quinta-feira, 6 de novembro de 2025

“A campeã do mundo Fem van Empel falha o Europeu de Ciclocrosse no próximo fim de semana”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O muito aguardado anúncio foi finalmente confirmado. Fem van Empel não estará presente no Campeonato da Europa de Ciclocrosse, marcado para este sábado em Middelkerke. A campeã mundial neerlandesa ainda não se encontra em plena forma competitiva e decidiu alterar o seu plano de preparação, optando por um bloco de treinos em Espanha.

“Van Empel também não está suficientemente competitiva para participar nos Campeonatos da Europa este fim de semana”, informou a Team Visma | Lease a Bike em comunicado. “Ela optou por fazer um período de treinos em Espanha.”

A decisão surge poucos dias depois da sua desistência no Koppenbergcross, onde abandonou após apenas meia volta, deixando no ar dúvidas sobre o seu estado físico. A neerlandesa, que vinha de uma série de prestações dominantes no início da época passada, parecia desconfortável desde o arranque e decidiu parar antes de completar a primeira passagem pela subida de Oudenaarde.

No dia seguinte, Van Empel também não alinhou na ronda de Lokeren, do Troféu X2O, o que reforçou as suspeitas de que algo não estava totalmente bem.

 

Precaução antes do inverno

 

Segundo a equipa, a decisão de suspender temporariamente as competições está ligada a uma recuperação ainda incompleta de uma doença recente. “Ainda sente alguns efeitos residuais, e neste momento o foco é preservar o corpo e evitar sobrecarga”, explicou a Visma.

A opção por um bloco de treinos mais controlado foi, segundo a estrutura neerlandesa, uma escolha racional para garantir que a campeã mundial regressa na sua melhor condição durante a fase mais exigente da temporada, que se estende até janeiro.

Van Empel, de 22 anos, continua assim focada em manter o seu estatuto no topo do ciclocrosse, mas com prudência. Depois de uma temporada de 2024-2025 praticamente perfeita, em que conquistou o Campeonato do Mundo, o Superprestige e o X2O Trophy, a prioridade agora é assegurar que o corpo responde plenamente antes de voltar à lama.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/a-campea-do-mundo-fem-van-empel-falha-o-europeu-de-ciclocrosse-no-proximo-fim-de-semana

“Antigos vencedores da Volta a França, campeões do mundo... - Os 28 ciclistas do World Tour que se reformam em 2025”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A época de 2025 será lembrada como a de um adeus coletivo a muitos ciclistas de topo, incluindo antigos vencedores de Grandes Voltas, Campeões do Mundo e alguns dos maiores sprinters da década de 2010. Até ao momento, 28 ciclistas do World Tour e 17 do escalão Pro Team já confirmaram que irão pendurar as suas bicicletas no final do ano.

A maior estrela a dizer adeus é Geraint Thomas, vencedor da Volta a França 2018, membro de longa data da INEOS Grenadiers e figura influente no ciclismo mundial há mais de uma década. Thomas decidiu encerrar a sua carreira na Volta à Grã-Bretanha, correndo em casa, no País de Gales, um encerramento ideal para a sua brilhante carreira. Ao lado dele, outros ciclistas que marcaram a história das Grandes Voltas, como Romain Bardet, Rafal Majka, Louis Meintjes e Michael Woods, também correram pela última vez como profissionais esta temporada.

 

O adeus dos especialistas em clássicas e dos sprinters

 

No campo das clássicas, o nome mais sonante a anunciar a sua despedida é o nosso querido Rui Costa, o único antigo campeão mundial a pendurar as rodas em 2025. A sua carreira, recheada de conquistas, inclui vitórias em algumas das provas mais prestigiadas do calendário. A sua reforma representa o fim de uma era no ciclismo português, há claramente um ciclismo nacional antes de Rui Costa e outro durante/depois de Rui Costa.

O que chama ainda mais a atenção em 2025 é a retirada de uma verdadeira geração dourada de sprinters, que não conseguiram acompanhar o ritmo da nova geração de ciclistas, mais especializados em vários terrenos e não apenas nos sprints. A lista inclui Alexander Kristoff, Elia Viviani, Giacomo Nizzolo, Caleb Ewan, Arnaud Démare e o seu companheiro de equipa Dan McLay, todos de saída este ano.

