segunda-feira, 18 de julho de 2022

“O Tour até ao momento: Vingegaard lidera ataque ao ‘humano’ Pogacar”


Duas semanas cheias de emoção e espetáculo sugerem ponta final muito animada

 

Foto: AFP

Depois de concluídos dois terços da Volta a França, a última semana vai levar o pelotão até Paris para consagrar os vencedores. Nesta altura a 'amarela' pertence a Vingegaard, mas Pogacar e Thomas ainda não deitaram a toalha ao chão e prometem espetáculo nos Pirenéus para roubar a liderança a um Vingegaard que nesta altura já não tem dois dos seus principais ‘escudeiros’.

 

Bélgica de amarelo e o regresso dos neerlandeses voadores

 

A 109ª edição da Volta a França arrancou no passado dia 1 de Julho em Copenhaga. Um contrarrelógio de 13 quilómetros debaixo de chuva acabou por condicionar de certa forma a performance dos principais favoritos. Já perto do final, e quando se esperava o triunfo do belga Wout Van Aert, outro belga, Yves Lampaert venceu o prólogo e conquistou a primeira camisola amarela da prova.

As duas etapas seguintes, ainda corridas em solo dinamarquês, ficaram marcadas pelo regresso aos triunfos de dois sprinters envolvidos em polémica recentemente. Dois neerlandeses, Fabio Jacobsen e Dylan Groenewegen venceram a segunda e terceira etapas, respetivamente.

Em Agosto de 2020 os dois estiveram envolvidos num arrepiante acidente na Volta a Polónia, e que pusera Jacbosen em coma induzido devido às múltiplas e graves lesões. O acidente terá acontecido, de acordo com a UCI, devido a uma manobra perigosa de Groenewegen e que levou a uma suspensão do neerlandês de nove meses.

Praticamente dois anos depois, os dois ciclistas voltaram às vitórias em grandes voltas, ambas ao sprint. Apesar disso foi Wout van Aert quem saiu da Dinamarca de amarelo. O ciclista da Jumbo-Visma chegou à liderança da prova graças às bonificações conquistadas nos sprints finais.

 

Van Aert dá espetáculo, Pogacar não dá hipóteses

 

Chegado a França, a primeira semana do Tour trouxe as primeiras grandes dificuldades. Depois de sair da Dinamarca de amarelo, Wout van Aert continuou a animar a corrida; na quarta etapa, e depois de uma ligeira mas íngreme subida, a estratégia da Jumbo deixou o belga totalmente só na descida, acabando por chegar isolado à meta em Callais.

A ronda seguinte trouxe o primeiro grande desafio com 157 quilómetros polvilhados de sectores de estrada empedrada e que começou a fazer uma primeira triagem no que à classificação diz respeito. Um dos azarados do dia foi Primoz Roglic; o ciclista esloveno sofreu uma violenta queda num dos sectores de pavés, acabando por deslocar o ombro e perder muito tempo. A etapa terminaria com a vitória de Simon Clarke com Tadej Pogacar a conseguir ganhar treze segundos à concorrência com o seu sétimo lugar.

O ciclista esloveno continuou em modo de ataque na tirada seguinte, a mais longa do Tour. Depois de quase 220 quilómetros, Pogacar aproveitou a subida no último quilómetro para vencer a tirada e, graças às bonificações no final da etapa, aumentar a vantagem perante os mais diretos adversários.

A primeira semana terminaria com a chegada à Super Planche de Belles-Filles, uma subida duríssima, com algumas rampas acima dos 20% de inclinação. Nos últimos quilómetros, e quando se esperava a vitória do alemão Lennard Kamna da Bora, Jonas Vingegaard atacou nos últimos metros, levando à resposta imediata de Pogacar.

O esloveno acabou por ultrapassar o seu adversário em cima da linha, vencendo a segunda etapa consecutiva e somando mais pontos de bonificação para reforçar a sua camisola amarela.

 

O devastador ataque do Cavaleiro da Dinamarca

 

As duas etapas seguintes tiveram em comum a procura constante de Pogacar em ganhar tempo aos seus adversários. Na oitava tirada, vencida por Wout van Aert, o esloveno alcançou o terceiro lugar, somando mais quatro segundos à sua vantagem perante Vingegaard.

