sábado, 19 de junho de 2021

“Ricardo Batista sagra-se campeão da Europa sub-23 de triatlo sprint”


Português terminou a prova com o tempo de 32.29 minutos

 

Por: Lusa

O triatleta português Ricardo Batista sagrou-se, este sábado, campeão europeu de sub-23 de triatlo 'sprint' nos Campeonatos da Europa que decorrem em Kitzbühel, na Áustria, terminando a prova com o tempo de 32.29 minutos.

Numa final muito disputada, o atleta luso subiu ao lugar mais alto do pódio graças a uma vantagem de apenas um segundo sobre o alemão Tim Hellwig, vencedor da Bundesliga em Berlim na semana passada, e o bronze ficou para o britânico Connor Bentley.

A Federação de Triatlo portuguesa já endereçou os parabéns a Ricardo Batista, através de uma mensagem publicada na rede social Facebook.

Fonte: Record on-line

“Alexandre Montez é terceiro em juniores nos Europeus de triatlo sprint”


Alexandre Silva ficou em quinto lugar

 

Por: Lusa

Foto: Comité Olímpico de Portugal

O atleta português Alexandre Montez foi este sábado terceiro classificado na competição de juniores dos Campeonatos da Europa de triatlo sprint e estafetas, que decorrem até domingo em Kitzbühel, na Áustria.

Montez terminou a competição em 33.32 minutos, atrás do alemão Henry Graf (33.16) e do britânico Daniel Dixon (33.22), e com apenas menos cinco segundos do que Alexandre Silva, o outro português presente na final A de juniores, que foi quinto (33.37).

Rodrigo Rodrigues, que não conseguiu na sexta-feira o apuramento para a principal final da categoria, competiu hoje na final B, que lhe deu um 55.º lugar global, cumprindo a prova em 35.48 minutos.

Em femininos, Portugal só tinha apurado atletas para a final B, com Matilde Silva Santos a ser 35.ª da geral (38.15 minutos), Maria Gonçalves 50.ª (39.57) e Beatriz Pinto 55.ª (41.12).

Ainda hoje, disputa-se a final de elite, na qual Portugal contará com Ricardo Batista, bem como, um pouco antes, as finais B, segmento em que terá vários atletas, em masculinos e femininos, que não conseguiram apurar-se para a final principal, nas meias-finais de sexta-feira.

Só os nove mais rápidos nos 500 metros de natação, 12 quilómetros de bicicleta e 3,1 quilómetros de corrida em cada uma das três meias-finais e os restantes três melhores tempos avançavam para a final.

Fonte: Record on-line

“«Deixar de dizer que o ciclismo é um desporto de homens, porque não é»”


Ciclismo feminino evoluiu e atletas reforçam necessidade de aposta

 

Por: Lusa

Foto: FP Ciclismo

O ciclismo feminino em Portugal tem evoluído, dizem à Lusa várias atletas a competir nos Nacionais de estrada, em Castelo Branco, mas faltam apoios a todos os níveis e a pandemia de covid-19 veio piorar as coisas.

Se é reconhecido um aumento no número de praticantes, as dificuldades motivadas pela pandemia, a falta de investimento e de interesse pela vertente feminina de um desporto acarinhado pelo país são problemas elencados pelas corredoras ouvidas pela Lusa nos Nacionais de estrada.

Para a nova campeã de elite de fundo, Maria Martins, apurada para os Jogos Olímpicos Tóquio'2020, e a correr no estrangeiro pela Drops, há "uma grande progressão nestes últimos dois anos".

"Já não corria em Portugal desde 2018, e chegar aqui e ver esta corrida com um pelotão enorme... é positivo e surpreendente. Dou os meus parabéns às equipas de formação, porque é importante que não parem. O futuro são elas", disse à Lusa a vencedora do sprint final deste sábado, em Castelo Branco.

A atleta, apurada no omnium de ciclismo de pista, espera poder inspirar "muitas" novas ciclistas, ao lado de Raquel Queirós, também a caminho dos Jogos no cross country olímpico, lembrando as inspirações que teve, como Daniela Reis, sem correr desde o ano passado, devido a uma queda.