Em conjunto, esses homens acumulam mais de 350 vitórias profissionais, deixando uma marca indelével nas corridas de sprints e na história do ciclismo. Cada um desses ciclistas tem um legado imenso e representa um estilo de corrida que está a ser progressivamente substituído pela versatilidade exigida nas provas modernas.

 

Ciclistas do World Tour que se reformam em 2025

Nome                                                  Equipa

 

 BOUCHARD Geoffrey - Decathlon AG2R La Mondiale Team

 JANSSENS Jimmy - Alpecin - Deceuninck    

 MEINTJES Louis - Intermarché - Wanty

 PEREZ Anthony - Cofidis

 FRAILE Omar - INEOS Grenadiers

 MCLAY Daniel - Team Visma | Lease a Bike

 DECLERCQ Tim - Lidl - Trek       

 THOMAS Geraint - INEOS Grenadiers

 DE MARCHI Alessandro - Team Jayco AlUla

 DELAPLACE Anthony - Arkéa - B&B Hotels

 VAN DER SANDE Tosh - Team Visma | Lease a Bike

 MAJKA Rafał - UAE Team Emirates - XRG

 SERRY Pieter - Soudal Quick-Step

 PETIT Adrien - Intermarché - Wanty

 PUCCIO Salvatore - INEOS Grenadiers

 COSTA Rui - EF Education - EasyPost

 DÉMARE Arnaud - Arkéa - B&B Hotels

 CASTROVIEJO Jonathan - INEOS Grenadiers

 KOCH Jonas      Red Bull - BORA - hansgrohe

 PETILLI Simone - Intermarché - Wanty

 PETERS Nans - Decathlon AG2R La Mondiale Team

 GESBERT Élie - Arkéa - B&B Hotels

 GIBBONS Ryan - Lidl - Trek

 SCHELLING Ide - XDS Astana Team

 FINÉ Eddy - Cofidis

 BARDET Romain - Team Picnic PostNL

 EWAN Caleb - INEOS Grenadiers

 VAN DEN BERG Lars – Groupama

 

Ciclistas do ProTeam que se reformam em 2025

Nome                           Equipa      

 

 LATOUR Pierre - Team TotalEnergies

 SBARAGLI Kristian - Team Solution Tech - Vini Fantini

 KRIEGER Alexander - Tudor Pro Cycling Team

 BRAMBILLA Gianluca - Q36.5 Pro Cycling Team

 SOUPE Geoffrey - Team TotalEnergies

 NIZZOLO Giacomo - Q36.5 Pro Cycling Team

 KRISTOFF Alexander - Uno-X Mobility

 VIVIANI Elia - Lotto

 VLIEGEN Loïc - Wagner Bazin WB

 WOODS Michael - Israel - Premier Tech

 COLMAN Alex - Team Flanders - Baloise

 BALDACCINI Davide - Team Solution Tech - Vini Fantini

 MARTIN David - Burgos Burpellet BH

 DEJAEGHER Jasper - Team Flanders - Baloise

 ZUBELDIA Unai - Euskaltel - Euskadi

 BUDDING Martijn - Unibet Tietema Rockets

 DE LA PARTE Víctor - Euskaltel – Euskadi

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“Vasco Vilaça: «Parte do meu trabalho é ajudar o triatlo em Portugal a crescer»”


Ainda assim, português admite dificuldades em dar conselhos aos jovens

 

Por: Lusa

Foto: DR/Arquivo

Vasco Vilaça acredita que parte do seu trabalho é ajudar o triatlo português a crescer, após um ano em que voltou a ser batido o recorde de federados na modalidade, mas admite dificuldades em dar conselhos aos jovens.

"Sinto que, sem dúvida, os Jogos Olímpicos ajudaram muito a dar aqui um boost no triatlo em Portugal. O triatlo em Portugal já está a crescer muito, mas existe ali uma vertente grande do Ironman e dessas provas longas, e conseguimos trazer essa atenção também de volta ao triatlo olímpico", reconheceu Vilaça, em entrevista à agência Lusa.

