segunda-feira, 28 de julho de 2025

“Lorena Wiebes consegue finalmente vencer na Volta a França Feminina. Demi Vollering cai ao chão e Marianne Vos recupera liderança!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A terceira etapa da Volta a França Feminina teve o desfecho esperado ao nível desportivo: a vitória ao sprint de Lorena Wiebes. A etapa ficou marcada também por algo que poderá marcar decisivamente a classificação geral. Uma queda a alta velocidade nos últimos quilómetros envolveu Demi Vollering, uma das grandes favoritas à vitória final, deixando dúvidas quanto ao seu estado físico para as etapas decisivas.

Com 163 quilómetros entre Le Lude e Angers, a etapa foi longa mas plana, claramente desenhada para as sprinters. Contudo, apesar do perfil acessível, não foi um dia tranquilo. A fuga do dia contou com Sara Martin (Movistar), Alison Jackson (EF Education-Cannondale), Clémence Latimier (Arkéa) e Catalina Anais Soto (Bizkaia-Durango), que procuraram visibilidade num cenário onde o sucesso era improvável. A última resistente, Soto, foi alcançada já dentro dos seis quilómetros finais, encerrando uma escapada que serviu apenas para endurecer o ritmo.

Momentos depois, o pelotão foi abalado por uma queda aparatosa, envolvendo Demi Vollering (Team SD Worx - ProTime). Embora tenha sido creditada com o mesmo tempo das primeiras, graças à regra dos cinco quilómetros finais, a neerlandesa terminou a etapa com evidentes sinais de dor e ferimentos visíveis. Numa edição já marcada pelas desistências de Elisa Longo Borghini e Marlen Reusser, esta queda surge como mais um golpe duro para as principais candidatas.

Na frente, o grupo ficou reduzido a poucas dezenas de ciclistas, e o sprint foi lançado numa ligeira rampa, ideal para as mais potentes. Lorena Wiebes, que até aqui não se mostrara na sua melhor forma, revelou toda a sua explosividade para vencer com autoridade. A única que conseguiu manter-se próxima foi Marianne Vos (Visma | Lease a Bike), que terminou no segundo posto, resultado que, com as bonificações, lhe vale o regresso à Camisola Amarela. Ally Wollaston (AG Insurance - Soudal) fechou o pódio, a alguma distância das duas primeiras.

A vitória de Wiebes foi um bálsamo para a Team SD Worx - ProTime, depois de um início de Tour dececionante, com Kopecky fora da luta pela geral e Wiebes com dificuldades nas primeiras jornadas. "Precisávamos disto", admitiu a própria após cortar a meta.

Com Marianne Vos de novo na liderança e Demi Vollering em dúvida, a Volta a França Feminina entra agora numa fase de incerteza, onde as consequências físicas da queda poderão baralhar a hierarquia prevista. As próximas etapas dirão se Vollering mantém a capacidade de lutar pela geral ou se a queda de Angers marcou o início de uma nova narrativa.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lorena-wiebes-consegue-finalmente-vencer-na-volta-a-franca-feminina-demi-vollering-cai-ao-chao-e-marianne-vos-recupera-lideranca

“João Cruz em bom plano na prova de Sub-23 do Europeu de BTT”


O segundo dia de finais de XCO no Campeonato da Europa de BTT, que decorre em Melgaço, ficou marcado pelo forte calor e pela presença consistente dos atletas portugueses nas categorias de Juniores e Sub-23. Com provas exigentes e pelotões de alto nível, os corredores nacionais mostraram capacidade de superação, espírito competitivo e somaram mais experiência internacional ao seu percurso desportivo.

Na final de XCO Júnior Masculino, Tomás Pais foi o melhor português em pista, ao concluir a corrida na 32ª posição, com o tempo de 01h09m55s. João Vigário terminou em 35º, com 01h10m16s, Fernando Fonseca Daniel Franco em 48º com 01h11m56s e Hugo Ramalho em 54º, com 01h14m00s. Os restantes atletas (Xavier Gaspar, Daniel Silva e Vasco Silva) não terminaram a prova. A equipa portuguesa não sofreu quedas nem avarias, algo destacado pelo diretor de BTT da Federação Portuguesa de Ciclismo, David Rosa, que sublinhou o empenho e profissionalismo de todos os atletas.

A vitória foi decidida ao segundo, com o austríaco Anatol Friedl a conquistar o ouro em 01h04m21s, seguido pelo italiano Federico Rosario Brafa com o mesmo tempo e pelo suíço Lewin Iten, que fechou o pódio com 01h04m47s.

Na prova de XCO Júnior Feminino, Margarida Vasconcelos foi a melhor representante nacional, classificando-se na 33ª posição, com 4 voltas completas. Maria Coimbra completou apenas 3 voltas e terminou em 35º. Apesar de não terem completado a totalidade da corrida, ambas demonstraram atitude competitiva e compromisso, reforçando o processo de evolução em provas deste nível.

O título europeu foi conquistado pela suíça Anja Grossmann, com o tempo de 01h03m01s, seguida da eslovena Maruša Tereza Šerkezi, a 01m57s, e da checa Barbora Bukovská, que completou a prova em 01h06m32s.

A fechar o dia, disputou-se a final de XCO Sub-23 Masculino, com três portugueses em ação. João Cruz foi o melhor classificado, em 26º lugar, com o tempo de 01h18m19s, seguido por Rafael Sousa, 36º com 01h20m49s, e João Fonseca, que terminou na 40ª posição, com 7 voltas completas.