Na corrida, ficou "muito surpreendida pela positiva" com o pelotão, não só pelo respeito como pelo número de atletas, observando "uma evolução notória". "É bom para o ciclismo feminino. O futuro pode ser muito bonito", atira a ciclista, de 21 anos.

No 21.º lugar ficou uma estreante, Marlene Gonçalves (Douro BTT CPAD), de 31 anos, uma atleta habituada ao BTT, mas que, devido à redução de corridas pela situação pandémica, quis "experimentar".

"O ciclismo feminino em Portugal tem muito que evoluir, somos um bocadinho esquecidas. Com esta pandemia, ainda piorou", declara.

A ciclista lamenta a falta de apoios e atenção para o pelotão feminino, pedindo "alguém dentro da Federação Portuguesa de Ciclismo que fosse mulher". "Para ajudar a puxar-nos um bocado para cima", desabafa.

Aos 44 anos, Ana Valido ainda correu junto do pelotão de elite, e não na categoria de veteranas, embora tenha abandonado, e traz "25 anos de ciclismo" no corpo, desde um tempo que, conta à Lusa, chegou a ser "a única mulher federada".

"Acima de tudo é por gosto. É preciso gostar mesmo da modalidade, tive um problema de saúde grave e voltei. (...) Agora, temos aqui um pelotão de uma centena de ciclistas, evoluiu mesmo muito. [Mas] falta ainda muito apoio ao ciclismo feminino em Portugal", comenta.

A experiente ciclista, em 2015 vice-campeã nacional de contrarrelógio, vê o número de praticantes a aumentar, mas lamenta que "equipas e patrocinadores" não se interessem mais.

Para evoluírem, explica, as ciclistas precisam de "correr lá fora", e se não há condições financeiras para isso, com "falta de patrocínios", tudo se torna "muito complicado".

"O número de praticantes aumentou, vêm até do BTT ou do triatlo, para a estrada. Mas era preciso investir mais para que a geração nova pudesse crescer mais e serem mais competitivas lá fora", analisa.

A veterana lembra o papel de Maria Martins e Raquel Queirós, que ajudam "pelo menos a trazer outras ciclistas que se interessam", mas para trazer mais patrocínios a pandemia "complicou" tudo.

Uma das razões para continuar a correr, afirma, é poder "ajudar outras a perceber que isto envolve muita coisa, não é só andar de bicicleta". "É preciso uma paixão muito grande pelo ciclismo", diz.

Prova disso é que na equipa da Bairrada, pela qual corre, cresce uma jovem de 17 anos que esta sexta-feira teve um dos grandes momentos da ainda curta carreira, ao vencer a prova de fundo de juniores.

Trata-se de Beatriz Pereira, de Vila Nova de Famalicão, que não cabia em si de contente com o título, até pela ambição, que não esconde, de correr em 2022 "numa equipa internacional", pois Portugal "ainda tem muito para crescer".

"Gostava de entrar numa grande equipa e o meu sonho é fazer um Giro Rosa. Também quero entrar na universidade [em medicina]. O sonho é chegar ao nível mais alto", admite.

A jovem vê "muito por onde crescer" para a modalidade e, para isso acontecer, "é essencial apoiar as atletas e conseguir mais praticantes".

"Infelizmente, ainda há o hábito do queres perseguir o ciclismo, não vale a pena. As atletas acabam por desistir sem explorar o seu potencial. E deixar de dizer que é um desporto de homens, porque não é", desabafa.

Tata Martins e Raquel Queirós, mas também Daniela Campos, esta sexta-feira segunda classificada, "ajudam muito", mas também Daniela Reis, porque as mais novas "olham para elas como um exemplo".

"Ao vê-las conseguir... ok, se calhar dá para perseguir este sonho, posso tentar. Sei que nunca me irei perdoar se não tentar perseguir este sonho de ser ciclista profissional", declara.

Beatriz Pereira descreve ainda a experiência de correr com Martins e Campos no pelotão, numa prova que juntou cadetes, juniores, elite e veteranas, de "incrível".

"É como jogar futebol com o Cristiano Ronaldo. Têm tanto para nos ensinar. Até o pedalar é diferente, o andamento, a técnica, a tática...", remata.