O seu quinto lugar e o sexto de Ricardo Batista na prova masculina e o quinto de ambos com Maria Tomé e Melanie Santos na estafeta mista em Paris'2024 tornaram o triatlo numa das modalidades estrela da Missão portuguesa aos Jogos Olímpicos, com o efeito desse sucesso a prolongar-se no tempo: depois de, em 2024, ter sido batido o número de federados, com 3.875, este ano o recorde foi novamente superado, com 4.269.

"Como atleta profissional, diria que parte do meu trabalho é exatamente ajudar o triatlo em Portugal a crescer, principalmente, de certa forma, ajudar a nossa cultura portuguesa a ser uma cultura mais saudável, com mais desporto, mais atividade física", notou o jovem que completa 26 anos em 21 de dezembro.

Vilaça espera que o número de inscritos na Federação de Triatlo de Portugal continue a aumentar graças aos bons resultados dos triatletas nacionais, que têm na sua amizade um dos segredos para os êxitos recentes na modalidade.

"Acho que quando, enquanto país, estamos a lutar uns com os outros, não conseguimos lutar com os outros lá fora", defendeu, considerando que esta geração tem tido sucesso por competirem juntos "desde pequeninos".

O triatleta da Amadora cruzou-se com Ricardo Batista e Miguel Tiago Silva com "oito, nove anos" e os três começaram a viajar juntos como juniores para os Campeonatos da Europa e do Mundo.

"Temos muitas aventuras juntos que nos trazem mais perto e por causa disso temos um carinho especial um pelos outros, que nos dá espaço exatamente para não sermos atletas que tentamos rivalizar [para saber] 'qual é que é o melhor português'", destaca.

Segundo Vilaça, a preocupação dos três é garantir que Portugal fica "o mais à frente", confessando que se ajudam uns aos outros a melhorar e a acreditar que "é possível".

Terceiro classificado nesta edição do Mundial de triatlo - disputado por etapas - e segundo em 2020, num formato de Campeonato do Mundo de apenas um dia de competição devido à pandemia de covid-19, o diplomado olímpico é procurado pelos mais jovens para dar conselhos.

"Mas é uma pergunta que eu tenho alguma dificuldade a responder. Porque, muitas vezes, as pessoas estão à espera de um segredo, estão à espera de um atalho e isso não existe na realidade", afirmou.

Vilaça admite que é "difícil dizer a uma criança que a única forma de chegar lá é trabalhar muito e que é uma vida árdua", embora seja essa a realidade. Contudo, acredita que encontrando "um bom grupo de trabalho" será mais fácil ganhar gosto pelo desporto.

"Para um dia, quando realmente for uma profissão - e nem todos os dias se fazem por gosto -, haver ali uma base de amor ao desporto", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Portugal entra no mapa mundial do Gravel”


Pela primeira vez, Portugal junta-se ao circuito mundial de Gravel e organiza a UCI Alentejo Gravel, no próximo domingo, 9 de novembro, no concelho de Ourique.

Com chancela da União Ciclista Internacional (UCI), a prova servir de qualificação para o Campeonato do Mundo de Gravel 2026, que decorrerá na Austrália, pelo que vai trazer ao sul do país alguns dos melhores especialistas internacionais desta vertente, num desafio também aberto a amadores, maiores de 19 anos, federados e não federados.

O percurso principal conta com 119 quilómetros e um acumulado de 2.100 metros, traçado entre vales, planícies e as típicas povoações alentejanas. Para os atletas das categorias mais veteranas, estará disponível uma versão mais curta, com 87 quilómetros cronometrados.

A iniciativa é da Cabreira Solutions e conta com o apoio do Município de Ourique e da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Para além da vertente desportiva e competitiva, a prova representa uma aposta estratégica no turismo sustentável, visando o reforço da economia local e a afirmação internacional do Alentejo como território de excelência para a prática desportiva em espaço natural.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Vasco Vilaça: «Cada Campeonato do Mundo constrói para Los Angeles»”


Triatleta português ainda não está a pensar no resultado nos Jogos Olímpicos, embora fale em lutar por uma medalha

 

Por: Lusa

Foto: DR

Vasco Vilaça ainda não está a pensar no resultado em Los Angeles'2028, embora fale em lutar por uma medalha, num percurso inspirado pelo "fenómeno" Vanessa Fernandes, cuja história no triatlo não pretende imitar.