A vitória sorriu ao francês Adrien Boichis, que cortou a meta em 01h12m43s, com o dinamarquês Withen Albert Philipsen a apenas 10 segundos, e o suíço Finn Treudler a 11 segundos do vencedor.

Fonte: Record on-line

“Tadej Pogacar não esquece João Almeida e embala português para a Vuelta”


Campeão do Tour não deverá participar na corrida do país vizinho

 

Por: Record

Foto: EPA

Tadej Pogacar recorreu esta segunda-feira às redes sociais para agradecer aos colegas de equipa ter chegado à quarta vitória no Tour, onde, confessou, ter "vivido três semanas de sonho".

Nestes agradecimentos não esqueceu, claro, João Almeida. "Tivemos saudades tuas em Paris", escreveu o esloveno da Emirates, lançando depois a participação do português para a próxima Grande Volta de três semanas. "A Vuelta está aí".

Recorde-se que o ciclista de A dos Francos abandonou a Volta a França à nona etapa, depois de sofrer uma queda dois dias antes, na qual resultou a fratura de uma costela.

Tadej Pogacar não deu tréguas na última etapa do Tour ganha por Wout van Aert em Paris

Ainda que não seja oficial, tudo leva a crer que Pogacar não participará na corrida do país vizinho, de acordo com o jornal 'AS', abrindo espaço para a chamada de Juan Ayuso, com quem João Almeida deverá partilhar a liderança. Será, de resto, uma coabitação a seguir com atenção, depois do arrufo que ambos tiveram no Tour de 2024, quando João Almeida repreendeu o espanhol por não colaborar.

A Vuelta arranca dia 23 de agosto e já se sabe que contará com a presença de Jonas Vingegaard (Visma), que voltou a ser batido por Pogacar no Tour.

Fonte: Record on-line

“Raquel Queirós 18.ª no cross country olímpico dos Europeus de BTT em Melgaço”


Na prova masculina, Roberto Ferreira foi o português mais bem classificado

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

A portuguesa Raquel Queirós terminou este domingo no 18.º lugar a prova de cross country olímpico (XCO) do Campeonato da Europa de BTT, em Melgaço, a quase 10 minutos da vencedora, a sueca Jenny Rissveds.

Numa das provas do dia que encerrou os Europeus, Rissveds conclui a prova em 01:21.48 horas, impondo-se, com tranquilidade, à britânica Evie Richards, segunda a 01.25 minutos, e à suíça Nicole Koller, terceira a 01.51.

Raquel Queirós ficou na 18.ª posição, com o tempo de 01:31.40, enquanto Ana Santos não terminou a prova.

Na prova masculina, vencida pelo britânico Tom Pidcock, Roberto Ferreira foi o português mais bem classificado, com o tempo de 01:28.52, mais 07.50 segundos do que o vencedor, enquanto Ricardo Marinheiro, Bruno Nunes e João Rocha não chegaram ao fim.

Fonte: Record on-line

“Álvaro Pestana e Zoe Zamora conquistam a Taça de Portugal de Downhill”


Álvaro Pestana (Casa do Povo de Abrunheira) e Zoe Zamora (4Racing Team) sagraram-se este domingo vencedores da edição de 2025 da Taça de Portugal de Downhill (DHI) presented by Shimano, que terminou em Figueiredo, no concelho de Porto de Mós.

A quinta e última prova da Taça decorreu num traçado com 2,1 quilómetros de extensão e 480 metros de desnível negativo, que voltou a ser decisivo nas contas das classificações gerais. Na corrida dos elites, Álvaro Pestana brilhou, conquistando a vitória da prova com 2m50s779, à frente de José Borges (Feirense - Beeceler) e Tomás Barreiros (Wildboys/Tomar Cidade Templária). Com este triunfo, Álvaro Pestana ultrapassou Jack Reading no ranking final e garantiu o título nacional com 631 pontos.

No setor feminino, Zoe Zamora confirmou o favoritismo e a liderança destacada que trazia para a derradeira etapa. A atleta da 4Racing Team venceu a prova com 3m47s303, superando Kira Zamora e Joana Nunes, e fechou a Taça com um total de 870 pontos.

Entre os sub-23, Álvaro Pestana celebrou também o título, tal como Kira Zamora na vertente feminina. Em juniores masculinos, Joaquim Meneses (Casa do Povo de Abrunheira) garantiu o troféu, ao passo que Gabriela Neves (CAJ Raposa) venceu entre as cadetes femininas. Nos cadetes masculinos, Daniel Barcia (ENDURRAZO Club THC Bike) dominou por completo a temporada.

Nas categorias de masters, destaque para os triunfos finais de João Reis (M30), António Jorge (M35), Manuel Bessa (M40), Paulo Domingues (M45), António Gonçalves (M50), António Mendes (M55), António Rodrigues (M60) e Cátia Cristóvão (Masters Femininas).

Coletivamente, a Casa do Povo de Abrunheira foi a formação mais forte da época, terminando no topo do ranking de equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Vingegaard: «Tive mais dias maus do que bons»”


Já Florian Lipowitz diz ter cumprido um sonho ao subir ao pódio final em Paris

 

Por: Lusa

Foto: AP

Jonas Vingegaard admitiu ter tido mais dias maus do que bons na 112.ª Volta a França, apontando já à Vuelta, ao contrário do alemão Florian Lipowitz, que cumpriu um sonho ao subir ao pódio final em Paris.

