terça-feira, 12 de novembro de 2019

“Mário Carvalho é árbitro oficial nos Jogos Olímpicos 2020”

Conheça melhor o árbitro de triatlo selecionado para os Jogos Olímpicos em Tóquio 2020Mário Carvalho foi o primeiro árbitro nacional a ser selecionado para estar presente nas provas dos Jogos Olímpicos de Triatlo que irão decorrer nos dias 27 e 28 de julho e 1 de agosto de 2020 (ver aqui horário), no formato individual e estafeta.

Desportista desde que se conhece, entrou para o mundo do Triatlo quando a sua monitora de natação Paula Figueiredo, na altura vice-presidente do antigo conselho de arbitragem de triatlo, o inscreveu numa formação de árbitros de triatlo. Já se passaram 15 anos.


Quais são as funções de um árbitro de triatlo?

As funções dos árbitros vão muito além do controlo técnico durante a prova. Começa com a pré-preparação, onde são revistos regulamentos, as tarefas e a preparação do material a usar em cada setor. Posteriormente, e durante a prova, os árbitros cumprem diferentes tarefas em cada segmento, assegurando que o atleta cumpre na totalidade as voltas e a extensão do percurso, estabelecido pela organização e respeitando o regulamento técnico, com a máxima segurança, penalizando os atletas que infringem o mesmo. No final da prova, cada equipa reúne o equipamento e reporta ao Árbitro Chefe de Equipa todas as intervenções técnicas ocorridas durante a prova.


Qual é a relevância do árbitro dentro de uma prova?

A ação do árbitro de triatlo não é diferente das outras modalidades: consiste em garantir que todos os atletas cumpram o regulamento técnico criado pelas instituições desportivas, no intuito de garantir a segurança, a igualdade e a verdade desportiva.


Quais são as dificuldades inerentes a esta profissão?

As dificuldades são maiores ou menores consoante as características de cada prova. Todas as provas têm competências importantes como a coordenação, a responsabilidade, a assertividade, a decisão, o bom estado físico, etc. Uma prova média-longa, além das competências mencionadas, exige ainda um grande nível de sacrifício, consequência das longas horas de prova em pé e das más condições climatéricas. Existem outras dificuldades comuns entre modalidades, mas qualquer uma delas é ultrapassada pelo gosto e entrega.

Porque é que foste escolhido para seres árbitro oficial dos Jogos Olímpicos?

Está relacionado com o percurso natural de um árbitro de triatlo. Creio que se passa o mesmo nas outras modalidades, talvez com moldes diferentes, mas será o objetivo mais apetecível de um árbitro poder participar em grandes ‘palcos’ desportivos como os jogos olímpicos.

No meu caso os anos de experiência na modalidade foram valências preponderantes no meu percurso internacional. A integração nos seminários internacionais de nível I e nível II, bem como a participação em provas internacionais, reforçaram a credibilidade no meu trabalho enquanto Technical Official, correspondendo aos requisitos impostos pelos planos formativos da ITU/ETU, onde a evolução é constante. Mas o processo ainda não está concluído, falta ainda mais um nível, o terceiro, que abre a porta à participação em provas de maior exigência como é caso das WTS, entre outras.

 

Esperavas estar presente nestes JO?

Não, de todo! Mas foi para mim uma agradável surpresa, remetendo-a para o ponto alto de qualquer árbitro. A ITU/ETU enviou para os órgãos competentes das federações uma lista de TOs elegíveis para os Jogos Olímpicos e as mesmas têm de propor os TOs que apresentam as melhores condições para os Jogos, reservando a seleção final para a ITU/ETU. De Portugal, dos seis árbitros elegíveis para participar nos jogos, fui o único selecionado; mas se pensarmos em todas as federações espalhadas pelo mundo com árbitros igualmente aptos, é realmente uma distinção para a arbitragem portuguesa de triatlo.


Quais são as tuas expetativas para esta experiência?

O caminho de um árbitro, seja nacional ou internacional, é longo e obedece a várias categorias que são o somar de experiência e conhecimento, e o meu objetivo é chegar ao patamar mais alto. Os Jogos Olímpicos são uma etapa sem comparação, onde a experiência adquirida é fundamental na obtenção do topo enquanto Technical Official. Não sou pessoa de expectativas, mas sim de viver o momento e procurar aprender com os melhores. Creio que não há melhor evento do que este, com uma equipa de TOs fantástica, onde impera o conhecimento e a experiência. Não poderia pedir mais e vou absorver o máximo possível. Além das valências que já mencionei, há outra parte igualmente importante: a ligação humana entre todos os profissionais presentes onde se partilham várias formas pensar, de comunicar de trabalhar, sem esquecer os bons amigos que fazemos, companheiros de outros eventos internacionais.

