sexta-feira, 2 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Volta a Portugal: 9ª Etapa / Maia - Mondim de Basto (Srª da Graça) / 170,8 Km / 3 agosto”


3/08 - 9ª Etapa:

Maia – Mondim de Basto, Sr.ª da Graça - 170,8km: Metas Volantes: 27,7km – Paredes; 63,2km – Amarante; 159,1km – Mondim de Basto; Prémios de Montanha 93,1km (1ª cat.) - Serra do Marão; 108,5km (4ª cat.) – Velão; 129,7km (1ª cat.) – Barreiro; 170,8km (1ª cat.) – Mondim de Basto - Sr.ª da Graça

 

Maia

 

Um passado milenar

O Município da Maia é o natural e inequívoco herdeiro da antiquíssima Terra da Maia, que se estendia, nos meados do século XIII, desde a cidade do Porto, outrora limitada a breve espaço, até à margem esquerda do rio Ave.

Área de grande significado político, social e militar adentro do Portugal proto-histórico, a Terra da Maia foi berço dos Mendes da Maia, poderosos caudilhos regionais «portugalenses», que, juntamente com o primeiro Rei, devem ser considerados como co-fundadores duma nacionalidade politicamente autónoma no Ocidente da Ibéria: Portugal.

Os Mendes da Maia constituíam uma família radicada na Região desde a Segunda metade do século X. Aboazar Lovesendes é o seu antepassado mais remotamente conhecido. Gonçalo Trastemires, seu neto, que conquistou Montemor aos Mouros em 1034, viria a ser morto em Avioso, o montículo que se implanta no actual Castêlo da Maia, em 1038, provavelmente no contexto das questões dinásticas internas da monarquia leonesa.

Seu filho, Mendo Gonçalves, é tido como «Vir illustris et magne potentie in toto Portugal» e o filho deste, Soeiro Mendes «o Bom», é citado como «prepotens et nobilissimus omnium Portugalensium».

Soeiro Mendes desempenhou funções da mais alta importância. Governador das terras recentemente conquistadas a Sul de Coimbra, quiçá em nome do próprio imperador Afonso VI, viria ainda a ter um alto papel junto do Conde Henrique, assumindo talvez mesmo a sua representação no decurso da ausência do Conde na administração do Condado.

Mendo Soares e Paio Soares foram dois dos filhos de Soeiro Mendes. Ambos foram personagens importantes na corte de D. Henrique. Paio Soares foi governador de Montemor e da Maia e alferes de D. Teresa, o que constituía o mais importante cargo militar do Condado. Soeiro Mendes, Gonçalo Mendes e Paio Mendes serão três dos filhos de Mendo Soares cuja acção, mormente no que respeita ao segundo e terceiro, será decisiva na autonomia política de Portugal.


Em todo o caso os Mendes da Maia eram, pelos meados do primeiro quartel do séc. XII, os verdadeiros expoentes da aristocracia portucalense. E quando sentiram que, na corte de Dona Teresa, tomavam prevalência os aristocratas galegos, trazidos pela mão dos Travas, os Mendes da Maia começaram a urdir o "golpe de Estado" que levaria aos Campos de S. Mamede.

A intervenção dos irmãos Mendes revelar-se-ia decisiva na conjuntura que alçaria à chefia do condado o moço Infante Afonso. Com efeito, é crível que, alguns anos após a morte do Conde Henrique, o filho dos condes portucalenses se mantivesse no convívio e na familiaridade dos Mendes da Maia. Desde 1118, Paio era arcebispo da Sé primacial bracarense, e como tal a primeira figura da Igreja portucalense. E tal facto constituía um passo importante no crescimento da conjura contra Dona Teresa.

Em 27 de Maio de 1128 o Arcebispo e o Infante lavram em Braga um importante documento. O Infante promete ao Arcebispo direitos sobre várias vilas e lugares, diversas isenções e alguns importantes privilégios. E acrescenta que tais concessões serão feitas, «logo que obtiver o governo de Portugal». E o documento a que nos atemos justifica ainda as liberalidades do Infante, ao dizer que elas se deviam à ajuda que ele receberia do Arcebispo. De modo lapidar Alberto Feio chama ao documento de «acta da fundação de Portugal».