"A cada passo, a fasquia fica cada vez mais alta, mas neste momento não estou a pensar exatamente já no resultado de Los Angeles, mas em Campeonatos do Mundo conseguir continuar a melhorar, a chegar cada vez mais perto do australiano ou de quem seja o próximo campeão do mundo, para poder chegar a Los Angeles com confiança de que é possível lutar por uma medalha", antecipou.

A menos de três anos dos próximos Jogos Olímpicos, o triatleta de 25 anos foi terceiro classificado no Mundial, depois de ter sido segundo nas etapas de Yokohama, Hamburgo e Riviera Francesa, terceiro em Abu Dhabi e quinto na finalíssima, disputada em Wollongong, na Austrália, onde o local Matthew Hauser se sagrou campeão.

"No triatlo, é sempre os Jogos Olímpicos que é o grande objetivo. Cada Campeonato do Mundo constrói para Los Angeles", realçou, notando que, a partir do próximo ano, cada etapa do Mundial começa "a contar pontos" para a qualificação para o maior evento desportivo mundial.

Nascido na Amadora, nos arredores de Lisboa, em 21 de dezembro de 1999, Vilaça assume que "sabe bastante bem ter um objetivo a quatro anos", que lhe permite ter altos e baixos durante o percurso, sabendo que não é um dia que corra mal que vai influenciar a sua prestação na cidade norte-americana em 2028.

'Dono' dos melhores resultados masculinos do triatlo nacional em Campeonatos do Mundo - também foi vice-campeão mundial em 2020, quando o evento se disputou num único dia devido à pandemia de covid-19 - e em Jogos Olímpicos 'ex aequo' com João Pereira, que foi quinto no Rio2016, o jovem recusa comparações com Vanessa Fernandes.

"Sem dúvida que não sou uma Vanessa Fernandes, porque ela tinha resultados bem melhores que os meus. [...] Sou o produto do fenómeno Vanessa. Não sou uma Vanessa, estou cá por causa da Vanessa, mas ao mesmo tempo estou a criar a minha história. [...] A Vanessa tem uma carreira muito bonita e, se não fosse ela, o triatlo não era o que é hoje", elogiou.

A vice-campeã olímpica em Pequim'2008 e campeã mundial em 2007 é alguém que inspira Vilaça, que teve a oportunidade de conviver com aquela que é a maior referência do triatlo nacional e "absorver" momentos que o influenciaram enquanto atleta.

Questionado pela agência Lusa sobre se gostaria de construir um percurso semelhante ao da vice-campeã olímpica, respondeu: "Sim, a Vanessa era a melhor do mundo, por isso, claro, gostava muito de ser o melhor do mundo".

"Seja uma medalha olímpica, seja ser campeão do mundo, são tudo sonhos. Gostava muito de lá chegar e diria que é com esse sonho que trabalho", acrescentou.

Fonte: Record on-line

“Hora das decisões na Taça de Portugal de Enduro by Shimano”


O BikePark Cadafaz/Rapa, em Celorico da Beira, é palco para a última etapa da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano. A quinta e última prova do calendário decorre este fim de semana.

Entre paisagens deslumbrantes e trilhos desafiantes, o cenário promete emoção e adrenalina. A prova, onde são esperados 300 atletas, conta com cinco percursos especiais cronometrados num total de 30 quilómetros.

Os madeirenses Jimmy Silva e Matias Camacho, que partem separados por 180 pontos, vão lutar pelo título masculino. Ana Leite e Ana Luz discutem o troféu no feminino.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Vasco Vilaça e as águas do Sena em Paris'2024: «Nunca passei tão mal»”


Triatleta português ficou doente devido à poluição do rio da capital francesa

 

Por: Lusa

Foto: World Triathlon

Vasco Vilaça sentiu-se aliviado quando subiu ao pódio do Mundial de triatlo, por não ter falhado "no fim", com o seu terceiro lugar a coroar "longos nove meses sob pressão".

