segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

“EMEL faz o balanço do seu contributo em 2021 para uma cidade segura e ambientalmente sustentável”


Por: Maria Teresa Loureiro

A estratégia delineada pela EMEL para 2021 teve como pano de fundo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU, mais concretamente o Objetivo 11 (tornar cidades e comunidades sustentáveis), e focou-se no fortalecimento de um paradigma de mobilidade e vivência em Lisboa mais seguras e inclusivas, para proporcionar melhor qualidade de vida aos seus residentes e às suas residentes e a quem nela circula e dela desfruta.

Em 2021, a Empresa de Mobilidade e Estacionamento deu continuidade à modernização da rede semafórica da cidade, iniciada em dezembro de 2019, com a substituição de controladores de tráfego instalados nos cruzamentos e instalação de sensores, e com a implementação, em 2020, do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx). Assim, ao dia de hoje, com a modernização de 75% dos 547 cruzamentos semaforizados existentes concluída, é já notória a melhoria da circulação automóvel, só possível com a atual gestão do tráfego integrada e dinâmica. Prevê-se a conclusão dos restantes 25% no segundo semestre de 2022.

Foram 365 dias de trabalho para cumprir o compromisso assumido com Lisboa de contribuir para a sustentabilidade ambiental da cidade, do qual se destaca o reforço da aposta na mobilidade elétrica e nos meios de transporte suaves/ativos partilhados.

Em 2021, a mobilidade elétrica ficou mais LEVE, para quem pretendeu carregar os seus veículos elétricos de forma célere e simples, com a abertura das ilhas (hubs) de carregamento rápido, das quais se destaca a mais recente (outubro 2021) no Campo Grande (Entrecampos), com seis postos, que permitem o carregamento a 12 VE em simultâneo. Este é o maior investimento em carregamento rápido de VE em Lisboa.

As alterações da mobilidade urbana e a construção de uma cidade 15 minutos foram e continuam a ser um desafio diário para a EMEL. Assim, a par dos 25 quilómetros de ciclovias construídos em 2021, a aposta recaiu nas bicicletas, quer através da expansão da rede GIRA, com aquisição de novas bicicletas elétricas e a abertura de novas estações nos Olivais, Cidade Universitária e Lumiar (atualmente, GIRAm mais de 900, de uma frota total de 1.600 bicicleta), quer através da abertura da Rede BiciParks, lançada em abril, que atualmente abrange 13 dos parques de estacionamento da Empresa, disponibilizando 238 lugares, seguros e de fácil acesso. A aposta nos BiciParks veio na sequência de um trabalho de pesquisa aos hábitos dos utilizadores e utilizadoras de bicicleta em Lisboa, desenvolvido no âmbito do projeto VoxPop, e com investimento suportado pelo projeto Sharing Cities, que permitiu identificar as principais falhas sentidas pelas ciclistas e pelos ciclistas urbanos, nomeadamente o receio do furto e incerteza quanto à indisponibilidade de estacionamento.

2021 foi um ano em que a EMEL reforçou o seu emprenho na prestação de um serviço público de confiança, através de ações para a defesa e promoção dos princípios de igualdade e de equidade. Assim, em abril, lançou um inquérito aos hábitos de mobilidade em Lisboa, com o objetivo de identificar fatores de desigualdade no acesso e uso dos modos de transporte e analisar perceções, dificuldades e receios na sua utilização, e realizou uma experiência imersiva na GIRA (novembro/dezembro), para identificar medidas que promovam a utilização urbana de bicicleta por mulheres, com vista à redução da diferença de género. Ambas as ações integradas no Plano de Ação previsto no projeto de investigação europeu TinnGO, que a EMEL está a desenvolver.

Ainda na promoção do uso das bicicletas como meio de transporte, a EMEL organizou a conferência Velo-city 2021 Lisboa, em conjunto com a CML e a Federação Europeia de Ciclistas, em setembro, sob o lema Cycle Diversity. Durante quatro dias, mais de 1.000 participantes, entre os quais especialistas portugueses e estrangeiros envolvidos na política e promoção da bicicleta como meio de transporte e no desenvolvimento urbano sustentável, tiveram a oportunidade de conhecer e partilhar visões, ideias inovadoras e estratégias capazes de tornar a mobilidade urbana mais ativa, segura e sustentável, contribuindo assim para as cidades do futuro.

Cumprindo com o seu compromisso de serviço público, de estar cada vez mais atenta às necessidades e expectativas dos seus clientes e das suas clientes, 2021 foi um ano de melhoria dos serviços online da Empresa. O Contact Center foi reforçado, criou-se O MEU PERFIL EMEL, na Área Reservada do site, e lançou-se uma nova modalidade de alerta da renovação de dísticos via SMS e/ou e-mail, por forma a garantir a um atendimento de confiança, ágil e seguro.

