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Entre 7 e 12 de abril, o pelotão World Tour enfrenta uma das voltas por etapas mais explosivas e seletivas do calendário: a Volta ao País Basco. Esta corrida é conhecida pelo seu percurso traçado à medida dos trepadores e puncheurs, com sucessão constante de rampas curtas e inclinadas, descidas técnicas e ritmo infernal tudo em estradas estreitas e num ambiente apaixonado pela modalidade.
A corrida abre com um
contrarrelógio individual de 16,5 km em Vitoria-Gasteiz. Longe de ser plano,
este contrarrelógio individual será logo uma primeira triagem entre os homens
da geral.
O segundo dia é, em teoria, a melhor chance para os sprinters. Embora o percurso de Pamplona a Lodosa tenha os seus toques de dificuldade, o mais provável é que se resolva num sprint em pelotão reduzido.
O terceiro dia introduz o
verdadeiro ADN da corrida: subidas encadeadas e exigentes. A chegada a Beasain
será particularmente explosiva e pode ser palco para ataques tardios.
Na jornada seguinte, os trepadores terão carta branca para fazer diferenças. A subida final antes da descida para Markina-Xemein tem 3,5 km a quase 10% ideal para um ataque demolidor.
A quinta tirada é
imprevisível: montanhosa, mas sem grandes colossos. Pode ser um dia para a
fuga, um sprint de grupo reduzido ou um ataque tático à geral.
A etapa rainha regressa ao tradicional massacre de Eibar. Com 3.600 metros de desnível acumulado em apenas 154 km, será uma autêntica mini-clássica montanhosa — dia para homens da geral se afirmarem.
Favoritos
à geral
A UAE Team Emirates apresenta
um bloco versátil, onde João Almeida pode assumir a liderança após o
contrarrelógio. Soler, Del Toro e McNulty oferecem várias alternativas para um
ataque estratégico à classificação geral.
A Red Bull - BORA – hansgrohe tem talvez a equipa mais profunda: Daniel Martínez regressa como ex-vencedor; Vlasov, Van Gils, Lipowitz e Fisher-Black completam um coletivo com argumentos para atacar em várias frentes.
A Bahrain Victorious confia em
Santiago Buitrago, em grande forma neste início de época, e Pello Bilbao como
possível caçador de etapas.
A Movistar aposta em Enric Mas, com apoio de Romo e Castrillo. Vindo de um pódio na Volta à Catalunha, Mas tem tudo para brilhar na etapa rainha.
A Lidl-Trek traz Mattias
Skjelmose, que regressa de lesão, mas com potencial para lutar pelo pódio.
Outros nomes a seguir: Healy,
Alaphilippe, Hirschi, Schachmann — todos com capacidade de brilhar em etapas.
Na luta pela geral também surgem Kuss, Vlasov, Kelderman, Van Wilder, Onley,
Dunbar e Izagirre.
Previsão
da Volta ao País Basco 2025:
*** Florian Lipowitz, Santiago
Buitrago, Enric Mas
** João Almeida, Pello Bilbao,
Mattias Skjelmose
* Brandon McNulty, Marc Soler,
Isaac del Toro, Aleksandr Vlasov, Maxim van Gils, Daniel Martínez, Javier Romo,
Pablo Castrillo, Clément Berthet, Eddie Dunbar, Clément Champoussin, Harold
Tejada, Ben Healy, Oscar Onley, Sepp Kuss, Wilco Kelderman, Ion Izagirre, Ilan
van Wilder, Max Schachmann
Escolha: Santiago Buitrago
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Demorou mais de dois meses e
meio, mas todas as formações do World Tour já inscreveram pelo menos uma
vitória em 2025. A última equipa a inscrever o seu nome na lista de vencedoras
foi a Intermarché - Wanty, que este sábado celebrou finalmente o tão aguardado
triunfo, através de Dion Smith na Volta NXT Classic.
A corrida holandesa apresentou
um percurso ondulado e seletivo, onde os ataques não tardaram a surgir. Um
grupo de seis corredores conseguiu isolar-se na fase decisiva da prova,
aproveitando o terreno acidentado para deixar o pelotão sob pressão. A perseguição
existiu, mas nunca foi suficientemente organizada para anular o grupo da
frente.