Os acontecimentos precipitam-se. E em 24 de Junho terão o seu momento decisivo. As forças leais a Dona Teresa encontram-se com as forças do Infante e do Arcebispo nos Campos de S. Mamede. As forças do Infante, comandadas por Gonçalo Mendes, saem vencedoras da contenda.

Aquela era, na expressão plástica de Acácio Lino, «a primeira tarde portuguesa».

É que Portugal para sempre autónomo começava então.

Os Mendes da Maia, Paio e Gonçalo sobretudo, assumiam assim, verdadeiramente, o papel de construtores da Pátria. Paio fora o estratega do "golpe de Estado" e Gonçalo fora o seu executor operacional.

Décadas depois, quando o primeiro Rei levava o seu esforço de conquista às terras transtaganas e os portugueses se internavam pelos confins da "província de Alcácer", Gonçalo Mendes, verdadeiro «adiantado» de Afonso Henriques, travava nos Campos de Beja o seu último combate. Era «a morte do Lidador».

É, assim, mais do que evidente a estreita ligação entre a Maia e o nascimento de Portugal. Uma família, sucedendo-se de pai a filho, territorializada, ganhou relevância crescente, a nível de toda a região portucalense, e teve interferências decisivas no destino político do Ocidente da Ibéria.

Esta família perdurou no domínio da Maia ao longo dos séculos imediatos, e a sua prevalência só viria a abater-se nos meados do século XV, quando, em Alfarrobeira, ela se perfilou ao lado do Regente Infante D. Pedro, colhendo desse modo a animosidade de D Afonso V.

Em 15 de Dezembro de 1519, D. Manuel concedeu foral ao Concelho da Maia. Por essa altura o concelho abarcava toda a orla marítima entre o Porto e o Ave, estendida desde o mar até uma linha de pequenas alturas, ainda assim destacadas das terras chãs afins, desfiada desde Rio Tinto, pelos limites orientais de Alfena, de Covelas e dos Bougados, nessa época, e até 1902, a sede do Concelho situava-se no Castêlo da Maia em edifício hoje destinado a outros fins. Desde 1986, o Castêlo da Maia foi elevado á categoria de Vila constituída pelas freguesias de Barca, Gemunde, Gondim Stª. Maria e S. Pedro de Avioso.

Em 1832, D. Pedro, primeiro Imperador do Brasil e Regente de Portugal em nome de D. Maria II, desembarcava na Maia, nos areais de Pampelido, na chamada praia dos Ladrões – referência alusiva às «razias» vikings de outrora - e marchava de seguida sobre Pedras Rubras.

A Maia era, assim, em todo o espaço metropolitano português, a terra onde, por vez primeira, se arvorava a bandeira liberal. E em todo o agitado período que decorreu de 1832 a 1834 a Maia foi um dos palcos mais salientes das encarniçadas lutas fratricidas que opunham absolutistas e liberais. Os avanços das tropas; os recuos das tropas; os quartéis-generais; os quartéis avançados. Tudo isso perpassou pela Maia ao longo desses dois anos que dilaceraram o Pais.

Em 1836, implementava-se a reforma administrativa planeada por Mouzinho da Silveira. E por força desta acção, concebida à maneira dos figurinos da França napoleónica, e ainda em função dos apetites de vários caudilhos das terras adjacentes, a Maia viu-se retalhada, e vários pedaços seus foram engrossar concelhos vizinhos.

Foi assim com o Porto; foi assim com Matosinhos; foi assim com Vila do Conde, que terá recebido a parte de leão nesta acção dilaceradora duma terra secularmente unida; foi assim com Santo Tirso, um município também engrossado com uma larga soma de freguesias; foi assim com Valongo; e mesmo com Gondomar.

Ao longo do século XIX, mais algumas freguesias viriam a colar-se ainda a Vila do Conde, sempre ao sabor de condicionalismos políticos, para os quais os interesses das populações e a história comummente vivida pouco importou.

Adormecida durante os princípios do século XX, a Maia viria a despertar graças, em boa parte, a um modo novo de encarar a iniciativa autárquica.

 

Mondim de Basto (Sra. da Graça)

 

A 900 metros de altura, no topo do Monte Farinha, encontramos o encantador Santuário de Nossa Senhora da Graça, construído em 1775. Reza a lenda que terá existido noutros tempos a cidade de Cinínia, lar da tribo Castreja dos Tamecanos, que, devido à ocupação romana, viu-se obrigada a abandonar o território.

