sexta-feira, 11 de agosto de 2023

“84ª Volta a Portugal em Bicicleta – 3ª etapa”


Realiza-se esta sábado 12 de agosto, a 3ª etapa da 84ª Volta a Portugal, que ligará Sines a Loulé com 191,8 quilómetros.

Com partida Simbólica em Sines Marginal - Av. Vasco da Gama pelas 12:15 horas, chegada prevista a Loulé Av. José da Costa Mealha         pelas 17:41horas.

Fica o mapa do trajeto e a altimetria.

Fonte: Podium




“Glassdrive / Q8 / Anicolor continua na disputa da 84.ª Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, deixou hoje de ser o líder da 84.ª Volta a Portugal, passando para o 3.º lugar da Geral. Os 177,3 km que partiram de Abrantes terminariam numa chegada ao sprint, em Vila Franca de Xira, onde Luís Mendonça finalizou na 6.ª posição. Coletivamente, a estrutura de Águeda continua na liderança e prossegue muito motivada na disputa da Prova Rainha. 

A 2.ª Etapa, que ligou esta sexta-feira Abrantes a Vila Franca de Xira, teve uma fuga formada logo após a partida, com quatro corredores. Juntos, pedalaram desde os 2 km até cerca dos 100 km, momento em que foram alcançados pelo pelotão. 


Com 77 km para percorrer, sucederam-se várias tentativas de fuga. Fábio Costa chegou a pedalar isolado, com uma vantagem de 45 segundos, mas seria absorvido pelo pelotão. Houve mais cinco corredores, um deles Luís Mendonça, que ainda conseguiram uma pequena vantagem. Contudo, a corrida estava destinada à chegada ao sprint, com o pelotão a ficar compacto quando faltavam 10 km para a meta e mantendo-se assim até aos últimos metros. 

A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua preparou o sprint para Leangel Linarez, que venceu a tirada, passando também a liderar a Classificação Geral, com Rafael Reis a 10 segundos, em 3.º lugar e Mauricio Moreira em 6.º, a 15 segundos. A Geral por Equipas continua com a Glassdrive / Q8 / Anicolor.


 

Este sábado a Volta a Portugal chega ao Algarve. A 3.ª Etapa será a mais longa de todas: 191,8 km, entre Sines e Loulé. O percurso continua em terreno maioritariamente plano e favorável a sprinters e roladores, com dois Prémios de Montanha de 4.ª categoria, no Pico do Mú (151,2 km) e na Cruz da Assumada (185,3 km).

 

DECLARAÇÕES: 

 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “Foi uma etapa que correu conforme a normalidade. Tentámos que se desse a fuga perfeita, mas mais uma vez as equipas dos sprinters assumiram o controlo da corrida. As próximas etapas continuam a ser muito direcionadas aos sprinters e haverá outros protagonistas”.  

 

CLASSIFICAÇÕES: 

84.ª VOLTA A PORTUGAL 

2.ª ETAPA: Abrantes – Vila Franca de Xira» 177,3 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA 


 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 04h16m32s 

2.º Miguel Angel Fernandez (Burgos-BH), mt 

3.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), mt 

6.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

25.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

32.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

35.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

36.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

40.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

86.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m30s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (2.ª Etapa) 

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 08h53m22s 

2.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), a 07s 

3.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 10s 

6.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 15s 

16.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 21s 

18.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 22s 

38.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 29s 

42.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 30s 

98.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12m59s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 26h40m54s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 80 Pontos 

7.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 22 Pontos 

21.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Leangel Linarez vence e é o novo camisola amarela da Volta a Portugal”


Sexta-feira, 11 de agosto de 2023

 

A Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 2ª Etapa da Volta a Portugal, uma ligação de 177,5 quilómetros entre Abrantes e Vila Franca de Xira. Um dia histórico para a nossa estrutura que conquistou a 2ª vitória nesta Volta a Portugal e conquistou a tão desejada camisola amarela.

