sábado, 6 de julho de 2024
“Tour, Biniam Girmay vence 8ª etapa”
João Almeida ocupa o 6º lugar a 2 minutos e 17 segundos do líder Pogacar
Foto: ASO
O ciclista eritreu da equipa
da Intermarché Wanty, Biniam Girmay, venceu a 8ª etapa da Volta a França que
terminou com um sprint no final de uma subida, conseguiu ser o mais rápido e
derrotou Philipsen mais uma vez.
O arranque da 8.ª etapa da
Volta a França partiu de Semur en Auxois e e terminou em Colombey les Deux
Eglises, num trajeto de183,4 quilómetros.
Depois da etapa do contrarrelógio
chegou um dia com pouca montanha, o que favoreceu os interesses dos ciclistas
da geral, uma vez que puderam recuperar mais tarde o esforço feito no contrarrelógio,
e agora preparam-se para a 9.ª etapa que traz o terreno de sterrato.
O protagonista do dia foi o
ciclista Jonas Abrahamsen, que estava interessado em sair do pelotão e somar
mais pontos, procurando manter a camisola da montanha pela equipa Uno-X, ele andor
sozinho durante a maior parte do percurso, enquanto o grupo decidiu reduzir o
tempo para terminar num grupo mais compacto.
Com 14 quilómetros pela
frente, eles alcançaram Abrahamsen, e o pelotão pedalou para a linha de chegada,
tudo seria definido num sprint, com os favoritos a garantirem um lugar na
frente do pelotão.
Com o pelotão compacto e a
linha de chegada à vista, muitos iniciaram o sprint, mas o eritreu Biniam
Girmay, da equipa da Intermarché Wanty, conseguiu vencer sendo o mais forte,
Jasper Philipsen, da equipa da Alpecin Deeuninck, que ficou em segundo, o pódio
foi completado por Arnaud De Lie, da equipa da Lotto Dstny, a classificação
geral não sofreu grandes alterações.
“34º Grande Prémio do Minho para juniores sai para a estrada entre 19 e 21 de julho”
Paredes de Coura, Guimarães / Azurém e Vila Nova de Famalicão / Oliveira Santa Maria são os locais eleitos para as três etapas do Grande Prémio do Minho edição 34. A pedalada de arranque será dada pela primeira vez em Paredes de Coura, uma estreia no figurino da prova rainha do Minho para juniores. Seguem-se as já consagradas etapas de Guimarães e Vila Nova de Famalicão.
A festa do ciclismo júnior
regressa às estradas do Minho, de 19 a 21 de julho, com a realização do 34.º
Grande Prémio do Minho, com Paredes de Coura (98,2 km), Azurém/ Guimarães (83,5
km) e Vila Nova de Famalicão/Oliveira Santa Maria (96 km) a assumirem um papel
de destaque.
Organizado pela Associação de
Ciclismo do Minho, Federação Portuguesa de Ciclismo, com os apoios das Câmaras
Municipais de Paredes de Coura, Guimarães e Vila Nova de Famalicão e as Juntas
de Freguesia de Azurém e Oliveira Santa Maria, o 34.º Grande Prémio do Minho
conta com um pelotão de centena e meia de ciclistas em representação de 25
equipas, sendo 14 portuguesas e 11 espanholas.
Aquela que é considera uma das
provas de referência do calendário nacional de juniores quem se destaca no GP
Minho tem conseguido impor-se no mais alto patamar internacional do ciclismo
(António Morgado é o mais recente exemplo) promete três dias intensos, de muita
entrega e disputas interessantes em três zonas bem distintas da região do
Minho.
O GP Minho arranca este ano
com uma etapa totalmente nova a disputar em Paredes de Coura no dia 19 de
julho, que vai lançar as disputas e dividir, desde logo, os grandes candidatos
às várias classificações com duas metas volantes e duas metas de montanha.
Azurém e Guimarães recebem a
caravana velocipédica da prova mais conceituada de estrada da Associação de
Ciclismo do Minho no segundo dia de prova. Uma etapa que marca o regresso da
festa do ciclismo júnior à cidade-berço e que reforça Azurém como uma freguesia
amiga do desporto e do ciclismo. Esta tirada será a que contará com mais
montanha, três metas, e duas metas volantes.
Vila Nova de Famalicão e
Oliveira Santa Maria recebem a etapa decisiva e aquela que consagrará o novo
vencedor da tradicional prova minhota.
