quarta-feira, 20 de setembro de 2023

“Problemas cardíacos põem fim à carreira de Nathan van Hooydonck”


Ciclista da Jumbo-Visma está a recuperar de um acidente de viação, depois de se ter sentido mal ao volante

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

Uma anomalia nos músculos do coração pôs, esta quarta-feira, fim à carreira do ciclista belga Nathan Van Hooydonck, anunciou a Jumbo-Visma, após exames realizados na sequência de um acidente de viação em 12 de setembro.

Hooydonck, de 27 anos, recebeu um desfibrilhador interno "para corrigir possíveis arritmias cardíacas no futuro", pode ler-se em comunicado da equipa neerlandesa, que indica ainda que o belga deixou hoje o Hospital Universitário de Antuérpia.

"Após exames exaustivos, Van Hooydonck foi diagnosticado com uma anomalia muscular no coração, que causou o problema que quase lhe pôs fim à vida. Estas descobertas significam o fim da carreira profissional", pode ler-se no comunicado.

O próprio, citado na nota, reconhece ter sido "incrivelmente sortudo", após ter causado um acidente de viação ao sentir-se mal, quando seguia com a mulher grávida na viatura.

"Estou bem, mas ainda tenho de lidar com o facto de que isto me pôs fim à carreira. Quero agradecer a todos os que me ajudam, e vou focar-me em recuperar e em ser pai em breve", declarou.

O belga era um dos gregários da Jumbo-Visma, melhor equipa do pelotão mundial, tendo ajudado o dinamarquês Jonas Vingegaard que lhe dedicou o triunfo na 16.ª etapa da Volta a Espanha - a vencer as últimas duas edições da Volta a França.

Sem vitórias profissionais no currículo, era um dos colegas mais próximos de Vingegaard, campeão do Tour e parte do trio de ciclistas da Jumbo-Visma que ocupou o pódio da Vuelta, ganha pelo norte-americano Sepp Kuss.

Van Hooydonck começou a carreira na Bissel, uma formação de desenvolvimento, em 2014, mudou-se para a BMC, do WorldTour, em 2017, e passou também pela CCC antes de se juntar à Jumbo-Visma em 2021, ajudando não só aos dois triunfos no Tour do dinamarquês, como a um outro do esloveno Primoz Roglic, na Volta a Espanha (2021).

Fonte: Record on-line

“Óbidos Cycling Team na 2ª Vuelta Hispania”


Por: Helena Dias

Entre os dias 23 e 27 de Setembro, a Óbidos Cycling Team ruma ao país vizinho para participar na 2ª edição da Vuelta Hispania, corrida do calendário espanhol sub-23.

 

A prova irá desenrolar-se em cinco etapas:

(horário de Espanha, menos uma hora em Portugal)

 

23/09 - 1ª etapa, Andorra (12h45) / Borja – Ermita Calvario (16h55) 164,8 km

24/09 - 2ª etapa, S. Domingo de la Calzada (13h) / Monasterio de Cañas (13h20) 16,4 km (CRE)

25/09 - 3ª etapa, Novales (12h55) / Alto Campoo (15h55) 120 km

26/09 - 4ª etapa, Medina de Río Seco (12h50) / Cuéllar (16h26) 144,6 km

27/09 - 5ª etapa, Arévalo (10h20) / El Espinar (13h) 108,1 km

Fonte: Óbidos Cycling Team

“Campeonato da Europa de Estrada 1º dia”


Nelson Oliveira sexto classificado no europeu de contrarrelógio

 

Por: José Carlos Gomes

Nelson Oliveira somou hoje mais um top 10 à coleção pessoal de posições de honra em Europeus e Mundiais, sendo o sexto classificado no contrarrelógio individual de elite do Campeonato da Europa, vencido pelo britânico Joshua Tarling, em Emmen, Países Baixos.


O corredor português fez uma corrida em progressão, como é sua imagem de marca. Foi o décimo melhor nos primeiros 10 quilómetros, subiu a oitavo no ponto intermédio do quilómetro 24 e fechou a prova de 29,8 quilómetros no sexto posto.