Uma fuga de 4 elementos adiantou-se logo nos primeiros quilómetros e de forma a não comprometer a possível vitória, a nossa equipa assumiu desde logo as despesas do pelotão e fez com que a fuga não ganhasse mais de 3 minutos. Aqui foram essenciais Francisco Morais e Gonçalo Carvalho que controlaram o pelotão e que mantiveram a distância para a frente estável.


Os quilómetros foram passando e as cores na frente do pelotão mantinham-se sempre, a nossa equipa foi incansável para controlar a corrida. Na fase final e com o endurecer da corrida a equipa foi novamente chamada ao serviço. Fase final caótica com sobe e desce e já nos últimos metros João Matias fez uma aproximação fenomenal e lançou Leangel Linarez na perfeição para a sua 2ª vitória consecutiva nesta Volta a Portugal, mas que teve um sabor ainda mais especial pois garantiu a liderança da corrida. Tem agora 7 segundos de vantagem graças às bonificações para o 2º classificado.

Leangel Linarez é o novo camisola amarela da Volta a Portugal Continente, um momento histórico para a nossa estrutura e para todos os Mortaguenses, para todos aqueles que sempre acreditaram neste projeto. Para Pedro Silva, o mentor deste projeto pois este era também um dos seus sonhos desde a criação deste projeto. A liderança na Classificação por Pontos também foi reforçada por Leangel Linarez.


A Volta a Portugal Continente continua este sábado, com a terceira etapa. Será tirada de 191,8 quilómetros, entre Sines e Loulé, marcada por dois prémios de montanha de quarta categoria, no Pico do Mú (151,2 km) e na Cruz da Assumada (185,3 km), mas novamente favorável aos sprinters.

 

Classificação Etapa

Abrantes – Vila Franca de Xira: 177,5 Kms

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4h16m32s

34.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

52.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

58.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

76.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

109.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 13m14s

110.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

 

Classificação Geral

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 8h53m22s

19.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 22s

49.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31s

51.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 33s

67.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 38s

112.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 22m19s

113.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 22m23s

 

Classificação por Pontos

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 80 pts

 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive-Q8-Anicolor, 26h40m54s

11.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 25s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Nelson Oliveira "contente por ajudar o país" com vaga para Paris'2024”


Português foi 6.º no contrarrelógio dos Mundiais de Glasgow

 

Por: Lusa

Foto: FPC/UVP

O ciclista português Nelson Oliveira disse esta sexta-feira estar "contente por ajudar o país", ao garantir uma quota extra no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Paris'2024, com o sexto lugar no 'crono' dos Mundiais de ciclismo de estrada.

"Sinto-me contente por ter ajudado o país a obter a vaga para podermos ir dois atletas aos Jogos Olímpicos", declarou, à Lusa, o ciclista de 34 anos.

Oliveira foi o sexto mais rápido nos 47,8 quilómetros em Stirling, Escócia, numa corrida vencida pelo belga Remco Evenepoel, com 55.19 minutos. O italiano Filippo Ganna foi segundo, a 12 segundos, e o britânico Joshua Tarling ficou com o bronze, a 48.

Além de novo top 10 no 'crono' dos Mundiais, nos quais já foi quarto em 2017 e quinto em 2018, o ciclista de 34 anos, de Vilarinho do Bairro, garantiu uma vaga extra em Paris2024.

O contrarrelógio de Glasgow'2023 assegura a cada país representado no top 10 final uma segunda vaga a somar às que os países já terão por via do ranking de qualificação relativo às corridas de fundo, em Paris'2024.

A prestação de Nelson Oliveira, que conseguiu o sexto top 10 da carreira num 'crono' de um Mundial, teve no segredo "saber regular e manter a energia até ao final". "Senti-me bem durante todo o percurso. (...) Sabíamos que na primeira parte teríamos vento de cara e tínhamos de saber gerir bem o esforço e guardar algo para a parte final", analisou.

