sábado, 3 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Volta a Portugal: A última etapa”


E assim termina a 85ª Volta a Portugal Continente

 

4/08 - 10ª Etapa (Contrarrelógio individual):

 

Viseu – Viseu - 26,7km: Passagens pelas Freguesias de Ranhados aos 3km, Rio de Loba, 6km, Mundão aos 13 km e Abravesses aos 20km.

 

Viseu

 

Viseu é uma cidade histórica de Portugal e da Europa, com mais de 2500 anos de história. Com ocupação humana desde a Idade do Ferro, foi sucessivamente Civitas romana, berço da ideia de nacionalidade, corte da mais insigne geração de Reis e príncipes portugueses, cidade renascentista. Hoje afirma-se como “A Melhor Cidade para Viver”.


A identidade de Viseu resulta de uma cultura de qualidade de vida, hospitalidade e tradição que se renova a cada passo. É a Cidade de Viriato, Cidade-Jardim e Cidade Vinhateira do Dão. Viseu é a conjugação perfeita dessa tríade mostrando-se como marca da região do Dão, com os seus infindáveis parques e jardins que sublinham o seu rico e diversificado património cultural.

Aqui encontramos um destino com uma agenda recheada de eventos de excelência, para todos os públicos, durante todo o ano. O mais reconhecido é a secular Feira de São Mateus, que contou com mais de 1 milhão de visitantes nas suas anteriores edições. Nos últimos anos, os três eventos enoturísticos – “Tons da Primavera”, “Festa das Vindimas” e “Vinhos de Inverno” – têm vindo a destacar a identidade criativa e feliz que caracterizam a cidade.

Em 2019, Viseu foi “Destino Nacional da Gastronomia”, celebrando os melhores sabores da região. À mesa destacam-se a comida de conforto, o Rancho à Moda de Viseu, o cabrito e a vitela da região ou as enguias de conserva típicas da Feira de São Mateus, os Viriatos, as Castanhas de Ovos, as Filhoses de Mel de Várzea de Calde e o Pão de São Bento são parte da rica doçaria do concelho. A sua origem, a sua história e os seus ingredientes são parte da identidade viseense.

No coração da Beira Alta as portas estão sempre abertas a todos aqueles que desejam experienciar este apaixonante destino de excelência.

Fonte: Podium

“Treinadores: Curso triatlo de Grau II em Cascais”


Cumprindo com o seu plano de desenvolvimento de recursos humanos, a Federação de Triatlo de Portugal irá realizar um curso de treinador de Grau II em Cascais, entre setembro e Outubro. Este curso destina-se a treinadores de grau I que tenham como objetivo o desenvolvimento profissional, e habilitará os formandos ao enquadramento técnico de equipas e de atletas que iniciem um percurso no Alto Rendimento.

A componente específica, e presencial, do curso decorrerá em Sassoeiros, nas seguintes datas:

 (6º feira) 27/9, 4 e 11/10 das 18h30 às 21h;

 (sábado e domingo) 28,29/9 e 5,6 e 12/10 das 9h às 13h e das 14h às 18h.

INSCREVA-SE AQUI: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbu_vIojzz_ggMIiTry7t3NiXz1QFcsmel5EmfczEwW-nDWQ/viewform

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Luís Montenegro compara política ao ciclismo: «Preparados para trepar montanhas, sprintar e rolar»”


Primeiro-ministro acompanhou de perto a 9.ª etapa da Volta a Portugal

 

Por: Lusa

Foto: LUSA_EPA

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, comparou hoje o ato de governar um país com uma corrida de ciclismo, no final da nona etapa da 85.ª Volta a Portugal, a que assistiu no carro do diretor da prova.

"Estamos preparados para trepar as montanhas, sprintar quando é preciso, e rolar quando é preciso rolar. Na atividade política, há algumas semelhanças com o ciclismo", declarou aos jornalistas, após a chegada à Senhora da Graça.

Para Montenegro, que expressou "grande respeito e admiração" pelos ciclistas, também na política "as provas não se ganham no primeiro dia", por vezes é preciso trabalhar em contrarrelógio, e ter "muita determinação e perseverança".

Sem querer falar de assuntos da atualidade, mostrou-se satisfeito com a etapa que assistiu, em que "aconteceu uma das coisas mais entusiasmantes do desporto, a imprevisibilidade", bem como uma festa de "tradição" portuguesa.