"Em algumas etapas, estive num nível máximo, como nos meus melhores momentos, e outras estive mais fraco. Acho que tive mais dias maus do que bons", descreveu o campeão das edições de 2022 e 2023.

'Vice' atrás de Tadej Pogacar (UAE Emirates) pelo segundo ano consecutivo -- também o foi em 2021 -, o dinamarquês da Visma-Lease a Bike já pensa na Volta a Espanha, agendada entre 23 de agosto e 14 de setembro. "Preciso de uma semana tranquila e depois voltarei a treinar. Duas semanas e meia de treinos e estarei na Vuelta. Não há muito tempo, mas já fiz isto há dois anos e correu bastante bem", lembrou Vingegaard, que foi segundo na prova espanhola em 2023, atrás do colega Sepp Kuss.

 

Lipowitz cumpriu um sonho

 

Se o dinamarquês já pensa no futuro, o jovem Florian Lipowitz, de 23 anos, ainda está a saborear o terceiro lugar final conquistado na estreia na Volta a França. "É um sonho tornado realidade subir ao pódio do Tour. Há vários anos que penso nisso, mas nunca imaginei que seria tão rápido", assumiu o vencedor da classificação da juventude.

É a primeira vez que um ciclista da Red Bull-Bora-hansgrohe está entre os três melhores da Grande Boucle, um feito que o alemão espera poder repetir nos próximos anos. Depois do Critério do Dauphiné, onde foi terceiro atrás dos homens que hoje subiram aos dois degraus mais altos do pódio nos Campos Elísios, Lipowitz sabia que tinha "boas pernas".

"Mas três semanas de corrida são algo muito diferente. Posso estar orgulhoso de mim mesmo, mas também de toda a equipa. Trabalhámos muito bem juntos e lutámos até ao final", destacou.

Hoje, o alemão chegou a andar fugido, mas, apesar de não ter sido bem-sucedido, sai deste Tour satisfeito por ter "aprendido muito". "É apenas a minha terceira grande Volta. Tive os meus altos e baixos, mas sempre acreditei. Quando comecei no ciclismo, nem sabia se alguma vez participaria no Tour e agora estou no pódio", salientou.

Fonte: Record on-line

“Pogacar acabou Tour sem energia, mas orgulhoso: «Talvez volte...»”


Ciclista esloveno celebrou a sua quarta vitória na Grande Boucle

 

Por: Lusa

Foto: AP

Apesar de estar sem energia para motivar-se a correr este domingo, o tetracampeão Tadej Pogacar lutou pela 21.ª etapa da 112.ª Volta a França, ficando "sem palavras" depois de alcançar o tetra na prova francesa.

"Encontrei-me na frente, mesmo não tendo a energia para me motivar para correr hoje. Fiquei contente por terem neutralizado os tempos da geral [ao quilómetro 82, devido à chuva] e fiquei mais tranquilo para correr. Só tive de ter boas pernas para estar na frente, senti-me bem, mas parabéns ao Wout, ele foi incrivelmente forte", resumiu o esloveno da UAE Emirates.

Pogacar saltou do pelotão na primeira de três subidas a Montmartre e tentou várias vezes isolar-se, acabando por sucumbir a um ataque de Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) a mais de seis quilómetros da meta, que cortou na quarta posição.

Apesar de não ter conseguido conquistar a última etapa nos Campos Elísios, o esloveno de 26 anos mostrou-se "orgulhoso" de igualar os quatro triunfos do britânico Chris Froome. "Estou sem palavras por ganhar a minha quarta Volta a França. São seis anos seguidos no pódio. Esta vitória tem um sabor especial", disse o esloveno, que além de vencer em 2020, 2021, 2024 e 2025, também foi 'vice' atrás de Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) em 2022 e 2023.

'Pogi' não soube dizer onde ganhou esta edição, que começou em 5 de julho, em Lille, mas apontou a segunda semana como decisiva e o espírito de equipa como fundamental para este desfecho bem-sucedido. Ainda na flash-interview elogiou Vingegaard, um gesto que repetiu no pódio final, estendendo-o aí também a Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe), o terceiro classificado.

"Falámos depois de começar a etapa, na zona neutralizada, sobre o que mudou nos últimos cinco anos em que corremos um contra o outro. Elevámos o nível um do outro, levámo-nos ao limite e batalhar contra o Jonas foi novamente uma experiência difícil. Tenho de transmitir-lhe o meu respeito e dar-lhe os parabéns pela luta", declarou sobre o seu arquirrival dinamarquês.

Ainda antes de subir ao pódio, para falar de um Tour que descreveu como "muito difícil", o mais jovem ciclista a alcançar quatro triunfos na Grande Boucle - está a apenas um dos recordistas - admitiu querer celebrar a sua conquista "em paz" e aproveitar "uns dias tranquilos em casa".

Já com os Campos Elísios como pano de fundo, o também campeão mundial de fundo e do Giro'2024 mostrou-se desconfortável por ter de falar ao microfone perante uma multidão, mas mencionou a honra de estar no degrau mais alto do pódio, antes de agradecer a todos os que contribuíram para o seu triunfo, desde a família aos elementos da UAE Emirates.

Para o esloveno foi "mesmo fantástico ver e experienciar" a presença de milhares de pessoas ao longo das etapas, numa edição em que praticamente "não houve ódio na estrada", com o público a apoiar todos os ciclistas.

"O que mais posso dizer? Talvez volte", concluiu.