Como nos últimos quilómetros em Stirling é que surgiriam "grandes diferenças", acabou por registar um 'crono' regular e junto dos melhores do mundo, à frente de vários campeões mundiais, incluindo o de 2022, o norueguês Tobias Foss, mas também o grande especialista australiano Rohan Dennis. "O objetivo foi concretizado, porque, estando nos 10 primeiros, garantimos uma segunda vaga no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos. Isso é bom, teremos duas vagas", avaliou.

Garantida está já esta vaga extra para o país em Paris'2024, a que se juntará, quase de certeza, uma outra proveniente da alocação de vagas para as provas de fundo pela União Ciclista Internacional (UCI).

O ciclista da Movistar poderá viver, em Paris'2024, a quarta presença olímpica, depois de Londres'2012, Rio'2016 e Tóquio'2020. No Brasil, conseguiu um diploma, com o sétimo lugar no 'crono'.

Fonte: Record on-line

“Mundiais: Ana Mafalda Santos 16.ª no 'cross country' olímpico sub-23”


Portuguesa acabou no primeiro terço do pelotão mundial

 

Por: Lusa

A portuguesa Ana Mafalda Santos foi esta sexta-feira 16.ª classificada na corrida de 'cross country' olímpico sub-23 dos Campeonatos do Mundo de ciclismo BTT, a decorrerem em Glasgow.

Santos acabou no primeiro terço do pelotão mundial, melhorando em relação ao 20.º posto dos Europeus 2023 de sub-23, acabando a 6.01 minutos da nova campeã do mundo, a neozelandesa Samara Maxwell, que acabou os 22,5 quilómetros do circuito em 1:16.26 horas.

Duas suíças completaram o pódio, com Ginia Caluori no segundo posto, a 1.01 minutos, e Ronja Blochlinger no terceiro, a 1.27.

Na prova masculina, Diogo Neves acabou em 43.º lugar, entre 84 corredores que terminaram, numa corrida dominada pelo britânico Charlie Aldridge, 13 segundos mais rápido do que o francês Adrien Boichis, segundo, e 29 do que o suíço Dario Lillo, terceiro.

No sábado, Portugal encerra a participação no BTT, integrado no programa do Campeonato do Mundo unificado de ciclismo, com as principais disciplinas, com a olímpica Raquel Queirós, entre as elites do 'cross country' olímpico (XCO).

Fonte: Record on-line

“Delmino Pereira rendido a Nelson Oliveira: «É um dos maiores exemplos do nosso ciclismo»”


Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo destaca ciclista que foi 6.º nos Mundiais de contrarrelógio

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) disse esta sexta-feira que Nelson Oliveira é "um dos maiores exemplos do ciclismo português", após o sexto lugar no contrarrelógio do campeonato do Mundo.

"É um dos maiores exemplos do nosso ciclismo. Obrigado, Nelson, pela tua classe e por continuares a ser um senhor no ciclismo mundial", declarou Delmino Pereira à Lusa, à margem da chegada da segunda etapa da Volta a Portugal, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

Oliveira foi o sexto mais rápido nos 47,8 quilómetros em Stirling, Escócia, enquanto João Almeida foi 24.º, numa corrida vencida pelo belga Remco Evenepoel, com 55.19 minutos. O italiano Filippo Ganna foi segundo e o britânico Joshua Tarling ficou com o bronze.

Além de novo top 10 no 'crono' dos Mundiais, nos quais já foi quarto em 2017 e quinto em 2018, o ciclista de 34 anos, de Vilarinho do Bairro, garantiu uma vaga extra em Paris'2024. O contrarrelógio de Glasgow'2023 assegura a cada país representado no top 10 final uma segunda vaga a somar às que os países já terão por via do ranking de qualificação relativo às corridas de fundo, em Paris'2024.

