domingo, 24 de agosto de 2025

“"Quando saí da ambulância a bicicleta tinha desaparecido" - Dia infernal para Axel Zingle, que caiu, deslocou um ombro e viu a sua bicicleta ser roubada”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Team Visma | Lease a Bike viveu emoções mistas na etapa de hoje da Volta a Espanha. Jonas Vingegaard confirmou o estatuto de favorito com uma vitória de autoridade em Limone, mas a equipa esteve por um triz de ver a sua jornada ruir ainda antes da subida final. Quase todo o bloco caiu numa rotunda molhada e Axel Zingle foi o mais penalizado, sofrendo uma deslocação no ombro. Como se não bastasse, o francês ainda viu a sua bicicleta desaparecer em circunstâncias insólitas.

O acidente aconteceu a cerca de 26 quilómetros da meta, num momento em que a chuva tornava o asfalto traiçoeiro. A maioria dos corredores da Visma foi ao chão, com Vingegaard incluído, mas sem consequências graves. Já Zingle ficou visivelmente magoado e demorou a levantar-se, alimentando a ideia de que o abandono era inevitável.

Apesar das dores, o francês regressou à estrada e chegou a terminar a etapa, mas mais tarde revelou que voltou a deslocar o ombro durante um gesto banal. “Voltei a deslocar o ombro enquanto agarrava um gel”, contou à Eurosport, explicando que o problema surgiu já depois da queda coletiva.

O episódio mais insólito, porém, aconteceu ainda junto à ambulância. Zingle entregou a bicicleta a um espectador enquanto recebia assistência médica, mas ao regressar descobriu que a máquina tinha simplesmente desaparecido. “Entreguei a minha bicicleta a um tipo que não falava muito inglês enquanto entrava na ambulância para colocar o ombro no sítio. Quando saí, a bicicleta tinha desaparecido”, relatou, incrédulo.

Entre a glória de Vingegaard e a sucessão de azares de Zingle, a Visma saiu da etapa com uma vitória moral e desportiva, mas também com um dossiê preocupante em mãos.

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“Jonas Vingegaard caiu, venceu a etapa e veste a Vermelha após a 2ª etapa da Volta a Espanha 2025: "Escorreguei durante muito tempo"


Por: Ivan Silva

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Jonas Vingegaard afirmou-se como o grande favorito da Volta a Espanha 2025. O líder da Team Visma | Lease a Bike superou um dia (literalmente) acidentado para vencer no alto de Limone, impondo-se no sprint final e assumindo a camisola vermelha.

A jornada ficou marcada por uma queda coletiva a 26 quilómetros da meta, numa rotunda molhada que atirou ao chão grande parte da formação neerlandesa. O dinamarquês saiu do incidente com o cotovelo esquerdo em sangue, mas sem limitações graves. “Caí com força, mas nada de preocupante. Estava tão escorregadio que deslizei durante muito tempo. Vai deixar nódoas negras, mas nada mais”, relatou, já aliviado. O colega Axel Zingle foi a baixa mais afetada do incidente.

 

Sprint na montanha

 

A última subida foi endurecida pela Visma, pela Lidl-Trek e pela Red Bull - BORA - hansgrohe, até que Felix Gall lançou um sprint poderoso já dentro do quilómetro final. Vingegaard, fiel à sua leitura fria, manteve-se na roda de Giulio Ciccone, que parecia o mais bem colocado para triunfar. “Estava na sua roda, mas ao entrar na última curva pensei que seria impossível passá-lo. A reta era mais longa do que imaginava e consegui ultrapassá-lo”, explicou o bicampeão da Volta a França.

Com uma aceleração contundente, Vingegaard bateu o italiano nos metros decisivos e ergueu os braços pela primeira vez em seis meses, somando também segundos de bonificação que lhe permitem liderar desde já a geral. “Não se pode desperdiçar uma vitória numa etapa. Vi a oportunidade e agarrei-a. Estou muito feliz, também pela camisola vermelha”, acrescentou.

 

Primeira vitória de peso em 2025

 

Apesar de já ter vencido o contrarrelógio final e a geral na Volta ao Algarve, esta foi a primeira vitória do dinamarquês em confronto direto com os grandes rivais. “Estou satisfeito com as minhas sensações e com o trabalho fantástico da equipa”, destacou.

