sábado, 3 de agosto de 2024
“Volta a Portugal: A última etapa”
E assim termina a 85ª Volta a Portugal Continente
4/08 -
10ª Etapa (Contrarrelógio individual):
Viseu – Viseu - 26,7km: Passagens
pelas Freguesias de Ranhados aos 3km, Rio de Loba, 6km, Mundão aos 13 km e
Abravesses aos 20km.
Viseu
Viseu é uma cidade histórica de Portugal e da Europa, com mais de 2500 anos de história. Com ocupação humana desde a Idade do Ferro, foi sucessivamente Civitas romana, berço da ideia de nacionalidade, corte da mais insigne geração de Reis e príncipes portugueses, cidade renascentista. Hoje afirma-se como “A Melhor Cidade para Viver”.
A identidade de Viseu resulta
de uma cultura de qualidade de vida, hospitalidade e tradição que se renova a
cada passo. É a Cidade de Viriato, Cidade-Jardim e Cidade Vinhateira do Dão.
Viseu é a conjugação perfeita dessa tríade mostrando-se como marca da região do
Dão, com os seus infindáveis parques e jardins que sublinham o seu rico e
diversificado património cultural.
Aqui encontramos um destino
com uma agenda recheada de eventos de excelência, para todos os públicos,
durante todo o ano. O mais reconhecido é a secular Feira de São Mateus, que
contou com mais de 1 milhão de visitantes nas suas anteriores edições. Nos últimos
anos, os três eventos enoturísticos – “Tons da Primavera”, “Festa das Vindimas”
e “Vinhos de Inverno” – têm vindo a destacar a identidade criativa e feliz que
caracterizam a cidade.
Em 2019, Viseu foi “Destino
Nacional da Gastronomia”, celebrando os melhores sabores da região. À mesa
destacam-se a comida de conforto, o Rancho à Moda de Viseu, o cabrito e a
vitela da região ou as enguias de conserva típicas da Feira de São Mateus, os
Viriatos, as Castanhas de Ovos, as Filhoses de Mel de Várzea de Calde e o Pão
de São Bento são parte da rica doçaria do concelho. A sua origem, a sua
história e os seus ingredientes são parte da identidade viseense.
No coração da Beira Alta as
portas estão sempre abertas a todos aqueles que desejam experienciar este
apaixonante destino de excelência.
Fonte: Podium
“Treinadores: Curso triatlo de Grau II em Cascais”
Cumprindo com o seu plano de desenvolvimento de recursos humanos, a Federação de Triatlo de Portugal irá realizar um curso de treinador de Grau II em Cascais, entre setembro e Outubro. Este curso destina-se a treinadores de grau I que tenham como objetivo o desenvolvimento profissional, e habilitará os formandos ao enquadramento técnico de equipas e de atletas que iniciem um percurso no Alto Rendimento.
A componente específica, e
presencial, do curso decorrerá em Sassoeiros, nas seguintes datas:
(6º feira) 27/9, 4 e 11/10 das 18h30 às 21h;
(sábado e domingo) 28,29/9 e 5,6 e 12/10 das
9h às 13h e das 14h às 18h.
INSCREVA-SE AQUI: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbu_vIojzz_ggMIiTry7t3NiXz1QFcsmel5EmfczEwW-nDWQ/viewform
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
“Luís Montenegro compara política ao ciclismo: «Preparados para trepar montanhas, sprintar e rolar»”
Primeiro-ministro acompanhou de perto a 9.ª etapa da Volta a Portugal
Por: Lusa
Foto: LUSA_EPA
O primeiro-ministro, Luís
Montenegro, comparou hoje o ato de governar um país com uma corrida de
ciclismo, no final da nona etapa da 85.ª Volta a Portugal, a que assistiu no
carro do diretor da prova.
"Estamos preparados para
trepar as montanhas, sprintar quando é preciso, e rolar quando é preciso rolar.
Na atividade política, há algumas semelhanças com o ciclismo", declarou
aos jornalistas, após a chegada à Senhora da Graça.
Para Montenegro, que expressou
"grande respeito e admiração" pelos ciclistas, também na política
"as provas não se ganham no primeiro dia", por vezes é preciso
trabalhar em contrarrelógio, e ter "muita determinação e perseverança".
Sem querer falar de assuntos
da atualidade, mostrou-se satisfeito com a etapa que assistiu, em que
"aconteceu uma das coisas mais entusiasmantes do desporto, a
imprevisibilidade", bem como uma festa de "tradição" portuguesa.
"Foi uma belíssima tarde
de ciclismo e de desportivismo, com muitos milhares de portugueses nas estradas
a aplaudir os corredores. Muitos jovens, crianças, mulheres, famílias. Muita
portugalidade e cultura e tradição portuguesa presente hoje", acrescentou.
Montenegro entrou no carro do
diretor da corrida, Joaquim Gomes, em Amarante, assistindo depois 'por dentro'
ao desenrolar da etapa ganha pelo porto-riquenho Abner González (Efapel), em
que o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor) arrebatou a liderança da geral.
Questionado sobre as creches,
Montenegro garantiu que o Governo fará "todos os esforços precisos para
dar bem-estar aos portugueses", mas voltou ao ciclismo, sem querer desviar
do tema.
De resto, a Supertaça, que
hoje opõe em Aveiro o Sporting ao FC Porto, vai ser para ver "em
casa".
Fonte: Record on-line
“85ª VOLTA A PORTUGAL CONTINENTE - Etapa 9: Maia - Mondim de Basto (Sra. da Graça)”
Senhora da Graça coroou Abner Gonzalez e dá liderança a Artem Nych
Num dia de grandes emoções,
numa etapa como não se via há 10/15 anos, teve quatro líderes, dois virtuais,
com a Senhora da Graça a ser a coroa de glória do porto-riquenho Abner Gonzalez
(Efapel Cycling) com a vitória na etapa, e a mostrar o russo Artem Nych
(Sabgal/Anicolor) como novo camisola amarela da 85ª Volta a Portugal
Continente.
Abner Gonzalez tem quatro vitórias na carreira e todas em Campeonatos Nacionais do Puerto Rico, esta foi a primeira vitória como profissional em provas por etapas. Em 2021, correndo pela espanhola Movistar foi 6º na classificação geral e venceu a Classificação da Juventude.
À partida, o camisola amarela
era Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense), durante a fuga e até ao início da
subida à Senhora da Graça o líder virtual era Jesus del Pino
(Aviludo/Louletano/Loulé Concelho), no decurso da subida e com o desfalecimento
de “Tchuchi”, essa liderança passou para Gonçalo Leaça (Credibom/LA
Alumínios/Marcos Car), e após cortar a meta Artem Nych (Sagbal/Anicolor)
envergaria em definitivo a camisola amarela Continente.
A tirada foi atacada muito
cedo por um grupo de 30 corredores que mostrou ter sede de chegar rapidamente
ao Monte Farinha, e a presença de German Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé
Concelho) na escapada e a sua vontade de fechar a conquista da Camisola Laranja
GALP dos Pontos nas metas volantes de Paredes e Amarante, fez com que o grupo
“ganhasse asas”.
Na passagem pela Serra do Marão a vantagem dos fugitivos era de 5’00”, e percebia-se que salvo algum imprevisto a camisola amarela mudaria de dono. Fazendo pela vida, e com a ajuda do seu companheiro Pedro Silva, o líder Afonso Eulálio atacou Colin Stussi a caminho do alto do Barreiro, onde passaria com 58” de vantagem sobre o suíço.
Na descida, o corredor do Team
Vorarlberg foi recuperando tempo e na meta volante de Mondim de Basto perdia
somente 25” e a 7,7 quilómetros da meta já em plena ascensão foi feita a junção
entre os grupos onde vinham os dois corredores e foi depois Stussi que atacou,
e o muito desgastado Eulálio não respondeu.
Mas era no grupo da frente que
se jogava a liderança entre Leaça e Nych, com o primeiro a ceder ainda longe da
meta e era o corredor natural de Kemerovo, na Sibéria (Rússia) que “via” a
camisola amarela na sua posse, tendo somente como companheiro de fuga Abner
Gonzalez.
O porto-riquenho não deu
qualquer relevo e a escassos 200 metros da meta atacou, deixou Nych “pregado” e
ganhou a etapa, entrando de forma provisória no pódio.
Sem nada combinado, Gonzalez
ganhou a etapa e Nych conquistou a camisola amarela, num dia extraordinário
para os dois corredores.
Como que “renascida das
cinzas” depois da desistência de Maurício Moreira, a Sagbal/Anicolor pode
ganhar a 85ª Volta a Portugal Continente.
A etapa começou da melhor
forma quando o presidente da câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago
anunciou que a “Cidade do Lidador”, vai receber o início da “Portuguesa” em
2025. O final era sabido que será em Lisboa.
Vencedores são também German
Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) que conquistou a Classificação por
Pontos, camisola laranja GALP, Luís Angel Mate (Euskaltel/Euskadi) o Rei da
Montanha, camisola azul Carclasse. E Jaume Guardeño (Caja Rural/Seguros RGA)
vencedor da Classificação da Juventude, camisola branca Placard.
E pronto, amanhã chegados ao
último dia, com tudo em aberto, o contrarrelógio de Viseu vai arrumar a
classificação final e definir o vencedor da “Portuguesa”. Os 26,6 quilómetros e
as 19 rotundas da “Cidade de Viriato”, vão encarregar-se de fechar os resultados
finais.
Declarações
Abner Gonzalez (Efapel
Cycling): “Foi uma etapa dura. Hoje (não contendo as lágrimas) poderia ser o
líder da Volta se não fosse os problemas mecânicos que tive no Prólogo. Não
será fácil, mas vou lutar até ao fim”.
Artem Nych (Sabgal/Anicolor):
“A diferença é boa. Posso ganhar a Volta a Portugal”.
Classificações
Etapa
1º-Abner Gonzalez/PTR (Efapel
Cycling) - 4h25’10”
2º-Artem Nych/RUS
(Sabgal/Anicolor) a 6”
3º- David Delgado/ESP
(Burgos/BH) a 22”
4º- Jaume Guardeño/ESP (Caja
Rural/Seguros RGA) a 29”
5º- Gonçalo Leaça/POR
(Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a 51”
Geral
1º-Artem Nych/RUS
(Sabgal/Anicolor) -37h29’09”, 2º-Gonçalo Leaça/POR (Credibom/LA
Alumínios/Marcos Car) a 37”, 3º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) a 53”,
4º-Jesus del Pino/ESP (Aviludo/Louletano/Loulé Concelhgo) a 1’29”.
Equipas: Euskaltel/Euskadi
Pontos: German Tivani/ARG
(Aviludo/Louletano/Loulé Concelho)
Montanha: Luis Angel Mate/ESP
(Euskaltel/Euskadi)
Juventude: Jaume Guardeño/ESP
(Caja Rural/Seguros RGA)
Etapa de
Amanhã
10ª Etapa- CRI: Viseu (partida
do 1º corredor 14h30) - Viseu (partida do último corredor 16h50) - 26,6 kms
SÍMBOLOS
DE DISTINÇÃO da 85ª Volta a Portugal Continente
Classificação Geral
Individual- Camisola Amarela Continente
Classificação por Pontos-
Camisola Laranja Galp
Classificação da Montanha-
Camisola Azul Carclasse
Classificação da Juventude-
Camisola Branca Placard
“Prémio Melhor Português” -
Jogos Santa Casa
Fonte: Podium
“Nelson Oliveira despede-se emocionado dos Jogos Olímpicos”
Por. AMG // AJO
Fonte: Lusa
Nelson Oliveira despediu-se
hoje emocionado dos Jogos Olímpicos, assumindo que a sua quarta participação
será, provavelmente, a última como ciclista, e que sai de cabeça erguida de
Paris2024, depois de ter dado tudo.
“Os primeiros Jogos Olímpicos,
tanto meus como do Rui [Costa], foi em Londres, e aqui terminámos em Paris,
provavelmente os nossos últimos Jogos Olímpicos. Mas saímos acho que de cabeça
erguida. Infelizmente, as coisas não correram como nós esperávamos, é verdade.
Esperávamos dar outra alegria aos portugueses, mas infelizmente não foi
possível”, começou por dizer o primeiro ‘diplomado’ português na capital
francesa.
Sétimo no contrarrelógio há
uma semana, Nelson Oliveira foi hoje 33.º na prova de fundo, a 03.42 minutos do
vencedor, o belga Remco Evenepoel.
“Demos o nosso melhor e
tentámos tudo para sair daqui bem e saímos, acho eu. […] A ideia era tentar
ajudar o Rui no máximo possível, infelizmente ele teve um pequeno furo na parte
final, conseguiu terminar, mas é assim o ciclismo, por vezes as coisas não saem
como a gente deseja”, lamentou.
O recordista de participações
olímpicas no ciclismo português – tem quatro – reconheceu que “as coisas
seguramente podiam ter corrido melhor hoje”, no entanto “as sensações não foram
as melhores”.
“Mas sei que deixei tudo na
estrada, não podia ter feito melhor”, assegurou, assumindo que o seu objetivo
sempre foi conquistar o diploma no contrarrelógio, além de tentar ajudar Costa,
que hoje foi 46.º, “o máximo possível”.
Depois de ter parabenizado
Evenepoel, que na sua opinião já se tornou “uma lenda”, Oliveira agradeceu aos
portugueses pelo apoio que deram à dupla lusa do ciclismo de estrada nestes
Jogos Olímpicos.
“As emoções são fortes aqui,
sobretudo em Paris. O público foi extraordinário e um ambiente brutal. Resta
chegar a casa”, onde não vai há seis semanas, acrescentou.
Emocionado, ‘Nelsinho’ revelou
que os olhos ‘embaciados’ se deviam ao cansaço, mas também às emoções e ao
sentimento de dever cumprido.
“São os meus últimos Jogos
Olímpicos e desfrutei sobretudo da atmosfera que havia em Paris. O público foi
uma coisa extraordinária, emoções muito fortes que passei neste último
circuito, por serem provavelmente as minhas últimas Olimpíadas”, confessou.
Aos 35 anos, o ciclista de
Vilarinho do Bairro (Anadia) concedeu que não sabe se a sua história olímpica
termina aqui, mas mostrou-se convencido de que, como ciclista, Paris2024
marcará a sua despedida.
“O futuro o dirá e vamos
seguir trabalhando”, concluiu.
“Um filme que se repete: treino do triatlo no Sena foi cancelado devido à qualidade da água”
Estafetas mistas deviam reconhecer as águas este sábado
Por: Lusa
Foto: Reuters
O treino de natação das
estafetas mistas de triatlo, marcado para este sábado, foi anulado devido à
degradação da qualidade da água do Sena nos últimos dias, mas a organização de
Paris'2024 acredita que a prova acontecerá na segunda-feira.
"Dada a chuva forte nas
últimas duas noites, que foi particularmente intensa a montante de Paris, e a
consequente expectável degradação da qualidade da água, foi decidido, por
antecipação, cancelar a familiarização da natação agendada para sábado",
lê-se num comunicado divulgado esta manhã pela organização de Paris'2024.
De acordo com a nota, e tendo
em conta que "era pouco provável que as condições melhorassem" antes
da atualização diária agendada para as 4:00 locais (3:00 em Lisboa), a decisão
foi tomada ainda na noite de sexta-feira, de modo a evitar uma comunicação
tardia da mesma aos triatletas.
Apesar de novo treino
cancelado, o presidente do Comité Organizador, Tony Estanguet, mostrou-se hoje
"sereno" quanto à realização da prova de estafetas mistas, na qual
Portugal vai estar representado por Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Maria Tomé e
Melanie Santos.
"Não há qualquer razão
para pensar que ela não se realizará. Temos uma janela até terça-feira",
recordou, lembrando que "as previsões meteorológicas são mais favoráveis
para este fim de semana".
Esta semana, e depois de dois
treinos anulados no Sena, a prova masculina, na qual os portugueses Vasco
Vilaça e Ricardo Batista foram, respetivamente, quinto e sexto, foi adiada de
terça para quarta-feira, devido às condições impróprias do Sena.
Apesar de esta madrugada não
ter chovido, nas duas noites anteriores houve tempestade em Paris, pelo que a
qualidade da água do rio da capital francesa se degradou.
O Sena também será palco da
natação em águas abertas, com a prova feminina, na qual participa a portuguesa
Angélica André, e masculina agendadas, respetivamente, para 8 e 9 de agosto.
Fonte: Record on-line
“Remco Evenepoel explica icónica pose em frente da Torre Eiffel: «Foi ideia da minha mulher»”
Ciclista belga conquistou os ouros no contrarrelógio e na prova de fundo
Por: Lusa
Foto: Reuters
O belga Remco Evenepoel
sente-se "um pouco como Michael Phelps", depois de ter coroado
"o mês mais bonito" da sua carreira com o segundo ouro nos Jogos
Olímpicos Paris'2024, um feito histórico no ciclismo.
"Cumpri o meu objetivo na
Volta a França [subiu ao pódio na estreia] e também nos Jogos Olímpicos, onde
queria duas medalhas. São duas medalhas de ouro. É melhor do que alguma vez
poderia sonhar", admitiu em conferência de imprensa.
Uma semana depois de sagrar-se
campeão olímpico de contrarrelógio conquistou o ouro na prova de fundo, algo
inédito no ciclismo, após uma exibição magistral concluída com uma celebração
que também perdurará na história: saiu da bicicleta na linha de meta, colocou-a
à sua frente e abriu os braços, com a Torre Eiffel como pano de fundo.
"Foi ideia da minha
mulher, tenho de agradecer-lhe por isso. Deu imagens fantásticas. Sinto-me um
pouco como Michael Phelps", explicou sorridente.
Aos 24 anos, e apenas 13 dias
depois de ter subido ao pódio final da Volta a França como terceiro
classificado, Evenepoel fecha o palmarés quanto aos títulos mais importantes
por seleções: campeão mundial de fundo em 2022, o ainda vigente campeão mundial
de contrarrelógio junta o título olímpico de hoje ao conquistado há uma semana
no contrarrelógio.
"Estes Jogos não podiam
ser mais perto do meu país, da minha casa. Hoje, tinha muitos apoiantes, a
minha família, amigos na berma da estrada. Partilhar isto com toda a Bélgica é
muito especial", reconheceu.
O belga isolou-se
definitivamente a 15 quilómetros da meta, mas ainda sofreria um susto, ao furar
a cerca de três quilómetros do final.
"Foi um momento muito
stressante. Dizendo isso, confesso que acrescenta pimenta à vitória",
declarou.
O vencedor da Vuelta'2022, que
cumpriu os 273 quilómetros em 6:19.34 horas, estragou a festa francesa, com a
nação organizadora destes Jogos a ficar com as outras duas medalhas: Valentin
Madouas foi segundo, a 01.11 minutos, e Christophe Laporte terceiro, a cinco
segundos do seu compatriota.
"Foi duro deixá-lo",
disse sobre Madouas, o único capaz de o seguir durante mais de uma dezena de
quilómetros, depois de ter atacado em Montmartre.
Evenepoel, que este ano venceu
também a Volta ao Algarve pela terceira vez e soma já 58 vitórias na carreira,
recusou mais uma vez as comparações com Eddy Merckx.
"Sou eu próprio, não
podemos comparar épocas. O Eddy alcançou mais coisas do que eu. Eu estou a
construir a minha carreira à minha maneira, e por agora isso satisfaz-me",
concluiu.
Fonte: Record on-line
“Rui Costa lamenta azar que o afastou da discussão da prova de fundo em Paris2024”
Por: AMG // JP
Fonte: Lusa
Rui Costa lamentou hoje ter
sofrido um percalço na primeira subida a Montmartre, naqueles que foram os seus
últimos Jogos Olímpicos, reconhecendo que acreditava que podia conquistar uma
medalha em Paris2024 na prova de fundo do ciclismo de estrada.
“Não sei se foi furo ou perda
de pressão, o que é certo é que impossibilitou-me de poder dirigir nas curvas,
era impossível. Era um momento crucial da corrida, a corrida ia lançada. Quando
aconteceu isso, já sabia que seria impossível regressar ao grupo. O carro
também tardou muito a chegar”, revelou o campeão mundial de fundo de 2013.
Hoje, Rui Costa, também
olímpico em Londres2012 (13.º) e Rio2016 (10.º), foi 46.º, a 07.23 minutos do
vencedor, o belga Remco Evenepoel, após uma jornada de azares.
“Posso dizer que a entrada no
percurso não foi muito boa. Nos paralelos também perdi o bidão, andei uma volta
sem me hidratar. E pronto, depois realmente as coisas acabaram de complicar
quando tive o furo. Foi o perder da prova”, analisou.
O poveiro de 37 anos admitiu
que custa mais perder a hipótese de lutar por um sonho devido a azares.
“Sem dúvida. Quando se treina,
quando se dedica, quando o foco principal é os Jogos e eram os meus últimos
Jogos, realmente queria fazer bem… Sentia-me bem, sabia que era tudo uma
questão de colocação no circuito, as forças eram muito parecidas, tirando o
Remco que estava fortíssimo, mas pronto”, lamentou.
Costa confessou aos
jornalistas, na zona mista em Trocadéro, onde começaram e acabaram os 273
quilómetros da prova de fundo, que sonhava com uma medalha em Paris2024.
“Eu acho que, no fundo, vir
para aqui e não acreditar, acho que não fazia sentido. Então, eu acreditava que
podia fazer um bom lugar. Claro que a medalha era um sonho, mas não foi
possível”, concluiu.
“«Vou dizer palavrões em frente à televisão, já me conheço»: João Matias vai vibrar com provas de pista”
Tal como Diogo Narciso e João Martins, vai seguir competição à distância e admite que vai sofrer
Por: Lusa
Foto: Reuters
Os elementos da seleção
portuguesa de ciclismo de pista que ajudaram à caminhada de apuramento para
Paris'2024 vão estar a torcer por fora por Iúri Leitão, Rui Oliveira e Maria
Martins.
No pelotão da 85.ª Volta a
Portugal, encontram-se vários dos ciclistas que têm dado cartas no ciclismo de
pista, tendo inclusivamente ajudado à qualificação, inédita no masculino, para
o omnium, em que Iúri Leitão é campeão do mundo, e no madison, com Rui
Oliveira.
"Vai ser especial. Fiz
parte desta caminhada desde há muito tempo e felizmente conseguimos o
apuramento masculino. Sempre fiz parte, estava nos pré-selecionados. Estou
contente por quem foi, nunca vou deixar de apoiar. São grandes amigos, além de
companheiros de seleção", resume João Matias (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua), em entrevista à Lusa.
O ciclista minhoto de 33 anos
tem um grande currículo internacional na pista, com uma prata nos Europeus de
2021, na eliminação, como principal destaque, além do sexto lugar, na mesma
disciplina, nos Mundiais de 2022, precisamente no Velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines.
É nessas tábuas que Portugal
volta aos Jogos Olímpicos, depois do sétimo lugar, e consequente diploma, de
Maria Martins em Tóquio'2020, na estreia absoluta na pista.
"Será histórico e
emocionante, já assim foi em Tóquio'2020 com a Maria Martins. Foi muito
especial ver em casa, e com a equipa masculina ainda mais vai ser. Já estive lá
nos Mundiais, mas também nos Europeus de 2016, em que fui quinto na eliminação,
um resultado muito especial que me deu a oportunidade de subir a profissional
outra vez", recorda Matias.
Diogo Narciso confia em Iúri
O pelotão conta ainda com
Diogo Narciso, que também somou pontos nos anos de qualificação para estes
Jogos, assim como outro jovem talento da Credibom-LA Alumínios-MarcosCar,
Rodrigo Caixas, campeão europeu sub-23 de scratch em 2021 e outro membro da seleção.
"Gostava que o Iúri e o
Rui tivessem o melhor resultado possível. O Iúri já provou que é o melhor do
mundo na pista e espero que tenha um resultado muito bom, talvez surpreender
com a medalha de ouro", afirma o jovem.
Para Rodrigo Caixas, aquele
palco é "onde todos gostariam de estar", mas "eles merecem"
ter sido convocados. Além disso, afirma, esta participação aumenta a motivação
para Los Angeles'2028.
João Martins alimenta sonho
Para o mesmo trabalha João
Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista), que em 2023 se estreou em Europeus
sub-23 e procura um lugar numa seleção que se assemelha a uma família.
"São atletas com muita
experiência na pista. É sempre muito bom ouvir as dicas deles e para mim, que
sou mais jovem, é importante aprender com eles, às vezes competir com
eles". resume.
Ninguém sabe melhor o que é
integrar aquele ambiente do que João Matias, afinal a contribuir para o ranking
nacional, num projeto iniciado em 2010 pelo selecionador, Gabriel Mendes,
ancorado na então recente inauguração do Velódromo Nacional, em Sangalhos.
Desde então, e começando pelos
irmãos Rui Oliveira e Ivo Oliveira, com inúmeras medalhas em Europeus e
Mundiais, passando por 'Tata' Martins, a pioneira olímpica, por João Matias e
por Iúri Leitão, entre outros nomes como Daniela Campos, que vai aos Jogos mas
para competir na vertente de estrada, o ciclismo de pista tem vivido um período
de crescimento sustentado, alicerçado num grupo de ciclistas que trabalham em
uníssono entre si e o selecionador.
João Matias vai dizer
palavrões
Uma garantia que o sprinter da
formação de Mortágua deixa é que a participação portuguesa, a começar pelo
omnium de Iúri Leitão na próxima quinta-feira, vai ser vivida como "um
momento de tensão e de muita alegria".
"Nem sei dizer. Sei que
vou ligar a televisão e ter pele de galinha, o coração apertado. Vou dizer
palavrões em frente à televisão, já me conheço", afirma, bem-humorado.
De resto, o mais experiente
deixa um aviso para o futuro, uma vez que além de poder atrair mais jovens
talentos para a pista, o "mais importante são os apoios".
"Temos um selecionador
que faz muito trabalho, nas camadas jovens ou nas elites, e fá-lo sozinho. O
que faz falta é mão-de-obra e dinheiro para trabalhar. O que nos faz falta é
termos esse apoio para tentarmos, no futuro, uma qualificação olímpica na
perseguição por equipas, por exemplo. Isso implica muito investimento. Se
aparecer, aparecem também os atletas", comenta.
Para João Matias, mais
recursos permite "mais atletas na seleção, em estágios ou corridas",
e mais resultados de relevo. "A bola de neve cresce se houver neve para se
lhe juntar", atira.
O ciclismo de pista nacional
entra em prova na quinta-feira, com a disputa do omnium por Iuri Leitão, que
volta a competir no dia 10, véspera de Maria Martins encerrar a participação
lusa em Paris'2024.
Fonte: Record on-line
“Trio de ataque da Tavfer- Ovos Matinados -Mortágua na fuga para Fafe”
A equipa Tavfer - Ovos Matinados-Mortágua completou hoje a 8ª etapa da Volta a Portugal 2024, num percurso desafiante de 182,4 km entre Viana do Castelo e Fafe.
Esta etapa representou mais um
teste à resistência e estratégia da equipa, que continua a demonstrar
determinação e espírito competitivo nesta 85ª edição da Volta a Portugal. A
formação, sediada em Mortágua, tem mantido o seu compromisso de dignificar os
patrocinadores e buscar protagonismo ao longo da prova mesmo perante as
adversidades.
Sob a liderança do diretor desportivo Gustavo Veloso, a equipa continua a perseguir os objetivos traçados no início da competição, que incluem a presença em fugas estratégicas e a possibilidade de disputar vitórias de etapa, e hoje assim foi, João Matias, César Martingil e Bruno Silva, foram parte integrante da fuga que se formou nos primeiros quilómetros de 27 unidades, ganhando uma vantagem substancial que chegou a atingir os doze minutos.
Esta situação criou um cenário
único, onde ficou evidente que o vencedor da etapa emergiria deste grupo de
fugitivos. A presença de vários sprinters neste conjunto adicionou uma camada
extra de estratégia à corrida, com a expectativa de que os menos velozes
pudessem tentar ataques surpresa.
Foi João Matias que iniciou as
hostilidades a 10 quilómetros da meta, lançou um ataque solitário, prontamente
respondido por duas unidades da fuga, formando um trio de líderes.
A subida de Golães, embora antecipada como decisiva, não causou a seleção esperada no grupo de fugitivos. Consequentemente, um pelotão ainda numeroso iniciou a ascensão final para a meta em Fafe, no sprint final Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) foi o mais forte.
Bruno Silva e César Martingil
fecharam a etapa no Top-15, na 13ª e 14ª posição respetivamente, já João
Matias, depois da sua investida, terminou na 25ª posição, a equipa Tavfer -
Ovos Matinados -Mortágua terminou na 2ª posição na classificação por equipas na
etapa de hoje, a apenas 6 segundos da vencedora.
A etapa de hoje, para a equipa
Tavfer -Ovos Matinados - Mortágua, vai além dos resultados, mas é um exemplo de
resiliência e garra que a equipa tem mantido durante uma Volta a Portugal de
adversidades. A equipa deu tudo o que tinha na estrada, Gustavo Veloso, Diretor
Desportivo, declara que: “ O resultado obtido não demonstra o trabalho da
equipa, fico muito orgulhoso da equipa e da garra que tem mostrado, o espírito
que tem mantido e sei que estivemos na frente a orgulhar os nossos
patrocinadores, simplesmente não fomos os mais fortes, o ciclismo é mesmo
assim.”
A Volta a Portugal 2024
aproxima-se do seu clímax com a penúltima etapa, marcada para este sábado. A
nona etapa, considerada a etapa rainha da competição, o percurso de 170,8
quilómetros inicia-se na cidade da Maia, conhecida pelo seu passado milenar e ligação
à fundação de Portugal. A rota atravessa paisagens deslumbrantes, incluindo uma
passagem pelo Parque Nacional do Gerês, antes de enfrentar uma série de
desafios montanhosos.
Os ciclistas encaram quatro
subidas categorizadas ao longo do dia:
1. Serra do Marão (km 93,1) -
1ª categoria
2. Velão (km 108,5) - 4ª
categoria
3. Barreiro (km 129,7) - 1ª
categoria
4. Senhora da Graça/Monte
Farinha (chegada) - 1ª categoria
A etapa culmina com a icônica
ascensão ao Monte Farinha, também conhecido como Senhora da Graça, um local de
grande significado no ciclismo português. Esta subida final, classificada como
prêmio de montanha de primeira categoria, testará ao máximo a resistência dos
competidores após um dia exigente.
CLASSIFICAÇÕES:
8ª Etapa:
2 de agosto - Viana do Castelo a Fafe (182,4 km)
CLASSIFICAÇÃO
8ª ETAPA
1.º Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 4h24m05s
13.º Bruno Silva (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 3m03s
14.º César Martingil (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), 9m21s
25.º João Matias (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1m07s
83.º Leangel Linarez (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 13m41s
84.º Francisco Morais (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a mt
100.º Gonçalo Carvalho (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a 15m17s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL APÓS A 8ª ETAPA
1.º Afonso Eulálio (ABTF
Betão-Feirense), 33h01m10s
37.º Bruno Silva (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 37m42s
80.º César Martingil (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1h25m33s
91.º Gonçalo Carvalho (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a 1h34m28s
99.º Leangel Linarez (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1h46m52s
100.º Francisco Morais (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a 1h49m26s
105.º João Matias (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1h56m29s
Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
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