Este "excelente desempenho", realça Delmino Pereira, reforça o estatuto de Oliveira como "provavelmente o melhor contrarrelogista português de sempre", e um corredor "muito reconhecido na comunidade especializada". "Os resultados que consegue são fantásticos. Já atravessou duas gerações, uma de grandes contrarrelogistas, como Fabian Cancelara, e agora esta, de Remco [Evenepoel]. Passaram quase 20 anos. Isto é notável", destaca.

Essa longevidade, de resto, é comprovada uma vez que o veterano contrarrelogista era hoje o terceiro em prova com mais participações no exercício individual em Stirling, Escócia, onde decorrem os Mundiais de ciclismo.

Foi o sexto top 10 do ciclista da Movistar no contrarrelógio do Campeonato do Mundo de elite.

Fonte: Record on-line

“Nélson Oliveira "feliz por cumprir objetivo" e João Almeida diz que partiu "cauteloso"”


Contrarrelógio dos Mundiais de Glasgow

 

Por: Record

Nelson Oliveira voltou a mostrar a sua consistência nos resultados em provas de contrarrelógio em Mundiais, ao ter sido o sexto mais rápido em Glasgow.

"Senti-me bem. Sabia que tínhamos de regular bastante, porque era um contrarrelógio muito longo, com vento de cara na primeira parte. Era preciso guardar alguma coisa para a fase final. Foi isso que fiz. E o corpo respondeu ao que lhe pedia. Sinto-me muito feliz por estar entre os melhores e termos cumprido o objetivo, que era, eu ou o João, ficar nos dez primeiros", disse o ciclista da Movistar em declarações à assessoria da Federação Portuguesa (FPC).

O objetivo de que fala prende-se com o facto de ter garantido para Portugal a segunda vaga nesta especialidade para os Jogos Olímpicos de Paris'2024.

"Sabíamos que a concorrência era muito forte, mas nós também estamos aqui e temos uma palavra a dizer. Demos o nosso melhor e quando o nosso corpo corresponde a isso, há que continuar a dar o máximo para conseguir os objetivos", acrescentou o corredor da Seleção Nacional.

Já João Almeida esteve discreto, em 23.º, depois de ter feito uma primeira parte na defensiva, passando em 36.º "Nunca tinha feito um contrarrelógio tão longo. Acabei por partir com algumas cautelas por isso, mas também por causa da queda de domingo e por ter estado um pouco adoentado durante a semana. Mas agora, olhando para trás, claramente teria partido mais rápido, porque senti-me bem e no final tinha ainda mais para dar", admite o ciclista da Emirates, que agora vai concentrar-se em prepara a Volta a Espanha, que começa dia 26.

Fonte: Record on-line

“Mundial: Remco Evenepoel campeão e Nélson Oliveira 6.º no contrarrelógio”


João Almeida acabou em 24.º lugar

 

 Por: Diogo Jesus

O belga Remco Evenepoel sagrou-se esta sexta-feira campeão do Mundo de contrarrelógio, em Glasgow, à frente do italiano Fillipo Ganna (a 12 segundos) e do britânico Joshua Tarling. Nélson Oliveira foi o melhor português nos 47.8 quilómetros, terminado num grande 6.º posto, a 1.52 minutos do vencedor. Já João Almeida acabou 24.º, a 3,07 minutos.

Com este resultado, ou seja, um lugar no top dez, Nelson Oliveira garantiu a segunda vaga para Portugal nos Jogos Olímpicos de Paris'2024 na especialidade de contrarrelógio.

Fonte: Record on-line

“'Menino' Afonso Eulálio adapta-se à nova realidade: «Estou a dar nas vistas um pouco mais tarde»”


Um dos mais promissores ciclistas portugueses fala da 'revolução' que ocorreu na sua carreira no último ano

 

Por: AMG // VR/Lusa

Foto: Lusa

Afonso Eulálio sente-se "um menino", mas é já um dos mais promissores ciclistas portugueses, estando ainda a adaptar-se à 'revolução' que ocorreu na sua carreira no último ano e que despertou atenção até além-fronteiras.