Quase três semanas depois de ter acabado o Campeonato do Mundo em terceiro, o triatleta português de 25 anos já absorveu o momento, revelando agora à agência Lusa que a sua "nunca foi exatamente uma medalha segura".

Em Wollongong, na Austrália, Vilaça entrou mal na natação, teve de trabalhar "muito no ciclismo para tentar chegar mais perto da frente" e, na corrida, a sua especialidade, conseguiu recuperar, garantindo o bronze após uma prova em que "foi tudo a acontecer até à última hora" e teve a ajuda dos compatriotas Ricardo Batista e Miguel Tiago Silva.

Enquanto disputava a finalíssima, na qual foi quinto, o luso ia tentando controlar os seus adversários na luta pelo pódio no Mundial, conquistado pelo australiano Matthew Hauser, com 4.250 pontos.

"Não tentei fazer muitas contas, porque acho que é mais importante focar-me em ter a melhor prova possível, porque quando começo a pensar, a fazer contas, [a ver] onde é que está quem, estou a perder energia que podia usar", explicou.

Assim, revela, só depois de passar a meta, é que soube que o bronze era seu - somou 3.690,12 pontos, ficando perto do segundo classificado, o brasileiro Miguel Hidalgo (3.769,95).

Instado a eleger entre o pódio do Mundial e o quinto lugar nos Jogos Olímpicos Paris'2024, Vilaça hesita: "Boa pergunta. São momentos diferentes, porque este pódio acaba por ser uma época inteira sob bastante pressão. Os Jogos Olímpicos é um momento de bastante pressão, mas diria mais curto".

"O Campeonato do Mundo, como é feito em oito etapas durante o ano, foi desde fevereiro até outubro sob pressão. A partir do momento em que fiz terceiro logo na primeira prova, [tinha pressão] para manter-me e fazer pódio, atrás de pódio, contar os pontos que os outros estavam a fazer, [escolher] que provas é que vamos fazer", recordou.

O triatleta nacional iniciou o Mundial com um terceiro lugar em Abu Dhabi e, depois, foi segundo nas etapas de Yokohama, Hamburgo e Riviera Francesa.

"Foram uns longos nove meses sob pressão e, de certa forma, o alívio de que não falhei no fim. Já tinha feito isso [falhado] noutras épocas. Não é não aguentar a pressão na última prova, mas são muitas provas, são muitas viagens, muito treino e o corpo já está fraco, e eram doenças ou lesões. [Por] conseguir ir até o fim, com a ajuda ainda por cima destes colegas com quem cresci tanto tempo, acho que senti uma felicidade incrível no pódio", descreveu.

No entanto, "em termos emocionais", o quinto lugar em Paris'2024, onde fez uma prova de trás para a frente, tal como Ricardo Batista, que foi sexto, "foi mais forte".

"Foi um momento tão novo, tantas coisas a acontecerem, não só o meu resultado, mas também o de Ricardo... mas acabei a prova e ainda tínhamos uma prova de estafetas a seguir. Ou seja, não tive aquele alívio, aquele momento para saborear, como tive agora", pontuou.

Da capital francesa trouxe dois diplomas olímpicos - participou na estafeta mista que também foi quinta - e recordações menos boas, depois de ter ficado doente devido à poluição das águas do Sena, onde decorreram os segmentos de natação.

"Não quero voltar a nadar naquela água, de certeza absoluta. Sei que foi investido muito dinheiro supostamente para limpar a água, mas nunca passei tão mal como passei, doente depois da prova de estafetas. Felizmente, foi depois das provas, mas passei umas boas duas semanas doente em casa, até tive que cancelar o voo de volta de Paris, que mal conseguia levantar-me da cama, foi horroroso", revelou.

Esse percalço não o deixou "saborear tudo o que foram os Jogos Olímpicos". "Não tive aquele espaço para absorver o momento, porque estava a passar um momento tão mau e, de certa forma, faltou-me isso ali nos Jogos", admitiu.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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