O esloveno não conseguiu repetir a proeza na etapa seguinte, naquele que foi o primeiro contacto com os Alpes, uma vez que o dinamarquês chegou colado e não permitiu nenhuma vantagem ao adversário.

Após o segundo dia de descanso, a corrida retomou em plenos Alpes. Na fuga do dia esteve Lennard Kamna que, até certa altura, chegou a ser virtual camisola amarela, dada a vantagem da fuga sobre o pelotão. A equipa UAE acabou por reagir, segurando a liderança de Pogacar por meros onze segundos; o esloveno voltou a tentar ganhar mais alguns segundos no final da etapa mas teve resposta à altura de Vingegaard.

A 11ª etapa trouxe uma das mais espetaculares tiradas de recentes edições do Tour. Com várias e duras montanhas pela frente (Col du Télégraphe, Col du Galibier) a equipa Jumbo-Visma montou uma estratégia de ataque total e enérgico à liderança de Pogacar; fosse a subir, fosse a descer, a ordem era para Vingegaard e Roglic lançarem ataques alternadamente, algo que obrigou Pogacar, quase sempre sem apoio da equipa, a responder.

Este desgaste, a juntar com o acumulado de vários dias de sprints em busca de segundos, deixou Pogacar sem pernas para responder ao demolidor ataque de Jonas Vingegaard nos últimos cinco quilómetros. Tal como no romance de Alice Vieira, o Cavaleiro da Dinamarca seguiu a luz intensa da camisola amarela e partiu para a vitória, ganhando três minutos a Pogacar na subida, deixando o esloveno apeado e com um atraso de mais de dois minutos na classificação geral.

 

A resposta do ‘humano’ e a sombra amarela

 

As etapas seguintes serviram para perceber se o ‘Super’ Pogacar tinha apenas tido um dia mau ou se era algo mais. A resposta não se fez esperar; na mítica subida ao Alpe D´Huez na 12ª tirada, o líder da UAE atacou por várias vezes na subida final mas cada uma delas teve a devida resposta de Vingegaard que nunca deu um milímetro de vantagem ao adversário.

Destaque da tirada para o vencedor Thomas Piddcock; o birtânico da Ineos recuperou mais de dois minutos à frente da corrida em plena descida, algo que lhe permitiu chegar ao Alpe D´Huez em vantagem e alcançar o seu primeiro triunfo na Volta a França.

Nas etapas seguintes, e sempre que se deparavam perante alguma dificuldade, Pogacar não engendrava a oportunidade e atacava; todavia o esloveno teve sempre consigo a ‘sombra amarela’ Jonas Vingegaard, não permitindo qualquer veleidade ao adversário.

Na última semana da prova, o pelotão enfrentará os Pirinéus e ainda um contra-relógio de 40 quilómetros que deverão clarificar todas as classificações e consagrar todos os vencedoras. Com as respetivas equipas já desfalcadas devido a covid ou acidentes, Vingegaard e Pogacar vão enfrentar-se num duelo que se prevê animado até à última pedalada.

Fonte: Sapo on-line

“Philipsen chorou porque ganhou no Tour”


Há muito que o belga de 24 anos procurava um triunfo que lhe escapou por pouco até agora

 

Por: Lusa

Jasper Philipsen chorou na televisão, por estrear-se finalmente a vencer na Volta a França em bicicleta, após oito lugares no ‘pódio’, numa 15.ª etapa cruel para a Jumbo-Visma, que perdeu dois ‘escudeiros’ do amarela Jonas Vingegaard.

Há muito que o belga de 24 anos procurava um triunfo que lhe escapou por pouco até agora em duas participações no Tour, foi quatro vezes segundo e quatro terceiro em etapas, e que até festejou sem o ser, mas, ao contrário do que aconteceu na quarta tirada, hoje o ciclista da (Alpecin-Deceuninck) foi mesmo superior ao compatriota Wout van Aert, segundo pela quarta vez nesta edição da ‘Grande Boucle’.

“Não queria chorar na televisão”, declarou na ‘flash interview’, sem conseguir, apesar de tentar, evitar as lágrimas: “Foi uma procura tão grande por esta vitória, trabalhámos muito duro para isto. Estou super orgulhoso por podermos finalmente ganhar após um Tour difícil. Tivemos de esperar até à 15.ª etapa, mas toda a gente continuou a acreditar”.