A principal riqueza do concelho de Mondim de Basto é o seu património natural, num somatório de invulgares motivos de interesse para o turismo.

Concelho marcado por duas zonas completamente distintas, uma ribeirinha, a do vale do Tâmega e outra tipicamente de montanha, desdobra-se em constantes locais paradisíacos e estradas de contemplação panorâmica, rasgado por um tecido vivo de riachos e ribeiros a deslumbrar o visitante.

As sugestões de percursos que apresentamos englobam as duas zonas distintas do nosso concelho.

A primeira proposta contempla a zona ribeirinha de influência minhota onde predomina o verde, a vinha de enforcado, os campos de milho, os solares e os espigueiros da freguesia de Atei; o centro histórico, o percurso das capelas, as casas dos brasileiros de torna-viagem e os tradicionais jardins de camélias de Mondim.

A segunda proposta evolui em altitude para revelar os encantos e mistérios do Alvão, do Marão e das aldeias de montanha semeadas entre as nuvens, as impressionantes quedas das Fisgas de Ermelo e a gastronomia tradicional onde se destacam os enchidos caseiros e a saborosa carne do nosso gado maronês.

Duas propostas para dois dias e duas noites. Há esplanadas convidativas para um fim de tarde de Verão ou uma lareira que se acende para agasalhar no Inverno.

Fonte: Podium

“Sabgal / Anicolor Rafael Reis foi o 3.º classificado no empedrado de Fafe na Volta a Portugal”


Fotos: Igor Martins

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, foi hoje o 3.º classificado na chegada ao sprint a Fafe, após a 8.ª Etapa da Volta a Portugal. Terminou com o mesmo tempo do vencedor, Tomás Contte (Aviludo-Louletano- Loulé Concelho), sendo também o melhor português da etapa. Rafael Reis vinha da fuga do dia com Luís Mendonça, uma escapada numerosa e que chegou à meta. Quanto à Classificação Geral, Artem Nych é o corredor da estrutura melhor posicionado, em 13.º lugar. 


Esta sexta-feira a Volta a Portugal partiu de Viana do Castelo em direção a Fafe, numa viagem de 182,4 km, a mais longa desta edição. Ainda não estavam percorridos 5 km, 27 homens formavam a fuga, com uma diferença para o pelotão que rapidamente chegou aos 12 minutos, sendo óbvio que o vencedor da tirada seria um deles.  

A 10 km do fim, um corredor isolou-se, mas teve resposta. Ouve ainda um terceiro a juntar-se, mas a última subida para a meta acabaria por ser feita pelo grupo numeroso da fuga, com Tomás Contte a revelar-se o mais forte e Rafael Reis a fechar o pódio. 


“Foi uma etapa onde se deu uma fuga bastante numerosa, onde tivemos dois homens. O objetivo era disputar a etapa. A fuga acabou por ter sucesso e Rafael Reis chegou em 3.º lugar. Foi uma boa prestação de toda a equipa, bem como do Rafa e Mendonça. Faltam agora dois dias decisivos. Amanhã é um dia bastante importante, sendo a Volta a Portugal colmatada com o contrarrelógio individual. Tudo faremos para terminar com o melhor resultado”, referiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.


 

Este sábado disputa-se a 9.ª Etapa, que parte da Maia (12H35) para terminar em Mondim de Basto, no alto da Senhora da Graça (17H29), uma chegada mítica e coincidente com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria. Os 170,8 km do percurso incluem mais duas subidas de 1.ª categoria, na Serra do Marão (93 km) e no Barreiro (129,7 km) e ainda há uma montanha no Velão (108,5 km), mas de 4.ª categoria. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

85.ª VOLTA A PORTUGAL  

8.ª ETAPA: Viana do Castelo – Fafe» 182,4 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 8.ª ETAPA 

 

1.º Tomás Contte (Aviludo-Louletano- Loulé Concelho), 04h24m05s 

2.º Andoni López (Euskaltel-Euskadi), mt 

3.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), mt 


12.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 03s 

35.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 10m25s 

38.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), mt 

85.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 13m41s 

86.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 8.ª Etapa) 

 

1.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), 33h01m10s 

2.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 21s 

3.º Mikel Bizkarra (Euskaltel- Euskadi), a 55s 


13.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), a 02m49s 

22.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 07m02s 

47.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 45m01s 

53.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 50m42s 

55.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 52m00s 

81.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 01h25m40s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Euskaltel- Euskadi, 98h49m05s 