Fonte: record on-line

“Nelson Oliveira concluiu o seu 9.º Tour: «Foi dos mais duros pela velocidade e pelo stress vivido todos os dias»”


Português da Movistar diz-se orgulhoso por ter terminado

 

Por: Lusa

Foto: epa

Nelson Oliveira mostrou-se orgulhoso por ter completado a sua 22.ª grande Volta, lamentando não ter conseguido integrar uma fuga bem-sucedida num Tour "mentalmente muito duro" e em que a terceira semana se tornou demasiado longa para os ciclistas.

"É um orgulho, sem dúvida. Afinal, são 22 grandes Voltas completadas e isso para mim quer dizer muito. É sinal de todo o trabalho que tenho vindo a fazer durante todos estes anos. E é sinal de consistência e de não ter tido nenhum azar que pudesse fazer-me abandonar", salientou.

Em declarações à agência Lusa, o ciclista português com mais presenças nas três 'grandes' resumiu o seu Tour como não tendo sido "nem bom, nem mau". "Ou seja, acho que o balanço é positivo, já que cheguei mais uma vez a Paris. Infelizmente, gostava de ter dado um bocadinho mais ou ter um resultado melhor neste Tour. Para a equipa, também não correu como desejávamos. Fomos protagonistas, tentámos vencer uma etapa com qualquer um de nós, mas, infelizmente, faltou-nos a vitória. Mas saímos daqui de cabeça erguida, fizemos o que estava ao nosso alcance para demonstrar o nosso valor", vincou.

'Capitão' da Movistar, que perdeu o seu líder Enric Mas quando já estava afastado da luta pela geral, o bairradino de 36 anos teve a oportunidade de tentar entrar numa fuga, mas não conseguiu. "Este Tour foi, para mim, provavelmente um dos mais duros. Para mim e acho que para todos os ciclistas, porque foi bastante rápido. Neste Tour, era muito difícil estar numa fuga. Muitas das fugas que se deram, tinhas de estar no sítio certo, à hora certa. Tinhas de ter um bocadinho de sorte. Isso, infelizmente, não se deu, não foi por falta de tentativa", lamentou.

Após cumprir a sua nona participação na Grande Boucle, e referindo-se ao cansaço manifestado pelo tetracampeão Tadej Pogacar (UAE Emirates), que repetiu por diversas vezes que estava desejoso de ir para casa, 'Nelsinho' definiu esta edição como "mentalmente muito dura". "Estamos todos cansados, foi dos mais duros pela velocidade e pelo stress vivido todos os dias. Digo já que não foi fácil. A última semana fez-se muito longa. Em outros Tour, houve aqueles dias de sprint em que íamos tranquilos até à falta de 30/40 quilómetros e aqui não se passou. Mentalmente, acho que isso acaba por nos consumir um bocadinho", justificou sobre uma Volta a França na qual foi batido o recorde médio de velocidade (42,849 km/h).

Para o corredor da Movistar, o seu pior momento nesta edição foi na penúltima etapa. "Já não tinha muito para dar e foi uma etapa bastante exigente e foi sofrer do início ao final. Essa é a verdade. O melhor momento, sem dúvida cruzar a meta em Paris", enumerou à Lusa a partir da capital francesa.

Único português a chegar aos Campos Elísios -- foi 74.º -, Oliveira falou ainda do compatriota João Almeida (UAE Emirates), que abandonou a prova durante a nona etapa, após ter fraturado uma costela numa queda dois dias antes. "Dadas as circunstâncias, o João tinha tudo para estar na luta pelo pódio. Se ele estivesse, o Pogacar também ia estar muito mais tranquilo. Taticamente, ia poder jogar muito melhor", analisou o experiente ciclista luso.

Agora, o recordista nacional de grandes Voltas vai ter uns dias de descanso, antes de começar a preparar-se para a sua 23.ª, que começa em 23 de agosto. "No plano está a ir à Volta a Espanha. Resta-me descansar, ver como o corpo recupera deste Tour. Estou curioso para ver como a recuperação vai ser. Espero que corra tudo bem", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Tom Pidcock reconquista título europeu de cross country olímpico de BTT em Melgaço”


Britânico impôs-se ao seu compatriota Charlie Aldridge

 

Por: Lusa

O britânico Tom Pidcock reconquistou este domingo o título de campeão da Europa de cross country olímpico (XCO) do Europeu de BTT, em Melgaço, três anos depois da sua última vitória.

Pidcock concluiu a prova em 1:21.02 horas e impôs-se ao seu compatriota Charlie Aldridge, por 37 segundos, enquanto o dinamarquês Simon Andreassen foi terceiro, a 1:15 minutos do corredor da Q36.5.

O britânico, de 25 anos, recuperou um título que conquistou em Munique, em 2022, ano em que também se sagrou campeão do mundo.

Roberto Ferreira foi o português mais bem classificado, com o tempo de 1:28.52, mais 7.50 segundos do que o vencedor, enquanto Ricardo Marinheiro, Bruno Nunes e João Rocha não terminaram a prova.

Fonte: Record on-line

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua marca presença histórica na Clásica Castilla y León, prova 1.1 que evidencia a progressão da equipa”


No passado domingo, a equipa Tavfer Ovos Matinados Mortágua realizou uma participação histórica na Clásica Castilla y León, corrida de categoria 1.1 disputada em Espanha, num percurso exigente de 201 Km. Este dia foi um marco relevante que refletiu o crescimento e a ambição da equipa no panorama internacional do ciclismo.

