Tudo sobre ciclismo, um espaço diário da Revista Notícias do Pedal
Com partida Simbólica em Estremoz
Rossio Marquês de Pombal pelas 12:40, chegada prevista a Castelo Branco Avenida
Nuno Álvares pelas 17:41 horas.
Fica o mapa do trajeto e a
altimetria.
Fonte: Podium
O jornalista alentejano de 76
anos, cronista incontornável do jornal A Bola, não podia e não queria ficar de
for a de uma edição tão especial como esta. Nesta Volta, Emílio assina a
quinquagésima cobertura jornalística do grande evento. É o mais veterano entre
todos os profissionais da comunicação social.
Pela longevidade, conhecimento
da modalidade e dedicação garantindo enorme visibilidade à modalidade durante
todo o ano, a organização da Volta a Portugal e a Federação Portuguesa de
Ciclismo decidiram assinalar publicamente as 50 Voltas de Fernando Emílio. Este
domingo, em Estremoz, antes da Partida da 4ª etapa, o jornalista vai receber a
medalha e o diploma de Sócio de Mérito da entidade federativa, insígnias
atribuídas por deliberação tomada por unanimidade na última Assembleia-Geral da
Federação Portuguesa de Ciclismo.
A história de Fernando Emílio
na Volta a Portugal em Bicicleta começou na década de 70 do século passado
quando dava os primeiros passos na rádio. Nos Emissores Associados de Lisboa apenas
conseguia acompanhar as etapas em redor da capital, mas foi o suficiente para
lhe vincar o gosto por esta competição que rivalizava com o hóquei em patins.
Foi acompanhando as duas modalidades e já na década de 80, na Rádio Comercial,
voz feita nos grandes relatos das emissões desportivas, traz para a Volta a
Portugal um novo e dinâmico acompanhamento da corrida. Nas últimas décadas, o
jornalista especializou-se no ciclismo escrito tornando-se referência do jornal
A Bola.
Fonte: Podium
Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, voltou hoje à liderança da Geral da 84.ª Volta a Portugal. A 3.ª Etapa ligou Sines a Loulé, cidade que assistiu a uma chegada ao sprint onde o palmelense conseguiu recuperar a Camisola Amarela, terminando em 12.º lugar com o mesmo tempo do vencedor, João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Luís Mendonça esteve na discussão do sprint e fechou o dia com o 3.º lugar. Na Geral por Equipas, é a estrutura de Águeda que permanece no topo desta classificação.
A tirada deste sábado era a
mais longa de todas: 191,8 km, com temperaturas acima dos 40 graus e a fuga do
dia a formar-se logo aos 2 km, composta por um trio que chegou aos 10 minutos
de vantagem. Os três estiveram fugidos até aos últimos 7 km, quando o pelotão
os alcançou à entrada da subida final, que fez a seleção daqueles que entrariam
na discussão do sprint da vitória.
João Matias venceu a etapa e Luís Mendonça cortou a meta com o mesmo tempo, na 3.ª posição. Rafael Reis recuperaria a Camisola Amarela, após chegar nos primeiros lugares, em 12.º, ficando a 2 segundos do vencedor do dia. Mauricio Moreira também continua bem posicionado na Geral Individual, na 5.ª posição, distando apenas 5 segundos do colega de equipa.
Este domingo, dia 13, a Volta
a Portugal continua na estrada com a 4.ª Etapa, uma viagem que vai ligar
Estremoz a Castelo Branco ao longo de 184,5 km e que continua em terreno sem
grandes declives, propícia a uma chegada ao sprint. Vão haver três Prémios de Montanha
de 3.ª Categoria (94,1 km | 148,5 km | 171,3 km).
DECLARAÇÕES:
Rafael Reis, Camisola Amarela: “Acabámos por recuperar a Amarela. Sabíamos que este cenário podia acontecer, tendo em conta a subida a 7 km da meta, que era muito explosiva. Logo após a subida o Mendonça acelerou um bocadinho pela descida abaixo, o Jimmy acabou por fazer os últimos 5 km até aos últimos 500 metros da meta e depois o sprint foi lançado e o Mendonça acaba por fazer 3.º lugar. Eu limitei-me a não perder tempo para não chegar em cortes e acabei por conseguir vestir a Amarela novamente”.
Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “Esta era uma etapa muito direcionada aos homens rápidos. Sabíamos que a parte final tinha alguma dificuldade e que este cenário podia ser possível. Voltamos a vestir de Amarelo e acho que é um grande trabalho de toda a Equipa, uma grande recompensa para o Rafael Reis e para todo o grupo, que fez um grande trabalho, desde o Mendonça, Fred, Artem, Mauricio, Fábio e Jimmy. Todos estiveram bastante bem e agora é ir no dia-a-dia, porque a Volta a Portugal é bastante longa”.
CLASSIFICAÇÕES:
84.ª
VOLTA A PORTUGAL
3.ª
ETAPA: Sines – Loulé» 191,8 km
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA
1.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua),
04h49m11s
2.º Oscar Pelegrí (Burgos-BH),
mt
3.º Luís Mendonça (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), mt
12.º Rafael Reis (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), mt
16.º Frederico Figueiredo
(Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt
22.º Mauricio Moreira
(Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt
25.º Artem Nych (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), mt
33.º James Whelan (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), mt
100.º Fábio Costa (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), a 07m25s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (3.ª Etapa)
1.º Rafael Reis (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), 13h42m43s
2.º João Matias (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), a 02s
3.º Lukas Meiler (Team
Vorarlberg Santic), a 04s
5.º Mauricio Moreira
(Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 05s
14.º James Whelan (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), a 11s
15.º Artem Nych (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), a 12s
26.º Luís Mendonça (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), a 15s
34.º Frederico Figueiredo
(Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 20s
97.º Fábio Costa (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), a 20m14s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL EQUIPAS
1.ª Glassdrive / Q8 /
Anicolor, 41h08m27s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL PONTOS – LARANJA
1.º Leangel Linarez
(Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 80 Pontos
4.º Luís Mendonça (Glassdrive
/ Q8 / Anicolor), 50 Pontos
29.º Rafael Reis (Glassdrive /
Q8 / Anicolor), 2 Pontos
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
Por: José Carlos Gomes
O português António Morgado continua a fazer história. Depois da medalha de prata no Mundial júnior de 2022, o corredor da Seleção Nacional sagrou-se hoje, na Escócia, vice-campeão mundial de fundo no ano de estreia em sub-23.
A corrida de 168,4
quilómetros, iniciada em Loch Lomond e finalizada no exigente e técnico
circuito urbano de Glasgow, foi endurecida pela chuva, que provocou várias
quedas. Esses acidentes condicionaram as estratégias de várias seleções, que se
viram sem força de trabalho no pelotão para anular uma fuga que se deu ainda
antes da entrada no circuito.
Um grupo de oito corredores
fez as primeiras das sete voltas ao circuito com vantagem sobre o pelotão, onde
o pára-arranca tanto fazia a diferença aumentar como cair. No entanto, a cerca
de duas voltas e meio do final, percebeu-se que seria difícil o pelotão anular
a fuga. Seria necessário ter força para chegar do grupo principal até à cabeça
de corrida.
E entrou em ação a capacidade
física e a leitura de corrida de António Morgado. O eslovaco Martin Svrček fez
uma movimentação para tentar alcançar os fugitivos. O português percebeu que
esta seria a melhor boleia para chegar ao pódio e também se lançou ao ataque.
Entretanto, o grupo da frente ia-se desintegrando. Mas Morgado e Svrček chegaram adiante. Formou-se, então, um grupo de cinco unidades em perseguição do francês Axel Laurance, que, vindo da fuga inicial, isolou-se para tentar a vitória em solitário.