3.ª Sabgal / Anicolor, a 12m11s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA 

 

1.º German Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 113 Pontos 

9.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 40 Pontos 

12.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 39 Pontos 

19.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), 29 Pontos 

42.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 6 Pontos 

54.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 1 Ponto 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Luis Angel Mate (Euskaltel- Euskadi), 79 Pontos 

11.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 15 Pontos 

39.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

40.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

42.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

 

COMBINADO   

 

1.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), 7 Pontos 


4.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 33 Pontos 

26.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 104 Pontos 

28.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 109 Pontos 

32.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 140 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“85ª VOLTA A PORTUGAL CONTINENTE - Etapa 8: Viana do Castelo – Fafe”


Tomas Contte ganha no empedrado de Fafe na fuga do dia.

 

Tomas Contte deu em Fafe a segunda vitória à Aviludo/Louletano/Loulé Concelho, também a segunda de um corredor argentino da equipa algarvia, concluindo com êxito uma fuga de quase 180 quilómetros e que chegou a ter mais de 12’00” de vantagem.

O corredor da equipa algarvia era um dos mais rápidos dos 27 corredores que integravam a fuga e soube guardar-se para atacar no momento certo, ganhando com grande à-vontade.

Apesar da diferença de mais de 10 minutos, a camisola amarela não esteve em perigo, tendo Gonçalo Leaça (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) sido o mais beneficiado da escapada passando do 27º lugar a 13’00” para o 11º lugar a 2’25”.


A história da etapa resume-se à fuga que começou ao quilómetro quatro e atingiu a máxima vantagem a 60 quilómetros de Fafe quando atingiu 12’02”, com o pelotão a controlar a diferença e com a ABTFBetão/Feirense a guardar o líder da 85ª Volta a Portugal Continente.

Os escapados tiveram a seu favor o facto das equipas cujos corredores lideram as classificações por pontos, camisola laranja GALP, e a montanha, camisola azul Carclasse, terem interesse que os integrantes da escapada fossem ganhando as metas volantes e as contagens de montanha e assim, reforçavam as suas lideranças.


Com a entrada nos derradeiros dez quilómetros houve alguns ataques na cabeça do grupo de fugitivos, mas sem sucesso para se conseguirem isolar, com a entrada nos derradeiros mil metros com o grupo compacto, com o argentino Tomas Contte a bater com grande à-vontade toda a concorrência.

Enquanto na meta a equipa de Loulé festejava mais uma vitória, no pelotão o ritmo era de acalmia e algumas escaramuças não trouxeram nada de novo.

Só nos derradeiros metros Colin Stussi atacou, visando um corte e assim ganhar uns segundos a Afonso Eulálio, mas não o conseguiu.

Tudo em aberto para a Senhora da Graça, onde Eulálio e Stussi vão medir forças no sentido de saber quem fica em melhor posição para conquistar a “Portuguesa”, com o contrarrelógio a aparecer como o resumo de todas as decisões para os lugares do pódio.

 

Declarações 

 

Tomas Contte (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho): “Entrei na fuga com o objetivo de ganhar as metas volantes para ajudar o German Tivani na conquista da classificação por pontos. Depois a vitória na etapa passou a ser a grande prioridade e conseguir mais um triunfo para a nossa equipa”.

Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense): “Uma fuga que não criou problemas, porque esteve sempre controlada, apesar dos largos minutos que teve de vantagem. Amanhã vem a Senhora da Graça e é mais um dia”.

 

Classificações 

Etapa 

 

1º-Tomas Conte/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) -4h24’05”, 2º-Andoni Lopez/ESP (Euskaltel/Euskadi) m.t., 3º- Rafael Reis/POR (Sabgal/Anicolor), 4º- Stephen Basset/USA (Project Echelon Racing) m.t. e 5º-Luís Gomes/POR (GI Group Holding/Simoldes/Oliveirense) m.t.

 

Geral

 

1º-Afonso Eulálio/POR (ABTFBetão/Feirense) - 33h01’10”, 2º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) a 21”, 3º-Mikel Biskarra/ESP (Euskaltel/Euskadi) a 55”, 4º-Diego Camargo/COL (Petrolike) a 1’24” e 5º-António Carlos/POR (ABTFBetão/Feirense) a 1’29”

Equipas: Euskaltel/Euskadi

Pontos: German Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho)

Montanha: Luis Angel Mate/ESP (Euskaltel/Euskadi)

Juventude: Jaume Guardeño/ESP (Caja Rural/Seguros RGA)

 

Etapa de Amanhã

 

9ª Etapa- Maia (12h35) - Mondim de Basto / Senhora da Graça (17h29) - 170,8 kms

 

SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO da 85ª Volta a Portugal Continente

 

Classificação Geral Individual- Camisola Amarela Continente

Classificação por Pontos- Camisola Laranja Galp 

Classificação da Montanha- Camisola Azul Carclasse 

Classificação da Juventude- Camisola Branca Placard  

“Prémio Melhor Português” - Jogos Santa Casa

 Fonte: Podium

“Iuri Leitão: «Diploma olímpico será um motivo de grande orgulho»”


Campeão do mundo diz que as pessoas têm expectativas mais altas do que ele

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O português Iúri Leitão é campeão do mundo de omninum, contudo um "diploma olímpico" na sua estreia nos Jogos cumpria com o seu primeiro nível de satisfação para Paris'2024, onde participará também no madison.

"Parece que as expectativas das pessoas estão um pouco altas em relação ao que eu perspetivo. Temos em mente fazer o melhor possível, aplicar o que temos vindo a trabalhar e ver o resultado. A exigência é muito mais alta do que temos nas outras competições. Um diploma olímpico será um motivo de grande orgulho", sublinhou, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, à partida para Paris.

O vianense de 26 anos, que vai competir em omnium e madison, recorda que todos os atletas chegam "no pico de forma da sua vida" pelo que não vale a pena colocar as expectativas de acordo com o realizado nas outras competições.

"Temos de limpar um pouco o background e ir de mente vazia e cientes do que vamos encontrar. É normal que tenhamos esse pé atrás, porque a exigência vai ser muito maior", sublinha o atleta que na estrada compete pela espanhola Caja Rural.

Iúri Leitão assume que, em termos de currículo, é um candidato às medalhas, contudo não se coloca nessa posição.

"O título de campeão do mundo é muito diferente dos Jogos Olímpicos. Não é pressão, mas responsabilidade. Uma motivação extra. E vou tentar aproveitar isso ao máximo", prometeu.

O título mundial conquistado em 2023 deixa os adversários mais atentos a Leitão que, no entanto, destaca que antes desse êxito já tinha resultados de relevo, tendo sido quarto em 2021, antes de falhar o evento de 2022 devido a queda.

O facto de ser um dos poucos portugueses nos Jogos Olímpicos com o estatuto de campeão do mndo deu-lhe uma maior notoriedade entre os compatriotas, "um motivo de muito orgulho" que o fará dar o máximo pelo país.

"Se temos essa referência é porque as pessoas prestam atenção ao nosso trabalho. É uma motivação extra para dar o meu máximo e um bocadinho mais pelos portugueses", concluiu o campeão da Europa de scratch de 2024.

O omnium, concurso com quatro corridas distintas no mesmo dia, realiza-se em 8 de agosto, enquanto a 10 vai decorrer a prova de madison, na qual terá a companhia de Rui Oliveira.

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira quer brilhar para homenagear irmão e colegas de qualificação”


Por: RBA // PFO

Rui Oliveira foi um dos pioneiros em Portugal no ciclismo de pista, juntamente com o irmão Ivo, pelo que a sua estreia olímpica em Paris2024, em madison, vai contar com a motivação adicional de “orgulhar” o familiar.

“Obviamente que, ele não estando cá, vou fazer o melhor possível para que ele esteja orgulhoso”, vincou o gaiense, de 27 anos, à partida para os Jogos, dos quais Ivo ficou arredado de poder ser chamado em virtude de uma queda, que obrigou a operação.

Em Paris, Rui não vai sentir apenas falta do irmão, mas de todos aqueles que nos últimos anos têm contribuído para o grande sucesso internacional do ciclismo de pista português e que não vão poder estar no maior palco desportivo do Mundo.

“O ciclismo de pista tinha 10/11 anos em Portugal quando eu e o meu irmão começámos a ir aos campeonatos da Europa e do Mundo e a ganhar as primeiras medalhas. Falhámos a qualificação para Tóquio2020 por um lugar, foi frustrante. Passados três anos, apurámos nas duas disciplinas (omnium e madison). Sinto-me triste por não ter cá todos os atletas que fizeram parte da qualificação, principalmente o meu irmão”, assumiu.

Rui e Ivo Oliveira, Iúri Leitão, João Matias, Maria Martins e Daniela Campos têm sido os principais embaixadores de Portugal nesta especialidade.

Quanto aos seus objetivos, assume que ficar nos oito primeiros, os que recebem menção honrosa, é algo que o deixaria satisfeito.

“Vou tentar cumprir o objetivo de entrar no diploma e, quem sabe, num dia bom, tentar algo melhor...”, assumiu.

O português recordou que o madison é uma “corrida muito aberta” na qual durante uma hora “pode acontecer muita coisa”, lembrando que há “muitas nações” a lutar pelas medalhas.

“Em dia bom, podemos estar na discussão (dos primeiros lugares), mas é preciso muitas coisas alinharem-se”, avisou o ciclista, que no madison terá a companhia de Iúri Leitão, que dois dias antes participará no omnium, à qual chega como campeão do Mundo (2023).

Disse ainda que a prova de estrada tem um trajeto adequado às suas características, contudo reconhece que Nélson Oliveira e Rui Costa “são os que mais merecem” a honra que lhes coube.

“Só tenho de trabalhar para nos próximos Jogos Olímpicos cumprir esse outro sonho”, concluiu.

Fonte: Lusa

“2º RAID BTT PEDRO LOUREIRO”


Dia 22 Setembro 2024

 

22 de Setembro de 2024, em Rossio ao Sul do Tejo, com partida e chegada no Aquapólis Sul, irá realizar-se o 2º raid BTT "Pedro Loureiro".

Este evento será cronometrado e terá a extensão única de aproximadamente 42.5km, todo ele recheado de bonitas paisagens, estradões, single track e zonas técnicas.

 

Percurso

42.5KM com 640 D+ (Distância Única)

 

Single Tracks:

Trilho do Caneiro - 520 mts

Trilho da Bacureira - 210mts

Trilho da Caniceira - 1100 mts

Trilho do Tejo - 3700 mts


 

Classificações

GERAL (3 primeiros)

ESCALÕES FEMININOS:

•ELITES FEMININOS

•MASTERS FEMININOS

 

ESCALÕES MASCULINOS:

•Juniores

•Sub-23/elites


•Masters 30

•Masters 35

•Masters 40

•Masters 45

•Masters 50

•Masters 55

•Masters 60

Inscrições e Informações

Inscrições em a pedalar

Informações em www.acbttfojo.blogspot.pt 

Informações evento Facebook

Passeio Guiado

Sensivelmente 15km para todos os andamentos.

15 Pedaladas - Raid

8 Pedaladas - Passeio Guiado

 

Com direito:


•Cronometragem com chip

•Seguro de acidentes pessoais

•Abastecimento sólido e líquido

•Brindes

•Reforço alimentar no final (Porco no espeto e bebida).

Banhos no Polidesportivo de Rossio ao Sul do Tejo.

Lavagem de Bikes e Estacionamento em Aquapolis Margem Sul.

Fonte: ASSOCIAÇÃO DE CICLOTURISMO E BTT DO FÔJO

“17ª Clássica de Cicloturismo Afonsoeiro”


Dia 18 de Agosto de 2024

Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro

 

A Clássica Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro, é um passeio do agrado de muitos, bem cedo se referenciou na modalidade, e é um passeio anual muito especial, que é realizado no mês de agosto, numa altura onde raros são os passeios, e muitos se encontram de férias.

Numa organização do Grupo de Cicloturismo Afonsoeiro/Móveis Jolar, o mesmo muito cedo se destacou na modalidade, e tem tido um percurso no cicloturismo muito positivo, com organizações sempre muito positivas, e participações em passeios a nível nacional, diversificadas.

A 17ª Clássica Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro vai ter concentração no Afonsoeiro, Montijo, junto à Sede do Grupo Típico de Danças e Cantares do Afonsoeiro pelas 9 horas, e tem hora de partida pelas 9 horas, para um percurso de 75 quilómetros aproximadamente.

Para informações e inscrições, as mesmas podem ser feitas pelos telefones:

912 158 478 ou 912 998 947 ou mail: gcicloafonsoeiro@sapo.pt

Um passeio recomendado pela Revista Notícias do Pedal, que mais um ano vai marcar presença, para reportagem completa, e os tradicionais diretos.

