“Rigoberto Urán abriu participação da Seleção colombiana na Bélgica: "Foi um teste de tempo em que muito poder era necessário”

Filippo Ganna conquistou seu segundo título mundial consecutivo em Flandres, a região com a maior tradição do ciclismo europeu, que viu como o piloto italiano venceu após uma brilhante apresentação aos ídolos locais Wout Van Aert e Remco Evenepoel, prata e bronze em um dia projetado para especialistas autênticos.

O primeiro representante da seleção colombiana, apoiado pelo Ministério dos Desportos e Colômbia, foi o antioquiano Rigoberto Urán, que voltou a fazer parte da lista de testes cronometrados em todo o mundo após seis anos.

Urán, de excelente apresentação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, terminou na box 34 a 4:18 minutos de Ganna, bicampeão mundial com o tempo de 47 minutos e 47 segundos, nos 43,3 quilômetros do percurso que começou em Knokke-Heist e terminou em Bruges.

Assim como em Ímola (Itália), Van Aert ficou em segundo lugar na corrida a 6 segundos, enquanto o seu compatriota Evenepoel foi o terceiro com 44.

"Muito difícil, muito plana, um tempo de muita posição, a posição aerodinâmica é super importante. Se virmos, os melhores corredores são todos especialistas, 70, 75 quilos que realmente vão muito forte no plano. É um teste de tempo em que muita força era necessária", disse o colombiano de 34 anos, que completou 10 participações consecutivas em campeonatos mundiais, e agora está pronto para ser uma peça fundamental de apoio para a corrida de estrada.

"É outra história, é um caminho muito longo, você tem que esperar pelo tempo porque o tempo pode mudar a estratégia de corrida. Temos uma boa equipa para fazer algo de bom. É difícil controlar as corridas de um dia, mas vamos tentar fazer um bom Campeonato do Mundo. Esperamos fazer uma boa corrida", concluiu o antioquiano.

Fonte: Federação Colombiana Ciclismo

“Ellen van Dijk sagra-se campeã do mundo de contrarrelógio pela segunda vez”

Por: SIF // AJO

A holandesa Ellen van Dijk venceu hoje o contrarrelógio individual dos Mundiais de ciclismo de estrada, em Bruges, na Bélgica, conquistando o título pela segunda vez na carreira.

A camisola arco-íris vai voltar a seguir no corpo de Van Dijk, de 34 anos, após já ter vencido esta prova em 2013, depois de hoje cumprir os 30,3 quilómetros entre Knokke e Bruges em 36.05 minutos.

A suíça Marlen Reusser, campeã europeia da especialidade, foi segunda a 10 segundos, com a também neerlandesa Annemiek van Vleuten no terceiro posto, a 24 segundos.

Van Dijk junta este título no ‘crono’ a várias vitórias na temporada de 2021, desde logo há uma semana, ao sagrar-se campeã europeia de fundo e ‘vice’ nesta especialidade individual.

A única portuguesa em prova, Daniela Campos, foi 41.ª na estreia em elites, numa competição em que era a mais nova em prova, com apenas 19 anos, o que se explica pela ausência de uma categoria sub-23 feminina nos Mundiais.

“Há muito que não sofria tanto”, admitiu a corredora lusa, que ainda assim explicou ter tido “boas sensações”, que serviram para entender em que nível se encontra, um “momento de aprendizagem para a gestão do esforço e para a aplicação das forças nas horas certas”.

“Foi um esforço importante para saber a que nível me encontro, mas também para ativar o corpo para a prova de fundo. Neste tipo de provas, temos sempre algo a aprender”, declarou a atual campeã nacional da especialidade, citada pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

No ‘crono’ sub-23 masculino, o campeão foi o dinamarquês Johan Price-Pejtersen, grande favorito ao triunfo, à frente do australiano Luke Plapp, segundo, e do belga Florian Vermeesch, terceiro.

Os Mundiais da Flandres prosseguem na terça-feira com o contrarrelógio para juniores, com a participação de Gonçalo Tavares e António Morgado em masculinos, num exercício plano de 22,3 quilómetros.