O sonho de uma vida de Philipsen foi ainda mais especial porque o talentoso ‘sprinter’ bateu no risco de meta Van Aert, mas também Mads Pedersen (Trek-Segafredo) e Peter Sagan (TotalEnergies), respetivamente terceiro e quarto, encabeçando um pelotão, com todos os principais nomes da geral, que chegou a Carcassonne após 04:27.27 horas a pedalar sob um sol escaldante e com temperaturas a rondar os 40 graus Celsius.

O dia em que a Bélgica se tornou a nação com mais triunfos neste Tour (quatro) foi também o do sobressalto para a Jumbo-Visma, que, em menos de sete horas, perdeu dois ciclistas (os ‘portentos’ Primoz Roglic e Steven Kruijswijk) e ainda viu Jonas Vingegaard cair, aparentemente sem consequências o dinamarquês vai para o terceiro e último dia de descanso com os mesmos 02.22 minutos de vantagem para Tadej Pogacar (UAE Emirates).

Fonte: Sapo on-line

“Dois ciclistas testam positivo à covid-19 no Tour”


UCI decide continuidade terça-feira

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Dois ciclistas deram positivo nos testes de despistagem à covid-19 realizados na Volta a França no domingo, informou esta segunda-feira a União Ciclista Internacional (UCI), esclarecendo que os dois casos, não identificados, exigem "avaliação biológica complementar".

"Todos os corredores a participar na Volta a França foram testados na noite de 17 de julho, na véspera do dia de descanso. Todos os testes foram negativos, à exceção de dois ciclistas para os quais é necessária uma avaliação biológica complementar. Os dois corredores em questão não constam do 'top 20' da classificação geral da prova", indica a federação internacional, em comunicado.

A UCI detalha que, apesar dos dois ciclistas estarem "completamente assintomáticos, foram implementadas medidas de segurança (o isolamento de ambos) para proteger os outros participantes" na prova francesa.

"A decisão final sobre a participação de ambos no que resta da corrida será tomada amanhã de manhã [terça-feira] de uma forma colegial pelas partes envolvidas (o médico de covid-19 do evento, os médicos das equipas e o diretor médico da UCI)", esclarece a nota.

A UCI já autorizou o polaco Rafal Majka, colega do atual bicampeão do Tour Tadej Pogacar, a continuar em prova apesar de um teste positivo à covid-19, por apresentar "um risco muito baixo de infetividade".

Em sentido inverso, a federação internacional afastou o francês Guillaume Martin (Cofidis), numa decisão "tomada colegialmente pelo médico da equipa, o médico covid-19 da corrida e o diretor médico da UCI, com base nos elementos clínicos disponíveis".

A notícia dos dois casos positivos surge um dia depois de o ciclista dinamarquês Magnus Cort (EF Education-EasyPost), vencedor da 10.ª etapa e um dos grandes protagonistas da 109.ª Volta a França, e do australiano Simon Clarke (Israel-Premier Tech), vencedor da quinta tirada, terem abandonado o Tour por estarem infetados com o coronavírus.

Cort e Clarke juntaram-se na lista de 'baixas' por covid-19 aos franceses Warren Barguil (Arkéa Samsic), Geoffrey Bouchard (AG2R Citroën) e Guillaume Martin (Cofidis), ao norueguês Vegard Stake Laengen e ao neozelandês George Bennett, ambos da UAE Emirates, e ao australiano Luke Durbridge (BikeExchange-Jayco).

Na primeira bateria de testes à covid-19, realizada em 10 de julho, na véspera do segundo dia de descanso, não houve qualquer positivo.

A 109.ª Volta a França, que é liderada pelo dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), começou em 01 de julho, em Copenhaga, na Dinamarca, e termina em 24 de julho, em Paris.

Fonte: Record on-line

“Rui Costa de saída da UAE - Team Emirates”


Antigo campeão do mundo põe ponto final a relação de nove anos

 

Foto: EPA

Rui Costa vai deixar a equipa UAE - Emirates. A notícia é avançada pelo site especializado 'Top Cycling', acrescentando ainda que o ciclista irá integrar um novo projeto dentro de uma equipa da primeira linha do ciclismo mundial 'World Tour'.

