sexta-feira, 10 de maio de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“3.800 triatletas estarão no IRONMAN 70.3 Mallorca”


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IRONMAN/ um triatleta em Maiorca IRONMAN/ um triatleta em Maiorca

A ilha de Maiorca prepara-se para receber 3.800 triatletas que vão competir na 13ª edição do Zafiro IRONMAN 70.3 Alcúdia-Maiorca, neste sábado, 11 de maio.

O teste, que faz parte do circuito Série IRONMAN Pro Race, atrairá alguns dos melhores triatletas do mundo, juntamente com milhares de atletas amadores.

 

Quase 80 triatletas

Quase 80 triatletas profissionais estarão presentes na linha de largada incluindo o atual campeão mundial IRONMAN Gustavo Iden (Noruega), campeão do IRONMAN 70.3 Mallorca 2022, Emma Pallant Browne (Grã-Bretanha) e duas vezes vencedor do IRONMAN 70.3 Mallorca, patrick lang (Alemanha)

Para triatletas amadores, o IRONMAN 70.3 Mallorca oferece uma oportunidade única de competir num ambiente espetacular.

A prova começará com uma natação de 1,9 quilómetros nas águas cristalinas do Mediterrâneo, seguida de um passeio de bicicleta de 90 quilómetros pela Serra de Tramuntana, e terminará com uma corrida de 21 quilómetros ao longo da costa de Alcúdia.

 

Horas e onde vê-lo ao vivo

A prova terá início no sábado, 11 de maio, às 7h35 para os profissionais masculinos e às 7h40 para as profissionais femininas. As faixas etárias terão início às 7h55.

A corrida será transmitida através do site oficial do IRONMAN: https://proseries.ironman.com/watch e DAZN

Você também pode acompanhar pelo App IRONMAN ao vivo ou a versão web https://www.ironman.com/im703-mallorca-results/

“Tadej Pogacar após vencer contrarrelógio: «Preparei-me muito para isto»”


O ciclista esloveno, de 25 anos, 'roubou' a alegria a Filippo Ganna ao negar o triunfo ao italiano no último 'suspiro' da 7.ª etapa da Volta a Itália

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

'Roubou' a alegria a Filippo Ganna ao negar o triunfo ao ciclista italiano no último 'suspiro' da sétima etapa da Volta a Itália, num dia de 'derrotas' para a INEOS, que viu Geraint Thomas descer a terceiro.

Ganna tinha os melhores registos nos tempos intermédios, mas uma recuperação espetacular do camisola rosa, na subida de quarta categoria que 'desembocava' na meta em Perugia, permitiu-lhe não só festejar a segunda vitória em etapas neste Giro, como reforçar consideravelmente a distância para os mais diretos perseguidores na geral.

Além de perder a sétima tirada, a INEOS, que até colocou quatro ciclistas no top 10, também saiu derrotada na luta pela vice-liderança da geral, com Thomas a ser ultrapassado, por 10 segundos, pelo colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), o ex-ciclista da equipa britânica que é agora segundo, já a 02.36 minutos de 'Pogi'.

"Esta foi a minha primeira vez na bicicleta de contrarrelógio [em competição] desde os Mundiais do ano passado. Preparei-me muito para isto, tive muitos altos e baixos no 'crono' desde o ano passado, estou superfeliz porque hoje senti-me bem. Comecei com um ritmo mais baixo, tive de me habituar à bicicleta, e mantive o ritmo até à subida e, depois aí, fui ao máximo", descreveu o esloveno de 25 anos.

Pogacar 'enganou' tudo e todos com as referências nos tempos intermédios, impondo-se com 17 segundos de vantagem sobre Ganna, depois de pedalar a uma média de 47,088 km/h para cumprir o 'crono' em 51.44 minutos. O terceiro foi outro INEOS, o norte-americano Magnus Sheffield, a 49 segundos.

