sexta-feira, 14 de outubro de 2022

“Treinador e triatleta Lino Barruncho no sonhado Ironman em Cascais de olho no Mundial”


Raquel Rocha ambiciona top-8 na prova

 

Por: Lusa

Foto: Pedro Simões

O treinador e triatleta Lino Barruncho vai concretizar no sábado o sonho de competir na distância completa do Ironman Portugal Cascais, tentando a presença no Mundial de 2023, enquanto Raquel Rocha ambiciona melhorar o oitavo lugar de 2021.

"Ao fim de muitos azares nos últimos anos, com algumas patologias associadas, inclusive no ano passado, em que estava na fase final da minha preparação e sofri uma lesão grave, vou concretizar um sonho de alinhar na partida amanhã [no sábado]", começou por afirmar o triatleta natural do Estoril.

Depois de ter disputado o 'half Ironman' Portugal Cascais [1,9 de natação, 90 de ciclismo e 21 de corrida] em 2018, Lino Barruncho vai estrear-se na 'full distance' [3,8 quilómetros a nadar, 180 a pedalar e 42,195 a correr], aos 46 anos, após uma preparação que diz ter "corrido dentro do previsto". "Acho que estou preparado, apesar de a prova de Ironman ser sempre um envelope fechado. As previsões meteorológicas são ótimas, portanto não será por aí que poderá correr mal. Será um longo dia, de conversa comigo próprio, vou tentar lidar o melhor possível com os meus demónios e tentar alcançar o melhor resultado possível", avançou Barruncho, campeão do mundo de duatlo, em 2008, e da Europa, em 2009.

O melhor resultado possível, segundo o português, treinador de triatletas como Melanie Santos, "é a qualificação para o Ironman do Havai, o Campeonato do Mundo de 2023", no seu grupo de idade ['age group']. "Tudo que vier por aí é acréscimo e só não vou agarrar se não puder. Sinto-me bem, passados estes anos todos, em que já passei por atleta profissional e agora sou amador, e, apesar de a competição ser bastante exigente, acho que estou na minha melhor versão. Até estou surpreendido pela forma em que estou, mas o mais importante é colocar tudo isto amanhã [sábado] em prática", frisou Lino Barruncho, um dos cerca de 700 portugueses a participar no Ironman Portugal Cascais.

Entre a participação feminina destaque para a profissional Raquel Rocha, que em 2021 foi a melhor representante nacional no 70.3, ao terminar na oitava posição, e há três semanas conquistou o terceiro lugar do pódio, na mesma distância, no Campeonato da Europa, em Bilbau. "A preparação correu bastante bem. Este era um dos momentos mais importantes da época, os treinos têm corrido bem, estou confiante e vou dar o meu melhor. O meu objetivo é tentar melhorar o resultado do ano passado, portanto com um top 8 já ficaria bastante contente, mas claro que quanto mais alta a posição mais feliz fico", avançou a atleta, de 29 anos, natural da Nazaré, revelando estar a atravessar "um bom momento de forma e confiante", depois do terceiro lugar no Europeu.

O Ironman Portugal Cascais vai decorrer este sábado com a participação recorde de cerca de quatro mil e 800 atletas, distribuídos pelas provas de 'full distance' e o Ironman 73.0, a realizar entre Cascais, Sintra, Oeiras e Lisboa.

Fonte: Record on-line

“IRONMAN Portugal com recorde de participantes”


Evento permanece em Cascais até 2025

 

Por: Lusa

O IRONMAN Portugal - Cascais vai decorrer este sábado com a participação recorde de cerca de 4.800 atletas, distribuídos pelas provas de 'full distance' e o Ironman 73.0, a realizar entre Cascais, Sintra, Oeiras e Lisboa.

Num dia em que foi assinado o protocolo de permanência do evento em Cascais até 2025, entre o vereador do desporto do Município cascalense, Francisco Kreye, o presidente da Associação de Turismo de Cascais, Bernardo Corrêa de Barros, e o diretor do Ironman, Agusti Pérez, foi apresentada a edição portuguesa de prova que colocará em competição quase cinco mil atletas de 101 nacionalidades.

"A primeira pedra foi lançada em 2011, o evento tem vindo a crescer e o nosso objetivo é melhorar sempre. Todos os anos temos alterações e desafios para superar, mas julgamos que temos superado a fasquia e vamos fazer com que este evento se torne um dos melhores do mundo. É esse o nosso grande objetivo", começou por afirmar Jorge Pereira, embaixador do Ironman em Portugal.