O entendimento no grupo de
António Morgado não foi o melhor, com o português a queixar-se de que apenas o
eslovaco colaborava na perseguição ao gaulês. Nas duas últimas voltas, com a
diferença na casa dos 20 segundos, tudo parecia possível. Mas Axel Laurence
conseguiu a medalha de ouro. Poderoso no sprint atrás, António Morgado ficou
perto do título. Foi o segundo a cortar a meta, a dois segundos do vencedor. O
terceiro foi Martin Svrček.
“Percebi que
a fuga possivelmente ia ganhar se não saíssemos do pelotão. Apercebi-me da
movimentação do corredor da Eslováquia, que me parecia o mais forte de todos, e
fui com ele, porque sabia que só indo num grupo pequeno seria possível discutir
a corrida. Falhei dois abastecimentos e ia cheio de câibras na última volta. É
um grande resultado para o primeiro ano, estou super feliz, mas gostava de ter
conseguido a medalha de ouro”, reagiu António Morgado a
mais um feito.
“Numa
corrida perigosa como esta, sabemos sempre como começa, mas nunca como acaba.
Mas sabíamos que se não tivesse nenhum azar o António Morgado poderia estar na
discussão das medalhas. O nível era muito alto, com atletas mais experientes do
que ele, mas o percurso assentava-lhe bem. Foi à procura do resultado e mostrou
o valor que tem. Para mim é o sub-23 mais forte do mundo neste momento. Foi
pena o corredor francês isolar-se e não haver grande colaboração atrás. Com
outra colaboração, poderia ter sido campeão mundial. Não foi hoje, mas um dia vai
ser campeão do Mundo”, prevê o selecionador nacional, José
Poeira.
A dureza do circuito e das
condições meteorológicas transformaram a prova numa corrida de eliminação, em
que apenas 79 corredores chegaram ao fim. Gonçalo Tavares foi 37.º, a 4m54s do
vencedor, e Diogo Gonçalves foi 53.º, a 8m20s. Alexandre Montez descolou na
terceira de sete voltas em Glasgow e não terminou.
Daniel Lima caiu à entrada do
circuito e foi transportado ao hospital, onde permanece em avaliação para
diagnóstico das lesões.
O Campeonato do Mundo de
Estrada termina neste domingo, dia da prova de fundo para as corredoras elite e
sub-23. Portugal irá competir com a elite Vera Vilaça e com a sub-23 Daniela
Campos. A partida será dada em Loch Lomond e o final será no circuito de Glasgow,
ao cabo de 154,1 quilómetros, que incluem seis voltas completas ao circuito
urbano. A partida será às 12h00.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Por: Vasco Moreira
Bernardo Vieira esteve em bom
plano na manhã deste sábado, na Escócia, ao conseguir o sexto lugar na prova de
fundo do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, na classe C1.
O paraciclista português
completou os 62,4 quilómetros (quatro voltas a um percurso de 15,6 quilómetros)
em 1h48m47s, mais 5m14s que o melhor registo. Inicialmente, Bernardo Vieira foi
considerado sétimo, mas a desclassificação do brasileiro Carlos Alberto Soares,
devido a uma obstrução que provocou uma queda, permitiu ao atleta luso subir
uma posição.
A prova foi vencida pelo chinês Weicong Liang, que completou o percurso em 1h43m33s, o mesmo tempo o espanhol Ricardo Tem Argiles, segundo classificado, e menos 2m54s que o alemão Michael Teuber, que fechou o pódio.
Na corrida de C2, Telmo Pinão
foi 11.º, tendo terminado a prova em 1h41m39s, com o mesmo tempo do 10.º
classificado. O português ficou a 7m01s do registo do francês Alexandre Leaute,
que conquistou a medalha de ouro à frente do austríaco Darren Hicks e do belga
Ewoud Vromant.
“Foi uma
corrida com muito chuva e vento. O Bernardo esteve muito bem ao conseguir o
sexto lugar. Foi muito bom para ele e para o país pelos pontos que amealhámos.
O Telmo também esteve bem ao conseguir chegar com um núcleo de corredores muito
fortes”, explicou José Marques, selecionador nacional
de paraciclismo.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Raquel Queirós foi 46.ª na
prova da elite feminina de cross-country olímpico (XCO) do Campeonato do Mundo
de BTT, na manhã deste sábado, na Escócia.