Apesar de só se ficar a conhecer o destino de Rui Costa aquando da abertura do mercado de transferências em Agosto, a mesma fonte apresenta quatro cenários prováveis para o ciclista poveiro.

A primeira é a Cofidis; trata-se de uma equipa histórica do pelotão mundial, com mercado estratégico no sul da europa e que conta já com o ciclista português André Carvalho no seu plantel.

Segue-se a B&B-KTM; a formação francesa não tem apresentado bons resultados desportivos este ano. Todavia, para 2023 está prevista a entrada de um forte patrocinador; tal crescimento poderá potenciar a contratação de um ciclista experiente e carismático como Rui Costa para liderar.

A Movistar é também colocada no caminho do antigo Campeão do Mundo. A confirmar-se este cenário seria o regresso do ciclista português a uma casa onde esteve três anos (2011 a 2013) e onde alcançou os melhores resultados individuais da sua carreira. Para além disso significaria também o reencontro do Nélson Oliveira.

Finalmente há a hipótese da Education First-Easy Post. A equipa norte-americana conta com dois portugueses na sua formação (o mecânico Jorge Queirós e o ciclista Rúben Guerreiro). Este último tem apenas mais um ano de contrato com a equipa e procura subir na hierarquia para poder liderar numa grande volta.

Se tal vier a acontecer, Rui Costa pode ser visto como um elemento fundamental para fazer crescer o jovem ciclista português, emprestando a sua experiência e sabedoria, um pouco à semelhança do que fez com João Almeida na UAE.

Rui Costa conta, no seu vasto palmarés, com um título de campeão mundial de estrada, três Voltas à Suíça e ainda três etapas da Volta a França.

Fonte: Sapo on-line

“Seleção Nacional/Diogo Narciso com medalha de prata confirmada nos Europeus de Pista”


Por: José Carlos Gomes

Depois de uma noite de espera para que os comissários visualizassem novamente uma parte da prova que gerou dúvidas na atribuição da pontuação, o resultado da corrida por pontos de sub-23 foi confirmado e Diogo Narciso conquistou pela segunda vez a medalha de prata nesta disciplina nos Europeus. Ficou a apenas um ponto do ouro, o que o deixou com a sensação de dever cumprido por subir ao pódio, mas alguma desilusão por ter ficado tão perto do título e não o ter ganho. Já hoje, Daniel Dias esteve em destaque no omnium de sub-23, terminando na quinta posição.

"Por um lado, estou contente. No ano passado também tinha sido segundo. Este ano tinha objetivo de igualar ou lutar pela vitória e foi o que fiz desde o início. Foi uma corrida muito rápida, muito atacada, estive sempre nos principais grupos e por um ponto se ganha, por um ponto se perde e hoje foi a minha vez de perder por um ponto, mas para o ano cá estarei outra vez para tentar ganhar. No momento fico um pouco triste por saber que perco por um ponto, mas o desporto é assim mesmo. Vou continuar a trabalhar para lutar pela vitória", afirmou Diogo Narciso.

Numa corrida muito intensa disputada no domingo 18 de julho, muito atacada, Diogo Narciso começou por ser um dos protagonistas. Não só cedo venceu um sprint, como acabaria por dar uma volta de avanço, conseguindo assim assumir a liderança, numa prova longa, de 40 quilómetros. O jovem português esteve sempre muito ativo e numa fase da prova teve de ganhar algum fôlego. As contas complicaram-se um pouco, mas a medalha estava ao alcance e Narciso voltou a ser dos ciclistas mais competitivos.


No último sprint da corrida, o português foi batido na meta pelo espanhol Marcel Pallares e esses pontos acabaram por fazer a diferença entre ser campeão da Europa e ficar com medalha de prata. O ouro ficou para o austríaco Maximilian Schmidbauer (64 pontos), com o francês Gregory Pouvreault a somar 53 e a ser terceiro.

Quanto ao quinto dia de Campeonatos da Europa de juniores e sub-23, que se disputam no Velódromo Nacional de Sangalhos, o programa foi dominado pelo omnium, desta feita na categoria de sub-23.