Ironman é um circuito de triatlo de longa distância, combinando 3,8 quilómetros a nadar, 180 a pedalar e 42,195 a correr, enquanto o 70.3 reduz estas distâncias para metade, 1,9 de natação, 90 de ciclismo e 21 de corrida.

Depois de quatro edições de 70.3 e uma de 'full distance', Jorge Pereira acredita que o evento nacional ainda "tem bastante espaço para crescer", mostrando-se ainda "bastante orgulhoso" pela confiança que o "Município de Cascais tem demonstrado na organização" do Ironman Portugal Cascais, com a renovação do contrato para mais três anos.

"Temos a exclusividade do 'full' Ironman em Cascais, há 43 provas no mundo, e é uma prova com capacidade para crescer até aos quase três mil atletas. Neste momento, temos cerca de 4.800 nas duas provas, mas temos capacidade para seis mil atletas. Além do impacto que já temos, podemos pensar no impacto que poderemos atingir na economia local e do país", acrescentou o responsável português.

Além de destacar que o Ironman Portugal Cascais "bate recordes todos os anos", Jorge Pereira avança que esta edição regista mais uma nova marca, a das 101 nacionalidades, e, pela primeira vez, o Reino Unido, com quase mil atletas, vai superar a participação nacional nos dois eventos.

Entre os quase 700 atletas portugueses inscritos no Ironman Portugal Cascais, destaque para a participação dos profissionais Raquel Rocha e João Ferreira na prova de 70.3, que vão alinhar na linha de partida ao lado da britânica Nikki Barlett, do holandês Menno Koolhaas e o francês William Mennesson, e de Lino Barruncho no 'full ironman'.

Já o presidente da Associação de Turismo de Cascais considerou o Ironman Portugal Cascais "um evento absolutamente extraordinário para Cascais", depois de em 2017 ter sido feita uma "aposta grande nesta marca, acreditando num sonhador, o Jorge Pereira".

"Hoje temos dois eventos, um 70.3 e um 'full distance', disputados no mesmo dia, dobrando o número de inscrições que tivemos em 2017 e que ficam em média seis noites em Cascais, trazendo o retorno à atividade económica de cerca de 18 milhões de euros" referiu o Corrêa de Barros.

Assim como o presidente da Associação de Turismo de Cascais, o vereador do desporto da Câmara Municipal de Cascais, Francisco Kreye, referiu que o Ironman Portugal Cascais é um dos eventos mais importantes para o município.

"Desportivamente, é dos dias mais importantes para nós, porque Cascais, nesses dias, respira mais desporto e é um evento que transmite alguns valores, como a superação e resiliência, que queremos transmitir aos cascalenses, à sociedade e a Portugal. Nesse sentido, o Ironman é uma prova absolutamente única", destacou Francisco Kreye.

Fonte: Record on-line

“Ivo Oliveira vai lutar pelo bronze na perseguição individual dos Mundiais de pista”


Português conseguiu ainda melhorar a marca pessoal em Sain-Quentin-en-Yvelines, França

 

Por: Lusa

O português Ivo Oliveira apurou-se esta sexta-feira para a final pelo bronze da perseguição individual, nos Mundiais de ciclismo de pista em Sain-Quentin-en-Yvelines, em França, ao conseguir melhorar a marca pessoal com o quarto registo mais rápido da qualificação.

Oliveira, vice-campeão mundial desta disciplina em 2018, voltou a mostrar que está entre os melhores do mundo na prova, um esforço a solo de quatro quilómetros, percorrendo a distância em 4.06,704 minutos.

O português vai lutar pela medalha de bronze com o britânico Dan Bigham, antigo recordista da Hora, que hoje conseguiu um tempo de 4.05,181, procurando o segundo pódio nestes Mundiais, depois do ouro na perseguição por equipas.

O ouro e a prata estão já entregues à Itália, com Jonathan Milan, com 4.03,012, ainda assim muito longe de Filippo Ganna, quatro vezes campeão do mundo da disciplina.

O recordista da hora, estrela maior do evento e já prata na perseguição por equipas, aí também com Milan, ficou a menos de um segundo do recorde mundial, conseguindo fazer a distância em 4.00,693, a voar longe dos outros pretendentes.

