sábado, 4 de abril de 2020

“Comunicado 4 de abril – Federação de Triatlo de Portugal”

Comunicado 4 abril: suspensão de atividades FTP até 30 de abril e provas nacionais até 30 de maio.

A Federação de Triatlo de Portugal (FTP) que já tinha cancelado a Taça da Europa de Quarteira, primeira prova do calendário internacional em território nacional prevista para os dias 4 e 5 de abril de 2020, prolonga agora o prazo de suspensão de provas nacionais até dia 30 de maio.

Seguindo as diretrizes da União Internacional de Triatlo (International Triathlon Union – ITU) que decidiu agora suspender todas as atividades até 30 de junho, a Taça da Europa de Triatlo e o Campeonato do Mediterrâneo, ambos inventos integrados no Coimbra Multisport Weekend e previstos para o dia 13 de junho, serão também cancelado.

Com as novas datas anunciadas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a ITU está a trabalhar não apenas na preparação dos eventos em 2021, mas também com atletas, treinadores e o Comité Olímpico Internacional para definir as novas datas dos eventos de qualificação olímpica e paralímpica.

Da mesma forma, como tem vindo a ser feito até à data, a Federação de Triatlo de Portugal, em colaboração com os parceiros organizadores, irá reagendar as provas adiadas assim que seja possível.

A ITU e a FTP continuarão a avaliar diariamente a situação e divulgarão qualquer alteração o mais breve possível, solicitando o esforço conjunto no combate à propagação do COVID-19.

Mantenha-se ativo e protegido.

Fonte: FTP

“Covid-19: Madeira e Açores temem queda turística pela remarcação de trails”

Na Madeira, os 3 mil atletas, incluindo 2.500 estrangeiros de 52 países, tinham esgotado o evento em “quatro horas e meia”.

As organizações do Madeira Island Ultra Trail (MIUT) e da Azores Trail Run (ATR) antecipam quebras promocionais na envolvência das duas provas do circuito mundial de ultramaratonas em trilhos, afetadas pela pandemia de covid-19.

“Em 2019, fizemos um estudo e concluímos que a última edição do MIUT ‘derramou’ pouco mais de 3,3 milhões de euros na economia local, mas na conjuntura atual não há estrangeiros, nem turismo e o evento deixa de contribuir para a ilha”, explicou à agência Lusa Sidónio Freitas, diretor da prova que liga Porto Moniz ao Machico.

O MIUT estava previsto para 25 de abril e foi cancelado em 12 de março, um dia após o Governo Regional da Madeira ter suspendido todos os eventos desportivos, compondo a “melhor solução” e a “decisão mais difícil de tomar” pela organização em 12 edições.

 “Há muita incerteza sobre o futuro próximo. Adivinhando que as coisas não caminhavam num bom sentido, já tínhamos sondado o World Tour sobre um possível adiamento. Foi-nos sugerido o mês de novembro, que ficaria muito em cima de abril de 2021”, contou.

Os 3.000 atletas, incluindo 2.500 estrangeiros de 52 países, tinham esgotado o evento em “quatro horas e meia” e foram convidados a diferirem para o MIUT 2021 até 24 de abril, podendo também cancelar a sua participação com um reembolso de 45%.

Preparado pelo Clube de Montanha do Funchal, o MIUT contempla cinco distâncias (115, 85, 60, 42 e 16 quilómetros) e estava orçado em 450 mil euros, mais 100 mil euros face à edição de 2019, assente nas verbas das inscrições e nos apoios de entidades públicas.

Como as desistências têm sido “residuais” e “determinadas compras previstas para o próximo ano já foram efetuadas em 2020”, a organização do MIUT assegura que não vai passar “nenhuma dificuldade financeira” até 17 de abril de 2021.

“Teremos tempo para delinear as coisas com mais calma e dar um salto qualitativo em áreas nas quais não tínhamos tanta capacidade de resposta. Dada toda a situação que vivemos, queremos compensar as pessoas com uma melhor experiência”, afiançou.

O MIUT pontua para o circuito mundial desde 2016, ao contrário da estreante Whaler’s Great Route [Grande rota dos baleeiros], prova maior do programa da Azores Trail Run, que se realiza na ilha açoriana do Faial e transitou de 08 a 10 de maio para o fim de semana entre 30 de outubro e 01 de novembro, sobrepondo-se ao Azores Triangle Adventure, da mesma organização.

“Tínhamos tudo reservado, mas como [o Azores Triangle Adventure] se trata de um evento privado com cerca de 100 atletas, é mais fácil de cancelar ou mudar a data. Havia opiniões diferentes na organização, mas já estávamos a antever que isto ia seria muito complicado e aproveitámos essa data disponível”, partilhou à agência Lusa o diretor Mário Leal.

Com o cunho organizativo da ATR, a Whaler’s Great Route mudou de calendarização em 13 de março e passou a coincidir com a etapa norte-americana no Estado do Arizona, num mês ainda repartido por passagens na Coreia do Sul, Espanha, China, Turquia e Austrália.

“Vai haver uma perda muito grande de afluência. No entanto, tenho alguma fé de que faremos algo e tentaremos gerir os compromissos assumidos da melhor forma, talvez num evento mais pequeno e com menos custos associados”, projetou.

Para precaver essa “mobilidade de pessoas” e rentabilizar o investimento de 100 mil euros, Mário Leal reabrirá “em breve” as inscrições para as cinco distâncias (118, 65, 42, 25 e 11 quilómetros), que contabilizam 700 corredores de 45 nacionalidades.

“Propusemos várias opções diversificadas: mudar para qualquer evento nosso, devolver a totalidade para quem pagou o seguro ou reembolsar 75% a partir do último trimestre do ano, percebendo efetivamente quem vem e que liquidez teremos”, distinguiu.

Além do “revés” na “promoção boca a boca” da ATR, fundada em 2011, a covid-19 vai acarretar “impactos enormes” na economia dos Açores, cujo Governo Regional impôs na quinta-feira cercas sanitárias em toda a ilha de São Miguel.

“A um custo baixo consegue-se ter um alcance muito grande: nos dias do evento temos hotelaria, restaurantes e museus cheios e as pessoas fazem turismo nas outras ilhas. Agora não sei com que força iremos promover 2021. Vamos precisar de apoio, mais do que financeiro, e de pensar juntos como fazer render isto a sério no futuro”, apontou.

O MIUT e a Whaler’s Great Route são a nona e 10.ª etapas do Ultra Trail World Tour, circuito internacional de longas distâncias de ‘trail run’, que arrancou em janeiro em Hong Kong, e deve terminar em dezembro no sultanato de Omã, num total de 28 competições.

Fonte: Sapo on-line

“Covid-19: Amantes do ciclismo ansiosos pelo regresso dos ‘granfondos’”

‘Granfondos’ são provas amadoras de longa distância de estrada.

Os entusiastas do ciclismo aguardam com “expetativa” pelo arranque da época de ‘granfondos’, provas amadoras de longa distância de estrada, em plena interrupção competitiva motivada pela pandemia da covid-19.

“Ansiamos que isto passe rapidamente, porque esta variante do ciclismo é aberta a todos, está muito enquadrada no turismo desportivo e de lazer e pode trazer uma grande perda. Da organização aos participantes, passando pela restauração e pelo comércio local, todos sofremos com esta tragédia”, reconheceu à agência Lusa Manuel Zeferino, antigo ciclista de FC Porto, Sporting ou Boavista e responsável pela Bikeservice.

Sediada na Póvoa de Varzim, onde nasceu um dos mais vitoriosos diretores desportivos do ciclismo profissional luso, a empresa promove os cinco granfondos “mais participativos do país”, repartidos por Douro, Gerês, Bragança, Montemuro e Monção e Melgaço.

 “Neste momento, ainda não cancelámos nada. Adiámos o Montemuro Granfondo para 04 de outubro [seria realizado no domingo] e o Douro Granfondo para 18 do mesmo mês [estava previsto para 03 de maio], esperando que nessa altura a situação esteja normalizada”, indicou o vencedor a Volta a Portugal em 1981.

A prorrogação das duas provas de abertura da época de ‘endurance’, com partida e chegada em Cinfães e no Peso da Régua, respetivamente, encaixam na suspensão global até 31 de maio decretada pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

“Vivemos das inscrições dos participantes e temos apoios de algumas cidades por onde passamos, o que nos leva a controlar um pouco as despesas para que haja dinheiro para gastar. Basta dizer que um evento como o Douro Granfondo custa mais de 100.000 euros para um único dia de competição”, ilustrou.

Apelidado de “joia da coroa” e com passagens pelos concelhos de Mesão Frio, Resende, Armamar, Tabuaço, Alijó e Sabrosa, a prova nortenha caminhava para a repetição da fasquia máxima de 3.000 participantes, com 600 atletas provenientes de 20 países.

“A Europa traz muita gente pelo nome e pelo turismo ativo da região do Douro. Temos 2.200 inscritos e cancelámos as inscrições há três semanas, para respeitar o estado de emergência e dar tempo às pessoas de se adaptarem à nova data. Reabriremos dentro de 15 dias, na expectativa de atingir a marca dos 3.000 como é costume”, apontou.