Na subida final, Smith mostrou
sangue-frio e pernas afinadas, lançando o sprint no momento certo e resistindo
ao esforço de Frank van den Broek até à linha de meta. Niklas Larsen fechou o
pódio, com o neozelandês da Intermarché a selar o primeiro êxito da temporada
para a estrutura belga — e a aliviar a pressão acumulada.
Num contexto de forte
concorrência e resultados díspares entre equipas do escalão máximo, esta
vitória assume particular importância para uma Intermarché que tem lutado por
consistência nas clássicas de primavera. O triunfo de Smith surge como
recompensa pela persistência e pode representar um ponto de viragem para o
bloco liderado por Jean-François Bourlart.
Mais do que uma vitória,
trata-se de um desbloqueio anímico para a equipa, que agora parte para os
próximos compromissos com outra confiança.
Top 10
Volta NXT Classic
1º Smith Dion -
Intermarché-Wanty 04:23:17
2º Van den Broek Frank -
Development Team Picnic PostNL + 00
3º Larsen Niklas - BHS-PL
Beton Bornholm
4º Lanhove Milan - Team
Flanders-Baloise
5º Vervenne Jonathan - Soudal
Quick-Step Devo Team
6º Johannink Jelle - Unibet
Tietema Rockets
7º Menten Milan - Lotto
8º Uhlig Henri -
Alpecin-Deceuninck
9º De Schuyteneer Steffen -
Lotto
10º Hofstetter Hugo - Israel
Premier Tech Academy
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A etapa rainha da Volta à
Grécia foi palco de uma jornada exigente, marcada por subidas duríssimas que
rapidamente separaram os verdadeiros candidatos à geral. No final, Adrien Maire
(Unibet - Tietema Rockets) impôs-se com autoridade numa chegada reduzida,
enquanto Harold Martín López (XDS - Astana Team) defendeu com sucesso a
camisola de líder.
A ofensiva da equipa Unibet
começou logo nos primeiros quilómetros, com Giovanni Carboni a lançar-se numa
fuga solitária que durou boa parte da etapa. No entanto, na segunda grande
ascensão do dia, o grupo principal fragmentou-se por completo. O australiano
Luke Plapp perdeu o contacto, e formou-se na frente um grupo restrito de 11
corredores com aspirações à etapa e à geral.
A última subida do dia mais
uma parede típica do terreno grego foi decisiva. O grupo da frente voltou a
reduzir-se, e apenas cinco homens chegaram juntos ao topo, incluindo dois
representantes da Unibet e dois da Astana, que colaboraram com vista a proteger
as posições de honra na classificação geral.
Na aproximação à meta, tudo
parecia encaminhado para um triunfo de Diego Ulissi (Astana), com López a
assumir o trabalho final na frente. No entanto, Maire soube guardar forças e
surpreendeu com um sprint forte nos metros finais, conquistando uma das maiores
vitórias da sua carreira.
Apesar de ter perdido a etapa,
Harold Martín López reforça a sua posição como líder da geral graças ao
excelente trabalho tático da equipa e à sua consistência nas subidas. A Astana
e a Unibet mostraram-se como os blocos mais fortes desta edição da Volta à
Grécia, e a luta pela classificação final promete manter-se animada até ao
último dia.
A corrida prossegue agora com
perfis mais favoráveis aos sprinters ou às fugas, mas os danos nas pernas estão
feitos e cada segundo poderá ser decisivo.
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/adrien-maire-surpreende-na-etapa-rainha-da-volta-a-grecia-harold-martin-lopez-segura-lideranca
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Thibau Nys não podia ter
pedido melhor estreia na estrada em 2025. No seu primeiro dia de competição
esta temporada, o jovem belga da Lidl-Trek brilhou com uma vitória
impressionante no GP Miguel Indurain, lançando-se para o triunfo com um ataque
demolidor nos metros finais em Estella.
A corrida decorreu a um ritmo
elevado desde os primeiros quilómetros, com uma fuga de sete unidades a marcar
a fase inicial da jornada. Edoardo Zamperini, Harrison Wood, Jesús Herrada,
Xabier Isasa, Anthon Charmig, Alan Jousseaume e Jambaljamts Sainbayar
compuseram um grupo sólido, que impôs um bom andamento e obrigou o pelotão a
organizar a perseguição com maior afinco do que o habitual.