As provas de triatlo dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 irão realizar-se nos dias 27 e 28 de julho e 1 de agosto.

Fonte: FTP

“Munique acolhe Europeus de seis modalidades em 2022”

Atletismo, ciclismo, golfe, ginástica, remo e triatlo

Por: Lusa

Foto: Filippo Tomasi

Os Campeonatos Europeus de atletismo, ciclismo, golfe, ginástica, remo e triatlo de 2022 vão decorrer em simultâneo, na cidade alemã de Munique, anunciou esta terça-feira a organização do evento, que reúne as federações das seis modalidades.

As competições, que decorrerão entre 11 e 21 de agosto, vão realizar-se, maioritariamente, no parque olímpico de Munique, 50 anos depois de a cidade alemã ter acolhido os Jogos Olímpicos.

Munique acolherá a segunda edição da competição, que em 2018 se disputou nas cidades de Glasgow e Berlim, e na qual Portugal esteve representado por 58 atletas.

A organização dos Campeonatos Europeus anunciou também as datas para a terceira edição do evento multidesportivo, que deve realizar-se de 30 de julho a 9 de agosto de 2026.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”

Bragança acolhe a terceira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse

A Taça de Portugal de Ciclocrosse prossegue a sua caminhada, no domingo, com a terceira prova, em Bragança.

O município de Bragança recebe a Taça de Portugal pelo segundo ano consecutivo. As contas da Taça ficaram equilibradas na categoria de elite, após a prova realizada em Santo Tirso, onde Mário Costa (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) acabou por vencer de forma destacada, assumindo a comandante da classificação geral. Márcio Barbosa (Aviludo-Louletano) não conseguiu defender o primeiro lugar da geral, acabando a prova na quinta posição. Na prova do ano transato foi Miguel Salgueiro (Sicasal/Constantinos) quem levou a melhor em Bragança. Nesta terceira jornada, os corredores irão tentar manter-se na luta pela discussão da Taça.

A corrida feminina de elite irá contar com a presença de Ana Santos (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde), líder da classificação geral. A jovem atleta venceu as duas primeiras provas da Taça e alargou a vantagem para Daniela Pereira (Saertex Portugal/ Edaetech) no topo da classificativa. A sua colega de equipa Joana Monteiro (AXPO/ FirstBike Team/ Vila do Conde) encontra-se no último lugar do pódio. A prova de Bragança poderá ter um caráter decisivo nas contas finais da Taça.

A primeira corrida está marcada para as 9h30 na categoria dos juvenis. De seguida, será realizada a prova de masters, às 10 horas. As femininas e os cadetes masculinos correm às 11 horas. A última corrida será a de juniores e a de elite masculina, às 12 horas.

O evento irá ser realizado no Campus do Instituto Politécnico de Bragança.


Mais eventos oficiais

16 de novembro: 4.ª Taça da Madeira DHU

17 de novembro: 5.º Passeio BTT De São Martinho de Medelo, Fafe

17 de novembro: IX BTT Sosense, Sosa, Vagos

17 de novembro: VI Maratona de BTT Rota Al-Buhera, Albufeira

17 de novembro: Campeonato do Algarve de Enduro

Fonte: FPC

“Iúri sobe ao Pódio da Taça do Mundo”

Texto: AfterTwo //Works  

Fotos: Federação Portuguesa de Ciclismo e UCI

O ciclista Iúri Leitão foi 7º classificado na disciplina de “scratch” da segunda prova da Taça do Mundo de Pista realizada este fim de semana na cidade escocesa de Glasgow. O atleta da Sicasal Constantinos está ao serviço da Equipa Portugal que luta pela qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, e com o resultado obtido na Escócia ascendeu ao 3º lugar no ranking mundial da disciplina.

Antes desta conquista ocorrida no domingo, Iúri subiu ao “Sir Chris Hoy Velodrome” no dia anterior para fazer dupla com Rui Oliveira na disciplina de “Madison”. Numa corrida com vitória francesa, os atletas portugueses alcançaram a 9ª posição com 25 pontos, amealhados em 3 sprints e uma volta sobre o pelotão.

As nações concorrentes à Portuguesa tiveram classificações inferiores, o que permitiu à equipa lusa consolidar a posição no ranking que a aproxima mais do sonho olímpico. No concurso de Ominum, o Gaiense Rui Oliveira somou 61 pontos entre as quatro disciplinas disputadas e alcançou a 14ª posição à frente de toda a concorrência lusa, subindo ao segundo lugar do ranking geral da Taça.

A etapa 3 da Taça do Mundo de Pista vai realizar-se entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro no moderno velódromo de Tseung Kwan, no território Chinês de Hong Kong.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho

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