Daniel Dias esteve em muito bom plano. O jovem português foi à procura do pódio e começou com um terceiro lugar. O oitavo posto na tempo race manteve a ambição intacta, tal como o sexto lugar na sempre emotiva prova de eliminação, marcada por uma queda que envolveu vários ciclistas, mas não Daniel Dias, que manteve a concentração no recomeço para alcançar um bom resultado e partir para a derradeira prova, a corrida por pontos, com possibilidade de conquistar uma medalha, ocupando então a quarta posição.

Foi uma prova dominada pelos três ciclistas que acabaram por distribuir as medalhas entre si e que estiveram em quase todos os sprints a somar pontos. Daniel Dias até conseguiu também ele dar uma volta de avanço ao grupo, mas rapidamente se percebeu que seria difícil chegar ao pódio. Fechou o omnium no quinto lugar, com 115 pontos.

No sprint final, o britânico Oscar Nilsson-Julien bateu o alemão Tim Torn Teutenberg e garantiu o título europeu, somando 165 pontos, mais dois que o rival. O neerlandês Philip Heijnen ficou com a medalha de bronze (156).

Daniela Campos - que já conta com uma medalha de bronze em scratch nestes Europeus - terminou na 10.ª posição. Foi uma exibição foi consistente, mas sem que estivesse na luta pelas medalhas. Foi sétima no scratch, 10.ª na tempo race, 11.ª na eliminação, fechando então top 10 após a corrida por pontos.


A campeã foi a belga Shari Bossuyt (129 pontos), com a neerlandesa Daniek Hengeveld a ser segunda (121) e a francesa Jade Labastugue terceira (115).

Na corrida por pontos de juniores, Marta Carvalho não se intimidou na estreia a este nível. A ciclista tentou andar sempre bem colocada no grupo. Com a britânica Isabel Sharp a dominar, a portuguesa conseguiu somar quatro pontos, o que lhe valeu um excelente sétimo lugar. Com 58, Sharp sagrou-se campeã da Europa, a francesa Aurore Pernollet (35) ficou com a prata e a belga Hélène Hesters (25) com o bronze.

Na corrida masculina, João Cunha começou por se esforçar para somar pontos, mas a concorrência era bem forte. O português não aguentou o elevado ritmo a que a prova foi disputada e perdeu mesmo uma volta, terminando na 18.ª posição. O campeão tem um apelido que não engana: Ben Wiggins é filho do vencedor do Tour Bradley Wiggins. Venceu ao conseguir seis pontos no último sprint, somando 56 total, contra os 50 do neerlandês Justus Willemsen. O francês Titouan Fontaine fechou o pódio.

Gabriel Mendes mostrou-se satisfeito com as exibições dos atletas portugueses: "Fizemos um bom dia no concurso do omnium e na parte da corrida de pontos. Os atletas estiveram bem. A Marta melhorou em relação à prova de scratch. Nota-se que só com uma corrida, a outra foi muito mais conseguida, pontuou em dois sprints, melhorou em termos técnicos. A experiência é muito importante para a melhoria continua destes jovens. No concurso do omnium, a Daniela já não fazia esta competição há bastante tempo. Fez 10.º lugar, bom concurso, na corrida de pontos tentou arranjar oportunidade para pontuar mais e subir na classificação, não foi possível, mas estou satisfeito com o desempenho dela.  O Daniel fez provavelmente a melhor prova de pista dele e na seleção. Fez um concurso muito bom, excelente quinto lugar, consistência ao longo das corridas sempre elevada. Foi um dia muito bom e estão de parabéns", considera o selecionador.

A disciplina olímpica do madison estará em destaque no sexto e último dia dos Europeus. Em juniores, Portugal estará representado pela dupla João Marques e João Martins, que vão competir às 14h20. Em sub-23 teremos Diogo Narciso e Rodrigo Caixas às 16h20. Foi cancelada a participação de Daniela Campos e Beatriz Roxo, devido à queda desta, ontem, que aconselha a paragem por questões de precaução médica.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Inês Rico sétima na Taça Europeia na Hungria”


Triatleta portuguesa terminou a 47 segundos da vencedora Zsanett Bragmayer

 

Foto: Facebook Triatlo Portugal

A triatleta portuguesa Inês Rico ficou este domingo na sétima posição da prova de elite feminina da Taça Europeia de Tiszaujvaros, na Hungria, ganha pela concorrente da casa Zsanett Bragmayer, com um registo de 59.39 minutos.