Nelson Oliveira cortou a meta com 32’41’’91, tendo pedalado à média de 54,6 km/h, alta velocidade explicada pelo percurso totalmente plano. O britânico Joshua Tarling destacou-se de toda a concorrência, alcançando o título europeu com um registo de 31’30’’01, menos 42,92s do que o anterior detentor do título o suíço Stefan Bisseger, e menos 43,14s do que o belga Wout van Aert, que também subiram ao pódio.


“Depois da Volta a Espanha, não sabia como as pernas iriam reagir. Felizmente, senti-me bem. O percurso totalmente plano favorecia os corredores com mais peso, mas acho que fiz um bom contrarrelógio. O vento acabou por não ter influência no resultado, porque se manteve constante ao longo de toda a prova. Na fase final o vento lateral tornava mais difícil segurar a bicicleta, o que tirou alguma concentração”, afirmou o corredor nacional.


Ivo Oliveira foi o outro português em prova e também esteve em bom nível, conseguindo a 18.ª posição, apesar de ter chegado aos Países Baixos com sintomas gripais. “Estou muito satisfeito com este resultado. Comecei bem, mas temi que pudesse quebrar na fase final, até porque faço muito poucos contrarrelógios com distâncias tão longas e porque estou a antibióticos, mas consegui uma prestação regular em toda a prova”, explica o gaiense, que gastou 33’20’’88.

Daniela Campos foi outra portuguesa com um excelente desempenho, na prova de sub-23 femininas. A algarvia completou os 20,6 quilómetros em 26’55’’13, o que lhe valeu a 16.ª posição. Numa corrida de grande equilíbrio para a maior parte das participantes, a portuguesa ficou a menos de um minuto do pódio.


A grande diferença foi conseguida pela vencedora, a britânica Zoe Backstedt, única ciclista a terminar na casa dos 24 minutos, com 24’’25’’89. A segunda foi a alemã Antonia Niedermaier, a 57,51s. A finlandesa Anniina Ahtosalo fechou o pódio, a 1’33’’47.

Daniela Campos ficou muito satisfeita com o desempenho, sobretudo porque marcou uma grande evolução face ao europeu do ano passado, no qual cedera mais de quatro minutos para a vencedora.

“Tive as melhores sensações possíveis para um contrarrelógio, exercício que já não fazia há mais de um ano. Independentemente do resultado, o desempenho foi super. Só tenho de estar feliz com as minhas sensações, que são importantes para a prova de fundo”, considera Daniela Campos.

Os sub-23 masculinos também cumpriram um contrarrelógio de 20,6 quilómetros. António Morgado, vigésimo, foi o melhor português. Parou o cronómetro em 23’41’’11, mais 1’38’’43 do que o belga Alec Segaert, que conquistou o título europeu. “Desenvolvi a potência que contava e sabia que a diferença para o primeiro deveria ser inferior a dois minutos, o que aconteceu”, explicou o corredor português.

Gonçalo Tavares teve um dia difícil. “Apesar de ter boas pernas, senti-me agoniado e vomitei duas vezes durante a prova”, descreveu o corredor, que estabeleceu o 29.º registo, 24’44’’60. Nas contas do pódio, Alec Segaert subiu ao pódio acompanhado por dois dinamarqueses, Carl-Frederik Bévort, segundo, a 37,60s, e Gustav Wang, terceiro, a 52,22s.

 

Rui Oliveira é baixa de última hora

 

A Seleção Nacional para a prova de fundo de elite tem uma baixa de última hora. Rui Oliveira ressentiu-se da lesão sofrida pela queda na última semana da Volta a Espanha e, por decisão do departamento clínico da Seleção Nacional, foi ontem sujeito a um exame radiológico, que detetou uma fratura no braço. É uma lesão impeditiva de participar no Campeonato da Europa e, atendendo ao momento em que foi detetada, o corredor não será substituído para a prova do próximo domingo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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