Um ano depois de ser convocado à última hora para a Volta a Portugal, para substituir Luís Mendonça no bloco da Glassdrive-Q8-Anicolor, o jovem que tantas horas passou na dianteira do pelotão a trabalhar para o triunfo final de Mauricio Moreira aparece na 84.ª Volta a Portugal como um dos ciclistas a ter debaixo de olho até 20 de agosto.

"A época já vem longa, já chegamos aqui com muitas corridas. No início do ano, não estava bem habituado bem a isto. Agora, claro que gosto de chegar na frente, de estar a disputar as corridas. Venho para aqui com o mesmo objetivo do ano passado, que é estar a ajudar a minha equipa, e para ser um dos principais braços direitos do António Carvalho e ver o que podemos fazer", enumerou, em entrevista à agência Lusa.

Há uma pequena nuance, no entanto, na missão do ciclista da Figueira da Foz, que no ano passado esteve na Volta apenas para trabalhar "o meu objetivo era só controlar a corrida e, depois, descansar para o dia seguinte" e, nesta edição, vai tentar "fazer algo engraçado".

Afonso Eulálio ainda estranha a (merecida) curiosidade que desperta, após uma temporada que revolucionou o seu estatuto no pelotão, pelos resultados que teve quer ao serviço da ABTF-Feirense, nomeadamente o quinto lugar na Clássica de Ordizia (em Espanha) e o sexto na geral do Troféu Joaquim Agostinho, quer com as cores da seleção nacional, pela qual foi sétimo classificado da Corrida da Paz, a prestigiada prova da Taça das Nações sub-23, alcançando a melhor posição da história de Portugal.

"Não sabia que ia correr pela seleção também, tenho de agradecer ao selecionador [José Poeira] por me ter convocado e por me ter dado esta oportunidade no meu último ano de sub-23. As coisas acabaram por correr bem, acabei por ir ao pódio numa etapa e fazer um lugar na geral de algumas corridas, e penso que tenho tido uma boa projeção", considerou.

A prestação com as cores nacionais esteve perto de valer-lhe um passaporte para os Mundiais de Glasgow e também para a Volta a França do Futuro (20 a 27 de agosto), mas a coincidência de datas com a Volta a Portugal impediu-o de concretizar um sonho.

"Tanto o Mundial como a Volta a França do Futuro são corridas importantes que eu adoraria fazer. Era o meu último ano de sub-23 e era a minha última oportunidade de estar presente, mas estou na Volta a Portugal e a minha cabeça agora está aqui", garantiu.

O simpatiquíssimo e envergonhado Eulálio fica atrapalhado ao ser questionado sobre o que sente relativamente à ausência do Tour de L'Avenir, mas diz não estar desiludido, ainda que assuma que "claro" que gostaria de participar na prova. "Se perguntar a qualquer ciclista sub-23, todos gostariam de estar presentes...", argumentou.

Na antecipação da 84.ª Volta a Portugal, que começou na quarta-feira, em Viseu, e termina em 20 de agosto, em Viana do Castelo, o diretor da ABTF-Feirense, Joaquim Andrade, revelou à Lusa que o figueirense está a ser seguido por equipas internacionais, mas hoje o jovem preferiu não abrir o jogo: "Não há muito que contar. É continuar a fazer o meu trabalho e o que poderá vir a acontecer, acontecerá".

"Tenho feito um trabalho excelente, tenho evoluído muito. Sou um ciclista muito novo, acabei por chegar muito tarde ao ciclismo e penso que, por isso, é que também estou a começar agora a evoluir e dar nas vistas um pouco mais tarde", estimou.