As finais estão marcadas para as 19:36 de Lisboa, começando pela luta pelo bronze. Também hoje, Maria Martins compete no omnium e João Matias na corrida dos pontos.

Portugal está representado em Saint-Quentin-en-Yvelines por Ivo Oliveira, Rui Oliveira, João Matias, Maria Martins e Daniela Campos, num Campeonato do Mundo que decorre até domingo no mesmo velódromo que vai acolher a especialidade nos Jogos Olímpicos Paris'2024.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Rui Oliveira entre os dez melhores na corrida de Scratch”


Por: Ana Nunes

A seleção nacional contou com Daniela Campos e Rui Oliveira, para disputarem as provas de eliminação e scratch no Campeonato do Mundo de Pista, em Saint-Quentin-en-Yvelines, França. Rui Oliveira foi nono classificado no scratch e Daniela Campos concluiu a corrida de eliminação no 22.º lugar.

Rui Oliveira entrou para a prova de scratch destes mundiais de pista para discutir um lugar entre os melhores e foi precisamente essa a intenção que foi demonstrando ao longo de toda a corrida.

O pelotão voou pela pista de Saint-Quentin-en-Yvelines durante as 60 voltas, a uma velocidade alucinante que impediu qualquer tentativa de ataque. O português esteve sempre bem colocado, resguardando-se sempre que possível, mas sempre atento a quaisquer movimentações que pudessem surgir.

A sete voltas do final, o representante da seleção nacional voltou a subir no pelotão, colocando-se no momento certo entre os primeiros do grupo. Rui Oliveira ainda tentou aumentar o ritmo na frente do pelotão, mas a força e velocidade dos adversários não permitiram quaisquer movimentações.

O corredor luso entrou para as derradeiras voltas muito bem posicionado, mas no sprint final Dylan Bibic (Canadá) arrancou a alta velocidade para a vitória, baralhando assim as contas finais. Rui Oliveira acabaria por perder a roda em que seguia, terminando ainda assim entre os 10 melhores, na nona posição.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, destaca o excelente trabalho feito por Rui Oliveira, numa corrida de scratch que é sempre muito imprevisível. “O nosso objetivo era discutir a corrida, mas esta acabaria por se desenrolar de uma forma que não era a que mais nos interessava. Em várias ocasiões fomos para a frente aumentar o ritmo, com o objetivo de tentar desencadear alguns ataques e mexer com a corrida. No entanto, todas essas tentativas foram sempre anuladas. O Rui colocou-se muito bem na abordagem ao sprint, mas na última volta, acabaria por perder a roda do corredor belga e, consequentemente, algumas posições. Fizemos o que estava a nosso alcance para conseguir um bom resultado, estou muito satisfeito com o trabalho que ele desenvolveu e está de parabéns por isso”.

Foi também dia de Daniela Campos fazer a sua estreia na categoria elite nos mundiais de pista, numa corrida de eliminação que contou com muitos dos grandes nomes do ciclismo feminino, como Lotte Kopecky (Bélgica), Rachele Barbieri (Itália), Yumi Kajihara (Japão) e Jennifer Valente (Estados Unidos da América).

A corredora portuguesa começou na parte de trás do pelotão, conseguindo depois recuperar e ir progredindo na pista. No entanto, após as primeiras duas eliminações, voltaria a encontrar-se numa posição mais perigosa, não conseguindo evitar a eliminação. Assim, concluiria a prova na 22.ª posição.

“Esta foi a estreia da Daniela e logo numa corrida que é sempre muito exigente e muito técnica. No início conseguiu ir para a frente, mas devido também à sua pouca experiência a um nível tão elevado como este, acabou por perder lugares e voltar para a cauda do pelotão. É um processo de aprendizagem e crescimento e estamos já focados na corrida por pontos que ela fará no domingo”, afirmou Gabriel Mendes.

Portugal terá hoje uma agenda muito preenchida na pista de Saint-Quentin-en-Yvelines. Maria Martins irá disputar o concurso de omnium, uma prova composta por quatro corridas pontuáveis, entre elas o scratch (14h05), a corrida tempo (15h50), a eliminação (18h30) e a corrida por pontos (20h00). A eliminatória de perseguição individual, na qual a seleção nacional estará representada por Ivo Oliveira, começa às 14h20. Caso o corredor português consiga um dos quatro melhores tempos regressará à pista às 19h30 para as finais. Entretanto, às 17h30 vai disputar-se a corrida por pontos masculina, na qual irá participar João Matias.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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