domingo, 29 de setembro de 2024

“Diogo Gonçalves e Ana Santos sagram-se Campeões Nacionais de Gravel”


Diogo Gonçalves (ABTF Betão-Feirense) e Ana Santos (Guilhabreu MTB Team) fizeram história este domingo, em Ansião, ao conquistarem a primeira edição do Campeonato Nacional de Gravel, no Ansião Gravel Race.

Na elite masculina, Diogo Gonçalves destacou-se dos demais e liderou a classificação final, tendo percorrido o percurso de 140 quilómetros em 4h43m33s. Terminou com 3m9s de vantagem sobre Carlos Cruz (SAERTEX Portugal/Edaetech), segundo classificado, e 4m45s sobre João Cruz (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde), terceiro.

Entre a elite feminina, sobressaiu Ana Santos, que completou os 90 quilómetros em 3h31m11s. A jovem ciclista foi a mais rápida, à frente de Vera Vilaça (DAS-Hutchinson-Brother-UK), que chegou em segundo lugar, a 3m37s, e de Celina Carpinteiro (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira), terceira a 16m37s.


Nos masters, as distâncias também diferiram, com parte dos masters masculinos (M30, M35, M40 e M45) a percorrerem 140 quilómetros, enquanto as masters femininas e os restantes masters masculinos (M50, M55, M60, M65, M70) a completaram 90 quilómetros.

Fábio Oliveira e Patrícia Rosa e (Tavira/ExtremoSul/SCFarense) festejaram o título em masters 30, Tiago Ribeiro (Erdal Guimarães Ciclismo) e Ana Barata (Pódio em Movimento) em 35, João Mariano (Viveiros Vítor Lourenço/Sintra C. Ciclismo) e Lurdes Gonçalves (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira) em 40, Marinho Saragoça (BTTGardunha/Fundão/Create) e Virgínia Moreira (SAERTEX Portugal/Edaetech) em 45, António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) em 50, Carlos Soares em 55, Adelino Cruz (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira) em 60 e João Pinto (Boavista/RP/Paredes) em 65.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Pogacar depois de conquistar o seu primeiro título mundial: "Talvez tenha feito um ataque estúpido..."


Ciclista esloveno somou mais um marco na carreira numa temporada verdadeiramente de sonho, em que venceu com larga margem a Volta a Itália e a Volta a França

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

Tadej Pogacar juntou este domingo o título mundial de fundo ao seu já longo palmarés, com uma mais uma exibição épica e com “um ataque estúpido”, como o próprio assumiu, a 100 quilómetros do final.

Pela primeira vez nos últimos dias, o sol brilhou na zona de Zurique, na Suíça, e viu-se uma das mais épicas exibições em Mundiais de ciclismo, com Pogacar a atacar no grupo dos favoritos a 100 quilómetros do final e a pedalar a solo mais de 50 para conquistar pela primeira vez a camisola arco-íris.

O esloveno terminou os 273,9 quilómetros entre Winterthur e Zurique em 6:27.30 horas, deixando o australiano Ben O’Connor em segundo, a 34 segundos, e o neerlandês Mathieu van der Poel, que defendia o título de 2023, em terceiro, a 58 segundos.

Vencedor da Volta a Itália e da Volta a França, Pogacar, de 26 anos, fez algo que só dois ciclistas haviam conseguido no passado, ao juntar essas duas vitórias ao título mundial, imitando o belga Eddy Merckx em 1974 e o irlandês Stephen Roche em 1987.

Contudo, o esloveno acrescentou-lhe ainda a vitória num dos monumentos, ao vencer a Liège-Bastogne-Liège no mesmo ano, algo que nem Merckx nem Roche conseguiram, passando a somar 23 vitórias esta temporada, nas quais está também a clássica Strade Bianchi.

O estilo atacante de Pogacar é bem conhecido de todos, mas ninguém esperaria um primeiro ataque a 100 quilómetros da meta, deixando para trás alguns dos principais favoritos, como Van der Poel ou o belga Remco Evenepoel, já campeão do mundo de contrarrelógio e medalha de ouro no ‘crono’ e na prova de fundo dos Jogos Olímpicos Paris2024.

Sem que nenhum dos seus rivais o conseguisse acompanhar, ‘Pogi’ juntou-se ao grupo de fugitivos, no qual teve o apoio do seu compatriota Jan Tratnik, mas, depois de alguns quilómetros, voltou a atacar e apenas teve a companhia do francês Pavel Sivakov, seu companheiro na UAE Emirates, que apenas o conseguiu acompanhar uma vintena de quilómetros, com o esloveno a ficar sozinho a 51 quilómetros da meta.

“A corrida desenvolveu-se de uma forma muito rápida e havia uma fuga perigosa na frente. Talvez tenha feito um ataque estúpido, felizmente o Jan estava lá comigo e nunca desisti até ao final. Foi um dia incrível, não acredito no que aconteceu”, disse.