Eulálio experimentou o ciclismo de estrada apenas aos 17 anos, depois de iniciar a sua aventura na modalidade no BTT, e tornou-se "logo" ciclista profissional na equipa de Santa Maria da Feira, em 2019, numa evolução "muito rápida" que foi afetada também pela pandemia de covid-19.

"Ainda sou um menino. Eu considero-me um menino e vamos ver do que serei capaz. Do futuro ninguém sabe", revelou, não escondendo que seria "um sonho" chegar ao World Tour.

Campeão nacional de fundo de sub-23 no ano passado, o miúdo da ABTF-Feirense ainda está a adaptar-se à transição abrupta que viveu, nomeadamente à condição de líder.

"Gosto mais de ser um ciclista de trabalho, essa é a verdade. Mas claro que se chegar ao fim e fizer um bom lugar, ou se conseguir uma vitória... adoraria dar uma vitória à equipa por ter acreditado em mim. Mas não me sinto pressionado. Se sair, sairá", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Luís Costa 11.º na prova de fundo”


Por: Vasco Moreira

Luís Costa terminou a prova de fundo de estrada da classe H5 do Campeonato do Mundo de Paraciclismo no 11.º lugar, depois de ter sido vítima de uma queda quando seguia bem posicionado para terminar nos seis primeiros lugares.

O paraciclista português completou os 62,4 quilómetros (quatro voltas a um percurso de 15,6 quilómetros) em 1h48m09s, mais 6m43s do que o registo do neerlandês Mitch Valize, que conquistou a medalha de ouro, à frente do compatriota Tim de Vries, segundo classificado, e do francês Loic Vergnaud, terceiro.


A corrida de H5 coincidiu com a de H4, na qual Flávio Pacheco terminou na 16.ª posição. O paraciclista luso completou a prova em 1h50m42s, mais 16m52s que o melhor tempo. Esse registo pertenceu ao belga Jonas van de Steene, que superou o francês Mathieu Bosredon e o austríaco Thomas Fruhwirth, segundo e terceiro classificados, respetivamente.

“O balanço não é tão positivo como se pretendia porque o Luís foi vítima de uma queda quando ia bem classificado e perdeu uma oportunidade para amealhar mais pontos para Portugal. O Flávio esteve bem e fez uma prova dentro das nossas expetativas”, explicou José Marques, selecionador nacional de paraciclismo.

Os paraciclistas nacionais terminam a participação no Campeonato do Mundo, que está a decorrer na Escócia, este sábado. Bernardo Vieira (11h19) e Telmo Pinão (11h17) vão participar nas provas de fundo das classes C1 e C2, respetivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo




“Campeonato do Mundo de Ciclismo Mundial de contrarrelógio”


Nelson Oliveira sexto no Mundial de contrarrelógio

 

Por: José Carlos Gomes

O português Nelson Oliveira voltou hoje a afirmar-se como um dos melhores contrarrelogistas mundiais, conseguindo a sexta posição no Campeonato do Mundo, disputado em Stirling, Escócia.

O bairradino esteve ao mais alto nível ao longo de toda a prova de 47,8 quilómetros, embora, como vem sendo habitual em mundiais, tenha conseguido um desempenho em progressão, melhorando a posição com a passagem dos quilómetros.

Num percurso muito extenso, batido pelo vento, Nelson Oliveira concluiu o esforço em 57’11’’69 (média de 50,144 km/h). Foi o mais rápido na corrida e foi a sexta vez que Nelson Oliveira terminou um Mundial de contrarrelógio nos dez melhores. Por ser o último Campeonato do Mundo antes dos Jogos Olímpicos, este lugar vale a Portugal a segunda vaga no “crono” de Paris 2024.


“Senti-me bem. Sabia que tínhamos de regular bastante, porque era um contrarrelógio muito longo, com vento de cara na primeira parte. Era preciso guardar alguma coisa para a fase final. Foi isso que fiz. E o corpo respondeu ao que lhe pedia. Sinto-me muito feliz por estar entre os melhores e termos cumprido o objetivo, que era, eu ou o João, ficar nos dez primeiros”, conta Nelson Oliveira.