Rico, de 20 anos, ficou a 47 segundos da vencedora, concluindo o percurso de natação, bicicleta e corrida em 01:00.26 horas.

Na elite masculina, também ganho por um atleta húngaro, Csongor Lehmann (53.18 minutos), o melhor luso foi Pedro Afonso Gaspar, na 26.ª posição, em 55.01 minutos.

No escalão de juniores, Cassilda Carvalho foi 10.ª classificada e Manuel Bartolomeu 15.º posicionado.

Fonte: Record on-line

“Filho de Bradley Wiggins dá continuidade ao legado da família com título europeu em Anadia”


Ciclista britânico, de 17 anos, conseguiu hoje o título europeu da corrida de pontos júnior

 

O britânico Ben Wiggins, de 17 anos, conseguiu hoje o título europeu da corrida de pontos júnior, no campeonato da Europa de ciclismo de pista a decorrer em Anadia, continuando as pisadas do pai, Bradley.

“É uma bênção que ele seja meu pai. É muito inspirador para mim, e se não fosse ele... por outro lado, há muita pressão associada. Sendo sincero, é algo com que tive dificuldades este ano. Especialmente na estrada, em que as coisas não têm sido favoráveis para mim. Na pista... sempre quis ganhar, sabia que podia, e é especial para mim e para a minha família”, conta, em declarações à agência Lusa, pouco depois de subir ao pódio.

No Velódromo Nacional, em Sangalhos, já tinha conseguido um bronze na perseguição por equipas, e hoje juntou-lhe um ouro na corrida por pontos, no penúltimo dia dos Europeus.

O jovem vai seguindo as pisadas do pai, vencedor da Volta a França em 2012, na estrada, e pentacampeão olímpico, com um título no ‘crono’ de estrada e quatro na pista, num total de oito pódios em Jogos Olímpicos.

Filho de um dos grandes campeões da história do desporto britânico, e neto de outro antigo ciclista profissional, Ben já assumiu as parecenças mais do que genéticas, desde logo notórias pela apetência pelos velódromos e também pela estrada, em que é vice-campeão britânico do ‘crono’.

O pai, com várias ‘vidas’ após terminar a carreira, tem aparecido mais nas televisões de todo o mundo, aos 42 anos, como comentador da Volta a França, mas não deixa de acompanhar o jovem ciclista, seja nos treinos, nos conselhos, e no apoio.

“Liguei ao meu pai agora mesmo e ele estava a chorar ao telefone. É incrível”, revela Ben.

O sucesso mostra o resultado de foco e trabalho face a “muita pressão em cima dos ombros”. “Ver o trabalho duro recompensado mostra que tudo é possível. Significa tudo para mim”, descreve.

Apesar das duas medalhas, quer “sempre mais”. “É assim que eu sou. (...) Nas últimas 20-30 voltas, fui-me sentindo mais e mais forte e os outros mais e mais cansados. Foi uma corrida muito dura, toda a gente estava fatigada. Tive de procurar algo mais e tentar, e é muito fixe [vencer]”, afirma.

Parte da sua apetência nesta corrida vem de memória. “Vejo ciclismo desde que me lembro, e vi incontáveis corridas de pontos. Nem sei resumir, ainda não ‘caiu a ficha’, é uma sensação especial”, admite.

Para a frente, os campeonatos britânicos de pista são um objetivo antes dos Mundiais de estrada, em Wollongong, na Austrália, em que espera ‘brilhar’ no contrarrelógio.

Pode até discordar do pai em matéria futebolística (Bradley mostrou afinidade pelo Arsenal, o mais novo é ‘fanático’ do Liverpool), mas na opinião em torno do desfecho da Volta a França, que termina no próximo domingo, acompanha a preferência pelo dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).

Ainda assim, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), segundo na geral e vencedor das últimas duas edições, “tem de continuar a lutar, até porque o Jonas caiu”, e as “etapas duras” que ainda surgirão tornarão a disputa “interessante”, analisa o mais novo do ‘clã’ Wiggins, também aqui semelhante ao pai.

