O britânico de 35 anos conta com 30 vitórias na Volta a França no seu extenso palmarés
Por: SIF // AMG
Foto: Reuters
O britânico Mark Cavendish (Deceuninck-QuickStep)
somou esta segunda-feira a primeira vitória desde 2018 ao triunfar ao 'sprint'
na segunda etapa da Volta à Turquia, que passou a liderar.
Cavendish, de 35 anos, demorou
1.159 dias a somar novo triunfo, depois de uma etapa na Volta ao Dubai de 2018,
e hoje bateu o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Fenix), segundo, e o alemão
André Greipel (Israel Start-Up Nation), terceiro.
Após uma etapa de 144,9
quilómetros, com partida e chegada em Konya, 'Cav' ultrapassou Greipel e
Philipsen, um por cada lado, para chegar à vitória que pôs fim ao 'calvário' do
britânico, regressado à QuickStep.
O campeão do mundo de 2011 já
tinha ficado perto no Grande Prémio Jean-Pierre Monseré (segundo), na
Scheldeprijs (terceiro) e na primeira jornada da Semana Internacional Coppi e
Bartali (segundo), e tinha sido quarto classificado na primeira etapa, ganha
pelo holandês Arvid de Kleijn (Rally Cycling), que é segundo à geral com o
mesmo tempo do 'Expresso de Man'.
Grande dominador dos 'sprints'
durante quase uma década, o britânico de 35 anos conta com 30 vitórias na Volta
a França no seu extenso palmarés, sendo o segundo ciclista com mais triunfos no
Tour depois do recordista Eddy Merckx (34).
'Cav', que no ano passado
chegou a admitir, em lágrimas, que a Gent-Wevelgem teria sido a última prova da
sua carreira, é também o terceiro mais vitorioso de sempre em 'grandes Voltas':
com 48 triunfos (15 no Giro e três na Vuelta), os mesmo de Alessandro Petacchi,
com quem está empatado, situa-se apenas atrás de Merckx (64) e de Mario
Cipollini (57).
Cavendish defende a liderança
na terceira etapa, num regresso à ribalta de um dos melhores velocistas de
sempre, com 30 etapas ganhas na Volta a França, 15 na Volta a Itália e mais
três na Volta a Espanha, num total de 147 vitórias.
Na terça-feira, a terceira
etapa liga Beysehir a Alanya na mais longa tirada da prova, com 212,6
quilómetros.
Fonte: Lusa