“Sabíamos que a concorrência era muito forte, mas nós também estamos aqui e temos uma palavra a dizer. Demos o nosso melhor e quando o nosso corpo corresponde a isso, há que continuar a dar o máximo para conseguir os objetivos”, acrescentou o corredor da Seleção Nacional.

João Almeida foi o outro português em prova, terminando na 23.ª posição, com 58’26’’85. O caldense pagou com um resultado fora do top 20 o facto de ter começado de forma demasiado cautelosa. No primeiro troço cronometrado, João Almeida fez o 36.º tempo, no segundo troço 29.º, no terceiro nono e na última fase foi o quarto mais rápido.

“Nunca tinha feito um contrarrelógio tão longo. Acabei por partir com algumas cautelas por isso, mas também por causa da queda de domingo e por ter estado um pouco adoentado durante a semana. Mas agora, olhando para trás, claramente teria partido mais rápido, porque senti-me bem e no final tinha ainda mais para dar”, admite João Almeida.

O belga Remco Evenepoel sagrou-se campeão mundial, tendo fechado a corrida com 55’19’’23. Filippo Ganna ficou com a medalha de bronze, com mais 12,28 segundos do que o vencedor. O terceiro lugar foi para o britânico Joshua Tarling, sub-23 de primeiro ano, a 48,20 segundos da medalha de ouro.

O Campeonato do Mundo de Estrada prossegue neste sábado. Portugal estará representado na prova de fundo para sub-23 por Alexandre Montez, António Morgado, Daniel Lima, Diogo Gonçalves e Gonçalo Tavares.

Será uma corrida de 168,4 quilómetros, entre Loch Lomond e o centro da cidade de Glasgow, onde os corredores irão percorrer sete vezes o circuito urbano que, nas provas de fundo da semana passada, viria a revelar-se demolidor. A partida será às 11h30, prevendo-se a chegada para cerca das 15h30. 

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Efapel Cycling etapa 2 Abrantes-Vila Franca de Xira 177,2 KM”


Em mais uma etapa discutida ao sprint, desta vez em Vila Franca de Xira, o corredor mais rápido da nossa equipa fechou na 12º posição, com o mesmo tempo do vencedor. Apesar de não ser uma chegada ao estilo do Rafael Silva, tentamos estar sempre bem posicionados, com busca ao melhor resultado possível.

“Foi uma etapa tranquila, onde era quase certo que ia para o sprint, tentamos colocar o Rafael, mesmo sabendo que não era para as nossas características” disse José Azevedo, Diretor Desportivo

Fonte: Equipa Efapel Cycling

“Volta a Portugal “Faena” de Linarez valeu Camisola Amarela”


O sprint de Leangel Linarez junto à centenária Praça de Touros Palha Blanco, em Vila Franca de Xira, além de representar a segunda vitória consecutiva do venezuelano significa a nova liderança da 84ª Volta a Portugal em Bicicleta Continente.

Lançado pelo companheiro de equipa, João Matias, no momento mais oportuno, Linarez surgiu de trás com a Camisola dos Pontos Galp e…olé! Em cima do risco de meta confirmou o excelente momento que está a atravessar e de laranja passou imediatamente a amarelo relegando para terceiro da classificação geral devido aos dez segundos de bonificação pelo triunfo o anterior líder, Rafael Reis (Glassadrive/Q8/Anicolor). O corredor da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua passou após a segunda etapa a ter o espanhol Daniel Barbor (Caja Rural-Seguros RGA) com quem tem discutido os sprints como adversário mais direto a sete segundos de diferença.