Fonte: Sapo on-line

“Clube de Natação de Torres Novas Taça da Europa de Triatlo em Tiszaujvaros na Hungria”


Manuel Bartolomeu em grande estreia internacional na Hungria

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

 

Manuel Bartolomeu, atleta do Clube de Natação de Torres Novas alcançou este domingo, 17 de julho, um excelente 15º lugar na final Taça da Europa de Triatlo em Tiszaujvaros na Hungria, na sua 1ª convocatória para a seleção nacional de juniores.

O atleta do Clube de Natação de Torres Novas encontra-se ainda no 1º ano de escalão de juniores, o qual internacionalmente é composto por 4 anos, mas sentiu-se bem nesta sua estreia numa prova em que representou pela 1ª vez a seleção nacional de juniores. A saída em 5º lugar no segmento de natação, possibilitou ao atleta do clube torrejano, realizar um bom segmento de ciclismo, que o chegou a colocar na liderança da prova, embora a prova tenha sido decidida na corrida entre o grupo de 15 atletas que terminaram o ciclismo na frente.

Manuel Bartolomeu, terminou no 12º lugar na sua semifinal, no dia anterior, com um tempo de 35m23s, enquanto o seu colega de equipa e seleção, Pedro Afonso Razões, ficou a escassos segundos para a mesma final de juniores, apesar de ter terminado a sua semifinal em 11º lugar, mas com um tempo de 35m34s, contando para apuramento os 3 melhores tempos das 3 semifinais, após o 9º lugar que dava apuramento direto.

Nesta Taça da Europa realizada na Hungria, também teve lugar a prova para as Elites, e pelo Clube de Natação de Torres Novas em representação da seleção nacional, esteve presente Gonçalo Oliveira que ao terminar na 16ª posição na sua semifinal realizada no sábado, 16 de julho, também não conseguiu o desejado apuramento para a final de domingo.

No próximo domingo, 24 de julho, teremos em Entre-os-Rios, a prova de apuramento para o Campeonato da Europa de Youth (cadetes), uma competição que se realiza em La Baule, França, entre 15 e 18 de setembro.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Seleção Nacional/João Martins ficou a um ponto da medalha de bronze”


Por: José Carlos Gomes

A seleção portuguesa esteve muito perto de conquistar mais uma medalha nos Campeonatos da Europa de Pista de juniores e sub-23, que estão a decorrer no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia. João Martins ficou a um ponto da medalha de bronze no omnium. Diogo Narciso aguarda decisão do colégio de comissários para saber se ganhou a medalha de prata na corrida por pontos para sub-23, cuja classificação ficou em suspenso até amanhã para reavaliação da prova pela equipa de arbitragem.

"Estou extremamente orgulhoso do trabalho que o João Martins fez. Demonstrou muita potencialidade, capacidade, competência. Foi a primeira que ele fez uma competição deste nível. O João no início estaria numa situação com menos experiência que os outros atletas. Mas ele demonstrou logo desde o início estar atento aos fatores da corrida, aos momentos importantes, otimizando os aspetos que tínhamos de otimizar e no final do segundo evento estávamos na segunda posição", referiu o selecionador nacional Gabriel Mendes.

O responsável técnico considera que uma decisão acabou por prejudicar João Martins. "Fomos excluídos, na disciplina de eliminação, por decisão do comissário. Discordo dessa decisão. Considero que houve uma pressão do atleta que ia no exterior na curva, antes do sprint que pressionou o João. O João estava com mais poder e ia avançar. Esse atleta ao perceber que o João ia avançar tentou tombar o corpo para cima do João. Para tentar suster o toque o João também teve de fazer contrapeso. Causou um desequilíbrio no atleta da Bulgária, mas foi ele que originou a situação e não fomos nós. Foi uma decisão injusta", salientou.


Depois de um segundo e de um quarto lugar nas duas primeiras provas do omnium, João Martins foi para a corrida de pontos para tentar recuperar o lugar no pódio que tinha perdido. Esteve ao ataque, mas acabou por não ser feliz e a medalha de bronze foi para o ucraniano Daniil Yakovlev, que terminou com 102 pontos, na soma das quatro provas que compõem o exercício do omnium: scratch, tempo race, eliminação e corrida por pontos. O neerlandês Elmar Abma sagrou-se campeão europeu (116), com o britânico Noah Hobbs a ficar com a prata (107).