A prova apresentou um ritmo elevado desde o início, com uma fuga inicial onde a equipa não conseguiu posicionar-se, facto que levou a um esforço constante de gestão ao longo do percurso. O ciclista Rafael Barbas destacou-se como o melhor classificado da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, terminando na 51ª posição a 59 segundos do vencedor, apesar de ter enfrentado problemas estomacais na parte final da corrida que limitaram o seu desempenho.

Sobre a corrida, Rafael Barbas declarou:  "Foi uma corrida rápida, mas algo tranquila, não conseguimos estar representados na fuga que se deu logo nos momentos iniciais e a partir daí foi gerir o esforço ao longo dos longos 200 km, tentando chegar à derradeira subida final bem posicionados. A equipa esteve bem e fizemos um bom trabalho no geral. Quanto a mim, alguns problemas estomacais fizeram com que na parte final não pudesse lutar por um lugar melhor, já que fisicamente acreditava que o poderia ter feito, mas faz parte e isto também é ciclismo."

Paralelamente, a Tavfer-Ovos Matinados Mortágua- esteve também representada no GP Mortágua por Pedro Silva, confirmando a capacidade da equipa de alinhar simultaneamente em provas importantes e reforçando a sua solidez competitiva.

A participação na Clásica Castilla y León foi mais um passo importante na afirmação da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, reforçando o seu posicionamento num calendário cada vez mais exigente. Este resultado é um estímulo para a equipa continuar a trabalhar com dedicação e ambição, projetando novas conquistas e consolidando a equipa como referência no ciclismo nacional e internacional.

 

Classificação Geral

Vuelta a Castilla y Leon

201.1km:  Laguna de Duero – Peñafiel

 

1º. Haimar Etxeberria (Equipo Kern Pharma), 4h36m52s

51º. Rafael Barbas (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 59s

53º. Leangel Rubén Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 59s

61º. Francisco Alves (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m17s

104º. Lois Dejesus (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 2m36s

DNF. Andrés Taboada

DNF. Guilherme Lino

Fonte: Equipa Cicloturismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

“Mais de 700 amantes do ciclismo pedalam no 1.º Granfondo AgitÁgueda e reforçam o título atribuído à cidade de “Capital da Bicicleta”


Fotos: Inês Calvo Fotografia

Foi hoje para a estrada, dia 27 de julho, o 1.º Granfondo AgitÁgueda, que com a participação de mais de 700 pessoas reforçou ainda mais o título pelo qual é conhecido o Município de Águeda, como a “Capital da Bicicleta”. A cidade que nesta altura específica do ano é também famosa pelos guarda-chuvas coloridos porque é em julho que recebe o Festival AgitÁgueda , transformou-se este domingo em festa sobre rodas. As sete centenas de participantes encheram as estradas de cor, energia e espírito desportivo. 


A prova, organizada pela Câmara Municipal de Águeda em parceria com o Clube Desportivo Fullracing, teve o tiro de partida na Avenida Dr. Eugénio Ribeiro, bem no coração de Águeda, para as três distâncias, em simultâneo, visto que os primeiros 20 km foram comuns: MiniFondo 45,3 km (600 metros de acumulado), MédioFondo 81,9 km (1300 metros de acumulado) e GranFondo, 128,8 km (2500 metros de acumulado). 


Juntos, todos pedalaram até à Rua Luís de Camões – bem conhecida pelo céu de guarda-chuvas que a enfeita –, atravessaram o Rio Águeda, sendo o próximo destino o Recreio Desportivo de Águeda, onde foi dada a partida real com o quilómetro zero. A meta foi no mesmo local, seguindo-se depois um conjunto de atividades, como o KidsFondo e a cerimónia do pódio, já no interior do Estádio Municipal de Águeda. 


“É com enorme satisfação e orgulho que concluímos a 1.ª edição do Granfondo AgitÁgueda, um evento que marcou de forma especial o calendário desportivo da região e que teve a honra de estar associado ao AgitÁgueda, um dos maiores e mais emblemáticos festivais culturais do país”, referiu Carlos Pereira, presidente do Clube Desportivo Fullracing e responsável pela organização. E continuou: “Quero, em nome do Clube Desportivo Fullracing, expressar o nosso mais sincero agradecimento a todos os colaboradores e voluntários do clube, cuja dedicação, empenho e espírito de equipa tornaram este evento possível. O vosso esforço foi incansável”. 


“Um agradecimento muito especial ao Município de Águeda, pelo apoio incondicional e por acreditar no nosso projeto desde o primeiro momento. Esta parceria foi fundamental para o sucesso da primeira edição. Estamos conscientes de que há sempre aspetos a melhorar e assumimos esse compromisso com humildade e vontade de evoluir. Cada edição será uma oportunidade para crescer e fazer melhor. Queremos ainda deixar uma palavra de grande gratidão a todos os patrocinadores, que confiaram no evento e contribuíram para que o Granfondo AgitÁgueda se tornasse uma realidade. Por fim, o nosso obrigado a todos os atletas que aceitaram o desafio e se superaram debaixo de um calor abrasador. Foram verdadeiros heróis e o vosso esforço merece o nosso mais profundo reconhecimento. Parabéns a todos! A todos, o nosso muito obrigado”, concluiu Carlos Pereira. 