 

Tejo à Partida, Tejo à Chegada

 

Em Abrantes, à semelhança da véspera, mal baixou a bandeira que dá início à etapa e já havia homens ao ataque. Três dos quatro fugitivos estavam a repetir a fuga do dia anterior, o líder da montanha, Diogo Narciso (Credibom/LA Aluminios/Marcos Car, Bart Buijk (Universe Cycling Team) e Wesley Mol (Bike AID) ao qual se juntou Jonas Hjorth (Global 6 Cycling). Foi este quarteto que animou os primeiros 100 quilómetros da etapa.


 

Velocidade Austríaca e Vento Ribatejano Partiu Pelotão

 

Na passagem por Azambuja surgiram os austríacos da equipa continental Vorarlberg a acelerar o ritmo da perseguição sendo responsáveis pelo fim da fuga. Pouco antes, o pelotão esteve partido em dois devido a um “abanico”, uma mudança brusca de ritmo provocada pelo vento nas costas do conjunto, o que fez soar as campainhas nas equipas posicionadas no grupo de trás. A situação foi resolvida e poucos quilómetros depois já o pelotão rodava unificado.


Quase em simultâneo saltava para a frente Fábio Costa (Glassdrive/Q8/Anicolor) mas nem 15 quilómetros se manteve isolado. O pelotão nunca facilitou apesar das diversas tentativas que ainda existiram até à chegada a Vila Franca de Xira. Neste particular deve ser ainda referida a fuga de outros três homens Lukas Meiler (Team Vorarlberg), Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi) e Sinuhé Fernandez (Burgos-BH) aos quais se juntaram os portugueses César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Luís Mendonça (Glassdrive/Q8/Anicolor).

Os pontos obtidos nos Prémios de Montanha possibilitaram ao espanhol Luís Ángel Maté trepar para a Camisola às Bolinhas Azuis Europcar e a bonificação na Meta Volante de Arruda dos Vinhos deu ao germânico Lukas Meiler novo alento porque ficava a 4 segundos da Camisola Amarela. Por essa razão, não sendo a única, o pelotão não permitiu que este quinteto que dominou a fase final ganhasse mais de 50 segundos de vantagem. Meiler ainda se desenvencilhou dos companheiros de escapada para tentar chegar isolado à meta, mas foi sol de pouca consistência. Nos instantes finais vários conjuntos surgiram a encabeçar o pelotão reduzido a cerca de 50 elementos devido a quedas nos últimos 15 quilómetros e a chegada a Vila Franca de Xira aconteceu em bloco.

 

Tanto Calor e Tanta Luta pelas Camisolas

 

Leangel Linarez é líder com duas camisolas, além de chegar à Amarela Continente no fim do terceiro dia de Volta e manteve também a liderança por pontos e envergou novamente a Laranja Galp. Outro símbolo de liderança a mudar de dono foi a Camisola às Bolinhas Azuis Europcar do Prémio da Montanha que passou a ser do espanhol Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi) enquanto a Camisola Branca Jogos Santa Casa continua a pertencer ao melhor jovem em prova, Daniel Dias (Credibom/LA Aluminios/Marcos Car).


 

A Caminho do Algarve sem Tempo para Férias

 

A terceira e mais longa etapa da 84ª Volta a Portugal em Bicicleta acontece este sábado. Depois de uma neutralização, após a etapa de Vila Franca de Xira, a corrida é retomada em Sines. Ao meio-dia e meio, o pelotão começa a viagem rumo a Loulé na tirada de maior distância nesta edição e como “a descer todos os santos ajudam” o percurso tem apenas duas contagens de Montanha pouco significativas (4ª Cat.) na passagem por Salir e já em Loulé, a seis quilómetros e meio da meta.  

Odemira, Ourique e Almodôvar são pontos a ter em conta devido às Metas Volantes e aos segundos de bonificação que vão dar. A chegada à louletana Avenida José Costa Mealha, onde a Volta a Portugal não chega há 20 anos, vai acontecer como habitualmente cerca das 17h30.

Fonte: Podium

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