Os 40,6 quilómetros de exercício individual contra o cronómetro entre Foligno e Perugia prometiam um duelo entre o especialista italiano da INEOS e o camisola rosa e quem 'sintonizou' a sétima etapa da 107.ª edição da 'corsa rosa' não ficou desiludido.

Primeiro, foi 'Top Ganna' a dar espetáculo, pulverizando todos os melhores tempos anteriores, ultrapassando cinco ciclistas incluindo Luka Mezgec (Jayco AlUla) que tinha iniciado o seu 'crono' nove minutos antes para fechar a sua exibição em 52.01 minutos, pedalados a uma média de 46,831 km/h.

A performance do italiano de 27 anos foi tão impressionante, que, quando cruzou a meta, retirou 01:39 minutos ao anterior melhor registo, da autoria de Mikkel Bjerg o corredor dinamarquês da UAE Emirates haveria de terminar 'apenas' na nona posição, a 01.56 minutos do vencedor.

Ganna queria regressar aos triunfos na 'sua' grande Volta, depois de em 2023 ter ficado em 'branco', e chegou exausto à meta, na tentativa de somar o sétimo triunfo no Giro, o primeiro desde a última etapa da edição de 2021, e o 29.º na carreira, 25 dos quais em contrarrelógios, nomeadamente os dois títulos mundiais (2020 e 2021).

Rapidamente se percebeu que apenas um adversário poderia chegar perto do italiano 'voador', apesar de os seus companheiros Magnus Sheffield e Thymen Arensman terem deixado boas indicações (o neerlandês foi quarto, a um minuto do primeiro), mas Pogacar fez 44 segundos pior logo no primeiro ponto intermédio.

No entanto, o camisola rosa pedalou em 'crescendo', levando mesmo Ganna a pedir "piano, piano" (devagar, devagar) enquanto via o esloveno da UAE Emirates aproximar-se da meta, onde o seu companheiro Geraint Thomas perdeu o segundo lugar da geral para Martínez.

O experiente galês, vice-campeão em título, até foi 10.º, mas cedeu dois minutos certos para 'Pogi' e 11 segundos para o colombiano, que o ultrapassou numa classificação 'revolucionada': o australiano Ben O'Connor (Decathlon AG2R La Mondiale) galgou sete posições para o quarto lugar, estando a 03.33 da 'maglia rosa', enquanto o seu compatriota Luke Plapp (Jayco AlUla) subiu 10, para ser agora quinto, a 03.42.

A deceção foi mesmo Cian Uijtdebroeks (Visma-Lease a Bike), o jovem belga que caiu do quarto para o sétimo posto, após ser apenas 20.º no 'crono', em que o português Rui Oliveira (UAE Emirates) foi 88.º, a 06.13.

O único ciclista luso em prova é 151.º da geral, a 01:10.26 horas do seu líder esloveno.

No sábado, a oitava etapa percorre 152 quilómetros entre Spoleto e Prati di Tivo, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria.

Fonte: Record on-line

“Giro: Pogacar vence 'crono' da sétima etapa e reforça liderança da geral”


Pogacar (UAE Emirates) reforçou, assim, a liderança da geral, em que o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe) subiu a segundo, já a 02.36 minutos, por troca com o britânico Geraint Thomas (INEOS), agora terceiro, a 02.46

 

Por: Lusa

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) consolidou hoje a liderança da 107.ª Volta a Itália, ao vencer o contrarrelógio da sétima da etapa diante do especialista Filippo Ganna (INEOS).

O camisola rosa cumpriu os 40,6 quilómetros do exercício individual contra o cronómetro entre Foligno e Perugia em 51.44 minutos, retirando 17 segundos ao tempo do ciclista italiano, que foi segundo. Outro corredor da INEOS, o norte-americano Magnus Sheffield, foi terceiro, a 49.

