tinham parado esta clássica
A corrida só tinha sido
suspensa por duas vezes na sua história: a primeira vez, por quatro anos,
devido à I Guerra Mundial e depois entre 1940 e 1942 durante a II Guerra
Mundial.
Na sua autobiografia, Madiot
usa uma série de referências bélicas para descrever a corrida, chamando-lhe uma
"luta de facas", "as trincheiras" e um "combate corpo
a corpo".
A linguagem invoca a corrida
de 1919, quando a corrida foi retomada pelo meio de uma região devastada por
quatro anos de luta, e um jornalista do jornal patrocinador da prova, o
'L'Auto, batizou-a com a alcunha de "Batalha do Norte".
Jean-Marie Leblanc, diretor do
Tour de France entre 1989 e 2006, descreveu o cenário no seu livro sobre
Paris-Roubaix.
"Não existem mais campos,
não existem cercas, não existem árvores, ou só muito poucas, só existem
buracos, carcaças, trincheiras e arame farpado", escreveu.
O vencedor de 1919, Henri
Pelissier tornou o contexto claro.
"Isto já não é uma
corrida, é uma peregrinação", disse.
Octave Lapiza, três vezes
vencedor entre 1909 e 1911, morreu num combate aéreo a 14 de julho de 1917.
Francois Faber, vencedor em 1913, faleceu na frente de combate em 1915.
Quando a corrida foi retomada
em 1942, sob ocupação alemã, foi vencida pelo belga Marcel Kint, que envergou a
camisola arco-iris por sete anos, uma vez que os campeonatos mundiais de
estrada não foram realizados entre 1939 e 1946.
Segundo o belga, ele seguiu na
bicicleta até casa e quando chegou a casa a sua família e amigos não
acreditaram que tinha vencido a Paris-Roubaix.
Fonte: Sapo on-line
“Geraint Thomas espera que Volta a França possa realizar-se ainda este ano”
Prova mantém-se, para já,
agendada para decorrer de 27 de junho a 19 de julho
Por: Lusa
O britânico Geraint Thomas
(INEOS), vencedor em 2018 da Volta a França, disse hoje esperar que o Tour
possa realizar-se ainda em 2020, com a incerteza a crescer devido à pandemia de
covid-19.
O Tour é o grande evento do
calendário de ciclismo e mantém-se, para já, agendado para decorrer de 27 de
junho a 19 de julho, e Thomas explicou à rádio BBC que se encontra "nas
melhores condições possíveis de momento".
"Claro que há coisas
maiores que isto a serem resolvidas primeiro, mas mal seja seguro, e tudo
esteja pronto para arrancar, adorava que acontecesse. Estou a rezar e a esperar
que decorra a dada altura", indicou.
Na entrevista, Thomas anunciou
ainda uma corrida pessoal solidária a partir da garagem, com um total de 12
horas em cima de rolos a pedalar para angariar fundos para o serviço nacional
de saúde do Reino Unido.
O britânico, que venceu a
'Grand Boucle' em 2018, juntou-se ao colega de equipa e campeão em 2019, o
colombiano Egan Bernal, na esperança de que "o pináculo do ciclismo"
possa decorrer.
O diretor de prova, Christian
Prud'homme, já admitiu que estão a ser estudadas "outras hipóteses"
no calendário de 2020, depois de o antigo campeão por cinco vezes Bernard
Hinault ter admitido que seria "muito difícil" que a prova avançasse
nas datas marcadas.
No final de março, a ministra
do Desporto de França, Roxane Maracineanu, admitiu a possibilidade de o evento
decorrer à porta fechada, isto é, sem espetadores nas ruas, um cenário que
Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step), vencedor de várias etapas em 2019,
não consegue "imaginar" sequer.
O novo coronavírus,
responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 100 mil mortos e
infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Portugal regista hoje 470
mortos associados à covid-19, mais 35 do que na sexta-feira, e 15.987 infetados
(mais 515), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da
Saúde (DGS).
Fonte: Record on-line
“Dylan Groenewegen 'sprinta' para entregar compras ao domicílio”
Ciclista holandês da
Jumbo-Visma ajuda pessoas impedidas de sair de casa durante a pandemia
Por: André Antunes Pereira
Foto: Twitter 1/5
Há várias semanas que o mundo
do desporto entrou em 'stand-by' devido à pandemia do novo coronavírus e
inúmeras provas foram adiadas ou mesmo canceladas nas mais diversas
modalidades. Os atletas estão impedidos de trabalhar normalmente e são eles,
muito mais do que qualquer adepto, quem mais sofre com a situação.
Mas muitos destes atletas têm
procurado dar o seu contributo para minimizar os efeitos da pandemia e dos
Países Baixos chega-nos o exemplo de Dylan Groenewegen, ciclista holandês da
equipa Jumbo-Visma que se disponibilizou para entregar compras a pessoas que
estão impedidas de sair de casa durante a quarentena numa campanha promovida
pela Jumbo, cadeia de supermercados que é a principal patrocinadora da equipa
de Groenewegen.
"Sem corridas por agora
há mais tempo para ajudar. Nos próximos tempos vou entregar mantimentos de
bicicleta aos idosos e prestadores de cuidados de saúde que atualmente não
podem fazer isso sozinhos", escreveu o sprinter de 26 anos na conta
oficial do Twitter, partilhando também fotografias que mostram a satisfação dos
beneficiados por este seu gesto solidário.
Fonte: Record on-line
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