"Foi uma belíssima tarde de ciclismo e de desportivismo, com muitos milhares de portugueses nas estradas a aplaudir os corredores. Muitos jovens, crianças, mulheres, famílias. Muita portugalidade e cultura e tradição portuguesa presente hoje", acrescentou.

Montenegro entrou no carro do diretor da corrida, Joaquim Gomes, em Amarante, assistindo depois 'por dentro' ao desenrolar da etapa ganha pelo porto-riquenho Abner González (Efapel), em que o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor) arrebatou a liderança da geral.

Questionado sobre as creches, Montenegro garantiu que o Governo fará "todos os esforços precisos para dar bem-estar aos portugueses", mas voltou ao ciclismo, sem querer desviar do tema.

De resto, a Supertaça, que hoje opõe em Aveiro o Sporting ao FC Porto, vai ser para ver "em casa".

Fonte: Record on-line

“85ª VOLTA A PORTUGAL CONTINENTE - Etapa 9: Maia - Mondim de Basto (Sra. da Graça)”


Senhora da Graça coroou Abner Gonzalez e dá liderança a Artem Nych

 

Num dia de grandes emoções, numa etapa como não se via há 10/15 anos, teve quatro líderes, dois virtuais, com a Senhora da Graça a ser a coroa de glória do porto-riquenho Abner Gonzalez (Efapel Cycling) com a vitória na etapa, e a mostrar o russo Artem Nych (Sabgal/Anicolor) como novo camisola amarela da 85ª Volta a Portugal Continente.

Abner Gonzalez tem quatro vitórias na carreira e todas em Campeonatos Nacionais do Puerto Rico, esta foi a primeira vitória como profissional em provas por etapas. Em 2021, correndo pela espanhola Movistar foi 6º na classificação geral e venceu a Classificação da Juventude.


À partida, o camisola amarela era Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense), durante a fuga e até ao início da subida à Senhora da Graça o líder virtual era Jesus del Pino (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho), no decurso da subida e com o desfalecimento de “Tchuchi”, essa liderança passou para Gonçalo Leaça (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), e após cortar a meta Artem Nych (Sagbal/Anicolor) envergaria em definitivo a camisola amarela Continente.

A tirada foi atacada muito cedo por um grupo de 30 corredores que mostrou ter sede de chegar rapidamente ao Monte Farinha, e a presença de German Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) na escapada e a sua vontade de fechar a conquista da Camisola Laranja GALP dos Pontos nas metas volantes de Paredes e Amarante, fez com que o grupo “ganhasse asas”.

Na passagem pela Serra do Marão a vantagem dos fugitivos era de 5’00”, e percebia-se que salvo algum imprevisto a camisola amarela mudaria de dono. Fazendo pela vida, e com a ajuda do seu companheiro Pedro Silva, o líder Afonso Eulálio atacou Colin Stussi a caminho do alto do Barreiro, onde passaria com 58” de vantagem sobre o suíço.


Na descida, o corredor do Team Vorarlberg foi recuperando tempo e na meta volante de Mondim de Basto perdia somente 25” e a 7,7 quilómetros da meta já em plena ascensão foi feita a junção entre os grupos onde vinham os dois corredores e foi depois Stussi que atacou, e o muito desgastado Eulálio não respondeu.

Mas era no grupo da frente que se jogava a liderança entre Leaça e Nych, com o primeiro a ceder ainda longe da meta e era o corredor natural de Kemerovo, na Sibéria (Rússia) que “via” a camisola amarela na sua posse, tendo somente como companheiro de fuga Abner Gonzalez.

O porto-riquenho não deu qualquer relevo e a escassos 200 metros da meta atacou, deixou Nych “pregado” e ganhou a etapa, entrando de forma provisória no pódio.

Sem nada combinado, Gonzalez ganhou a etapa e Nych conquistou a camisola amarela, num dia extraordinário para os dois corredores. 

Como que “renascida das cinzas” depois da desistência de Maurício Moreira, a Sagbal/Anicolor pode ganhar a 85ª Volta a Portugal Continente.

A etapa começou da melhor forma quando o presidente da câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago anunciou que a “Cidade do Lidador”, vai receber o início da “Portuguesa” em 2025. O final era sabido que será em Lisboa.

Vencedores são também German Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) que conquistou a Classificação por Pontos, camisola laranja GALP, Luís Angel Mate (Euskaltel/Euskadi) o Rei da Montanha, camisola azul Carclasse. E Jaume Guardeño (Caja Rural/Seguros RGA) vencedor da Classificação da Juventude, camisola branca Placard.