Seguem-se os vencedores das Classificações Gerais e as restantes classificações estão disponíveis no seguinte link: www.waitastart.com/granfondo-agitagueda-2025  

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MASCULINO GRANFONDO

 

1.º Pedro Merendeiro (Love Tiles) 

2.º Pedro Seabra (Paredes Aventura) 

3.º Nuno Almeida (Penacova | CEG | RECONCO) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL FEMININO GRANFONDO 

 


1.ª Beatriz Ventura (Love Tiles) 

2.ª Maaris Meier (MTBcamps) 

3.ª Maria Faria (Individual) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MASCULINO MÉDIOFONDO 

 

1.º Rodrigo Coimbra (TAVFER-Ovos Matinados-Mortágua) 

2.º Gonçalo Filipe (Penacova | CEG | RECONCO) 

3.º Marco Correia (Individual) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL FEMININO MÉDIOFONDO

 


1.ª Raquel Ribeiro (Individual) 

2.ª Ana Sobreira (Love Tiles) 

3.ª Ana Frias (Love Tiles) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MASCULINO MINIFONDO 

 

1.º Iúri Silva (Individual) 

2.º Daniel Neves (Individual) 

3.º Pedro Neves (Love Tiles) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL FEMININO MINIFONDO 

 


1.ª Sara Neto (Individual) 

2.ª Ana Pimenta (Love Tiles) 

3.ª Ana Miranda (Individual) 

 

EQUIPA VENCEDORA 

 

Love Tiles 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Ángel Sánchez Conquista as Metas Pedro Silva e Homenageia o Legado do Ciclismo Nacional”


Um dia inesquecível para a Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua no Grande Prémio Mortágua Pedro Silva. Numa corrida pautada por grande intensidade, ataques constantes e pleno espírito competitivo, Ángel Sánchez protagonizou ao triunfar nas prestigiadas Metas Pedro Silva, uma classificação especial carregada de significado para a Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua e para todos os amantes do ciclismo nacional.

Desde o início, a corrida foi marcada por um ritmo acelerado e movimentações táticas, demonstrando o carácter imprevisível que tão bem define este evento. Os atletas da Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua estiveram sempre entre os protagonistas, respondendo com garra e entrega a cada desafio lançado pelo pelotão.

Cada passagem pela meta era marcada por subidas seletivas e constantes mudanças de ritmo, fatores que, volta após volta, iam reduzindo gradualmente o grupo dos candidatos à vitória. A dureza acumulada das rampas e o calor sentido ao longo do dia impuseram um elevado desgaste, tornando cada quilómetro ainda mais desafiante.


Ángel Sánchez, com uma performance de enorme coragem e determinação, conseguiu vencer as Metas Pedro Silva, um objetivo de profundo valor emocional para a Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua. Além desta vitória especial, Ángel Sánchez alcançou ainda um meritório 5º lugar na classificação geral, demonstrando consistência e força até ao final da prova.  Mais importante que a vitória, foi o momento vivido após a prova: guiados pela emoção e respeito, a formação Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua prestou sentida homenagem à memória de Pedro Silva, levando as flores do pódio até à estátua erguida em seu nome, perpetuando o tributo ao homem e atleta que continua a inspirar gerações.

O instante, pleno de significado, tornou-se ainda mais especial graças ao gesto da equipa Gi Group–Simoldes–UDO, que também depositou flores junto à mesma estátua. A união do desporto e do coração ficou à vista de todos, e a saudade de Pedro Silva foi sentida e partilhada por toda a família do ciclismo.

A Tavfer–Ovos Matinados–Mortágua agradece a todos os envolvidos e renova o seu compromisso em honrar a paixão, entrega e memória de Pedro Silva. Voltaremos sempre à estrada com o mesmo espírito que ele nos ensinou: competir com coragem e viver o ciclismo com alma.

 

Classificação Geral

 

1º. João Silva (ÓBIDOS Cycling Team), 03:35:02

5º. Ángel Rebollido (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m12s

14º. Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 3m59s

27º. Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), 11m4s

DNF. João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

DNF.  César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

DNF. Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

DNF. António Barbio (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

 

Classificação Geral por Equipas

 

1º. GI GROUP HOLDING-SIMOLDES-UDO, 10:48:14

7º. Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, a 13m07s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

“Anicolor / Tien21Gonçalo Oliveira fecha o Top 10 do 23.º Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua”


Fotos: GP de Ciclismo de Mortágua - Pedro Silva

Gonçalo Oliveira, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, foi o 10.º classificado no 23.º Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua – Pedro Silva. A corrida passou por várias localidades do concelho de Mortágua, como Vale de Açores, Caparrosa, Marmeleira, Vila Meã e Cruz de Vila Nova, em homenagem ao fundador do Velo Clube do Centro, a quem pertence a organização da prova, que foi também corredor profissional e faleceu em 2021. 


A 23.ª edição do Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua teve 144 km duros, que o calor que se fez sentir tornou ainda mais exigentes para todo o pelotão, que com o decorrer da prova foi perdendo unidades sucessivamente. O percurso incluiu três voltas de 48 km disputadas no concelho de Mortágua, com seis passagens pela linha de meta (três no sentido da chegada e três no sentido inverso). A dureza do circuito e as passagens exigentes na Felgueira, onde estavam instalados os três Prémios de Montanha, fizeram a seleção natural. A vitória sorriu a João Silva (Óbidos Cycling Team) e Gonçalo Oliveira foi o melhor corredor dos seis elementos da Anicolor / Tien21 em prova, terminando na 10.ª posição, a 01m50s do vencedor. 