A EMEL contou e quer continuar a contar com o contributo de todos os cidadãos e cidadãs para tornar Lisboa uma cidade cada vez mais sustentável e segura. Essa cidade, que todos e todas ambicionam só é possível se a mantivermos ordenada e arrumada. Assim, durante o mês de junho, promoveu a campanha de comunicação digital O DESARRUMADOR, com Rui Unas como protagonista, com o fito de sensibilizar as pessoas para a importância do trabalho desenvolvido pelos mais de 270 agentes de fiscalização, e diminuir as cerca de 2.000 infrações que todos os dias são registadas, pondo em causa o bem-estar urbano.

A transição para as Cidades do Futuro começa pela consciencialização de que sem alterarmos os nossos comportamentos, no que respeita a mobilidade urbana, não vamos conseguir viver numa cidade capaz de nos proporcionar bem-estar e a qualidade de vida. Os mais novos são essenciais nessa e para essa mudança de mentalidades e comportamentos, e por isso 2021 foi um ano de aposta na sensibilização e na pedagogia, através do Programa Pela Cidade Fora, com diversas atividades para as crianças do pré-escolar até aos jovens do ensino secundário, que os alertaram para as questões da Mobilidade Sustentável e em particular para as vantagens da utilização dos modos ativos e suaves.

Por último, salienta-se o trabalho desenvolvido pela Academia EMEL na formação de trabalhadores e trabalhadoras, para que, cada vez mais, sejam reconhecidos e reconhecidas pela competência e confiança, através de ações de formação para todas as áreas da Empresa (num total de 16.655 horas), da promoção da qualificação de colaboradores e colaboradoras com menos do que 12º ano e do Programa de Liderança para dirigentes.

A EMEL está comprometida com os valores de Sustentabilidade - melhoramos hoje para deixarmos às próximas gerações -, Coesão Social – ouvimos todos os nossos stakeholders para tonar decisões informadas -, Confiança e Competência – nas nossas pessoas e na forma como trabalhamos-, Inovação – para criar valor em tudo o que fazemos, desenhamos soluções inovadoras de que amanhã vamos precisar -, e Educação para a mobilidade, cidadania e boas práticas.

Fonte: EMEL

“Chris Froome volta a parar devido a problemas no joelho direito”


Ciclista britânico revela que tem tido muitas dores

 

Por: Lusa

O britânico Chris Froome (Israel Start-Up Nation) vai voltar a parar pelo menos uma semana, de novo afetado por problemas no joelho direito, anunciou este domingo o quatro vezes vencedor da Volta a França.

"Nos últimos 10 dias, tenho tido muitas dores no exterior do joelho [direito], ao pedalar. [...] Os exames mostram que danifiquei um tendão. Infelizmente, penso que terei regressado cedo demais aos treinos, a puxar demais", começou por explicar 'Froomey', num vídeo que o próprio publicou no 'site' YouTube.

O ciclista, que desde uma queda à margem do Critério do Dauphiné de 2019 não voltou ao nível que tinha anteriormente, continua assim a contas com inflamações e dores em vários músculos fulcrais em torno do joelho direito para a prática velocipédica.

O corredor de 36 anos, que também venceu duas vezes a Volta a Espanha e uma a Volta a Itália, acrescentou ainda que não sabe quando poderá voltar a treinar a 100%, garantindo que "duas ou três semanas" de treino leve serão ainda precisas, além de uma semana sem qualquer atividade.

O regresso à competição, esse, está ainda mais distante, e ficará "ligeiramente mais longe" do que o que tinha planeado, procurando agora continuar algum "trabalho de fortalecimento muscular" noutras zonas do corpo e fora da bicicleta.

Fonte: Record on-line

“Ciclocrosse em Hulst, Tom Pidcock vence e rompe invencibilidade de Wout Van Aert”


Por: José Morais

A taça do mundo de ciclocrosse regressou este domingo 2 de janeiro com mais uma etapa, desta vez realizada em Hulst, com Lars Van Der Haar a sair parecendo uma bala após o tiro de partida, chegando a andar mais e uma volta na liderança da corrida, a fazer logo no início da mesma um momento importante do dia, entretanto Wout Van Aert saltava-lhe a corrente, e perdia mais de 35 segundos para colocar a mesma e voltar a pedalar. 