E pronto, amanhã chegados ao último dia, com tudo em aberto, o contrarrelógio de Viseu vai arrumar a classificação final e definir o vencedor da “Portuguesa”. Os 26,6 quilómetros e as 19 rotundas da “Cidade de Viriato”, vão encarregar-se de fechar os resultados finais.

 

Declarações

 

Abner Gonzalez (Efapel Cycling): “Foi uma etapa dura. Hoje (não contendo as lágrimas) poderia ser o líder da Volta se não fosse os problemas mecânicos que tive no Prólogo. Não será fácil, mas vou lutar até ao fim”.

Artem Nych (Sabgal/Anicolor): “A diferença é boa. Posso ganhar a Volta a Portugal”.

 

Classificações 

Etapa 

 

1º-Abner Gonzalez/PTR (Efapel Cycling) - 4h25’10”

2º-Artem Nych/RUS (Sabgal/Anicolor) a 6”

3º- David Delgado/ESP (Burgos/BH) a 22”

4º- Jaume Guardeño/ESP (Caja Rural/Seguros RGA) a 29”

5º- Gonçalo Leaça/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a 51”

Geral

 

1º-Artem Nych/RUS (Sabgal/Anicolor) -37h29’09”, 2º-Gonçalo Leaça/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a 37”, 3º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) a 53”, 4º-Jesus del Pino/ESP (Aviludo/Louletano/Loulé Concelhgo) a 1’29”.

Equipas: Euskaltel/Euskadi

Pontos: German Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho)

Montanha: Luis Angel Mate/ESP (Euskaltel/Euskadi)

Juventude: Jaume Guardeño/ESP (Caja Rural/Seguros RGA)

 

Etapa de Amanhã

 

10ª Etapa- CRI: Viseu (partida do 1º corredor 14h30) - Viseu (partida do último corredor 16h50) - 26,6 kms

 

SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO da 85ª Volta a Portugal Continente

 

Classificação Geral Individual- Camisola Amarela Continente

Classificação por Pontos- Camisola Laranja Galp 

Classificação da Montanha- Camisola Azul Carclasse 

Classificação da Juventude- Camisola Branca Placard  

“Prémio Melhor Português” - Jogos Santa Casa

Fonte: Podium

“Nelson Oliveira despede-se emocionado dos Jogos Olímpicos”


Por. AMG // AJO

Fonte: Lusa

Nelson Oliveira despediu-se hoje emocionado dos Jogos Olímpicos, assumindo que a sua quarta participação será, provavelmente, a última como ciclista, e que sai de cabeça erguida de Paris2024, depois de ter dado tudo.

“Os primeiros Jogos Olímpicos, tanto meus como do Rui [Costa], foi em Londres, e aqui terminámos em Paris, provavelmente os nossos últimos Jogos Olímpicos. Mas saímos acho que de cabeça erguida. Infelizmente, as coisas não correram como nós esperávamos, é verdade. Esperávamos dar outra alegria aos portugueses, mas infelizmente não foi possível”, começou por dizer o primeiro ‘diplomado’ português na capital francesa.

Sétimo no contrarrelógio há uma semana, Nelson Oliveira foi hoje 33.º na prova de fundo, a 03.42 minutos do vencedor, o belga Remco Evenepoel.

“Demos o nosso melhor e tentámos tudo para sair daqui bem e saímos, acho eu. […] A ideia era tentar ajudar o Rui no máximo possível, infelizmente ele teve um pequeno furo na parte final, conseguiu terminar, mas é assim o ciclismo, por vezes as coisas não saem como a gente deseja”, lamentou.

O recordista de participações olímpicas no ciclismo português – tem quatro – reconheceu que “as coisas seguramente podiam ter corrido melhor hoje”, no entanto “as sensações não foram as melhores”.

“Mas sei que deixei tudo na estrada, não podia ter feito melhor”, assegurou, assumindo que o seu objetivo sempre foi conquistar o diploma no contrarrelógio, além de tentar ajudar Costa, que hoje foi 46.º, “o máximo possível”.

Depois de ter parabenizado Evenepoel, que na sua opinião já se tornou “uma lenda”, Oliveira agradeceu aos portugueses pelo apoio que deram à dupla lusa do ciclismo de estrada nestes Jogos Olímpicos.

“As emoções são fortes aqui, sobretudo em Paris. O público foi extraordinário e um ambiente brutal. Resta chegar a casa”, onde não vai há seis semanas, acrescentou.

Emocionado, ‘Nelsinho’ revelou que os olhos ‘embaciados’ se deviam ao cansaço, mas também às emoções e ao sentimento de dever cumprido.

“São os meus últimos Jogos Olímpicos e desfrutei sobretudo da atmosfera que havia em Paris. O público foi uma coisa extraordinária, emoções muito fortes que passei neste último circuito, por serem provavelmente as minhas últimas Olimpíadas”, confessou.

Aos 35 anos, o ciclista de Vilarinho do Bairro (Anadia) concedeu que não sabe se a sua história olímpica termina aqui, mas mostrou-se convencido de que, como ciclista, Paris2024 marcará a sua despedida.

“O futuro o dirá e vamos seguir trabalhando”, concluiu.

“Um filme que se repete: treino do triatlo no Sena foi cancelado devido à qualidade da água”


Estafetas mistas deviam reconhecer as águas este sábado

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O treino de natação das estafetas mistas de triatlo, marcado para este sábado, foi anulado devido à degradação da qualidade da água do Sena nos últimos dias, mas a organização de Paris'2024 acredita que a prova acontecerá na segunda-feira.

"Dada a chuva forte nas últimas duas noites, que foi particularmente intensa a montante de Paris, e a consequente expectável degradação da qualidade da água, foi decidido, por antecipação, cancelar a familiarização da natação agendada para sábado", lê-se num comunicado divulgado esta manhã pela organização de Paris'2024.

De acordo com a nota, e tendo em conta que "era pouco provável que as condições melhorassem" antes da atualização diária agendada para as 4:00 locais (3:00 em Lisboa), a decisão foi tomada ainda na noite de sexta-feira, de modo a evitar uma comunicação tardia da mesma aos triatletas.

Apesar de novo treino cancelado, o presidente do Comité Organizador, Tony Estanguet, mostrou-se hoje "sereno" quanto à realização da prova de estafetas mistas, na qual Portugal vai estar representado por Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Maria Tomé e Melanie Santos.

"Não há qualquer razão para pensar que ela não se realizará. Temos uma janela até terça-feira", recordou, lembrando que "as previsões meteorológicas são mais favoráveis para este fim de semana".

Esta semana, e depois de dois treinos anulados no Sena, a prova masculina, na qual os portugueses Vasco Vilaça e Ricardo Batista foram, respetivamente, quinto e sexto, foi adiada de terça para quarta-feira, devido às condições impróprias do Sena.

Apesar de esta madrugada não ter chovido, nas duas noites anteriores houve tempestade em Paris, pelo que a qualidade da água do rio da capital francesa se degradou.

O Sena também será palco da natação em águas abertas, com a prova feminina, na qual participa a portuguesa Angélica André, e masculina agendadas, respetivamente, para 8 e 9 de agosto.

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel explica icónica pose em frente da Torre Eiffel: «Foi ideia da minha mulher»”


Ciclista belga conquistou os ouros no contrarrelógio e na prova de fundo

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O belga Remco Evenepoel sente-se "um pouco como Michael Phelps", depois de ter coroado "o mês mais bonito" da sua carreira com o segundo ouro nos Jogos Olímpicos Paris'2024, um feito histórico no ciclismo.

"Cumpri o meu objetivo na Volta a França [subiu ao pódio na estreia] e também nos Jogos Olímpicos, onde queria duas medalhas. São duas medalhas de ouro. É melhor do que alguma vez poderia sonhar", admitiu em conferência de imprensa.

Uma semana depois de sagrar-se campeão olímpico de contrarrelógio conquistou o ouro na prova de fundo, algo inédito no ciclismo, após uma exibição magistral concluída com uma celebração que também perdurará na história: saiu da bicicleta na linha de meta, colocou-a à sua frente e abriu os braços, com a Torre Eiffel como pano de fundo.

"Foi ideia da minha mulher, tenho de agradecer-lhe por isso. Deu imagens fantásticas. Sinto-me um pouco como Michael Phelps", explicou sorridente.

Aos 24 anos, e apenas 13 dias depois de ter subido ao pódio final da Volta a França como terceiro classificado, Evenepoel fecha o palmarés quanto aos títulos mais importantes por seleções: campeão mundial de fundo em 2022, o ainda vigente campeão mundial de contrarrelógio junta o título olímpico de hoje ao conquistado há uma semana no contrarrelógio.