Fonte: Record on-line

“Efapel/Prata e Bronze para Fábio Costa e André Domingues na Prova de Fundo Sub-23 dos Nacionais”


Fotos: João Fonseca Photographer

Fábio Costa e André Domingues, corredores da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, concluíram hoje na 2.ª e 3.ª posição, respetivamente, a Prova de Fundo em Sub-23 dos Campeonatos Nacionais de Estrada, corrida que se realizou em Castelo Branco. São mais duas medalhas, prata e bronze, que a equipa soma às cinco conquistadas ontem pela estrutura profissional e pela secção de paraciclismo.

A prova de fundo deste sábado não poupou emoções. Desde cedo houve tentativas de fuga, sendo Francisco Pereira (Sicasal/Miticar/Torres Vedras) o primeiro a destacar-se do pelotão. Fábio Costa e André Domingues acabariam por alcançá-lo, formando um grupo com cinco unidades em fuga. Quando os corredores entraram no circuito para completar quatro voltas, os ataques intensificaram-se, ficando o pelotão totalmente dividido.


Faltavam cerca de 20 km para a meta e Fábio Costa atacou, mas sem ganhar uma margem segura, acabando Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) por ser o mais forte ao sprint, batendo o anterior detentor do título, que terminou a prova em 2.º lugar seguido pelo colega André Domingues, que fechou o pódio.

Para Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL, “trata-se do Campeonato Nacional de Estrada, onde todos querem estar bem e a nossa equipa disputou até ao último quilómetro a corrida. Ganhou o mais forte, o atleta Pedro Andrade, só temos de dar os parabéns porque sem dúvida que o mérito é todo dele”.

Amanhã, dia 20, chega a tão aguardada disputa do título de Campeão Nacional de Fundo 2021 em Elites. A corrida vai ter início às 11.30 horas, com partida da Avenida do Empresário, em Castelo Branco, para 192,2 km de percurso (volta inicial mais cinco voltas ao circuito). Na luta pelo título vão estar Frederico Figueiredo, Rafael Reis, Luís Mendonça e António Carvalho.


 

CLASSIFICAÇÕES:

CAMPEONATOS NACIONAIS DE ESTRADA 2021

Prova de Fundo Sub-23» Castelo Branco - Castelo Branco: 170,5 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA ETAPA

 

1.º Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon), 04h12m35s


2.º Fábio Costa (EFAPEL), mt

3.º André Domingues (EFAPEL), a 04s

DNF Fábio Fernandes

Fonte: Efapel

 

 

“Final da Taça de Portugal de Cadetes”


Tiago Santos voa no contrarrelógio de Anadia

 

Por: José Carlos Gomes

Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) ganhou hoje, em Anadia, a primeira prova da final da Taça de Portugal de Cadetes, um contrarrelógio de 14 quilómetros.

No primeiro confronto entre os cadetes de todo o país, após a fase de corridas inter-regionais de apuramento, Tiago Santos foi o último a ir para a estrada e justificou o estatuto, destacando-se da concorrência.

O corredor da equipa alcobacense cumpriu os 14 quilómetros em 20m16s, deixando o segundo classificado, Tiago Silva (Grupo Desportivo de Lousa), a 25 segundos. O terceiro, a 41 segundos, foi Rafael Durães (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).

Após esta corrida, Tiago Santos comanda a geral da Taça com 125 pontos. Tiago Silva tem 105 e Miguel Batista (Centro Ciclismo de Loulé) soma 98.


Coletivamente, a Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel ganhou o contrarrelógio, assumindo o comando da geral coletiva da Taça, com 38 pontos, mais dois do que os somados pelo Centro Ciclismo de Loulé.

A última prova pontuável para a Taça de Portugal de Cadetes corre-se neste domingo. O pelotão jovem irá partir de Sangalhos às 10h30 para percorrer 85 quilómetros. A chegada, em Sangalhos, está prevista para pouco antes das 13h00.

A vitória na corrida de domingo dará 75 pontos ao vencedor, o que significa que, matematicamente, há oito corredores com possibilidade de conquistar a Taça de Portugal.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer-Measindot-Mortágua/Pedro Pinto audaz termina Campeonato Nacional às portas do Top-10”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua esteve hoje presente no Campeonato Nacional de Fundo para a categoria de Sub23, prova onde contávamos apenas com a presença de Pedro Pinto, o nosso único Sub23 português.