A corrida estava na frente com uma velocidade elevada, e todos tentaram evitar que o campeão belga chegasse à frente, onde havia constantes ataques, entretanto Tom Pidcock aparecia pela primeira vez na frente da prova na terceira volta, na sua roda seguia Eli Iserbyt, com o britânico a aumentar o ritmo, e passava a meta com uma pequena vantagem, a qual manteve estável nas voltas seguintes.

A diferença nunca passou dos dez segundos, a luta estava ao rubro pela vitória, e apenas um pequeno erro de Tom Pidcock poderia ser fatal, e apesar das muitas descidas e curvas difíceis, num percurso muito técnico, o campeão britânico da INEOS Grenadiers aguentou a pressão de Iserbyt, esteve perfeito, conseguindo cortar a meta em primeiro, conquistando a sua vitória da época da taça do mundo de ciclocrosse, e começou o ano de 2022 da melhor forma.

O segundo lugar foi para Iserbyt, e a fechar o pódio com trinta e três segundos depois, era para o campeão europeu Lars Van Der Haar, de salientar a recuperação impressionante de Wout Van Aert, que conseguiu passar mais de trinta ciclistas, e cortou a corrida em quarto lugar.  

A prova feminina que também foi muito emocionante do início ao final, onde as jovens ciclistas dominaram no início, mas nos momentos decisivos voltou-se a verificar aquilo que tem acontecido ao longo da época, com Lucinda Brand que está muito forte, a conseguir a sua decima quinta vitória, reforçando assim a liderança da taça do mundo de ciclocrosse, Puck Pieterse foi segunda a cortar a meta, e Annemarie Worst a fazer terceiro e a subir também ao pódio.

“Ciclismo, do ciclista ao cicloturista, o novo ano cheio de pedalada e alguns conselhos”


Por: José Morais

Entramos em 2022, como diz o velho ditado, Ano Novo, vida nova, mas não será sempre de mais, relembrar algumas precauções para quem anda de bicicleta, porque os cuidados nunca são demais.

Ciclistas, podem-se considerar heróis, são talvez os únicos seres humanos que mais amam o seu sofrimento, seja mental ou físico, fazem milhares de quilómetros, apanham furos nos pneus, defeitos nas bicicletas, avarias diversas, sofrem com lama, chuva incansáveis, nevoeiros intensos, andam com o nascer do sol ou o por do mesmo.


Pedalam com lua cheia, ou céu estrelado, seja de dia ou de noite, não esquecendo as quedas, ou aqueles mosquitos ingeridos quando se pedala, o cansaço, o frio, o calor, a sede, o vento no rosto, a velocidade, mas tudo isto é saúde, natureza, liberdade, por isso apesar do sofrimento, será que existe coisa melhor do que a bicicleta.

O ciclista é um sonhador silencioso, muitas vezes mais acordado do que outros, pedalando sem teto, portas laterais, onde se sente a liberdade, tendo como grande companheira na sua viagem a bicicleta, seja nos passeios diários, utilização da mesma como o seu meio de deslocação, nos trilhos, ou em longas viagens, onde transportam o mínimo de bagagem no caso das pequenas deslocações, ou bastante nas longas viagens, mas onde na forma com que utilizam a mesma existe o mesmo objetivo, sem espirito de competição, ao mesmo tempo que aproveitam para conhecer as paisagens, novos lugares, como pessoas e culturas.


Analisando, somente de bicicleta pode proporcionar uma visão a 180 º, onde o ciclista encontra estrada, zonas de litoral, serras, retas, subidas e descidas, encontrando o melhor da natureza, muitas vezes entre cidades históricas, e uma coisa é certa, é uma maneira bastante saudável, económica e ecológica, e propicia para fazer turismo e não só.

Mas, se pensa que andar de bicicleta é apenas adquirir uma, e pedalar, existem algumas precauções, e coisas a tomar em conta, em especial para quem circula na estrada, com a introdução da cultura da mobilidade urbana, na revisão do código da estrada, tanto automóveis, motos e bicicletas foram colocados no mesmo patamar, por isso a lei é a mesma, e terá de ser de cumprida por todos.


A primeira coisa ao adquirir a bicicleta deve ter em conta que deve de usar o equipamento certo, apesar do capacete não ser obrigatório em Portugal, as lesões cranianas podem ser fatais ou provocar lesões irremediáveis e de grande gravidade, é recomendável, as luvas para proteger as mãos, óculos para proteger os olhos, e sinalizar a bicicleta com luz e refletores é obrigatório, apesar de muitos não utilizarem, e as forças policiais deixarem passar, tem existido casos de autuação, algo que faz parte da lei, a utilização de luzes à noite é obrigatório, deve ser sempre feita para salvaguardar o ciclista, e que o mesmo seja visto pelos automobilistas.