“A corrida foi muito bem disputada, é sempre um percurso bastante duro, com o calor a estar muito presente e a tornar-se mais uma dificuldade extra para todos. Foi uma corrida que foi atacada logo desde a partida, tentámos fazer o nosso melhor. Acabámos por ter Gonçalo Oliveira no grupo que discutiu a corrida. Acabou por ser um resultado muito positivo, tendo em conta que hoje corremos com uma equipa bastante jovem, sendo um dia muito importante para os mais novos”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

23.º GRANDE PRÉMIO DE CICLISMO DE MORTÁGUA – PEDRO SILVA 

Mortágua – Mortágua» 144 km 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA 

 

1.º João Silva (Óbidos Cycling Team), 03h35m02s 

2.º João Medeiros (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), mt 

3.º Adrián Ruda (GI Group Holding-Simoldes-UDO), a 03s 

10.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), a 01m50s 

16.º Tiago Santos (Anicolor / Tien21), a 04m52s 

18.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), mt 

26.º André Dutra (Anicolor / Tien21), a 11m04s 

DNF José Sousa (Anicolor / Tien21) 

DNF Paulo Fernandes (Anicolor / Tien21) 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª GI Group Holding-Simoldes-UDO, 10h48m14s 

5.ª Anicolor / Tien21, a 08m26s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE 

 

1.º Kieran Gordge (Óbidos Cycling Team), 03h36m14s 

2.º Andrey André (GI Group Holding-Simoldes-UDO), a 41s 

3.º Tiago Santos (Anicolor / Tien21), a 03m40s 

9.º André Dutra (Anicolor / Tien21), a 09m52s 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL PEDRO SILVA 

 

1.º Angel Rebollido (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 5 Pontos 

5.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), 3 Pontos 


Fonte: Clube Desportivo Fullracing





“35º Passeio de Cicloturismo de Palmela.2025”


Calor abrasador não desmotiva participantes e muita melancia refrescou os mesmos

 

Por: José Morais

Fotos: Arquivo Revista Notícias do Pedal

O mês de julho encerrou com um grande evento de cicloturismo, e o concelho de Palmela foi o escolhido, onde se realizou o 35º passeio local, numa organização da Associação Desportiva Palmelense.


O Largo São João Batista foi o local da concentração, bem cedo começaram a chegar os participantes, feitas as confirmações, a organização tinha à disposição de todos os participantes pequeno-almoço, constituído por sandes, sumos e café.

Um pouco antes das nove horas tudo preparado para dar início ao passeio, e antes da partida o presidente da Junta de Freguesia de Palmela, dava as boas-vindas a todos, com um agradecimento à organização, seguindo um momento alto, a celebração do 91 anos do José Rafael, onde vestiu uma camisola alusiva, ele que deixou a modalidade o ano passado, mas faz questão de marcar presença nos eventos.


Com o passeio na estrada, os participantes tinham pela frente cerca de 60 quilómetros para percorrer, com passagem por Lau, Poceirão e Fernão Pó, onde foi feita a paragem de abastecimento na Associação local, aqui, onde a melancia foi rainha, que satisfez os participantes, a mesma muito fresca saciou o forte calor que se fazia sentir, com os cicloturistas a ter ainda frutas bolos e águas à disposição.


De regresso à estrada, a caravana passou por; Bairro da Margaça. Agualva, Lagameças, Aires e a chegada a Palmela, temos de referir que o passeio, entretanto sofreu uma alteração no percurso, já que a organização por bem entendeu encurtar o passeio, motivado pelo imenso calor que se fazia sentir, que atingiu os 40º.


Com a chegada o local da partida, a organização fez algo inédito do que é habitual nestes eventos, os agradecimentos, e a entrega de lembranças, com o vereador do Município de Palmela a agradecer a presença de todos, e a enaltecer o trabalho da Associação Palmelense e do seu presidente Madail Claro.


Seguiu-se a entrega de flores a todas as senhoras presentes, e mais uma vez inédito, foi chamado ao palco, um elemento de cada equipa, juntando todos, e onde o vereador do Município, entregou as lembranças alusivas do passeio.

Após as alusões ao evento e a entrega de lembranças, foi tempo de todos os participantes reconfortarem os estomago, já que havia ao dispor de todos, entremeadas e bifanas, bem como sumos e águas, para recompor do desgaste e muito calor que se fazia sentir.


 

Um balanço do evento

 

Palmela este ano apresentou algumas novidades que não é hábito, a entrega de lembranças, porem seguiu também uma medida imposta no último ano, as inscrições antecipadas até à véspera da sua realização, onde é incluído um seguros a todos os participantes, tenham ou não o mesmo, já que é uma forma de garantir que se acontecer algo, todos possam estar abrangidos, e devidamente seguros, para depois não haver imprevistos, e ficarem prejudicados.


A segurança é sem dúvida uma das coisas mais importantes, e apesar de muitos dizerem e terem seguro, não é a primeira vez que esses seguros, não querem assumir as consequências, tentando fugir às suas responsabilidades.

Isto quer dizer que a organização acaba por ser responsável, já que a lei diz que assim o é, por isso uma das coisas mais importantes de quando se organiza, é ter segurança, e nunca fiar em que nada acontece, algo que a Associação Palmelense quer estar prevenida, dando assim a segurança a todos.