Pogacar referiu que o ataque a 100 quilómetros da meta “não estava planeado”, mas assumiu que, “após uma temporada perfeita”, era “um grande objetivo” vencer os Mundiais.

Já na última volta ao percurso em Zurique, Pogacar foi perdendo algum terreno para os perseguidores, mas acabou por conseguir segurar o triunfo, numa corrida muito acidentada logo desde início.

Toms Skujins e Ben Healy foram os que mais tentaram chegar a Pogacar, com o letão a cortar a meta na quarta posição, a 58 segundos, menos dois segundos do que o irlandês (sétimo), e o mesmo tempo de Evenepoel (quinto) e do suíço Marc Hirschi (sexto), o melhor ciclista da casa.

O português João Almeida foi forçado a desistir após uma queda nos quilómetros iniciais, que também levou aos abandonos, entre outros, do francês Julian Alaphilippe e do espanhol Mikel Landa, com outro luso, Afonso Eulálio, a também abandonar na sequência de queda.

Rui Costa, campeão do mundo em 2013, foi o melhor português, na 42.ª posição, a 12.09 minutos de Pogacar, o mesmo tempo de Nelson Oliveira, que terminou em 55.ª, enquanto Rui e Ivo Oliveira não terminaram.

Fonte: Sapo on-line

“Selecionador nacional assume desilusão no Mundial: «O resultado não foi aquele que queríamos»”


Só Rui Costa e Nelson Oliveira chegaram ao fim e longe dos primeiros

 

Por: Record

Foto: FPC

Os Mundiais de ciclismo de estrada que terminaram este domingo na Suíça não deixaram boas recordações a Portugal, que esteve longe das decisões nas diversas provas. Na deste domingo, a de fundo de elites, estavam depositadas grandes expectativas, nomeadamente em João Almeida, que viria a abandonar devido a queda. Dos restantes cinco ciclistas, só Rui Costa e Nelson Oliveira chegaram ao fim, mas longe das decisões.

"O resultado não foi aquele que queríamos. As circunstâncias da corrida não permitiram que estivéssemos na discussão, como era o nosso objetivo. O Rui Costa e o Nelson Oliveira voltaram a provar a consistência que todos lhes reconhecemos, apesar de não estarem na máxima condição, o Rui devido à paragem após a queda na Vuelta e o Nelson devido a uma época muito longa e preenchida", começou por explicar o selecionador José Poeira à assessoria da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Nelson Oliveira, que foi 55.º, a mais de 12 minutos de Tadej Pogacar, reconheceu que ficou "vazio" a determinada altura.

"Como se esperava, foi uma corrida bastante dura. Tentei seguir o grupo da frente o mais possível, mas houve um momento da corrida, já nas duas voltas finais, em que fiquei completamente ‘vazio’. A partir daí foi lutar para terminar a corrida, o que, hoje, já não era fácil".

Um pouco mais aciuma na tabela, em 42.º, mas com o mesmo tempo, terminou Rui Costa, campeão mundial em 2013. "Dei o máximo, mas a condição física não era a melhor. Não estou satisfeito com o resultado, mas deu o meu melhor. Soube a pouco, porque queremos sempre estar nos lugares cimeiros de um Mundial, mas as pernas hoje não deram mais", explicou o ciclista da EF Education, que abandonou a Volta a Espanha devido a queda.

Fonte: Record on-line

“Mundiais de ciclismo: O imparável Tadej Pogacar é o novo campeão mundial de fundo”


O esloveno, vencedor da Volta a França por três vezes (2020, 2021 e 2024) e da Volta a Itália (2024), chegou ao título mundial pela primeira vez, sucedendo no palmarés dos Mundiais a Mathieu van der Poel, de quem vai herdar a camisola arco-íris em elites

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O esloveno Tadej Pogacar sagrou-se hoje campeão mundial de fundo pela primeira vez, ao cortar isolado a meta no final da ‘prova rainha’ dos Mundiais de ciclismo de estrada, que decorreram em Zurique, Suíça.

Pogacar, de 26 anos, atacou a mais de 100 quilómetros do final dos 273,9 quilómetros entre Winterthur e Zurique, e terminou com o tempo de 06:27.30 horas, deixando o australiano Ben O’Connor em segundo, a 34 segundos, e o neerlandês Mathieu van der Poel, que venceu em 2023, em terceiro, a 58 segundos.

O esloveno, vencedor da Volta a França por três vezes (2020, 2021 e 2024) e da Volta a Itália (2024), chegou ao título mundial pela primeira vez, sucedendo no palmarés dos Mundiais a Mathieu van der Poel, de quem vai herdar a camisola arco-íris em elites.

Fonte: Sapo on-line

“Seleção Nacional/Rui Costa e Nelson Oliveira resistem e Rui Oliveira ataca em corrida azarada”


Por: José Carlos Gomes

A prova de fundo para a elite masculina do Campeonato do Mundo de Estrada, hoje disputada entre Winterthur e Zurique, Suíça, foi uma montanha-russa de emoções para Portugal. A esperança de João Almeida ficou por terra com uma queda, enquanto Rui Oliveira animava as hostes nacionais com uma fuga. No final, Rui Costa e Nelson Oliveira foram os resistentes da Seleção Nacional.