Pogacar reforçou, assim, a liderança da geral, em que o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe) subiu a segundo, já a 02.36 minutos, por troca com o britânico Geraint Thomas (INEOS), agora terceiro, a 02.46.

No sábado, a oitava etapa percorre 152 quilómetros entre Spoleto e Prati di Tivo, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria.

Fonte: Sapo on-line

“Das hortas de Brejenjas ao cume do Alpe d'Huez. Há 40 anos Portugal perdia Joaquim Agostinho, traído pelo melhor amigo do homem”


Joaquim Agostinho morreu a 30 de Abril de 1984, 10 dias depois de uma queda na quinta etapa da 10.ª Volta ao Algarve

 

Por: Lusa/Evandro Delgado

Foto: AFP

A poucos minutos das 11h00 horas de 30 de Abril de 1984, dois cães surpreenderam Agostinho e o resto do pelotão que lançava os 'sprinters' na Avenida Infante de Sagres, a 300 metros da meta da quinta etapa da 10.ª Volta ao Algarve. Com a camisola amarela, conquistada no 'crono' da véspera, o corredor natural de Brejenjas, Torres Vedras, não evitou um dos animais e o grave acidente. O melhor amigo do Homem acabaria por ser o arqui-inimigo letal do super-herói do ciclismo português.

'Quim Cambalhotas' como era conhecido, devido as muitas quedas, caia pela enésima vez. Mas agora seria fatal. Após a queda, Agostinho cruzou a linha de meta, amparado por dois colegas, e insistiu em retirar-se para a pensão da equipa. Só mais tarde acedeu a uma ida ao hospital de Loulé, mas a indisponibilidade da máquina de radiografias levou a comitiva a Faro, onde chegou por volta das 13:00.

Foi-lhe diagnosticado uma fratura do crânio com afundamento do osso parietal direito, e um coágulo que era necessário retirar. Em Faro, não havia serviço de neurocirurgia, e analisadas as opções, a viagem para Lisboa foi feita de ambulância porque a burocracia necessária retardaria o helicóptero. Ao hospital de Santa Maria, chegou demasiadamente tarde - entrou em coma perto de Alcácer do Sal, na ambulância, e morreu dez dias depois de ser operado, manifestamente tarde face à detecção do coágulo.

O antigo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Artur Lopes, médico de profissão e então seccionista do Sporting, destacou a série de acasos e o triste fim do "melhor corredor português de todos os tempos", além dos "dramáticos" 10 dias em estado de coma.

"Primeiro, foi a teimosia dele, a dizer que não era nada. Depois, a falta de condições nos hospitais da região e a longa viagem para Lisboa. Aqueles dias no hospital foram dramáticos, com toda a espécie de padres e bruxos a tentar uma visita para o curarem", contou Lopes à Lusa.

 

De humilde lavrador ao topo do ciclismo mundial

 

Duas rodas bastaram ao humilde lavrador Joaquim Francisco Agostinho, natural de Brejenjas, Torres Vedras, para ser imortalizado num busto, em plena subida ao cume do Alpe d'Huez, França, após uma carreira de 17 anos de 'emigrante da bicicleta'.

A partida fulgurante para a profissão de corredor deu-se com tardios 25 anos, já depois do serviço militar cumprido na então Lourenço Marques, mas qualquer obstáculo parecia transponível ao quarto de seis irmãos de uma família de parcos recursos.

Na primeira época como profissional, o 'Quim Cambalhotas', como era tratado devido aos constantes tombos, espantou vários pelotões, com o segundo lugar na Volta a Portugal1968, o 16.º nos Mundiais de Imola e a vitória na Volta a São Paulo, cativando o francês e 'patrão' de equipas Jean de Gribaldy, que contratou 'Tinô'.

Em 13 participações na 'Grande Boucle', Agostinho alcançou oito classificações entre os 10 primeiros, incluindo dois terceiros lugares e cinco vitórias em etapas, nomeadamente no emblemático Alpe d'Huez, a 17ª tirada da corrida em 1979.