Prova de 170,5 quilómetros que contou com uma volta inicial de cerca de 80 quilómetros e depois mais 4 voltas a um circuito de cerca de 20 quilómetros em Castelo Branco. Com cerca de 30 quilómetros percorridos, Pedro Pinto integrou uma fuga de 5 elementos, um grupo forte com alguns dos candidatos à vitória final, e onde Pedro Pinto esteve bem atento e conseguiu acompanhar o seu ritmo.


Este grupo rolou na frente da corrida durante largos quilómetros onde as diferenças situavam-se sempre perto dos dois minutos. Um grupo pequeno que fez com que Pedro Pinto tivesse acumulado algum desgaste, relembrando sempre que era o único elemento da nossa equipa em prova.

Conforme as voltas iam passando, o grupo da frente ia perdendo unidades e alguns ciclistas também encostavam vindos de trás. Já na última volta, Pedro Pinto já bastante desgastado não foi capaz de seguir no grupo da frente e viria a ser alcançado pelo pelotão, também ele com muito poucos elementos.


No final a vitória viria a sorrir a Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) e Pedro Pinto viria no grupo principal na 11ª posição. Uma das mostras da grande dureza desta prova foi que alinharam cerca de 90 corredores e apenas 18 ciclistas a terminaram.

Foi uma grande prova de Pedro Pinto, que mesmo sabendo que não tinha colegas de equipa, não teve medo de arriscar e intrometeu-se nos grupos da frente da corrida, tendo seguido nela durante muitos quilómetros.

Amanhã corre-se o Campeonato Nacional de Fundo na categoria de Elites, uma prova de 192,2 quilómetros, onde contamos com a participação de 5 ciclistas, Pedro Paulinho, Rui Carvalho, Joaquim Silva, Gaspar Gonçalves e Iúri leitão.


 

Classificação Etapa

Castelo Branco – Castelo Branco: 170,5 Kms

 

1.º Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon), 4h12m35s 11.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 4m45s

 

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua




“Campeonatos Nacionais Sub-23 – Dia 2”


Pedro Andrade bate Fábio Costa ao sprint em corrida emocionante

 

Por: Ana Nunes

Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) foi o mais forte no sprint final e é o novo campeão nacional de fundo de sub-23. O corredor bateu o anterior detentor do título, Fábio Costa (Efapel) e o seu colega de equipa André Domingues.

As tentativas de fuga começaram cedo entre o pelotão de sub-23, com várias movimentações desde os quilómetros iniciais. Francisco Pereira (Sicasal/Miticar/Torres Vedras) conseguiu destacar-se do grupo, mantendo-se isolado na frente da corrida, enquanto iam surgindo vários corredores em posição intermédia. Nesta altura, era a equipa Hagens Berman Axeon que assumia as despesas da corrida.

Entre os fugitivos estavam Fábio Costa e André Domingues (Efapel), Afonso Silva (Rádio Popular-Boavista) e Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), que acabaram por alcançar o corredor da equipa torriense.

Ao quilómetro 60, o grupo de cinco unidades seguia com cerca de 1m30s para o pelotão, liderado pela Kelly-Simoldes-UDO. Entretanto, Francisco Pereira acabaria por descolar do grupo.

Após cerca de 83 quilómetros percorridos, os corredores entraram no circuito urbano e começaram a intensificar-se os ataques, deixando o pelotão totalmente dividido. Nesta altura, eram vários os grupos de ciclistas em posição intermédia, com Pedro Miguel Lopes (Kelly-Simoldes-UDO), Afonso Eulálio (Antarte-Feirense) e Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) a juntarem-se ao grupo de fugitivos.


A cerca de 40 quilómetros do final Afonso Silva ataca na frente da corrida, deixando para trás os quatro corredores que restavam no grupo. Eram eles André Domingues, Fábio Costa, Pedro Miguel Lopes e Pedro Andrade. Afonso Silva acabou por ser absorvido pelo grupo a 15 quilómetros da meta, com o qual perdeu o contacto nos últimos quilómetros.

Fábio Costa foi o próximo a lançar-se ao ataque, mas nunca conseguiu ganhar uma vantagem segura para os adversários, numa altura em que Pedro Andrade se juntou ao corredor da Efapel. A junção do grupo voltaria a fazer-se nos últimos 500 metros, discutidos ao sprint.