Sabia-se que os 273,9 quilómetros de corrida seriam muito duros, mas as dificuldades de Portugal começaram bem cedo. João Almeida, a aposta da Seleção para um lugar entre os primeiros, sofreu uma queda ainda antes da primeira das oito passagens pela meta.

O desconforto físico provocado pelo impacto com a estrada impediu o português de continuar, o mesmo tendo acontecido a outras vítimas da queda também com ambições, como Mikel Landa, Julian Alaphilippe e Mattias Skjelmose.

Enquanto João Almeida ficava arredado da corrida, os adeptos portugueses animavam-se com a presença de Rui Oliveira numa fuga de seis homens, que comandou a prova até faltarem menos de 100 quilómetros para final, altura em que um ataque do esloveno Tadej Pogačar mudou a configuração da corrida.


O esloveno rapidamente chegou à frente e obrigou o pelotão a reagir, fazendo-se uma seleção de valores em ritmo acelerado. Nessa altura, Ivo Oliveira perdeu o contacto com o grupo dos mais fortes, onde resistiram Rui Costa e Nelson Oliveira.

Afonso Eulálio acusou a passagem dos quilómetros e, sobretudo, as recuperações que antes fizera devido a dois infortúnios. Primeiro recolou ao pelotão após avaria e mais adiante teve de fazer nova reentrada, após queda.

Com a triagem a continuar a ser feita, Nelson Oliveira era o mais bem colocado à entrada para as duas voltas finais, mas acabaria por sentir-se “vazio” de forças, perdendo posições para terminar em 55.º, a 12m09s de vencedor, Tadej Pogačar, cujo ataque de longe nunca seria neutralizado.

“Como se esperava, foi uma corrida bastante dura. Tentei seguir o grupo da frente o mais possível, mas houve um momento da corrida, já nas duas voltas finais, em que fiquei completamente ‘vazio’. A partir daí foi lutar para terminar a corrida, o que, hoje, já não era fácil”, afirmou Nelson Oliveira.

Rui Costa, acusando a falta de ritmo provocada pela queda na Volta a Espanha, entregou tudo o que tinha, fazendo uma corrida consistente, que o colocou como melhor português, no 42.º lugar, integrado no mesmo grupo de Nelson Oliveira.

“Dei o máximo, mas a condição física não era a melhor. Não estou satisfeito com o resultado, mas deu o meu melhor. Soube a pouco, porque queremos sempre estar nos lugares cimeiros de um Mundial, mas as pernas hoje não deram mais”, explicou Rui Costa.

Os olímpicos Rui Costa e Nelson Oliveira foram os únicos portugueses a terminar a corrida. “O resultado não foi aquele que queríamos. As circunstâncias da corrida não permitiram que estivéssemos na discussão, como era o nosso objetivo. O Rui Costa e o Nelson Oliveira voltaram a provar a consistência que todos lhes reconhecemos, apesar de não estarem na máxima condição, o Rui devido à paragem após a queda na Vuelta e o Nelson devido a uma época muito longa e preenchida”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

Com Tadej Pogačar num nível diferente face à concorrência, a luta pela medalha de prata foi animada, acabando por viajar para a Austrália, na bagagem de Ben O’Connor, segundo, a 34 segundos do vencedor. O terceiro classificado foi o campeão de 2023, o neerlandês Mathieu van der Poel, a 58 segundos do esloveno.

 

Flávio Pacheco cumpre objetivo

Flávio Pacheco concretizou hoje o objetivo de terminar a prova de fundo do Campeonato Mundial de Paraciclismo, em Zurique, Suíça, entre os oito melhores de classe H4, sendo o oitavo classificado.

A prova de 57,8 quilómetros apresentou uma dureza pouco comum para o paraciclismo, com os corredores a cumprirem uma volta ao seletivo circuito de Zurique, onde se têm decidido as provas de ciclismo, além de seis voltas a um circuito para curto, totalmente dentro da cidade.

Flávio Pacheco deu-se bem com a exigência, sendo o sétimo melhor na parte mais dura da corrida. No regresso á cidade perdeu algumas posições, mas com o passar dos quilómetros acabou por ganhar fôlego, subindo ao oitavo lugar final, cumprindo o objetivo a que se propôs para este Mundial, de forma a ser integrado nos programas de alto rendimento paralímpico.

A vitória pertenceu ao francês Joseph Fritsch, que revelou grande superioridade sobre a concorrência, terminando com 4m31s de vantagem sobre o segundo classificado, o austríaco Thomas Fruhwirth. O terceiro, a 6m27s, foi o Fabian Recher. Só os quatro primeiros conseguiram termina na mesma volta do vencedor. Flávio Pacheco ficou a uma volta.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com