E o que temos a dizer deste passeio, teve um velocidade controlada, uma organização a dar o seu melhor, antes durante e após o evento, com um abastecimento muito bom, onde referenciamos mais uma vez a melancia que refrescou todos, existiram ainda ao longo de todo o passeio mais três pontos de água, para refrescar todos, e onde enaltecemos a decisão de alterar o percurso, motivado pelo forte calor que se fez sentir, para não sacrificar que pedalava, este ano um trajeto mais plano, sem a tradicional subida livre no final.


Temos de reconhecer o trabalho da Brigada de Trânsito da GNR feito ao longo do trajeto na segurança, e da Cruz Vermelha que acompanhou, felizmente sem nenhuma intervenção.

Neste que foi um passeio diferente, a organização decidiu em conjunto, criar o “Mercadinho de Rua”, onde convidou artesãos, vendedores e lojistas, a exporem artesanato, legumes, frutas e doçarias, algo que acabou por ser positivo.


 

As palavras de Madail Claro

 

Para o presidente da Associação Palmelense, este foi um passeio muito positivo, correu bem, e todos estavam satisfeitos, onde existiram algumas coisas diferentes, este ano também com a criação do Mercadinho de Rua, veio ainda valorizar mais, todos estão satisfeitos, e apesar das dificuldades cada vez de levar para a estrada passeios e bicicleta, penso que voltaremos em 2026.


Tentamos dar o nosso melhor, pensamos na segurança de todos, pensamos no calor, além do abastecimento tivemos ainda mais três pontos de água, tivemos cerca de 1200 garrafas, o calor era imenso e pensamos nisso tudo, só queremos agradecer a participação de todos, os apoios que tivemos dos nossos patrocinadores, como da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Palmela, o nosso obrigado a todos.


E em final de reportagem, temos de dar os parabéns pela excelente organização, da nossa parte, um grande obrigado pela maneira como nos receberam mais um ano, e as condições que tivemos para recolher os melhores momentos, ficam os votos de podermos regressar em 2026, deixando mais uma vez os parabéns e o nosso obrigado, até lá ficam os, votos de bons passeios, boas pedaladas.  


 

E como o cicloturismo e a bicicleta e o turismo, agora um pouco da história de Palmela

 

A presença do homem na região que hoje é ocupada pelo município de Palmela remonta ao Neolítico superior, onde a sua presença é bastante notada, sobretudo durante a cultura do campaniforme, e cujo testemunho nos foi deixado sob a forma do mundialmente conhecido Vaso de Palmela. Ocupada por celtas, romanos e árabes, todos encontraram neste território um lugar estratégico para se fixarem.


O período áureo de Palmela localiza-se nos primeiros anos da Nacionalidade, quando Palmela era a chave do território entre o Sado e o Tejo. Esta importância estratégica deve-se a aspetos conjunturais de natureza político-religiosas relacionadas com o processo de conquista e consolidação do Estado português, e do qual a Ordem de Santiago e Espada, (que recebeu Palmela como doação de D. Afonso Henriques por volta de 1172), não pode ser separado. Em 1147 foi conquistada por D. Afonso Henriques, mas perdida para os muçulmanos em 1161. Em 1165 o primeiro rei português conquistou a vila de Sesimbra após lhe ter constado que o seu castelo se encontrava mal guarnecido e, ao saber do sucedido, o governador de Badajoz, que administrava o território, partiu à cabeça de um exército para recuperar a vila, mas foi derrotado pelos portugueses na Batalha de Palmela, após a qual Palmela rendeu-se a Afonso Henriques. A povoação recebeu foral em 1185. Em 1191, Palmela foi novamente perdida para o Califado Almóada, só vindo a ser recuperada por D. Sancho I em 1201.

A Ordem de Santiago marca a sua presença na sociedade portuguesa por ser senhora de um vastíssimo território que ia do antigo município de Riba Tejo (que engloba os atuais municípios do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete) até Mértola, no Baixo Alentejo. O poder administrativo da Ordem passa a estar centrado em Palmela “já em tempos do Infante D. João, filho de D. João I”. A importância desta escolha não se prendeu apenas com a proximidade de Palmela face a Lisboa, onde a congregação detinha o convento de Santos, entre outros, mas também devido ao facto de Palmela ser a maior Comenda da Ordem e às características do seu castelo, de grandes dimensões, com capacidade de albergar o conjunto monumental da Ordem o Convento e a Igreja. Afastados os perigos das invasões – árabe, inicialmente, e castelhana, numa época posterior a Ordem de Santiago começa a perder a importância e o poder que detinha. Junto com ela, Palmela deixa também de possuir o papel de guardiã avançada, um papel desempenhado anteriormente pelas antigas sedes da Ordem Mértola e Alcácer do Sal.

Após a extinção das Ordens Militares e Religiosas, Palmela já não possuía qualquer tipo de importância, nem estratégica, nem económica, nem política, a tal ponto que a Reforma Administrativa de Mouzinho da Silveira, em 1855, extingue o seu município integrando-o no de Setúbal, onde permanecerá até 1926. Aproveitando o movimento militar decorrente do 28 de Maio de 1926, as elites locais pressionam a Junta Militar a aceder à restauração do município de Palmela, facto que é consumado em Novembro desse mesmo ano.

 

Pode visualizar as fotos do evento em:

https://photos.google.com/share/AF1QipMVxfLqDTaX-InWPoJRGtcAieYG-_S7ptbMloa2Yebgab1NFCcFajDxf-VHkHbYxQ?key=aXFudTRaRWJQamx3ZkhzeXJKTGczd0luNWhSV1J3

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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