Na última prova da seleção
nacional no Mundial de BTT de 2023, a corredora portuguesa terminou com menos duas
voltas, depois de ter sido 43.ª na primeira volta e 46.ª nas três seguintes.
“A Raquel
não conseguiu ter uma boa colocação na fase inicial e, ao longo da corrida, não
conseguiu evoluir na classificação e subir lugares. Acabou por pagar por isso e
ficou um bocadinho abaixo daquilo que era a nossa expetativa”,
explicou o selecionador Pedro Vigário.
A francesa Pauline Ferrand
Prevot foi a vencedora da prova, com 1h24m14s, menos 1m14s que a compatriota
Loana Lecomte, segunda classificada, e menos 1m27s que a neerlandesa Puck
Peiterse, que fechou o pódio.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Foi uma
etapa que se tornou bastante dura pois foi corrida debaixo de temperaturas
muito altas, sempre na casa dos 40 graus. No final tentamos colocar o Rafael
Silva para o sprint, mas perdeu posições na última curva e isso
impossibilitou-o de sprintar. De positivo a subida do Tiago Antunes ao 7º lugar
da Classificação Geral apenas a 7 segundos do camisola amarela”,
disse José Azevedo, Diretor Desportivo.
Fonte: Equipa Efapel Cycling
Por: José Carlos Gomes
O português Renato da Silva
garantiu a passagem aos quartas-de-final do Campeonato do Mundo de BMX Race,
que decorre em Glasgow, Escócia.
O ciclista nacional, atleta
residente do Centro Mundial de Ciclismo e a competir na categoria de juniores,
iniciou hoje a participação no Mundial. Não teve o melhor começo, falhando a qualificação
direta para os oitavos-de-final.
No entanto, na corrida de
repescagem foi segundo classificado na sua manga, assegurando a passagem à fase
seguinte da competição. Nos oitavos-de-final, Renato da Silva voltou a dar boa
conta do recado. Foi quarto classificado na série em que correu e carimbou a
passagem aos quartos-de-final.
Renato da Silva volta amanhã à
pista de BMX de Glasgow, sendo um dos 32 corredores a lutar pela presença nas
meias-finais. A prova do português está marcada para as 11h30. Caso consiga
passar às semifinais voltará a correr às 12h30. A final está agendada para as
13h15.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Em três dias, três vitórias consecutivas ao sprint e três triunfos da Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua. Em Loulé, venceu João Matias, mas a equipa comandada por Gustavo Veloso perdeu a liderança da Volta. O venezuelano Leagel Linarez, o anterior comandante, não aguentou o esforço da etapa e nos derradeiros quilómetros abdicou do ritmo mais intenso afundando-se na classificação. Pelo contrário, Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor) apercebendo-se do que estava a acontecer tudo fez na parte final para se manter entre o grupo dos mais rápidos que finalizou sem cortes de tempo e com a mesma marca do vencedor. A situação era perfeita para recuperar o primeiro lugar da Classificação Geral e a Camisola Amarela Continente.
Loulé em
Festa
Loulé aguardou com enorme expectativa a chegada desta etapa e saiu à rua sem temer o calor associando-se à festa da Volta. E tinha motivos. Há 20 anos que a prova não visitava o município de onde é originária uma das equipas do pelotão, a Aviludo/Louletano/Loulé Concelho, mas também porque um dos seus corredores esteve em evidencia ao longo da tirada e poderia chegar isolado na frente. Isso não aconteceu, mas vibrando com a modalidade, como sempre, os louletanos não deram o tempo por perdido aplaudindo efusivamente a chegada de todos os corredores, mesmo os mais atrasados, assim como a cerimónia de pódio que teve a presença de Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.