A cerca de 30 quilómetros da
meta, o grupo principal começou a acelerar de forma significativa. A UAE Team
Emirates assumiu a dianteira e colocou vários elementos em ação, entre eles
Mauro Schmid, que tentou lançar movimentos ofensivos. As hostilidades ficaram
reservadas, no entanto, para a última subida longa, onde os favoritos se
fizeram notar.
Foi aí que Ion Izagirre atacou
com decisão, mostrando grande ambição perante o seu público, mas um erro
técnico na descida comprometeu as suas aspirações — o espanhol caiu e perdeu o
contacto. Alex Aranburu aproveitou a oportunidade para atacar no mesmo segmento,
mas também não conseguiu criar uma diferença substancial.
Na rampa final de 600 metros,
um grupo de quatro ciclistas parecia ter a vitória bem encaminhada. Mas a
ilusão durou pouco: vindo de trás com grande potência, Thibau Nys lançou um
sprint longo e impiedoso, ultrapassando os fugitivos com autoridade e cortando
a meta em solitário. Foi uma demonstração de força, leitura de corrida e
explosividade digna de um ciclista que ambiciona voos altos nas clássicas e em
terrenos acidentados.
A surpresa do dia foi o
segundo lugar de Alex Molenaar, da Caja Rural, que bateu ao sprint Andrea
Bagioli, colega de equipa de Nys, que completou o pódio para a Lidl-Trek.
Nys começa assim 2025 com um
claro sinal para o pelotão: está pronto para ser protagonista.
Top 10 GP
Miguel Indurain
1º Nys Thibau Lidl-Trek
2º Molenaar Alex Caja
Rural-Seguros RGA
3º Bagioli Andrea Lidl-Trek + 03
4º Silva Thomas Caja
Rural-Seguros RGA
5º Aranburu Alex Cofidis
6º Hirschi Marc Tudor Pro
Cycling Team
7º Großschartner Felix UAE
Team Emirates-XRG
8º Velasco Simone XDS Astana
Team
9º Baudin Alex EF
Education-EasyPost
10º Miquel Delgado Pau Equipo
Kern Pharma
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Por: Lusa
Foto: Facebook Iúri Leitão
As espanholas Caja Rural, do
ciclista português Iúri Leitão, e Burgos-Burpellet-BH vão estar na 80.ª Volta a
Espanha, anunciou na sexta-feira a organização, que preteriu as duas outras
equipas ‘nacionais’ do segundo escalão e entregou o terceiro convite à Q36.5.
Última das grandes Voltas a
revelar os ‘convidados’ para a edição deste ano, a Vuelta surpreendeu ao
preferir a suíça Q36.5, do bicampeão olímpico de ‘cross country (XCO), Thomas
Pidcock, às espanholas Euskaltel-Euskadi e Kern Pharma, esta última a grande
‘sensação’ do ano passado – venceu três etapas.
O regresso da Caja Rural, que
esteve ausente em 2024, à prova agendada entre 23 de agosto e 14 de setembro
poderá permitir a estreia do português Iúri Leitão em grandes Voltas, um
objetivo que o campeão olímpico de madison traçou, em entrevista à Lusa, durante
a última Volta ao Algarve.
O anúncio da organização da
Vuelta acontece cinco dias depois de a União Ciclista Internacional (UCI) ter
aprovado a ‘expansão’ do pelotão das três ‘grandes’ de 22 para 23 equipas.
Nas três corridas de três
semanas – Tour, Giro e Vuelta – têm lugar garantido as 18 formações do
WorldTour, a primeira divisão do ciclismo mundial, além das duas melhores
ProTeam, no caso a Lotto e a Israel-Premier Tech, com as restantes três equipas
a necessitarem de um ‘wild card’ da organização.
Antes da alteração ratificada
pela UCI na segunda-feira, os convites eram apenas dois, mas os organizadores
das três ‘grandes’ solicitaram uma vaga adicional para equipas do segundo
escalão.