Na corrida feminina, Margarida Teodósio cumpriu o objetivo de ganhar experiência a este nível. Foi 15.ª no scratch, 16.ª na tempo race e eliminação e na última corrida do omnium, a de pontos, terminou na 12.ª posição. Ou seja, 16.ª na classificação final, com um total de 12 pontos. A prova foi ganha pela italiana Federica Venturelli (147), com a prata a ficar para a francesa Doriane Kaufmann (113) e o bronze para a britânica Grace Lister (107).

Beatriz Roxo ficou envolvida numa queda com várias ciclistas, na primeira metade da prova, e acabou por abandonar a corrida por pontos. A italiana Silvia Zanardi sagrou-se campeã da Europa ao somar 63 pontos, com Daniek Hengeveld, dos Países Baixos, a ser segunda (57) - ambas deram duas voltas de avanço ao pelotão - e a francesa Kristina Nenadovic terceira (38).

Outro ciclista em ação foi Diogo Narciso. Participou na corrida por pontos para sub-23. Numa prova muito movimentada, com ataques constantes e dobragens, a classificação teve duas versões. Na primeira Narciso surgia fora do pódio, surgindo depois uma correção em que o português foi colocado no segundo lugar. O colégio de comissários não ficou, todavia, convencido do que teria de facto acontecido em prova – dúvidas sobre momentos de dobragem -, decidindo rever a corrida e publicar a classificação apenas na segunda-feira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados Bruno Silva termina em 5º na Geral e vence a Classificação por Pontos”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados completou hoje a sua participação no Grande Prémio Douro Internacional, uma ligação de 148 quilómetros com partida e chegada a Lamego, corrida em circuito. Uma tirada bastante atacada, com vários grupos, mas Bruno Silva viria a chegar no grupo principal, ficando em 5º na Classificação Geral e vencendo a Classificação por Pontos.

Último dia do Grande Prémio Douro Internacional, corrida uma vez mais debaixo de muito calor. A nossa equipa esteve ativa desde o início, com João Matias integrou uma fuga que se formou por volta do quilómetro 30. Este grupo não viria a ter mais do que 1m30s de margem e já próximo de entrar na última volta, João Matias abdicou desta tentativa, sendo absorvido pelo pelotão.

No final, César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO) viria a adiantar-se ao pelotão, e viria a vencer isolado. Alguns segundos mais tarde, chegaria o grupo principal onde estava inserido Bruno Silva, que viria a terminar na 10ª posição, descendo desta forma ao 5º lugar da Classificação geral, resultado de bastante relevo para o nosso corredor que venceu a 1ª etapa deste Prémio e que manteve durante todos os dias uma performance bastante boa.

Premiado pela sua regularidade, Bruno Silva levou para casa a Camisola Verde, vencendo desta forma a Classificação por Pontos com 58 pontos. No final, Bruno Silva mostrava-se claramente satisfeito e afirmava que “Toda a equipa esteve absolutamente soberba, acima daquilo que podiam e eu tiro o chapéu. No final, talvez tenha faltado aquela ponta de sorte para podermos ter finalizado no pódio da Classificação Geral, mas subimos na mesma ao pódio e esta camisola não é minha, é de toda a equipa, um grande obrigado”.

A próxima competição da equipa é o Grande Prémio Anicolor, uma clássica que se disputa no próximo domingo, dia 24 de Julho.

 

Classificação Etapa

Lamego - Lamego: q48 Kms

 

1.º César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO), 3h49m20s

10.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1m31s 28.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 17m09s 29.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt DNF Nicolas Saenz (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados)

DNF Francisco Morais (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados)

 

 

Classificação Geral

 

1.º José Fernandes (W52/FC Porto), 11h02m35s

5.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1m03s

23.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 19m23s 27.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 33m17s

 

Classificação por Pontos

 

1.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 58 pts

 

Classificação por Equipas

 

1.º Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, 33h12m29s 7.º Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, a 48m59s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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