Fonte: Lusa

“Grupo Parapedra-Dinazoo-Riomagic, com 3º Lugar em Monção”

Realizou-se ontem, 19 de setembro, o Monção e Melgaço Granfondo, prova com partida e chegada em Melgaço e passagem por Monção, com três percursos, distância mais longa 117 quilómetros, a intermédia 94 e o Minifondo, 70.

A equipa de ciclismo de Rio Maior Grupo Parapedra / Dinazoo / Riomagic foi representada nesta prova pelo seu atleta Gonçalo Filipe, que participou no mediofonfo, aproveitando esta competição para melhorar a sua condição física.

A própria dureza do percurso, com subidas de grande dificuldade e com um acumulado de cerca de 2000 metros, foi fazendo a separação dos cerca de 400 atletas em competição e no final da última subida, estavam apenas três atletas, fazendo parte deste trio o ciclista do Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic.

Na descida até a meta, uma descida técnica, Gonçalo Filipe perdeu o contato com os 2 colegas, tendo cortado a meta em 3.º lugar. Gonçalo Filipe foi também o 3.º classificado no seu escalão.

Os atletas da equipa continuam a dignificar os seus patrocinadores em todas as provas que participam.

Fonte: Grupo Parapedra-Dinazoo-Riomagic

“Seleção Nacional/ Campeonato do Mundo de Estrada dia 2”

Daniela Campos 41.ª no contrarrelógio de elite do Campeonato do Mundo

 

Por: José Carlos Gomes

A portuguesa Daniela Campos, sub-23 de primeiro ano e mais jovem corredora em prova, foi hoje a 41.ª classificada no contrarrelógio individual da categoria de elite do Campeonato do Mundo de Estrada, disputado, ao longo de 30,3 quilómetros, entre Knokke-Heist e Bruges, na Flandres, Bélgica.

O percurso totalmente plano teve, nesta segunda-feira, o vento como fator diferenciador, batendo de forma frontal e lateral em vários pontos do traçado. Sem nunca ter feito um contrarrelógio com uma extensão tão grande, Daniela Campos optou por gerir as forças e as sensações, de forma a chegar ao final ainda com capacidade.

A estratégia permitiu à algarvia ganhar algumas posições relativas entre o primeiro ponto intermédio e a linha de chegada, que alcançou ao fim de 41’52’’83, o que lhe valeu a 41.ª posição, a 5’47’’55 da vencedora, a neerlandesa Ellen van Dijk, que completou a prova em 36’05’’28. A segunda classificado foi a suíça Marlen Reusser, a 10,29 segundos, enquanto a neerlandesa Annemiek van Vleuten fechou o pódio, com mais 24,02 segundos do que a compatriota vencedora.

“Há muito que não sofria tanto!”, confessou Daniela Campos após este regresso à competição, que acontece depois de uma paragem forçada por ter contraído Covid-19. “Dentro das minhas capacidades físicas neste momento, as sensações foram boas. Tentei fazer uma gestão de esforço inicialmente, tendo em conta o vento lateral e de frente, para ter energia para as partes mais difíceis do percurso e para manter alguma reserva para a fase final. Foi um esforço importante para saber a que nível me encontro, mas também para ativar o corpo para a prova de fundo. Neste tipo de provas temos sempre algo a aprender. Neste caso, foi um momento de aprendizagem para a gestão do esforço e para a aplicação das forças nas horas certas”, explica Daniela Campos.

A selecionadora nacional de ciclismo feminino, Ana Rita Vigário, destaca o facto de “a Daniela ser muito perfeita em termos técnicos, quase não sendo necessário dar qualquer indicação a esse nível”.

Terça-feira será o último dia com participação portuguesa nos contrarrelógios deste Campeonato do Mundo. Gonçalo Tavares e António Morgado estarão entre os 79 participantes no contrarrelógio de juniores, que irá ligar Knokke-Heist a Bruges, num trajeto de 22,3 quilómetros. Tavares parte às 14h07, Morgado inicia o esforço às 14h46m30s.

Tal como os restantes exercícios individuais deste Mundial disputado na Flandres, o terreno é completamente plano, podendo a prova ser endurecida, à semelhança do que hoje aconteceu com a elite feminina, pelo vento.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo