segunda-feira, 20 de outubro de 2025

“Oficial: UCI declara as cetonas seguras, mas ineficazes e desaconselha o seu uso no pelotão”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A UCI clarificou oficialmente a sua posição sobre os suplementos de cetonas, confirmando que não irá impor restrições à sua utilização, mas deixando claro que não recomenda o seu consumo pelos ciclistas profissionais.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o organismo que rege o ciclismo explicou que "não há razão para a sua utilização", com base nas mais recentes evidências científicas, que não demonstram benefícios mensuráveis no desempenho de resistência ou na recuperação pós esforço.

 

Das promessas iniciais à desilusão científica

 

Os suplementos de cetonas, geralmente em forma líquida e promovidos como uma fonte alternativa de energia, tornaram-se populares no pelotão depois de um estudo de 2016 sugerir ganhos potenciais de resistência e eficiência metabólica.

Várias equipas do WorldTour, incluindo algumas com patrocínios diretos de empresas produtoras de cetonas, começaram a testar a sua utilização, alegando vantagens na ressíntese de glicogénio ou na recuperação entre etapas.

No entanto, a UCI sublinha que a investigação posterior não conseguiu confirmar esses efeitos. "Embora os estudos iniciais tenham apontado para potenciais benefícios ao nível da recuperação e do metabolismo, a investigação mais recente contradisse esses resultados", lê-se no comunicado.

 

A entidade acrescenta:

 

"Como não existem provas convincentes de que os suplementos de cetonas melhorem o desempenho ou a recuperação, a UCI não vê razão para a sua utilização. Por conseguinte, não recomenda a inclusão destes produtos nos planos nutricionais dos ciclistas".

 

Legais, mas desencorajadas

 

Apesar de alguns apelos dentro do desporto para que as cetonas fossem totalmente proibidas, a UCI deixou claro que a sua utilização continua a ser legal e não regulamentada ao abrigo das atuais regras antidopagem. A recomendação tem caráter não vinculativo, cabendo a cada equipa ou ciclista decidir se pretende ou não utilizar o suplemento.

O Movimento para um Ciclismo Credível (MPCC), que defende práticas de competição ética e transparente, há muito que desencoraja as suas equipas associadas a recorrer a cetonas. A maioria das equipas que integram o MPCC mantém essa proibição voluntária, alinhando com os princípios de precaução e transparência do movimento.

 

Fim de uma era de hype?

 

A decisão da UCI surge após uma revisão científica de vários anos, que concluiu que os suplementos de cetonas são seguros, mas ineficazes para oferecer qualquer vantagem significativa em competição.

Com esta posição, a UCI parece querer encerrar definitivamente o debate, sinalizando ao pelotão que a era das cetonas pode ter chegado ao fim, não por razões de doping, mas simplesmente por falta de resultados que justifiquem o entusiasmo inicial.

Para o organismo, a mensagem é clara: o ciclismo de alto rendimento deve continuar a evoluir com base em evidência científica sólida, e não em promessas de milagres metabólicos.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/oficial-uci-declara-as-cetonas-seguras-mas-ineficazes-e-desaconselha-o-seu-uso-no-pelotao

"Podemos confirmar que teremos a presença do Benfica na Volta a Portugal 2026" João Diogo Manteigas promete regresso do ciclismo ao clube da Luz”


Por: Miguel Marques

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João Diogo Manteigas, de 42 anos, advogado de profissão e candidato à presidência do Sport Lisboa e Benfica, cujas eleições decorrem a 25 de outubro, pela Lista C, apresentou oficialmente o seu programa eleitoral para o mandato 2025-2029, um documento abrangente que assenta em cinco eixos principais: Associativo, Desportivo, Institucional, Empresarial e Infraestrutural. Entre as propostas apresentadas, destaca-se o regresso do ciclismo ao clube, uma das modalidades mais emblemáticas da história benfiquista, e a defesa de um Conselho Fiscal "livre e independente".

 

O ciclismo volta a ser aposta

 

Um dos pontos centrais do programa é precisamente o retorno da histórica modalidade de ciclismo, ausente desde 2008 numa equipa que contava na altura com José Azevedo e Rui Costa, por exemplo que Manteigas considera parte essencial da identidade do Benfica.

"Trata-se de uma modalidade que faz parte da alma e da História do Sport Lisboa e Benfica. Representa esforço, resistência e paixão, valores profundamente enraizados na identidade do Clube. Recuperar esta modalidade será reafirmar o ecletismo benfiquista e a ligação do clube ao território, às estradas e às comunidades de norte a sul do país. É uma modalidade que projeta o Benfica para além dos estádios e pavilhões, com enorme capacidade de mobilização popular e visibilidade nacional. O regresso ao ciclismo exige maturidade estratégica, sustentabilidade e a garantia de que não existirá risco reputacional", relata o documento.

 

Presença confirmada na Volta a Portugal de 2026

 

De acordo com o candidato, o regresso à estrada será feito de forma planeada e sustentável, com salvaguarda da imagem e da estabilidade financeira do clube.

"Depois de discussões avançadas com uma equipa nacional, podemos confirmar que teremos a presença do Emblema do Sport Lisboa e Benfica na Volta a Portugal de 2026. Tratar-se-á de um modelo competitivo, financeiramente equilibrado, com foco na formação e que a médio prazo trará novamente resultados e troféus para o nosso Museu", pode ainda ler-se no programa.

O regresso do Benfica ao ciclismo, caso a candidatura de João Diogo Manteigas seja vitoriosa, representará a reintegração de uma das modalidades históricas do clube, que marcou várias gerações e ajudou a construir o ecletismo que distingue o emblema encarnado no panorama desportivo nacional.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/podemos-confirmar-que-teremos-a-presenca-do-benfica-na-volta-a-portugal-2026-joao-diogo-manteigas-promete-regresso-do-ciclismo-ao-clube-da-luz

"A UCI precisa de regulamentar algumas coisas, introduzir um limite salarial" - Diretor da Arkea acredita que o colapso da sua equipa mostra que é necessária uma mudança no ciclismo”


Por: Ivan Silva

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O desaparecimento da equipa Arkéa- B&B Hotels marcou um dos momentos mais sombrios do ciclismo francês nos últimos anos. Após duas décadas no pelotão profissional, a estrutura bretã vai encerrar portas no final da época de 2025, deixando para trás não só uma história de resistência, mas também um alerta profundo sobre o estado económico da modalidade.

O diretor-geral Emmanuel Hubert, que liderou a equipa desde a sua fundação, descreveu a decisão como um golpe emocional devastador. “Fechar uma equipa ao fim de vinte anos é muito triste. Para mim, é algo doloroso, mas não consigo deixar de pensar nas 150 pessoas que trabalham connosco. Somos uma família, passamos mais tempo juntos do que com as nossas próprias famílias.”

Apesar das tentativas de última hora para encontrar investidores, nenhuma parceria viável surgiu. “As últimas semanas foram complicadas. A certa altura parecia que íamos conseguir, que alguém estava pronto para investir, mas no final, nada aconteceu. Neste momento, não penso no meu próprio futuro, a minha prioridade é encontrar soluções para os meus funcionários.”

 

“Um desporto de extremos”

 

Para além do impacto humano, Hubert apontou o desequilíbrio financeiro crónico do ciclismo moderno como a principal causa da derrocada. “O ciclismo dá visibilidade às empresas, e isso é bom. Mas a verdade é que algumas equipas podem investir quatro vezes mais do que outras, e isso cria inevitavelmente desigualdade desportiva.”

O dirigente ilustrou o contraste com um exemplo direto: “A equipa da Emirates pode dar-se ao luxo de colocar cinco ou seis ciclistas a apoiar uma superestrela como Pogacar no final de uma corrida como a Lombardia. Isto mostra bem o poder destas equipas e o fosso que separa as estruturas.”

Segundo Hubert, as equipas francesas lutam pela sobrevivência num sistema que privilegia as superpotências económicas. “Quando olhamos para o estado atual das equipas francesas, é evidente que estamos a lutar pelas migalhas.”

 

Reformar o modelo económico do ciclismo

 

O dirigente defende que a UCI precisa de agir para impedir novas falências e criar um sistema mais equilibrado. “A UCI devia regulamentar algumas coisas, introduzir um limite salarial, por exemplo, e definir regras mais claras sobre as transferências. Quando Kevin Vauquelin muda de equipa, a minha estrutura não recebe um único euro, nada.”

Hubert foi mais longe, apelando à reinvenção do modelo de negócio. “O ciclismo precisa de um novo formato. Temos de rentabilizar melhor o merchandising e o mundo digital. Os direitos televisivos não resolvem tudo, mas são importantes. As equipas devem abrir as portas às câmaras, dar mais acesso aos adeptos e criar novas fontes de receita, tal como fazem os clubes de futebol.”

O seu discurso ecoa uma preocupação crescente: o ciclismo continua a oferecer um produto global com retorno limitado para quem o sustenta financeiramente.

 

Um sinal preocupante para o ciclismo francês

 

O colapso da Arkéa - B&B Hotels deixa uma lacuna importante no cenário nacional, já fragilizado pela falta de crescimento das estruturas francesas no WorldTour e no ProTeam. Hubert teme que, sem mudanças profundas, outras equipas possam seguir o mesmo caminho. “Há alguns anos, quando uma equipa fechava, era provável que surgisse uma nova. Já não é assim. Hoje há mais fusões do que criações. E o verdadeiro perigo é que as bases do desporto estão a desaparecer, vemos cada vez menos equipas de jovens e de formação, que são essenciais para manter viva a pirâmide de talentos.”

À medida que o pelotão francês se reestrutura, o desaparecimento da Arkéa simboliza um problema que ultrapassa fronteiras: o de um desporto cada vez mais polarizado, em que as super-equipas sobem mais alto enquanto as fundações por baixo delas se fragmentam.

O aviso de Hubert à UCI e aos organizadores é claro, sem uma reforma estrutural e económica, o ciclismo corre o risco de perder o seu equilíbrio competitivo e a sua identidade de base.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/a-uci-precisa-de-regulamentar-algumas-coisas-introduzir-um-limite-salarial-diretor-da-arkea-acredita-que-o-colapso-da-sua-equipa-mostra-que-e-necessaria-uma-mudanca-no-ciclismo

“Doze horas e 8000 metros de desnível - O prodígio francês Paul Seixas encerra uma época de sucesso com treino de gladiador!”


Por: Ivan Silva

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Enquanto a maioria do pelotão já trocou o selim pelo sofá, Paul Seixas decidiu que o inverno podia esperar. O prodígio francês de 19 anos, uma das grandes revelações da Decathlon AG2R La Mondiale, terminou a temporada de 2025 com uma façanha que poucos ousariam sequer imaginar: uma viagem solitária de doze horas pelos Alpes franceses.

De acordo com os dados registados no Strava, Seixas percorreu 323 quilómetros, acumulando mais de 8000 metros de desnível e queimando cerca de 10.000 calorias, números dignos de uma etapa de montanha de três Grandes Voltas combinadas.

O percurso incluiu algumas das subidas mais míticas de França: Col des Saisies, Cormet de Roselend, Petit Saint-Bernard, Grand Saint-Bernard e Col de la Forclaz. Uma sequência lendária que deixaria qualquer trepador experiente a hesitar, mas não Seixas.

 

Um talento insaciável

 

A jornada é apenas mais um capítulo na rápida ascensão de Paul Seixas, que em 2025 se impôs como um dos jovens mais promissores do ciclismo internacional. Com a sua mistura de agressividade, resistência e inteligência em corrida, o francês impressionou tanto colegas como veteranos, atraindo elogios de nomes como Jonas Vingegaard e Marc Madiot, que chegou a compará-lo a Bernard Hinault nos seus primeiros anos.

“É um ciclista fenomenal, do nível de um jovem Hinault”, dissera Madiot há semanas, um elogio raro e revelador da estatura que Seixas já começa a ocupar no imaginário francês.

Para o próprio, a aventura alpina parece ter sido menos um treino e mais uma celebração de paixão pura pelo ciclismo, uma forma de testar os limites e reafirmar o prazer de pedalar, mesmo quando a época já terminou.

 

Entre o talento e a mentalidade

 

Num desporto onde a obsessão pelo descanso e pela planificação domina, a ousadia de Seixas em enfrentar uma jornada destas distingue-o. Não havia objetivos de watts ou tempos intermédios, apenas a vontade de subir, descer e continuar.

Este tipo de comportamento, dizem os observadores, é o reflexo da sua mentalidade única: o equilíbrio entre a ambição juvenil e uma maturidade fora do comum.

“Ele vive o ciclismo de forma total”, comentou recentemente um membro da estrutura da Decathlon AG2R. “Não o faz para impressionar ninguém, faz porque ama pedalar. E é isso que o torna tão especial.”

 

A promessa da próxima era

 

Na Decathlon AG2R La Mondiale, Paul Seixas é visto como o símbolo da nova geração francesa, capaz de devolver protagonismo ao país nas grandes corridas. O seu bronze no Campeonato da Europa, as exibições de gala no mundial do Ruanda e agora esta aventura pessoal nos Alpes compõem um retrato claro: o de um ciclista que não tem medo de sonhar grande.

Se 2025 foi o ano da revelação, 2026 pode ser o da consagração. Com a base física e mental que demonstrou, Seixas parece preparado não apenas para competir com os melhores, mas para liderar a próxima era do ciclismo francês.

A sua travessia alpina de doze horas não foi apenas um treino, foi uma declaração de intenções.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/doze-horas-e-8000-metros-de-desnivel-o-prodigio-frances-paul-seixas-encerra-uma-epoca-de-sucesso-com-treino-de-gladiador

“Renato Silva e Íris Moraru conquistam a Taça de Portugal de BMX 2025”


Renato Silva (Team BMX Quarteira) e Íris Moraru (Clube Bicross de Portimão) são os vencedores da edição 2025 da Taça de Portugal de BMX Race. Os dois atletas carimbaram a conquista na derradeira jornada, disputada este domingo na pista da Quarteira.

Na superclass, Renato Silva terminou a época no topo do ranking depois de vencer a última prova pontuável, com um total de 33 pontos, os mesmos de Édi Barradas (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside), levando a melhor no critério de desempate. Leonardo Carmo (Team BMX Quarteira) fechou o pódio, com 28 pontos.

Entre as femininas +15, Íris Moraru (Clube Bicross de Portimão) confirmou a vitória na Taça de Portugal, terminando com 36 pontos. Rita Xufre (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) foi segunda classificada, com 33 pontos, e Maria Pinto (Casa do Povo de Abrunheira) ocupou o terceiro lugar, com 18 pontos.

Nas restantes categorias masculinas, Martim Almeida (Clube Bicross de Portimão) venceu o ranking de homens +17, com 83 pontos, enquanto André Muller (Clube Bicross de Portimão) se impôs entre os sub-17. Em sub-15, a Taça foi conquistada por Martim Reis (Linda a Pastora Sporting Clube), e Tomás Cardoso (Linda a Pastora) foi o vencedor em sub-13.

Nos escalões femininos de formação, Aurea Numão (Team BMX Quarteira) triunfou em sub-15, e Alexandra Loureiro (Prafit Club/Altitech) conquistou o título em femininas cruiser. Carlos Rosado (Clube Bicross de Portimão) venceu o ranking em cruiser 40+, enquanto Marco Amaral (Team BMX Quarteira) terminou na frente em cruiser 30/39.

Na classificação coletiva, a Team BMX Quarteira sagrou-se vencedora da Taça de Portugal de BMX 2025, com 136 pontos, à frente do Clube Bicross de Portimão (130) e do Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside (118).

O calendário nacional prossegue no próximo fim de semana, com o Campeonato Nacional de Pump Track, marcado para 25 de outubro, na Póvoa de Santa Iria.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS Celebrou o seu 50º aniversário”


Por: Paulo José Catarino Vieira

Paralelamente a estas participações no mundial de triatlo, o CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS celebrou no sábado, 18/outubro, o seu 50º aniversário.

Foi um momento celebrado com a presença de muitos fundadores do clube, como foi o caso de Carlos Moura, treinador fundador do clube, José Paiva o primeiro atleta campeão nacional pelo clube, José Trincão Marques, que participou na primeira prova de triatlo realizada em Portugal, há 41 anos em Peniche, sem esquecer a Escola de Triatlo torrejana formada em 2009, pelo técnico Paulo Antunes, que tantos títulos nacionais e internacionais, tem trazido para Torres Novas.

Durante a noite de sábado, foram revistos vários momentos da história de 50 anos do Clube de Natação de Torres Novas, num evento que contou também com a presença de várias entidades, como o Presidente Portuguesa de Natação, Miguel Arrobas, e em representação da Federação de Triatlo de Portugal, Leandro Silva, bem como a Vereadora da Câmara Municipal de Torres Novas, Elvira Sequeira, e os representantes das 2 juntas de freguesia da Cidade, sem esquecer os vários patrocinadores e parceiros do CNTN.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Clube de Natação de Torres Novas Campeonato do Mundo de Triatlo em Wollongong (Austrália)”


Cassilda Carvalho no TOP 20 do mundial de Juniores

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Ainda em Wollongong, na Austrália, mas no dia seguinte, realizou-se a prova do Campeonato do Mundo de Triatlo em Juniores, que a atleta do Clube de Natação de Torres Novas, CASSILDA CARVALHO concluiu no 20ºlugar, numa competição que se realizou em distância sprint (750m/natação, 20km/ciclismo e 5km/corrida).

Excelente participação destes atletas, que tiveram enquadramento técnico pelo treinador Paulo Antunes, que os acompanhou nesta deslocação à Austrália.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“IÚRI LEITÃO LIDERA PORTUGAL NOS MUNDIAIS DE CICLISMO DE PISTA CINCO DIAS DE VELOCIDADE, GLÓRIA E ADRENALINA EM SANTIAGO DO CHILE”


TRÊS CICLISTAS PORTUGUESES COMPETEM ENTRE MAIS DE 350 ATLETAS DE 38 PAÍSES NO VELÓDROMO DE PEÑALOLÉN, EM SANTIAGO DO CHILE, DE 22 A 26 DE OUTUBRO.

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

O ciclismo português volta a pedalar entre a elite mundial. A cidade de Santiago do Chile recebe, pela primeira vez, os Mundiais de Ciclismo de Pista da UCI, reunindo mais de 350 ciclistas de 38 países num evento que promete cinco dias de velocidade, precisão e emoção sobre duas rodas. Portugal apresenta uma equipa exclusivamente masculina, liderada pelo campeão olímpico Iúri Leitão, acompanhado por Diogo Narciso e João Matias, numa seleção determinada a somar resultados e medalhas que consolidem o estatuto do país entre os grandes do ciclismo de pista.

Leitão, ouro em Madison e prata no Omnium nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e campeão mundial e europeu em várias disciplinas, volta a ser a grande esperança nacional. O atleta de Viana do Castelo entra em ação já no dia 23 de outubro, na final de scratch, antes de enfrentar o contrarrelógio do quilómetro e o Omnium nos dias seguintes. O programa português inclui ainda João Matias, especialista em corridas por pontos e eliminação, e Diogo Narciso, que vai competir em perseguição individual e fazer dupla com Leitão no Madison, no encerramento dos campeonatos.

Entre as grandes estrelas internacionais, o velódromo chileno vai receber nomes de peso como o neerlandês Harrie Lavreysen, o australiano Matthew Richardson, o colombiano Kevin Quintero, o neozelandês Campbell Stewart, a dinamarquesa Amalie Dideriksen e a francesa Taky Marie-Divine Kouamé. Todos eles campeões do mundo ou medalhados olímpicos, prontos para disputar os títulos em modalidades como sprint, keirin, perseguição, omnium e madison, num espetáculo de velocidade e resistência que promete deixar o público de Santiago rendido.

O Velódromo de Peñalolén, palco dos Jogos Pan-Americanos de 2023 e dos Jogos Sul-Americanos de 2014, recebe agora o maior evento da sua história. Serão 22 provas no total (11 femininas e 11 masculinas), envolvendo centenas de técnicos, mecânicos e equipas de apoio. O Chile apresenta também a sua maior delegação de sempre, com 18 ciclistas, liderada por Paola Muñoz, símbolo do crescimento da modalidade no país anfitrião.

Os Campeonatos Mundiais de Ciclismo de Pista 2025 decorrem em Santiago do Chile entre 22 e 26 de outubro, e têm transmissão em direto através do Eurosport e em streaming na HBO Max. Um evento imperdível para os fãs de ciclismo de pista e uma nova oportunidade para ver Iúri Leitão e os seus companheiros levarem a bandeira portuguesa ao topo do pódio.

Fontes: Eurosport

“Clube de Natação de Torres Novas no Campeonato do Mundo de Triatlo em Wollongong (Austrália) “


Prata e Bronze no mundial de Sub-23 para os irmãos Kropkó, João Nuno Batista foi 7º

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Os irmãos húngaros que representam o Clube de Natação de Torres Novas estiveram em destaque no Campeonato do Mundo de Triatlo em Sub-23, que se disputou em Wollongong, na Austrália, na quinta-feira, 16/outubro.


MÁRTON KROPKÓ conquistou a medalha de prata na prova masculina, enquanto a sua irmã, MÁRTA KROPKÓ, alcançou a medalha de bronze no setor feminino, numa competição disputada em distância olímpica (1500m/natação, 40km/ciclismo e 10km/corrida).

JOÃO NUNO BATISTA também esteve presente neste mundial de Sub-23, mas o 7º lugar alcançado, ficou condicionado pela transição entre o segmento de natação e ciclismo, onde o atleta torrejano perdeu algum tempo, com um problema na abertura do seu fato isotérmico.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas


“Destaques Eurosport em novembro”


Por: Vasco Simões

Em novembro, há muito para ver nos canais Eurosport e na HBO Max! Os desportos de inverno regressam em força para uma nova temporada repleta de ação, e o Eurosport é o único canal onde pode acompanhar.

A temporada de ciclismo aproxima-se do final, mas os fãs ainda poderão acompanhar várias provas na Ásia. Em sentido inverso, o calendário de ciclocrosse ganha ritmo e promete muita emoção e, claro, alguma lama com uma sucessão de eventos para os mais resistentes.

Fonte: Eurosport

“Clube de Natação de Torres Novas World Triathlon Championship Series em Wollongong (Austrália)”


RICARDO BATISTA e MARIA TOMÉ no TOP 20 do ranking mundial de triatlo

 

Paulo José Catarino Vieira

RICARDO BATISTA e MARIA TOMÉ estiveram presentes na finalíssima do Campeonato do Mundo de Triatlo, que se disputou em Wollongong, na Austrália, este domingo, 19/outubro.


Os 2 atletas do Clube de Natação de Torres Novas terminaram o circuito mundial de triatlo de 2025, bem posicionados no ranking mundial, a 6 meses do início da qualificação olímpica para Los Angeles 2028. Ricardo Batista encontra-se na 12ª posição do ranking, depois de alcançar o 15º lugar nesta finalíssima da Austrália, e Maria Tomé subiu à 18ªposição, depois concluir no 20º lugar.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Grande Prémio ANICOLOR sobe ao escalão UCI 2.1 em 2026”


Por: Marta Varandas

O Grande Prémio ANICOLOR, que esta época realizou a sua 9.ª edição ao longo de três etapas, em 2026 passa a integrar o calendário internacional, com a prova a subir para o escalão UCI 2.1. A novidade vem marcar um novo capítulo na história da competição e no ciclismo português, vindo reforçar a sua crescente projeção no panorama desportivo da modalidade, sendo motivo de orgulho para o Sporting Clube de Fermentelos, responsável pela organização da corrida.

A subida de escalão representa um reconhecimento da qualidade organizativa e do crescimento contínuo da prova, que passa a integrar um patamar de elite no calendário internacional da União Ciclista Internacional (UCI).

Com esta distinção, o Grande Prémio ANICOLOR vai atribuir mais pontos UCI, o que vai permitir atrair equipas de maior renome e consequentemente ganhar maior visibilidade mediática e relevância internacional.

A subida de escalão eleva, também, a competitividade do pelotão, garantindo a presença de equipas continentais e ProTeams. O recente reconhecimento ao Grande Prémio ANICOLOR valoriza, ainda, as regiões e municípios que acolhem as etapas, promovendo o seu território e o turismo, criando dinâmicas fundamentais para o seu progresso.

Para a organização, que acolhe com muito entusiasmo esta notícia, é também muito importante reforçar a confiança dos patrocinadores e parceiros, para a qual a subida de escalão da prova vai seguramente contribuir, consolidando o evento como uma referência do ciclismo em Portugal.

A organização do Grande Prémio ANICOLOR – que está a cargo do Sporting Clube de Fermentelos em parceria com a ANICOLOR - Sistemas de Alumínio, que é também o naming sponsor da corrida –, entende que esta evolução traz novos desafios, mas também uma enorme motivação para continuar a fazer crescer uma prova que já é símbolo de paixão, profissionalismo e espírito desportivo.

O futuro pedala mais rápido e o Grande Prémio ANICOLOR está pronto para essa nova etapa, regressando à estrada em 2026 como prova UCI 2.1 para a 10.ª edição, que volta a contar com três etapas. A corrida já tem data reservada no calendário, realizando-se nos dias 1, 2 e 3 de maio.

Fonte: GP ANICOLOR Comunicação

“Lucia González repete triunfo e Timothé Gabriel vence em Vouzela”


O francês Timothé Gabriel (CX TPM) e a espanhola Lucia González (Nesta - MMR CX Team) venceram, este domingo, a segunda prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, disputada em Vouzela, numa corrida internacional de categoria C2 UCI.

Na corrida masculina, Timothé Gabriel superiorizou-se ao espanhol Mario Junquera (Unicaja - Gijón) e a Raúl Mira (Supermercados Froiz), vencedor entre os sub-23. O melhor português foi Rafael Sousa (Guilhabreu MTB Team), décimo classificado.

Entre as mulheres, Lucia González voltou a confirmar o favoritismo, somando o segundo triunfo consecutivo na presente edição da Taça. A compatriota Sofía Rodríguez (Nesta - MMR CX Team) foi segunda e a suíça Léa Stern (Swiss Bike Training - LS CX Project) fechou o pódio.

Nas categorias de formação, impuseram-se Martín Fernández (Nesta - MMR CX Team) e Mirari Gotxi (Bertako Igogailuak-Spiuk) entre os juniores, Rafael Inácio (Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho) e Inês Fonseca (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) nos cadetes, e Salvador Novais (Escola de Ciclismo BilaBiker's) e Leonor Faria (CCR Ap Motors - Lobos Averomar Cycling Team) nos escalões de escolas.

A Taça de Portugal de Ciclocrosse prossegue no próximo domingo, 26 de outubro, com a terceira prova pontuável, em Vila Real.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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