Participe, anote na sua agenda, inscreva-se já.

“PREPARE-SE PARA UM FIM DE SEMANA OLÍMPICO RECHEADO DE AÇÃO NO EUROSPORT E NA MAX COM 46 MEDALHAS DE OURO EM JOGO EM PARIS 2024”


OS FÃS VÃO PODER VER UMA SELEÇÃO DE 256 EVENTOS DESDE PARIS QUE REPRESENTAM UM TOTAL DE 633 HORAS DE DESPORTO EM DIRETO, HÁ 46 MEDALHAS DE OURO EM JOGO DE 14 MODALIDADES DIFERENTES, ATENÇÃO FÃS DE ATLETISMO! ESTE FIM DE SEMANA ENTRAM EM CENA AS FINAIS MASCULINAS E FEMININAS DOS 100M

 

Por: Vasco Simões

Este fim de semana promete ser um dos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nos próximos dois dias, os fãs vão poder ver no Eurosport e na MAX uma seleção de 256 eventos repletos de ação que representam mais de 600 horas de desporto em direto.

Ao todo são 46 as medalhas de ouro que vão a jogo neste fim de semana. Durante o ponto mais alto da transmissão haverá 32 “feeds” simultâneos naquele que será um “Super Sábado” na MAX.

Assista a todos os momentos históricos nestes Jogos de Paris 2024. Será Noah Lyles coroado o homem mais rápido do mundo na prova dos 100m? Quem triunfará nos courts de terra batida de Rolland-Garros? Irá Mathieu van der Poel dominar na prova de ciclismo de estrada? Estas e outras questões têm resposta na MAX e também nos canais Eurosport.

 

PROGRAMA DE FIM DE SEMANA

Sábado 3 Agosto e Domingo 4 Agosto

 

8.30    Tiro – 25m Pistola Feminino        

8.00    Golfe – Individual Masculino Stroke Play

9.00    Equestre – Dressage Equipas     

9.00    Equestre – Dressage Individual

9.15    Remo – Individual Feminino Sculls         

11.00 Tenis – Individual Masculino

            Remo – Individual Masculino Sculls                   

Ténis – Pares Femininos

            Remo – Oito Feminino      

 

Ciclismo

13.00 Ciclismo de Estrada – Feminino

10.00 Ciclismo de Estrada – Masculino

           

13.30 Ténis de Mesa – Individual Masculino

10.10 Remo – Oito Masculino     

13.45 Tiro com Arco – Individual Masculino

11.00 Ténis – Pares Masculino   

14.00 Ginástica Artística – Argolas Masculinas

            Ténis – Individual Feminino         

14.00 Badminton – Pares Masculinos

13.30 Ténis de Mesa        

14.30 Tiro – Skeet Feminino

13.45 Tiro com Arco – Individual Feminino      

14.40 Ginástica Artística – Paralelas Assimétricas Femininas

14.00 Ginástica Artística – Exercícios de Solo Masculino     

15.24 Ginástica Artística – Saltos Masculinos

            Badminton – Pares Femininos     

17.30 Natação – 50m Livres Femininos

14.30 Tiro – Skeet Masculino      

17.36 Natação – 1500m Livres Masculinos

15.20 Ginástica Artística – Saltos Femininos   

18.06 Natação – Estafeta Masculina 4x100m Estilos

16.15 Ginástica Artística – Cavalo com Arções Masculinos  

18.26 Natação – Estafeta Feminina 4x 100m Estilos

16.24 Judo – Equipas Mistas      

18.50 Atletismo – Salto em Altura Feminino

18.35 Atletismo – Lançamento de Peso Masculino    

19.30 Atletismo – Lançamento Martelo Masculino

19.00 Esgrima – Medalha de Ouro Sabre Equipas                 

Esgrima – Florete Masculino Equipas

19.20 Atletismo – Triplo Salto Feminino           

20.50 Atletismo – 100m Masculinos

19.30 Natação – 100m Mariposa Masculinos               

19.55 Atletismo – Estafeta Mista 4x400m                      

20.01 Natação – 200m Estilos Individual Femininos               

20.08 Natação – 800m Livres Femininos                       

20.34 Natação – Estafeta Mista 4x100m Estilos                       

20.20 Atletismo – 100m Femininos                    

20.45 Atletismo – Decatlo Masculino                 

Fonte: Eurosport

Ficha Técnica

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