Fonte: Sapo on-line
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O sábado que se previa festivo
na Flandres acabou marcado por uma profunda tristeza. A "We Ride
Flanders", a versão amadora da Volta à Flandres, juntou mais de 15.000
ciclistas de todo o mundo, mas duas tragédias mancharam o ambiente de celebração:
dois participantes faleceram durante o evento.
Segundo confirmou a
organização, um ciclista holandês colapsou na subida do Taaienberg, em
Maarkedal uma das colinas emblemáticas do percurso. Apesar da resposta rápida
dos serviços médicos no local, não foi possível reverter a situação. A causa da
morte terá sido uma paragem cardíaca súbita.
Pouco tempo depois, um segundo
incidente grave foi reportado no Oude Kwaremont, em Kluisbergen, onde um
ciclista francês também entrou em paragem cardiorrespiratória. As tentativas de
reanimação foram igualmente infrutíferas.
“Um participante desmaiou no
Taaienberg. Apesar da assistência imediata, acabou por falecer de insuficiência
cardíaca”, declarou Gert Van Goolen, porta-voz da organização.
Ambos os acidentes ocorreram
em locais icónicos do percurso profissional, frequentemente palco de grandes
ataques e momentos históricos da Volta à Flandres.
Além destes dois casos fatais,
houve ainda outros incidentes médicos e quedas a registar. Uma mulher desmaiou
no Eikenberg por volta do meio-dia e foi encaminhada consciente para o
hospital. Mais tarde, na Kortrijkstraat, em Wortegem-Petegem, um ciclista
sofreu uma queda e foi hospitalizado com suspeita de fratura da clavícula. No
Koppenberg, outro participante caiu e terá fraturado o tornozelo.
A organização e os serviços de
emergência estiveram mobilizados ao longo de todo o percurso para garantir
apoio rápido e eficaz, mas os acontecimentos de hoje sublinham os riscos
inerentes à prática do ciclismo, mesmo em eventos não competitivos.
A "We Ride Flanders"
é um dos mais populares Granfondos do mundo, permitindo aos amadores viver de
perto a experiência da Volta à Flandres, com passagens por colinas como o
Paterberg, o Oude Kwaremont ou o Koppenberg. Em 2025, a edição ficou tristemente
marcada pela perda de duas vidas — um duro lembrete de que, apesar da paixão
que move o pelotão, a segurança e a saúde continuam a ser prioritárias.
As autoridades e a organização
devem emitir declarações adicionais nas próximas horas.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tragedia-na-volta-a-flandres-amadora-dois-participantes-falecem-durante-o-evento
A corrida promete ser um
espetáculo único, com características que remetem às clássicas belgas, devido
aos trechos de pavé que desafiarão os ciclistas ao longo do percurso. Com uma
distância total de 171,4 km, a prova terá início em Mazarefes às 11h00 e terminará
em Viana do Castelo. O trajeto inclui seis contagens de montanha e quatro
metas-volantes, pontos-chave que podem ser decisivos para a classificação
final.
A Clássica de Viana
distingue-se pelas suas características únicas que combinam técnica e
estratégia. Os segmentos de pavé são um desafio adicional que pode ser decisivo
na definição dos resultados.
Gustavo Veloso, diretor
desportivo, partilhou as suas expectativas para esta prova: "Este domingo
temos a Clássica de Viana, uma corrida diferente de todas as outras, sem
grandes acumulados de desnível, mas com trechos de pavé que fazem lembrar as clássicas
belgas. Vamos para a corrida com a ambição de disputar os primeiros lugares e
contamos com os atletas mais roladores da equipa. Muitos deles gostam desta
prova por ser diferente. Eu, como treinador, também aprecio este tipo de
corrida e vamos tentar dar o melhor espetáculo possível, assim como alcançar um
bom resultado."
Com este mote a Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua alinhará com Lois de Jesus, Ángel Sanchéz, João Matias,
César Martingil, Leangel Linarez, Gonçalo Carvalho e António Barbio. Com a
ambição de alcançar os primeiros lugares e o compromisso de oferecer um espetáculo
emocionante, a equipa está pronta para enfrentar os desafios do percurso e dar
o seu melhor. A corrida será um teste importante para a equipa, que busca
consolidar a sua posição entre as principais forças do ciclismo nacional.
