Por:
José Carlos Gomes
Rui
Oliveira, sexto classificado, foi o melhor português na segunda etapa da Volta
a França do Futuro, uma ligação de 144,2 quilómetros, entre Drefféac e Châteaubriant,
na qual se impôs o francês Alan Riou, mais veloz da fuga bem sucedida do dia.
Esta
segunda etapa foi muito veloz. Iniciou-se com uma média de 47,5 km/h nos
primeiros 60 minutos de corrida. Os grandes responsáveis pela velocidade de
ponta foram os três aventureiros que saltaram cedo do pelotão e chegaram a ter
uma vantagem superior a 7 minutos: Magnus Bak Klaris (Dinamarca), Alan Riou
(França) e Lunder Aalrust (Noruega).
O
pelotão deu demasiada margem à fuga e não foi capaz de capturar os escapados,
que discutiram a três a vitória na tirada, beneficiando de um circuito final
muito técnico, durante o qual se sucederam as quedas no pelotão. O francês Alan
Riou foi o mais veloz, seguido poe Magnus Bak Klaris e por Lunder Aalrust.
O
pelotão, no qual chegou integrada toda a Equipa Portugal, gastou mais 2m16s do
que o vencedor. Rui Oliveira voltou a ser um dos mais rápidos. Foi o terceiro
do grupo principal e sexto na etapa. Seguiram-se Tiago Antunes, 49.º, Marcelo
Salvador, 67.º, João Almeida, 82.º, Ivo Oliveira, 85.º, e André Ramalho, 94.º.
Alan
Riou juntou a vitória na segunda etapa ao comando na geral, com 1 segundo de
vantagem sobre Hakon Aalrust e Magnus Bak Klaris. Rui Oliveira é o quinto da
geral, a 2m16s do primeiro. Entre a Equipa Portugal seguem-se Tiago Antunes,
35.º, Ivo Oliveira, 51.º, Marcelo Salvador, 66.º, João Almeida, 67.º, e André
Ranalho, 85.º, todos a 2m16s.
Rui
Oliveira é o segundo na classificação por pontos e a Equipa Portugal ocupa a
quarta posição na geral coletiva.
“A
corrida é muito longa e exigente. Não podemos assumir todos os dias o controlo
do pelotão. Ainda colocámos dois elementos na perseguição, mas não podemos
assumir sozinhos, porque precisamos de guardar energias para a fase decisiva.
Numa etapa com muitas quedas, salvámos o dia sem problemas graves. O Tiago
Antunes e o Marcelo Salvador ainda chegaram a atrasar-se, devido a uma queda,
mas reentraram no pelotão”, conta o selecionador nacional, José Poeira.
A
terceira etapa, marcada para este domingo, começa em Le Lude e termina em
Châteaudun. Os sprinters poderão ter uma palavra a dizer, mas os últimos 500
metros são a subir e têm uma inclinação média de 7,5 por cento, terreno
propício para que os trepadores mais explosivos possam tentar a sorte para
fazer as primeiras diferenças.
Fonte:
FPC