As diferenças de tempo ainda são curtas, mas o triunfo em Limone marca território: Vingegaard mostrou que, mesmo depois da queda, continua a ser o homem a abater nesta Vuelta.

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“Ciclista belga Arnaud de Lie conquista Renewi Tour”


António Morgado (UAE Emirates) foi o melhor português ao terminar em 77.º

 

Por: Lusa

Foto: LUSA_EPA

O ciclista belga Arnaud de Lie (Lotto) conquistou hoje a Renewi Tour, depois de vencer a quinta e última etapa, em Leuven, na Bélgica, com António Morgado (UAE Emirates) a ser o melhor português.

A vitória no final dos 184,7 quilómetros, com partida e chegada em Leuven, permitiu a De Lie segurar o triunfo, depois de se impor em 3:59.38 horas, à frente de Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck) e do belga Dries de Bondt (Decathlon AG2R La Mondiale).

Na geral, graças às bonificações, De Lie venceu com três segundos de avanço sobre Van der Poel e 31 sobre o belga Tim Wellens, colega na UAE Emirates dos portugueses António Morgado, que foi 77.º, a 20.40 minutos, e Rui Oliveira, que, depois de ter estado no pódio nas duas primeiras etapas, terminou em 78.º, a 20.47.

Fonte: Record on-line

“Ruben Guerreiro 30.º na vitória de Waerenskjold na Volta à Alemanha”


Ciclista luso da Movistar foi hoje 96.º na derradeira tirada

 

Por: Lusa

O ciclista português Ruben Guerreiro (Movistar) terminou hoje na 30.ª posição a Volta a Alemanha, conquistada pelo norueguês Soren Waerenskjold (Uno-X), após a quarta e última etapa, ganha pelo britânico Matthew Brennan (Visma-Lease a bike).

No final dos 163,7 quilómetros entre Halle e Magdeburgo, Brennan venceu em 329.21 horas, o mesmo tempo de Waerenskjold e do italiano Jonathan Milan (Lidl-Trek), segundo e terceiro, respetivamente.

Na geral, Waerenskjold terminou com 25 segundos de avanço sobre Brennan e 33 sobre o belga Wout van Aert (Visma-Lease a bike).

Ruben Guerreiro foi hoje 96.º na derradeira tirada, a 4.54 minutos de Brennan, uma perda de tempo que o fez ceder dois lugares, caindo para 30.º, a 5.53 de Waerenskjold.

Fonte: Record on-line

“João Almeida após a 2.ª etapa da Vuelta: «Dia caótico, mas chegámos sãos e salvos»”


Português da UAE Emirates terminou em 5.º lugar

 

Por: Diogo Jesus

João Almeida (UAE Emirates) foi 5.º classificado na 2.ª etapa da Vuelta. No final, o ciclista português destacou as dificuldades de uma tirada "nervosa", mostrando-se confiante no resto da competição.

Vingegaard vence segunda etapa da Vuelta e é o novo líder da geral: João Almeida foi 5.º

"Foi um dia duro, um bocado caótico, com quedas, gente muito nervosa, mas conseguimos estar na frente numa boa posição, dar o melhor, e no final demos tudo o que tínhamos e os outros foram mais fortes. Mas pronto, menos um dia nesta Vuelta em que se poderia perder a Vuelta e conseguimos acabar sãos e salvos", afirmou João Almeida no final.

"É bom estar de volta à Vuelta e às corridas. Claro que estes primeiros dias são sempre um choque ao corpo, mas pronto, vamos dando o nosso melhor e tentando continuar a evoluir", prosseguiu o português, que é agora 12º na classificação geral.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard vence segunda etapa da Vuelta e é o novo líder da geral: João Almeida foi 5.º”


Tirada com chegada em alto

 

Por: Lusa

Foto: AP

O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike) subiu hoje à liderança da Volta a Espanha, depois de vencer a segunda etapa, a primeira chegada em alto da 80.ª edição.