Fonte: Equipa Ciclismo
Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua
Este sábado a Anicolor / Tien21 fez alinhar com sete atletas em Espanha, estando o foco nos internacionais. São eles os espanhóis Rubén Fernández e Víctor Martínez, o russo Artem Nych, Harrison Wood (britânico), Alexis Guérin (francês) e os portugueses Gonçalo Oliveira e Tiago Santos. Para domingo, estes dois portugueses estão de novo na estrada, acompanhados pelos seus compatriotas Fábio Costa, Pedro Silva, Rafael Reis, José Sousa e Paulo Fernandes, num total de sete atletas.
O XXVI Gran Premio Miguel
Induráin, que homenageia uma das maiores lendas do ciclismo espanhol, trata-se
de uma clássica montanhosa de um dia, que tem lugar amanhã, dia 05, para um
percurso seletivo com 203,9 km. Estella – Lizarra, em Navarra, volta a ser o
epicentro da prova, com partida da Plaza de los Fueros (12H10 em Espanha, menos
uma hora em Portugal) e chegada à Avenida de la Inmaculada (17H24 hora
local).
A sucessão de subidas
irregulares, curtas e técnicas fazem desta uma corrida imprevisível, com
destaque para os últimos 10 km, que criam o cenário ideal para ataques
agressivo. No total são quatro os Prémios de Montanha: Alto de Eraul (2.ª
categoria, 103,6 km e 194,3 km), Alto Guirguillano (1.ª categoria, 138,6 km) e
Alto de Lezaun (2.ª categoria, 156,9 km).
“Esta é uma prova onde a nossa
equipa costuma estar muito ativa e com bons resultados, tal como aconteceu no
ano passado, onde Julius Johansen, este ano ao serviço da UAE Team Emirates,
conseguiu a vitória nos Sprints Intermédios, através de uma longa fuga onde
fomos protagonistas. Este ano, as ambições são as mesmas. Vamos tentar fazer
tudo para estar perto da discussão da corrida, ou pelo menos dar espetáculo,
estando nas principais fugas e nos principais momentos da corrida. É importante
destacar que apesar de estarmos em março vamos cumprindo o nosso calendário
internacional com muita força e vamos já para o nosso 14.º dia de competição
fora de Portugal. O que, para uma equipa continental é extremamente positivo e
revela a nossa ambição de não só tentar vencer grande parte das corridas do
calendário nacional, como também proporcionar um calendário internacional aos
nossos ciclistas e mostrar as cores dos nossos patrocinadores além-fronteiras”,
avançou Paulo Figueiredo, diretor desportivo da Anicolor / Tien21 que vai
acompanhar a corrida em Espanha.
A 5.ª
Clássica de Viana traz setores de pavê e muito espetáculo
Domingo é em Viana do Castelo
que a Anicolor / Tien21 vai correr, na 5.ª edição da Clássica de Viana. Às
11H00 vai ser dada a partida em Mazarefes, junto à Capela da Senhora das Boas
Novas, para após 171,4 km a cidade de Viana do Castelo receber a chegada, na
Praia Norte / Observatório Litoral Norte, cerca das 15H22.
O seletivo percurso vai
apresentar seis contagens de montanha, todas de 3.ª categoria – Vila Franca
(4,2 km e 40,9 km), Facha (57,7 km), Portela (77,3 km), uma subida de 3.ª
categoria aos 105,5 km e aos 145,4 km – e quatro Metas Volantes: Junta de
Freguesia de Barroselas (9,1 km e 45,8 km), JPGS (84,6 km) e Santa Marta (96,2
km). Para animar vão haver cinco setores de pavê e à segunda passagem pela meta
a clássica termina.
Rúben Pereira, diretor
desportivo da Anicolor / Tien21, referiu que “a Clássica de Viana é uma corrida
bastante atacada, é sempre uma corrida bastante seletiva pelo seu percurso, que
é bastante sinuoso, destacando-se também pelos seus setores de pavê. Acaba por
ser uma corrida bastante interessante do nosso calendário nacional e faz parte
das provas da Taça de Portugal. Tudo faremos para trazer um bom resultado desta
prova”.
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing