quarta-feira, 16 de outubro de 2024

“Lorena Wiebes com estreia de ouro nos Mundiais de pista, Lavreysen ‘abre a conta’”


Wiebes, de 25 anos, é um ‘ás’ no sprint na estrada e, hoje, mostrou que os títulos nacionais como ‘pistard’ não enganavam

 

Por: Lusa

A ciclista neerlandesa Lorena Wiebes estreou-se hoje em Mundiais de ciclismo de pista com o ouro na corrida de scratch, o compatriota Harrie Lavreysen somou o 14.º título mundial e o Reino Unido impôs-se no sprint.

Wiebes, de 25 anos, é um ‘ás’ no sprint na estrada e, hoje, mostrou que os títulos nacionais como ‘pistard’ não enganavam – dominou o pelotão na corrida de scratch, em que a portuguesa Maria Martins foi 16.ª.

Para trás ficou a campeã do mundo de 2023, a experiente norte-americana Jennifer Valente, que foi segunda e somou a 18.ª medalha em Mundiais, a juntar aos três títulos olímpicos, e a neozelandesa Ally Wollaston, terceira.

Os Países Baixos mostraram a razão pela qual são uma das nações fortes na pista e dominaram no sprint por equipas, sem grande surpresa, com Jeffrey Hoogland, Roy van der Berg e Harrie Lavreysen a imporem-se.

Lavreysen, que tem sido a grande estrela desta vertente do ciclismo nos últimos anos, chegou ao 14.º título mundial da carreira depois de dominar nos Jogos Olímpicos, no sprint por equipas, no sprint e no keirin, um 'tri' que é favorito a repetir em Ballerup.

De resto, de 2019 para cá este trio neerlandês venceu todas as edições dos Mundiais menos uma, em 2022. No segundo lugar ficaram os australianos Ryan Elliott, Leigh Hoffman e Thomas Cornish, com os japoneses Yoshitaku Nagasako, Kaiya Ota e Yuta Obara no bronze.

No sprint por equipas feminino, os Países Baixos tiveram de se contentar com a prata, contudo, uma vez que o Reino Unido recuperou um ouro que não vencia desde 2008, aqui obra das campeãs olímpicas em Paris2024, Emma Finucane, Sophie Capewell e Katy Marchant.

“Não foi nada fácil. Conseguir este ouro era o nosso primeiro objetivo depois de vencermos em Paris2024. Passámos semanas muito duras a treinar, mas esta é a cereja no topo do bolo. Estamos muito orgulhosas de nós”, explicou Capewell à Lusa.

Depois de um primeiro dia mais ‘leve’, os Mundiais prosseguem quinta-feira na Ballerup Super Arena com o arranque do keirin e do sprint individual, assim como a perseguição por equipas feminina, enquanto, na endurance, se disputam os títulos de eliminação no feminino (com Maria Martins) e no scratch no masculino (com Diogo Narciso).

Fonte: Sapo On-line

“Idanha-a-Nova reafirma-se como a "Catedral do BTT" com mais um sucesso nos Trilhos da Raia”


Por: João Mascarenhas Duarte

A XXVIII edição dos Trilhos da Raia, realizada no último fim de semana, foi marcada por mais um sucesso, consolidando Idanha-a-Nova como a "Catedral do BTT" em Portugal.

O evento, organizado pela ACIN (Associação de Cicloturismo de Idanha-a-Nova), voltou a destacar-se pela sua excelência e inovação, com a introdução de várias novidades que entusiasmaram os participantes.


O Município de Idanha-a-Nova, que apoiou o evento, esteve representado ao longo do dia pelo executivo da Câmara Municipal, reforçando o seu compromisso com o desenvolvimento desportivo e turístico da região.

O sucesso do evento fortalece a posição de Idanha-a-Nova como destino de referência no cicloturismo, atraindo entusiastas do BTT de todo o país, assim como da vizinha Espanha.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Porque não foi desclassificado Mathieu Van Der Poel pela UCI”


Alguma polémica surgiu no campeonato do mundo, quando foi feito um pedido de desclassificação do ciclista Mathieu Van Der Poel, e a UCI veio responder e justificar as ações dos seus comissários.

O pedido de desclassificação veio da parte da federação letã, ao dizerem que Mathieu Van Der Poel infringiu os regulamentos do campeonato do mundo, quando o ciclista holandês subiu uma calçada, onde os letões aproveitaram para pedir a sua penalização, o qual deixou o seu ciclista para o bronze.  

Após a UCI ter recebido a carta da federação da Letônia, a mesma disse que os comissários da UCI são responsáveis pela supervisão das provas, e na situação que foi questionada, os mesmos entenderam de que não deveriam de sancionar ninguém.

E adiantou a UCI de que com um regulamento como este, deve-se realçar de que as desqualificações não são normas, as mesmas são a dedução de pontos ou as multas, e apenas se necessário em casos em que uma vantagem significativa é obtida, perigo e causado, violações são repetidas, ou existam circunstâncias agravantes, e nada disso aconteceu, disse a UCI.

“Seleção Nacional/Maria Martins abre Mundial com 16.º lugar no scratch”


Por: José Carlos Gomes

Maria Martins foi a primeira portuguesa a competir no Campeonato do Mundo de Pista, em Ballerup, Dinamarca, conseguindo hoje o 16.º lugar na disciplina de scratch.

A corrida de dez quilómetros (40 voltas) iniciou-se com muita rapidez. A responsável por um começo de choque e não de gradual adaptação foi a francesa Marion Borras, que atacou a 37 voltas do final, levando o pelotão a reagir, mantendo um ritmo sempre elevado para impedir a dobragem pela gaulesa.

A iniciativa de Marion Borras gorou-se ao final de dez voltas em fuga e o pelotão viveu mais de dez voltas de relativa acalmia, sem ataques e com as várias corredoras a passarem pela frente do pelotão.

A dez voltas do final a estadunidense Jennifer Valente, uma das principais candidatas ao triunfo, viu-se na frente. Não atacou, mas estava na dianteira quando uma adversária perdeu a roda, cavando um fosso para o pelotão.

O grupo, naturalmente, reagiu e o pelotão ficou compacto até que a espanhola Marina Garau atacou. Esse foi o momento em que Maria Martins, que estivera sempre discreta, refugiada no pelotão, se mostrou.

A portuguesa juntou-se à norueguesa Anita Yvonne Stenberg e à japonesa Maho Kakita na perseguição à espanhola. O trio acabaria por chegar à cabeça de corrida, mas o pelotão anularia a fuga, entrando compacto no derradeiro quilómetro de prova.

Aí valeram as reservas de energia e a capacidade de explosão para um título que seria discutido ao sprint. Especialista em estrada e raramente presente na pista, a neerlandesa Lorena Wiebes atacou de longe, ganhou vantagem e não permitiu a aproximação das rivais, sagrando-se campeã mundial. Jennifer Valente foi a segunda classificada e neozelandesa Ally Wollaston fechou o pódio.

A representante de Portugal acabaria na 16.ª posição. “Na situação em que esteve na frente, quando subida na pista, as corredoras que estavam com a Maria nunca fizeram o suficiente para contribuir para que a pequena vantagem que tinham pudesse crescer. Essa indefinição na frente, facilitou o trabalho de controlo pelo pelotão. E, desta forma, as possibilidades de sucesso eram muito limitadas”, explica o selecionador nacional, Gabriel Mendes, a propósito do momento de maior visibilidade da portuguesa em prova.

Maria Martins voltará a competir na quinta-feira, sendo uma das 22 corredoras inscritas na disciplina de eliminação, cuja final direta está marcada para poucos minutos antes das 19h00. Cerca de uma hora mais tarde, Diogo Narciso vai estrear-se em Mundiais de elite, competindo na disciplina de scratch.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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