Pedro Andrade acabou por ser o mais forte, batendo Fábio Costa, que terminou a prova na segunda posição. O seu colega de equipa, André Domingues, fechou no terceiro lugar.

 

"A corrida foi atacada ao quilómetro 30, na subida. Passei lá um momento mau e não consegui estar na frente. Cheguei a pensar que a corrida estivesse perdida. A faltar três voltas, arranquei no topo mais duro do circuito urbano. Senti que estava muito bem. Depois foi só seguir as indicações que o José Azevedo me deu a partir do carro. Ele foi o grande responsável por esta vitória, que é indescritível. Desde o início do ano que me tenho sentido muito bem, mas não estava a aparecer nenhum resultado. A verdade é que surgiu hoje a oportunidade e eu tinha de a agarrar", disse Pedro Andrade, o novo campeão nacional de fundo de sub-23.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo 

“Campeonato Nacional de Estrada Femininos”


Maria Martins campeã ao sprint em Castelo Branco

 

Por: José Carlos Gomes

Maria Martins (Drops-le Col) conquistou hoje o título nacional de fundo na categoria de elite, ganhando ao sprint a prova de 108,3 quilómetros, disputada em Castelo Branco.

A corrida desenrolou-se sempre em pelotão compacto, sem qualquer ataque que desmantelasse o grupo principal. Foram apenas perdendo o contacto as ciclistas em menor condição física. A decisão foi levada para o risco e, nestas circunstâncias, Maria Martins aplicou a sua excelente ponta final para triunfar com autoridade.

A vencedora cortou a meta com 3h13m23s, o mesmo tempo registado pela adversária que deu mais luta, a campeã nacional de contrarrelógio, Daniela Campos (Bizkaia-Durango). Daniela Pereira (Clube BTT Matosinhos), comandante da geral da Taça de Portugal Jogos Santa Casa, foi a terceira classificada, a 2 segundos das duas primeiras classificadas.

“Sabia que estava a sprintar muito bem. Aliás, é o meu forte. Por isso, tentei não me desgastar muito ao longo do circuito. O sprint foi bem lançado, coloquei-me na terceira posição. Arranquei a 150/200 metros. Foi dar tudo. Vi que tinha alguma margem e levantei os braços. É uma sensação que já não tinha há muito tempo”, afirmou Maria Martins.


A vencedora da prova de elite, mais habituada a partilhar o pelotão com as estrelas internacionais, ficou agradavelmente surpreendida com a situação do ciclismo feminino em Portugal. "Estava receosa de ter alguma queda, porque estou a um mês dos Jogos Olímpicos. Fiquei muito surpreendida com o pelotão. Já não fazia uns Campeonatos Nacionais desde 2018 e é muito bom ver a progressão do ciclismo feminino em Portugal. É muito bom ter um pelotão tão numeroso, sobretudo para juniores e cadetes”, considera a ribatejana.

As juniores completaram 86,6 quilómetros, quatro voltas ao circuito urbano. As mais fortes da categoria mantiveram-se juntas no pelotão principal até aos últimos cinco quilómetros, destacando-se aí para uma disputa que viria a acontecer ao sprint.

Beatriz Pereira (Bairrada) foi a júnior mais rápida, com 2h35m50s de prova. Mariana Líbano (Velo Performance/JS Campinense) foi a segunda classificada e Sofia Gomes (Vesam/Blok-Vilanovense Cycling Girls) fechou o pódio, todas com o mesmo tempo.


À semelhança do que tem acontecido na Taça de Portugal, a equipa Extremosul/Hotel Alísios/Cenmais dominou completamente a prova de cadetes, ocupando todas as posições do pódio. Marta Carvalho ganhou a corrida de 64,95 quilómetros, ao fim de 1h55m53s, seguindo-se Margarida Teodósio, a 9 segundos, e Raquel Dias, a 13 segundos.

As masters também cumpriram o percurso mais curto, 64,95 quilómetros. Impuseram-se a master 30 Nádia Mendes (Vesam/Blok-Vilanovense Cycling Girls), a master 40 Ana Neves (Bike & Nutrition Shop) e a master 50 Natália Mendes (5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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