Quando da saída de bicicleta algo muito importante é a documentação, o ciclista ao utilizar a bicicleta deverá fazer-se sempre acompanhar de um documento de identificação, cartão de cidadão ou equivalente, e deve ter os seus dados como morada e um contato telefónico, será importante no caso de acidente, ou de se ser abordado por um agente policial.

O circular na via com outros veículos, algo que o ciclista não deve fazer é circular em contra-mão, apesar de ser errado, e muito perigoso, devendo respeitar as regras do código da estrada, já que ao fazê-lo, coloca em rico a sua saúde, o risco de sofrer um acidente e considerável, e imaginando que pedala a 15 km/h e um automóvel a 50 k/h o embate equivale a 65km/h podendo criar graves lesões.

Como aconte-se com os automóveis e motociclos, a bicicleta deve de circular sempre o mais à direita possível, e nunca andar pela esquerda, circular pela direita é o mais seguro sempre com atenção às bermas, o que não deverá ir muito encostada à mesma, e outra das coisas será o de não se encostar muito aos automóveis, apesar de muitos automobilistas não respeitarem o ciclista, a segurança aumenta com a distância.


Semáforo vermelho, é obrigatório parar, não só para os veículos motorizados, mas também para bicicletas e trotinetes, a sinalização luminosa serve para regular o trânsito, e estando a bicicleta no mesmo patamar do código da estrada, é obrigatório para todos, e apesar de as autoridades muitas vezes fecharem os olhos, dá direito a serem sancionados e a serem multados.  

Algo que também está proibido às bicicletas é circularem nos passeios, é um espaço de peões, e se tiver de o fazer deve desmontar e seguir a pé com a bicicleta à mão, apenas até aos dez anos é permitido, desde que não coloquem os peões em risco.

A velocidade em certas zonas tem de ser moderada, seja para as viaturas motorizadas como para as bicicletas, na aproximação a passagens de peões, a aproximação a locais muitas crianças, peões, idosos, gravidas, ou pessoas com mobilidade reduzida, ou pessoas com deficiências, já que o ciclista apesar de as forças policiais muitas vezes fecharem os olhos, podem ser multados.

As ultrapassagens são outro dos perigos, 1,5 metros é a distância mínima limitada, mas seja o automobilista como o ciclista, não deverão criar obstáculos, onde se deve facultar a ultrapassagem, tentando desviar-se se existirem condições, e o ciclista nunca deve aumentar a sua velocidade sempre que for a ser ultrapassado.


Ao contrário do que ainda muitos pensam, as bicicletas podem circular em par, mas existem regras, apenas em vias onde existam condições para o fazerem, quando exista uma visibilidade reduzida, ou exista ainda imenso trânsito, não causando assim embaraço no trânsito, nesse caso a circulação será em fila indiana.

Uma das coisas importantes quando se pedala, é a sinalização quando se fazem manobras, ao mudar de direção deve de existir muita atenção, e deverá ser feita antecipadamente com sinais de mão, qual a direção que vão tomar, e mesmo até esperar que os veículos que veem em sentido contrário passem, para prosseguir, a segurança é sempre a prioridade.

O ciclista deve sempre evitar estradas mais rápidas onde a bicicleta pode circular, mas onde os automóveis andas com mais velocidade, já que são mais perigosas, deverá ainda evitar andar em estrada muito estreitas, ou quando anda em trilhos, escolher os mais amplos e confortáveis.

O que acontece com os veículos motorizados, acontece também com a bicicleta, e proibido conduzir com a influência de álcool, ou substâncias psicotrópicas, se for apanhado a andar de bicicleta com álcool, apesar de ser multado e consoante a quantidade que pode levar até à prisão, se tiver carta de condução poderá ficar sem a mesma.

Muitos pensam que andar de bicicleta não tem restrições, mas a utilização de auriculares, ou a utilização de telemóvel ao circular de bicicleta, é proibido, e dá direito a multa, apenas um auricular é autorizado, e o telefone terá de ter alta voz.

Algo também importante é conhecer o código da estrada, por isso quem não possui carta deverá de ler o mesmo, os encartados deverão rever já existem diversas alterações.

Por fim, antes de se iniciar a pedalar, mesmo o caso de não ter restrições de esforços ou exercícios físicos, deverá consultar o médico e fazer exames a ver se está em condições de o fazer.

Estes alguns dos conselhos e precauções que se deverão ter, é certo de que muitos vão dizer que os automobilistas muitas vezes são culpados, mas da parte dos ciclistas também acontecem coisas negativas, se existir bom senso das duas partes, na estrada é certo de que se pedalará melhor, respeito acima de tudo.

Boas pedaladas

Ficha Técnica

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