Depois de ter recebido, nos
últimos anos, a prova de abertura do GP Minho e a segunda etapa, Oliveira Santa
Maria volta a aliar-se à Associação de Ciclismo do Minho para a festa do
ciclismo jovem. A partida para a derradeira etapa ocorrerá em Vila Nova de
Famalicão e terminará em Oliveira Santa Maria, com duas dificuldades de
montanha e duas metas volantes, a consagrarem duas glórias do ciclismo
português, Carlos Carvalho (vencedor da Volta a Portugal de 1959 e “Rei da
Montanha” por 4 vezes na Volta a Portugal 1955, 58, 60 e 61) e José Azevedo
(Campeão Nacional de Estrada em 1966).
Durante os três dias, com três
etapas bem distintas, serão diversas as classificações em disputa,
nomeadamente, a classificação geral individual por tempos (Camisola Amarela –
Arrecadações da Quintã), por pontos (Camisola Verde –Crispim Abreu, Lda), da
montanha (Camisola às Bolinhas –
Pavimogege), metas volantes (Camisola Vermelha – i9tex), do melhor júnior de
primeiro ano (Camisola Laranja – Auto Terror Premium Automotive), do melhor
atleta da Associação de Ciclismo do Minho (Camisola Branca – Força Minho) e por
equipas.
Tal como tem acontecido nos
últimos anos, o Grande Prémio do Minho volta a contar com equipas de peso tanto
a nível nacional, como espanholas.
As equipas nacionais (14) que
vão estar presentes são: Centro Ciclista de Barcelos/AFF/Flynx/H.M.
Motor/Segmento de Época, Landeiro/KTM/Matias&Araújo,
Tensai/Sambiental/Santa Marta, ABTF Betão Bairrada, Academia Efapel de
Ciclismo, Alcobaça Clube de Ciclismo/ Crédito Agrícola, Centro de Ciclismo de
Loulé/Matcliver/Golfejardim/Loulé Doce, DunasVale/Pereira&Gago, Escola de
Ciclismo Bruno Neves, LA Aluminios/ Vila Galé/Matos Cheirinhos, Mundimat/SGR
Ambiente/CCA Paio Pires, Paredes – Fortunna, Silva&Vinha/ADRAP/Sentir
Penafiel, Santa Maria da Feira/Segmento de Época/Reol/Bolf.
Da vizinha Espanha juntam-se
11 equipas: Camargo-Beko (Cantábria), Cambre – Servicios Reunidos (Galiza),
Eletromercantil GR100 (Extremadura), Club Ciclista Farto – BTC (Galiza),
Padronés – Cortizo (Galiza), Picusa Academy (Galiza), Recambios Callejo (Castela
e Leão), Rower Volvo Arregui (País Basco), STM Voltia – Craega (Galiza), Team
Grupo Serman (Andaluzia), Team Junior Ciudad de Talavera (Castela-La Mancha).
Daniel Moreira, da equipa
conjunta da Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel,
foi o vencedor do 33.º Grande Prémio do Minho ao vencer a última etapa,
disputada em Viana do Castelo, onde já chegou de amarelo.
O 34º Grande Prémio do Minho é organizado pela
Associação de Ciclismo do Minho e Federação Portuguesa de Ciclismo, contando
com o apoio do Município de Paredes de
Coura, Município de Guimarães, Município de Vila Nova de Famalicão, Junta de
Freguesia de Azurém, Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria, Arrecadações
da Quintã, Crispim Abreu Lda., Pavimogege, i9Tex Lda. Texteis Técnicos,
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ACM - Associação de Ciclismo do Minho
“Ciclista André Drege morreu após queda na quarta etapa da Volta à Áustria”
O ciclista norueguês da Coop-Repsol, de 25 anos, faleceu após sofrer uma violenta queda na quarta etapa da prova
Por: Lusa
Foto: Twitter @TeamCoopRepsol
O ciclista norueguês André
Drege (Coop-Repsol), de 25 anos, morreu hoje após sofrer uma violenta queda na
quarta etapa da Volta à Áustria, anunciou a organização da corrida.
“É com profunda tristeza e
coração pesado que temos de anunciar a morte de André Drege. No sábado, 06 de
julho, na sequência de uma queda violenta durante a descida do Grossglockner,
na quarta etapa da Volta à Áustria, André caiu e sofreu lesões graves”, lê-se
numa publicação da organização da corrida na rede social Facebook.
Na mesma nota, a organização
refere que toda a sua equipa está “devastada por este trágico acidente” e que
todos os seus pensamentos e orações estão com a família do ciclista e com a
equipa.
Drege, de 25 anos, estreou-se
como profissional em 2021 e esteve sempre na mesma equipa continental
profissional e poderia chegar, de acordo com alguma imprensa especializada, a
uma equipa do WorldTour em 2025.
A Volta à Áustria, atualmente
liderada pelo italiano Diego Ulissi (INEOS), termina no domingo.
Fonte: Sapo on-line
“Volta a Portugal Feminina Cofidis 4ª etapa”
India Grangier vence etapa e veste a camisola amarela
Por:
José Carlos Gomes
A Volta a Portugal Feminina Cofidis continua ao rubro e hoje, após a quarta etapa, tem nova dona da Camisola Amarela Placard. É a francesa India Grangier (Team Coop-Repsol), que atacou para ganhar a classificação da montanha e acabou por vencer a etapa e chegar ao topo da geral.
Os
95,2 quilómetros que ligaram o Museu Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, à
Póvoa de Santa Iria foram palco de uma corrida muito atacada, com fugas
sucessivas. Disputada, em grande parte, no terreno ondulado da região Oeste e
sob vento forte, a viagem acabaria por tornar-se muito dura. A formação
francesa da Arkea-B&B Hotels foi das principais responsáveis por isso,
lançando sucessivamente ciclistas para a frente da corrida.
Um dos ataques das gaulesas com maior potencial para assustar o pelotão e a equipa DAS-Hutchinson-Brother UK, que pretendia defender a camisola amarela de Francesca Hall, foi protagonizado por Océane Mahé, que atacou a 40 quilómetros do final. A francesa isolou-se, chegou a ter mais de um minuto de vantagem e tornou-se virtual camisola amarela.
A
situação de corrida acabaria, no entanto, por transformar-se na subida de
terceira categoria, em Sobral de Monte Agraço. Procurando bater-se pela geral
da montanha, India Grangier atacou no pelotão, levando com ela Titia Ryo
(Arkéa-B&B Hotels) e Nicole Steinmetz (Cynisca Cycling).
O trio acabaria por juntar-se em frente de corrida a Océane Mahé. O vento e a subida para a reta da meta acabariam por desmembrar este grupo, deixando a luta pela etapa reservada a India Grangier e a Titia Ryo, com vantagem da corredora da Team Coop-Repsol. Nicole Steinmetz foi a terceira, a cinco segundos.
A
forma agressiva como foi disputada a etapa, levou a que as corredoras chegassem
a conta-gotas. O primeiro grupo perseguidor, no qual se incluíam a camisola
amarela à partida e também a melhor portuguesa, Daniela Campos
(Eneicat-CMTeam), chegou com 49 segundos de atraso para a vencedora da etapa.
Ao
quarto dia, a Volta a Portugal Feminina Cofidis conhece a quarta dona da
Camisola Amarela Placard. India Grangier está em primeiro, com sete segundos de
vantagem sobre Titia Ryo. Francesca Hall é a terceira, a 27 segundos.
“Ataquei
para garantir a camisola da montanha, mas quando cheguei ao topo, após o
sprint, olhei para trás e não estava ninguém. Então continuei com outras duas
corredoras. Conseguimos alcançar a frente da corrida. A Arkéa tinha duas
ciclistas, tentei fazer com que uma descolasse. Ficámos três para discutir a
etapa e eu venci. Agora falta o contrarrelógio. Nem eu sei ainda bem o que
esperar de mim num contrarrelógio”, confessou India Grangier, logo depois de
saber que tinha conquistado a camisola amarela. Quanto ao objetivo inicial, a
francesa é já matematicamente vencedora da classificação geral da montanha.
Daniela
Campos continua a ser a melhor portuguesa, agora na quarta posição, a 38
segundos da primeira. “Hoje fui atacada por todos os lados. Eu e a equipa
fizemos o máximo que conseguimos, mas não deu para mais. Amanhã partirei para o
contrarrelógio com o objetivo de chegar ao pódio. Tudo pode ainda acontecer”,
frisou a algarvia, que cedeu a Camisola Branca IPDJ, da juventude, a Titia
Ryo. Michaela Drummond (Arkéa-B&B
Hotels) conservou a Camisola Vermelha Cofidis, dos pontos, e a Team Coop-Repsol
passou a comandar por equipas.
A
Volta a Portugal Feminina Cofidis tem todas as decisões guardadas para este
domingo, dia da quinta e última etapa, um contrarrelógio individual de 12,2
quilómetros, com partida e chegada na Praça do Império, Lisboa.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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- Redacção: José Morais
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