Fugitivos
Tiveram Calor e 10 Minutos de Vantagem
A longa etapa deste sábado, a maior desta edição da Volta, foi marcada novamente por uma fuga iniciada logo após a partida dada em Sines, junto ao mar. Com apenas dois quilómetros de corrida, Nuno Meireles da Aviludo/Louletano/Loulé Concelho decidiu dar uma sapatada no pelotão levando atrás de si dois homens dos Países Baixos, Wesley Mol (Bike AID) e Lars Quaedvlieg (Universe Cycling Team). A aceleração do trio não mereceu reação do grupo e depressa a fuga ganhou vantagem. Entre os fugitivos foi curioso ver outra vez Wesley Mol, o único corredor que desde a primeira etapa tem marcado presença em todas as fugas.
O calor foi outra marca da
etapa com a temperatura a aumentar ao longo da tarde. À partida estavam 31
graus, mas o calor passou os 42 obrigando à hidratação constante.
Daniel Dias,
O Azarado do Dia
O ciclista da Credibom/LA
Alumínios/Marcos Car perdeu neste dia a Camisola da Juventude Jogos Santa Casa.
Devido a problemas mecânicos na bicicleta, Dias foi obrigado a parar em três
ocasiões, a última já dos derradeiros 10 quilómetros, o que lhe dificultou
muito a vida para reentrar no pelotão. Dois elementos da equipa ainda recuaram
para o apoiar, mas foi um esforço inglório.
As
Lideranças
Devido aos problemas de Daniel Dias a Camisola Branca Jogos Santa Casa passou a pertencer ao espanhol Pablo García (BAI Sicasal Petro de Luanda). Com outro tipo de problemas, Leangel Linharez (Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua) perdeu a Amarela, mas manteve a liderança da Classificação por Pontos - Camisola Laranja Galp. Na classificação dos trepadores também não houve alteração e a Camisola às Bolinhas Azuis Europcar foi envergada por Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi). A Classificação Geral - Camisola Amarela Continente após esta etapa é dominada por Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor). As diferenças de tempo são muito escassas. João Matias (Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua) é segundo classificado com dois segundos de diferença e o alemão Lukas Meiler (Team Voralberg) é terceiro com mais quatro segundos.
As 50
Voltas de Fernando Emílio
Ao quinto dia de competição, a
84ª Volta a Portugal Continente tem agendada a 4ª etapa. São cinco dias até
agora contando com o Prólogo. Após nova neutralização, a corrida é retomada,
este domingo, em Estremoz de onde segue na direção de Castelo Branco. Antes da partida,
a organização da Volta a Portugal e a Federação Portuguesa de Ciclismo vão
assinalar publicamente as 50 Voltas de Fernando Emílio. O jornalista vai
receber a medalha e o diploma de Sócio de Mérito da entidade federativa,
insígnias atribuídas por deliberação tomada por unanimidade na última
Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo. Com esta iniciativa é
reconhecida a longevidade e dedicação de uma carreira que tem dado enorme
visibilidade à modalidade. A história das coberturas jornalísticas de Fernando
Emílio na Volta a Portugal em Bicicleta começou na década de 70 do século
passado quando dava os primeiros passos na rádio. Nas últimas décadas, o
jornalista especializou-se no ciclismo escrito tornando-se referência do jornal
A Bola.
Sem Tempo
para Recuperar
Sem disponibilidade temporal
para recuperar devidamente da longa jornada que foi até ao Algarve, o pelotão
enfrenta este domingo mais 184,5 quilómetros na 4ª etapa. Maioritariamente alentejana, a tirada começa
às 12h40 e além das surpresas próprias que pode reservar tem sprints especiais
em Alter do Chão, Portalegre e Vila Velha de Rodão, localidades onde estão
instaladas as Metas Volantes que estão a ser particularmente cobiçadas devido
às bonificações.
Antes de abandonar o norte
alentejano, o dia será também marcado pelos Prémios de Montanha de Monte
Paleiros (3ª Cat.) e Serra de São Miguel (3ª Cat.). Já no município
albicastrense, a última contagem de montanha da mesma categoria será na zona de
Retaxo.
Fonte: Podium