Com a meta a coincidir com uma contagem de segunda categoria, depois de 159,5 quilómetros entre Alba e Limone Piemonte, em Itália, o segundo classificado da Volta a França venceu em 3:47.14 horas, o mesmo tempo do italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek) e do francês David Gaudu (Groupama-FDJ), com o português João Almeida (UAE Emirates) a ser quinto, a dois segundos.

Na geral, Vingegaard tem quatro segundos de avanço sobre Ciccone e seis sobre Gaudu, com Almeida a subir ao 11.º lugar, a 12 segundos.

Na segunda-feira, ainda em Itália, os ciclistas da 80.ª edição da Volta a Espanha percorrem 134,6 quilómetros, entre San Maurizio Canavese e Ceres, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de quarta categoria.

Fonte: Record on-line

“Francisco Cardoso conquista a 17.ª Volta a Portugal de Cadetes”


Foto: Rodrigo Rodrigues / FP Ciclismo

Francisco Cardoso conquistou a 17.ª Volta a Portugal de Cadetes, este domingo, depois de ter sido quarto na chegada em alto a Montejunto. O jovem da Efapel Cycling ficou a três segundos de Guilherme Lameira (Paredes/Reconco), vencedor da derradeira etapa da prova.

A tirada de 77,3 quilómetros, entre o Cartaxo e o alto de Montejunto, destacava-se pela dureza na parte final, com uma exigente chegada em contagem de primeira categoria. Jaume Ruiz, da (Infinobras - Grupo Sime) partiu de amarelo, mas a luta pela geral estava totalmente em aberto, uma vez que o espanhol tinha o mesmo tempo de Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta), enquanto Francisco Cardoso era terceiro a apenas três segundos.

A corrida saiu num ritmo controlado, com o pelotão compacto na fase inicial. Apesar das intenções de vários corredores em tentar escapar, não houve fugas dignas de registo. Tudo ficou reservado para a subida final, onde o pelotão se fragmentou em múltiplos grupos perante a dureza da ascensão a Montejunto.

Na meta, a vitória foi para o português Guilherme Lameira, que concluiu a etapa em 2 horas, 5 minutos e 48 segundos, impondo-se diante de Rodrigo Afonso e de Pedro Lumbreras (UC Fuenlabrada), que completaram o pódio da etapa a dois segundos. Francisco Cardoso ficou às portas do pódio, mas foi o suficiente para garantir a conquista da 17.ª Volta a Portugal de Cadetes.

“Não estava à espera desta vitória. Sinto-me muito feliz! A 30 quilómetros da meta vim ao carro e avisei para não contarem comigo porque estava com péssimas sensações, quase a descolar, mas o Tiago [diretor desportivo] disse-me para acreditar. As pernas não estavam muito boas, mas sabia que a subida era ao meu jeito e que dava para ganhar. A dois quilómetros, passei para a frente, puxei… e foi à morte “, explicou Francisco Cardoso.

O jovem ciclista da Efapel assegurou o triunfo final com o tempo total de 5 horas, 41 minutos e 29 segundos. Rodrigo Afonso terminou em segundo lugar, a cinco segundos, e Guilherme Lameira fechou o pódio, a nove segundos. Nas restantes classificações, Simão Pedrosa venceu a classificação por pontos, Robrecht Viaene (Wielerclub Onder-Ons Parike) a da montanha e Alex Beltran (Juanginer-Ulevel-Vitaldinsport) foi o melhor cadete de primeiro ano. Por equipas, a mais regular da edição foi a Wielerclub Onder-Ons Parike.

 

Líderes das camisolas

 

Camisola Amarela IDPJ - Jaume Ruiz (Infinobras - Grupo Sime)

Camisola Verde Vitalis - Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta)

Camisola Azul Swift - Robrecht Viaene (Wielerclub Onder-Ons Parike)

Camisola Branca INATEL - Alex Beltran (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Lucas Lopes 22.º no prólogo da Volta a França do Futuro”


A Seleção Nacional de Sub-23 iniciou este sábado a participação no Tour de l'Avenir, conhecido como a Volta a França do Futuro. Lucas Lopes foi o melhor português, tendo terminado em 22.º.

No prólogo em subida de três quilómetros, em Tignes, Lucas Lopes ficou a 29 segundos do francês Paul Seixas, que cumpriu o esforço individual em 7m19s. Daniel Moreira foi 38.º, a 40 segundos, Daniel Lima 44.º, a 43 segundos, Rafael Barbas 71.º, a um minuto, Gonçalo Tavares 95.º, a 1m19s, e João Martins 156.º, a 2m31s.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Francisco Alves 19.º no omnium do Mundial de Juniores”


Um dia depois da estreia, Francisco Alves voltou este sábado à ação no Campeonato do Mundo de Pista de Juniores, em Apeldoorn, nos Países Baixos, e esteve em bom plano, tendo terminado entre os 20 primeiros no omnium.

O jovem ciclista português começou por garantir um lugar na final com um sólido oitavo lugar na segunda manga de qualificação. Nos eventos da final do omnium, Francisco foi 17.º no scratch e 22.º tanto na corrida tempo como na eliminação. Na corrida por pontos final, conseguiu subir três lugares, terminando em 19.º.

“O Francisco iniciou muito bem o dia ao conseguir a qualificação. Teve um desempenho regular num evento extremamente extenso e exigente e foi evoluindo ao longo das provas. Mais do que o resultado, o importante para nós foi a experiência que teve aqui, que será importante para o seu desenvolvimento futuro”, destacou Gabriel Mendes, Selecionador Nacional.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Laida Hierro foi a mais forte na segunda etapa da Volta a Portugal Feminina Sub-19”


Foto: Rodrigo Rodrigues / FP Ciclismo

Vestida de azul, Laida Hierro (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) foi a mais rápida na segunda etapa da Volta a Portugal Feminina Sub-19, tendo liderado o sprint em Salvaterra de Magos.

A tirada de 60,9 quilómetros começou em Benavente, ao início da tarde deste sábado, rumo a Salvaterra de Magos, com duas metas volantes (Biscainho e Marinhais) e uma contagem de montanha de terceira categoria (Amieira) pelo caminho.

O trajeto era plano e, como tal, propício a uma etapa rápida com o pelotão compacto, o que se viria a confirmar, apesar de algumas tentativas de ataques ao longo da jornada. A chegada, tal como na etapa dos cadetes masculinos, foi ao sprint, com Laida Hierro a evidenciar-se, já depois de ter reforçado a liderança da montanha com a vitória na contagem do dia.

“Coloquei-me atrás da líder na fase final da etapa e, nos últimos metros, percebi que ainda estava bem. Arrisquei o sprint e consegui a vitória. Estou muito feliz. A etapa de amanhã é muito dura, mas vou dar tudo para conseguirmos o melhor lugar possível”, explicou o jovem da Mirat Fertilizantes Women Cycling Team.

Vega Albares (Race Spirit Cycling Team) e Frauke Bruylandts (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) completaram o pódio por esta ordem, com o mesmo tempo de Laida Hierro que, apesar da vitória, é ainda quarta na geral. Nesse campo, de resto, Erini Stampori (Greek Cycling Federation), quarta na etapa, segue líder, com o mesmo tempo de Frauke Bruylandts, segunda, e de Adriana Vargas, terceira, ambas da Mirat Fertilizantes Women Cycling Team.

Adriana Vargas, que venceu as duas metas volantes do dia, comanda nos pontos, enquanto Naxara Odriozola (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) lidera na juventude - é a melhor cadete. Entre as equipas, destaque para a espanhola Mirat Fertilizantes Women Cycling Team.

Este domingo, tudo se decidirá na terceira e última etapa, uma ligação de 49,4 quilómetros entre Alenquer e Montejunto com final em alto, num exigente prémio de montanha de primeira categoria que será decisivo para a consagração da vencedora da 4.ª Volta a Portugal Feminina Sub-19.

 

Líderes das camisolas

 

Camisola Amarela IDPJ - Eirini Stampori (Greek Cycling Federation)

Camisola Verde Vitalis - Eirini Stampori (Greek Cycling Federation)

Camisola Azul Swift - Laida Hierro (Mirat Fertilizantes Women Cycling

Camisola Branca INATEL - Naxara Odriozola (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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