"Estes Jogos não podiam ser mais perto do meu país, da minha casa. Hoje, tinha muitos apoiantes, a minha família, amigos na berma da estrada. Partilhar isto com toda a Bélgica é muito especial", reconheceu.

O belga isolou-se definitivamente a 15 quilómetros da meta, mas ainda sofreria um susto, ao furar a cerca de três quilómetros do final.

"Foi um momento muito stressante. Dizendo isso, confesso que acrescenta pimenta à vitória", declarou.

O vencedor da Vuelta'2022, que cumpriu os 273 quilómetros em 6:19.34 horas, estragou a festa francesa, com a nação organizadora destes Jogos a ficar com as outras duas medalhas: Valentin Madouas foi segundo, a 01.11 minutos, e Christophe Laporte terceiro, a cinco segundos do seu compatriota.

"Foi duro deixá-lo", disse sobre Madouas, o único capaz de o seguir durante mais de uma dezena de quilómetros, depois de ter atacado em Montmartre.

Evenepoel, que este ano venceu também a Volta ao Algarve pela terceira vez e soma já 58 vitórias na carreira, recusou mais uma vez as comparações com Eddy Merckx.

"Sou eu próprio, não podemos comparar épocas. O Eddy alcançou mais coisas do que eu. Eu estou a construir a minha carreira à minha maneira, e por agora isso satisfaz-me", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Rui Costa lamenta azar que o afastou da discussão da prova de fundo em Paris2024”


Por: AMG // JP

Fonte: Lusa

Rui Costa lamentou hoje ter sofrido um percalço na primeira subida a Montmartre, naqueles que foram os seus últimos Jogos Olímpicos, reconhecendo que acreditava que podia conquistar uma medalha em Paris2024 na prova de fundo do ciclismo de estrada.

“Não sei se foi furo ou perda de pressão, o que é certo é que impossibilitou-me de poder dirigir nas curvas, era impossível. Era um momento crucial da corrida, a corrida ia lançada. Quando aconteceu isso, já sabia que seria impossível regressar ao grupo. O carro também tardou muito a chegar”, revelou o campeão mundial de fundo de 2013.

Hoje, Rui Costa, também olímpico em Londres2012 (13.º) e Rio2016 (10.º), foi 46.º, a 07.23 minutos do vencedor, o belga Remco Evenepoel, após uma jornada de azares.

“Posso dizer que a entrada no percurso não foi muito boa. Nos paralelos também perdi o bidão, andei uma volta sem me hidratar. E pronto, depois realmente as coisas acabaram de complicar quando tive o furo. Foi o perder da prova”, analisou.

O poveiro de 37 anos admitiu que custa mais perder a hipótese de lutar por um sonho devido a azares.

“Sem dúvida. Quando se treina, quando se dedica, quando o foco principal é os Jogos e eram os meus últimos Jogos, realmente queria fazer bem… Sentia-me bem, sabia que era tudo uma questão de colocação no circuito, as forças eram muito parecidas, tirando o Remco que estava fortíssimo, mas pronto”, lamentou.

Costa confessou aos jornalistas, na zona mista em Trocadéro, onde começaram e acabaram os 273 quilómetros da prova de fundo, que sonhava com uma medalha em Paris2024.

“Eu acho que, no fundo, vir para aqui e não acreditar, acho que não fazia sentido. Então, eu acreditava que podia fazer um bom lugar. Claro que a medalha era um sonho, mas não foi possível”, concluiu.

“«Vou dizer palavrões em frente à televisão, já me conheço»: João Matias vai vibrar com provas de pista”


Tal como Diogo Narciso e João Martins, vai seguir competição à distância e admite que vai sofrer

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Os elementos da seleção portuguesa de ciclismo de pista que ajudaram à caminhada de apuramento para Paris'2024 vão estar a torcer por fora por Iúri Leitão, Rui Oliveira e Maria Martins.

No pelotão da 85.ª Volta a Portugal, encontram-se vários dos ciclistas que têm dado cartas no ciclismo de pista, tendo inclusivamente ajudado à qualificação, inédita no masculino, para o omnium, em que Iúri Leitão é campeão do mundo, e no madison, com Rui Oliveira.

"Vai ser especial. Fiz parte desta caminhada desde há muito tempo e felizmente conseguimos o apuramento masculino. Sempre fiz parte, estava nos pré-selecionados. Estou contente por quem foi, nunca vou deixar de apoiar. São grandes amigos, além de companheiros de seleção", resume João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), em entrevista à Lusa.

O ciclista minhoto de 33 anos tem um grande currículo internacional na pista, com uma prata nos Europeus de 2021, na eliminação, como principal destaque, além do sexto lugar, na mesma disciplina, nos Mundiais de 2022, precisamente no Velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines.

É nessas tábuas que Portugal volta aos Jogos Olímpicos, depois do sétimo lugar, e consequente diploma, de Maria Martins em Tóquio'2020, na estreia absoluta na pista.

"Será histórico e emocionante, já assim foi em Tóquio'2020 com a Maria Martins. Foi muito especial ver em casa, e com a equipa masculina ainda mais vai ser. Já estive lá nos Mundiais, mas também nos Europeus de 2016, em que fui quinto na eliminação, um resultado muito especial que me deu a oportunidade de subir a profissional outra vez", recorda Matias.

 

Diogo Narciso confia em Iúri

O pelotão conta ainda com Diogo Narciso, que também somou pontos nos anos de qualificação para estes Jogos, assim como outro jovem talento da Credibom-LA Alumínios-MarcosCar, Rodrigo Caixas, campeão europeu sub-23 de scratch em 2021 e outro membro da seleção.

"Gostava que o Iúri e o Rui tivessem o melhor resultado possível. O Iúri já provou que é o melhor do mundo na pista e espero que tenha um resultado muito bom, talvez surpreender com a medalha de ouro", afirma o jovem.

Para Rodrigo Caixas, aquele palco é "onde todos gostariam de estar", mas "eles merecem" ter sido convocados. Além disso, afirma, esta participação aumenta a motivação para Los Angeles'2028.

 

João Martins alimenta sonho

Para o mesmo trabalha João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista), que em 2023 se estreou em Europeus sub-23 e procura um lugar numa seleção que se assemelha a uma família.

"São atletas com muita experiência na pista. É sempre muito bom ouvir as dicas deles e para mim, que sou mais jovem, é importante aprender com eles, às vezes competir com eles". resume.

Ninguém sabe melhor o que é integrar aquele ambiente do que João Matias, afinal a contribuir para o ranking nacional, num projeto iniciado em 2010 pelo selecionador, Gabriel Mendes, ancorado na então recente inauguração do Velódromo Nacional, em Sangalhos.

Desde então, e começando pelos irmãos Rui Oliveira e Ivo Oliveira, com inúmeras medalhas em Europeus e Mundiais, passando por 'Tata' Martins, a pioneira olímpica, por João Matias e por Iúri Leitão, entre outros nomes como Daniela Campos, que vai aos Jogos mas para competir na vertente de estrada, o ciclismo de pista tem vivido um período de crescimento sustentado, alicerçado num grupo de ciclistas que trabalham em uníssono entre si e o selecionador.

 

João Matias vai dizer palavrões

Uma garantia que o sprinter da formação de Mortágua deixa é que a participação portuguesa, a começar pelo omnium de Iúri Leitão na próxima quinta-feira, vai ser vivida como "um momento de tensão e de muita alegria".

"Nem sei dizer. Sei que vou ligar a televisão e ter pele de galinha, o coração apertado. Vou dizer palavrões em frente à televisão, já me conheço", afirma, bem-humorado.

De resto, o mais experiente deixa um aviso para o futuro, uma vez que além de poder atrair mais jovens talentos para a pista, o "mais importante são os apoios".

"Temos um selecionador que faz muito trabalho, nas camadas jovens ou nas elites, e fá-lo sozinho. O que faz falta é mão-de-obra e dinheiro para trabalhar. O que nos faz falta é termos esse apoio para tentarmos, no futuro, uma qualificação olímpica na perseguição por equipas, por exemplo. Isso implica muito investimento. Se aparecer, aparecem também os atletas", comenta.

Para João Matias, mais recursos permite "mais atletas na seleção, em estágios ou corridas", e mais resultados de relevo. "A bola de neve cresce se houver neve para se lhe juntar", atira.

O ciclismo de pista nacional entra em prova na quinta-feira, com a disputa do omnium por Iuri Leitão, que volta a competir no dia 10, véspera de Maria Martins encerrar a participação lusa em Paris'2024.