A organização logística da Bikeservice comporta uma estrutura fixa de 150 pessoas e lida com 400 a 500 voluntários oriundos das cidades associadas a cada evento, prevendo impactos financeiros “enormes e transversais” com a propagação do novo coronavírus.

“Na prova do Douro, por exemplo, há pessoas que vêm do sul do país ou do estrangeiro e ficam a dormir a 50 ou 60 quilómetros da Régua, porque o alojamento naquela região é meramente insuficiente. No ano passado, já tinham reservado as datas para este ano, mas acabaram por cancelar todos os hotéis com este adiamento”, explicou.

Intactos permanecem os trilhos em Monção e Melgaço, em 20 de setembro, bem como a derradeira etapa em Bragança, em 08 de novembro, ao invés do certame no Gerês, cuja calendarização programada para 07 de junho está “no fio da navalha”.

“Os ‘granfondos’ não fogem à regra do adiamento das grandes competições internacionais e não podemos tomar grandes medidas. Muito poucos podem treinar na rua e alguns limitam-se a fazer rolos em casa. Resta-nos esperar que todos se libertem de casa para andar de bicicleta e participar nestes eventos acompanhados da família”, projetou.

O negócio de Manuel Zeferino, de 59 anos, reúne ainda a gestão de duas provas de atletismo e outras tantas de ciclismo de montanha, sendo que a Corrida dos Reis (04 de janeiro) e o Raid das Masseiras (02 de fevereiro) já foram concretizados em 2020.

“Precisamos de responder aos participantes, que ficam nervosos com o adiamento de datas, mas mantendo a serenidade. Os apoios não existem em lado nenhum e esta fase custa muito mais às equipas profissionais. Quanto a nós, mais cedo ou mais tarde acabaremos por organizar estes eventos”, afiançou.

Fonte: Sapo on-line

“Coronavírus: Volta ao Utah é a primeira prova a ser cancelada no mês de agosto”

Devido ao elevado número de mortes relacionadas com o novo coronavírus nos Estados Unidos

Por: Lusa

Foto: arquivo

A Volta ao Utah, cuja 16.ª edição deveria realizar-se entre 3 e 9 de agosto, foi cancelada devido à pandemia da covid-19, anunciou este sábado a organização, que espera retomar a prova no próximo ano.

O elevado número de mortes relacionadas com o novo coronavírus nos Estados Unidos obrigou ao cancelamento da prova, justificou a organização, que preferiu salvaguardar "a saúde e a segurança de todos os participantes".

A Volta ao Utah é a primeira 'baixa' do calendário velocipédico no mês de agosto. A competição norte-americana, na qual o português João Almeida foi quarto classificado em 2019, iria disputar-se nas mesmas datas da Volta a Portugal, que está agendada entre 29 de julho e 09 de agosto.

A União Ciclista Internacional decidiu esta semana prolongar a suspensão do calendário velocipédico até 01 de junho, dada "a gravidade da situação sanitária em todo o mundo", e admitiu a possibilidade de adiar o final da época.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 57 mil. Dos casos de infeção, mais de 205 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os Estados Unidos, com 6.699 mortos, são o país que contabiliza mais infetados (261.438).

Fonte: Record on-line

“Cortes salariais "significativos" e suspensão de contratos na CCC”

Equipa polaca justifica medidas por dificuldades financeiras do patrocinador

Por: Lusa

Foto: Facebook CCC

As dificuldades trazidas pela pandemia de covid-19 levaram a equipa polaca de ciclismo CCC a anunciar esta sexta-feira cortes salariais "significativos" para os ciclistas e a "suspensão da maioria dos contratos" da equipa técnica e de apoio.

Em comunicado, a formação liderada pelo campeão olímpico nos Jogos do Rio'2016, o belga Greg Van Avermaet, e o italiano Matteo Trentin, vice-campeão mundial, explica que as dificuldades financeiras do patrocinador, a empresa de sapatos polaca CCC, levaram à adoção destas medidas.

Esta equipa, que abrange 28 corredores, junta-se à belga Lotto-Soudal, à cazaque Astana e também à Bahrain-McLaren entre as equipas do pelotão WorldTour a terem já anunciados cortes salariais durante o período de inatividade.

"Para termos orçamento para correr, quando, e se, a temporada recomeçar, teremos de suspender tudo temporariamente, excetuando um punhado de elementos do 'staff', e reduzir grandemente os salários. Quando pudermos voltar a correr, esperamos retomar todos os contratos e reavaliar o orçamento", pode ler-se na nota da CCC.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 54 mil. Dos casos de infeção, cerca de 200.000 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia, e o continente europeu é neste momento o mais atingido, com cerca de 560 mil infetados e perto de 39 mil mortos.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 17 de abril, registaram-se 246 mortes e 9.886 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Fonte: Record on-line

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