Na 14ª das 'empinadas' curvas até ao topo daquela montanha alpina, uma das metas mais árduas de alcançar da Volta a França, figura desde 2006 uma escultura em bronze do português, executada por Salter Cid, enquanto a 17ª das 21 viragens ao longo dos 14 quilómetros de subida foi batizada com o seu nome.

Após estrear-se nas estradas gaulesas, em 1969, Agostinho venceu a primeira 'Portuguesa', mas seria a sua primeira de duas desclassificações por doping, o mesmo sucedendo em 1973, devido à 'maldita' ritalina, um estimulante tolerado em França, num tempo em que os controlos antidoping ainda não eram padronizados.

As vitórias legítimas na Volta a Portugal aconteceram em 1970, 1971 e 1972, sempre com a camisola do Sporting e treinador Manuel Graça, que desvalorizou o recurso a substâncias em declarações à Lusa: "Ele tinha era que tomar coisas para andar menos".

"Não era ele que carregava nos pedais, eram os pedais que o empurravam", contou Graça, referindo-se à energia de Agostinho e lembrando outra piada habitual: "As curvas à Agostinho, feitas a direito, ribanceira abaixo", devido à falta de técnica inicial.

 

'Quim Cambalhotas'

 

Em 1972, Agostinho sofreu uma grave queda e uma primeira fratura do crânio na estreia na Vuelta, em que lutava para ganhar. Foi na etapa para Tarragona, em que caiu, perdeu a consciência e ficou a sangrar do parietal esquerdo. Foi a 05 de Maio e temeu-se o pior. Mas recuperou a 10 de Maio foi autorizado a viajar para Lisboa. Exatamente doze anos antes de morrer, por uma queda com muitas semelhanças.

Na Volta a Espanha, segundo lugar de 1974, a escassos 11 segundos do espanhol Fuente, é o seu melhor resultado em cinco presenças.

Em 1979, já com 36 anos e depois de outro terrível acidente, conquistou Huez em mais uma edição do Tour, deixando o francês Bernard Hinault e o holandês Joe Zoetmelk a mais de três minutos de distância.

O conhecido diretor-desportivo francês Raphael Geminiani comentou: "Pegas no Agostinho e mandas dar-lhe uma demão de tinta pela carroçaria, que o motor está como novo".

A idade e Ana Maria, mulher e mãe dos dois filhos (Miguel e Ana Sofia) de Agostinho, forçaram-no a uma retirada em 1982, para pôr fim às perigosas quedas e Agostinho pôde gozar finalmente o autêntico 'jardim zoológico' construído na vivenda de Ponte do Rol.

Porém, algumas dificuldades financeiras recolocaram-no na estrada, onde, com 41 anos, caiu uma última vez, por causa de um cão, com a camisola amarela da Volta ao Algarve, na manhã de 30 de Abril de 1984, vindo a morrer 10 dias depois, em Lisboa.

Era a última queda, de uma longa, longa série que lhe deu a alcunha de 'Quim Cambalhotas', logo no primeiro ano de profissional. Praticamente, não havia prova em que não acabasse por cair um ar descontraído, meio despreocupado a isso ajudava, bem como deficiências técnicas de quem começou bastante tarde a correr em bicicleta de competição.

Quando já era VIP do Tour, o 'L'Equipe' apresentou um cartoon de primeira página, com todos os favoritos. E como estava representado Agostinho? Sentado no chão, a ver estrelas, bicicleta desconjuntada e ombro esfolado.

O seu funeral, entre a Basílica da Estrela, onde o corpo esteve em câmara-ardente, e o cemitério da Silveira (Torres Vedras), contou com milhares de pessoas ao longo do percurso, que incluiu uma volta de honra no antigo Estádio José de Alvalade, expressando a consternação pela morte e as circunstâncias que a envolveram.

Fonte: Sapo on-line

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