Fonte: Record on-line

“Trio de ataque da Tavfer- Ovos Matinados -Mortágua na fuga para Fafe”


A equipa Tavfer - Ovos Matinados-Mortágua completou hoje a 8ª etapa da Volta a Portugal 2024, num percurso desafiante de 182,4 km entre Viana do Castelo e Fafe.

 

Esta etapa representou mais um teste à resistência e estratégia da equipa, que continua a demonstrar determinação e espírito competitivo nesta 85ª edição da Volta a Portugal. A formação, sediada em Mortágua, tem mantido o seu compromisso de dignificar os patrocinadores e buscar protagonismo ao longo da prova mesmo perante as adversidades.

Sob a liderança do diretor desportivo Gustavo Veloso, a equipa continua a perseguir os objetivos traçados no início da competição, que incluem a presença em fugas estratégicas e a possibilidade de disputar vitórias de etapa, e hoje assim foi, João Matias, César Martingil e Bruno Silva, foram parte integrante da fuga que se formou nos primeiros quilómetros de 27 unidades, ganhando uma vantagem substancial que chegou a atingir os doze minutos.


Esta situação criou um cenário único, onde ficou evidente que o vencedor da etapa emergiria deste grupo de fugitivos. A presença de vários sprinters neste conjunto adicionou uma camada extra de estratégia à corrida, com a expectativa de que os menos velozes pudessem tentar ataques surpresa.

Foi João Matias que iniciou as hostilidades a 10 quilómetros da meta, lançou um ataque solitário, prontamente respondido por duas unidades da fuga, formando um trio de líderes.

A subida de Golães, embora antecipada como decisiva, não causou a seleção esperada no grupo de fugitivos. Consequentemente, um pelotão ainda numeroso iniciou a ascensão final para a meta em Fafe, no sprint final Tomás Contte  (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) foi o mais forte.


Bruno Silva e César Martingil fecharam a etapa no Top-15, na 13ª e 14ª posição respetivamente, já João Matias, depois da sua investida, terminou na 25ª posição, a equipa Tavfer - Ovos Matinados -Mortágua terminou na 2ª posição na classificação por equipas na etapa de hoje, a apenas 6 segundos da vencedora.

A etapa de hoje, para a equipa Tavfer -Ovos Matinados - Mortágua, vai além dos resultados, mas é um exemplo de resiliência e garra que a equipa tem mantido durante uma Volta a Portugal de adversidades. A equipa deu tudo o que tinha na estrada, Gustavo Veloso, Diretor Desportivo, declara que: “ O resultado obtido não demonstra o trabalho da equipa, fico muito orgulhoso da equipa e da garra que tem mostrado, o espírito que tem mantido e sei que estivemos na frente a orgulhar os nossos patrocinadores, simplesmente não fomos os mais fortes, o ciclismo é mesmo assim.”

A Volta a Portugal 2024 aproxima-se do seu clímax com a penúltima etapa, marcada para este sábado. A nona etapa, considerada a etapa rainha da competição, o percurso de 170,8 quilómetros inicia-se na cidade da Maia, conhecida pelo seu passado milenar e ligação à fundação de Portugal. A rota atravessa paisagens deslumbrantes, incluindo uma passagem pelo Parque Nacional do Gerês, antes de enfrentar uma série de desafios montanhosos.

Os ciclistas encaram quatro subidas categorizadas ao longo do dia:

1. Serra do Marão (km 93,1) - 1ª categoria

2. Velão (km 108,5) - 4ª categoria

3. Barreiro (km 129,7) - 1ª categoria

4. Senhora da Graça/Monte Farinha (chegada) - 1ª categoria

A etapa culmina com a icônica ascensão ao Monte Farinha, também conhecido como Senhora da Graça, um local de grande significado no ciclismo português. Esta subida final, classificada como prêmio de montanha de primeira categoria, testará ao máximo a resistência dos competidores após um dia exigente.

 

CLASSIFICAÇÕES:

8ª Etapa: 2 de agosto - Viana do Castelo a Fafe (182,4 km)

CLASSIFICAÇÃO 8ª ETAPA

 

1.º Tomás Contte  (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 4h24m05s

13.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 3m03s

14.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), 9m21s

25.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m07s

83.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 13m41s

84.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

100.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 15m17s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS A 8ª ETAPA

 

1.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), 33h01m10s

37.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 37m42s

80.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h25m33s

91.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h34m28s

99.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h46m52s

100.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h49m26s

105.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h56m29s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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