quarta-feira, 20 de março de 2024
“Volta ao Alentejo 2ª etapa”
A Praça Vasco da Gama, na Vidigueira, será o Palco de Partida da 2ª etapa. Com cerca de 180 quilómetros e a Serra de Grândola a dificultar a chegada à “Vila Morena”.
Símbolo maior dos ideais de
Liberdade, Democracia, Solidariedade e Fraternidade que José Afonso tão bem
reconheceu e eternizou no poema-canção que foi senha da Revolução de Abril.
Fonte: Podium
“Abusos sexuais, droga e tentativas de suicídio. Felipe Nystrom superou tudo e hoje é um ídolo do ciclocrosse”
Costa-riquenho chegou a viver nas ruas e hoje ajuda emigrantes hispânicos a 'navegar' nos hospitais de Portland, nos Estados Unidos. Enquanto isso, Nystrom compete no circuito mundial de cyclocross, sendo uma autêntica figura de culto da modalidade
Por: Francisco Luís Gomes
Foto: Jan De Meuleneir/Photo
News
Felipe Nystrom é hoje uma
figura incontornável do universo do ciclocrosse, não tanto pelos resultados
alcançados, mas pela sua incrível história de superação.
O costa-riquenho pode ser um
dos últimos da classificação em provas onde correm lendas da modalidade como
Mathieu Van der Poel ou Wout Van Aert, mas é líder na popularidade junto dos
adeptos, parando diversas vezes a meio de uma competição para tirar fotografias
ou simplesmente falar com os fãs.
Infância
e adolescência
Felipe Timoteo Nystrom Spencer
nasceu na Costa-Rica em 31 de março de 1983, filho de mãe norte-americana e pai
costa-riquenho. A mãe deslocara-se para aquele país no âmbito do seu trabalho
nos 'Peace Corps', organização governamental norte-americana dedicada ao
desenvolvimento internacional.
Este trabalho da sua mãe
enquanto voluntária retirou-lhe muito tempo com o filho, que assim teve a
companhia de muitas e diferentes pessoas durante a sua infância. Segundo o
mesmo, tal situação deixou-o muito vulnerável, usando como exemplo as vezes em
que se tentava esconder dentro de uma gaveta de um homem que o agredia
frequentemente.
"Nos
primeiros oito anos da minha vida, só vivi em pânico, em terror, como se cada
vez que a porta se abrisse, eu não soubesse o que ia acontecer. Tinha uma
sensação de completa impotência, que havia nada que eu pudesse fazer",
afirma Nystrom.
À medida que foi crescendo
acabou por transportar consigo esses traumas para a sua vida social. O jovem
Felipe era envergonhado, isolava-se, sofrendo de 'bullying'
e entrado num clima de constante conflito em casa. O único sítio onde se sentia
bem era a praticar desporto, fosse futebol ou ginástica.
Álcool e
drogas
Nos anos finais da sua
adolescência, Felipe mostrava ter potencial para singrar no futebol
profissional, contudo, uma lesão acabou por deitar por terra esse sonho. O
costa-riquenho não tentou recuperar da lesão e acabou por desistir.
"Eu
não fazia ideia para onde estava a ir. Lembro-me de pensar, 'Bem, eu fiz tudo o
que pude, no futebol e no desporto. E agora já nem isso tenho'. Eu tenho estado
bem, mas mesmo assim nada de bom acontece, talvez devesse apenas ir para as
festas como toda a gente", disse.
Aí, o costa-riquenho descobriu
um espaço onde era aceite e popular, desenvolvendo um estilo de vida abastecido
pelo álcool e as drogas, e onde teria conseguido exorcizar os fantasmas e
traumas da sua infância e pré-adolescência.
Contudo, Felipe acabou por ser
engolido pelo 'monstro' do vício, enveredando por um caminho autodestrutivo.
Todos os empregos que teve, fosse em 'call-centers'
fosse a gerir um sistema de apostas 'online' de origem norte-americana,
mormente de estados onde tais práticas eram consideradas ilegais, serviam para
alimentar o vício.
"No
começo, um grama de cocaína durava-me uma semana, talvez duas semanas. Depois
só dava para uma semana, depois meia semana. Chegou a uma altura em que eu
fazia pausas no trabalho para ir cheirar cocaína. O meu cérebro dizia 'Eu não
quero consumir drogas hoje', mas o meu corpo estava em piloto automático
enquanto eu saía do meu apartamento para ligar para o meu 'dealer'",
recorda Nystrom.
A
tentativa de suicídio
A espiral descendente levou
Felipe Nystrom a um estado mental altamente instável. Após perder o emprego, o
costa-riquenho viveu nas ruas durante mais de um ano, a dormir em becos e
desesperadamente à procura de comida. Depois de um ano nessa condição, esmagado
pela culpa de ter abandonado o seu filho aquando do seu nascimento, Nystrom
tomou a decisão de por fim à vida.
"Eu
sabia que não conseguia parar. Não funcionava. E então finalmente decidi: não
posso mais fazer isso", confessou.
"Assim
que amanheceu, fui pedir dinheiro. Consegui juntar o suficiente para comprar o
que pensei que seriam drogas suficientes para morrer. Não me tinha esforçado
tanto para nada em anos. Não havia qualquer hipótese de estar vivo no dia
seguinte. Fui a uma loja de roupas usadas e roubei um par de jeans e depois um
polo; não queria que me encontrassem em trapos. Sobrou dinheiro suficiente para
ir para um motel barato, para poder tomar um banho. Queria estar limpo quando
me encontrassem", descreve.
A verdade é que a tentativa de
suicídio acabou por não resultar, muito devido à pronta intervenção de um
funcionário do motel.
"A
última coisa que lembro é pensar que precisava comprar mais cerveja. Depois
lembro-me de abrir os olhos e ver dois paramédicos à minha frente. Senti uma
onda incrível de emoções: a raiva foi a primeira, depois medo e tristeza,
porque isto deveria ser o fim, eu não deveria estar vivo. Lembro-me de
esbracejar enquanto alguém me abraçava. Foi a primeira vez que fui abraçado em
sei lá quantos anos. Ele apenas abraçou-me enquanto eu continuava a esbracejar
e disse-me 'Vai ficar tudo bem. Eu não sei como. Mas vai ficar tudo bem",
afirmou Felipe.
A
reabilitação e reencontro com o filho
Depois de recuperar no
hospital, o costa-riquenho entrou numa clínica de reabilitação onde lhe deram
cama e comida, avisando desde logo que, caso tivesse uma recaída, deixaria a
clínica e voltaria a estar entregue a si próprio. Mas tal não aconteceu e, após
seis meses de reabilitação, Nystrom conheceu uma mulher e mudou-se para
Portland, nos Estados Unidos.
Nos últimos dez anos, o
costa-riquenho trabalha como tradutor para pacientes hispânicos em hospitais,
reconhecendo o quão recompensador tem sido, em comparação com o seu passado.
"Eu
estava a sair do hospital e disse: 'É isso o que eu preciso de fazer, é assim
que vou começar a retribuir à sociedade'. Quando os meus colegas dizem 'não
teríamos conseguido sem ti', é um tipo de reconhecimento muito diferente do que
quando o meu 'dealer' dizia ' ainda bem que vieste",
confessa.
Para além da vertente
profissional, Nystrom reencontrou-se com o filho, confessando os erros que
cometeu, e prometendo fazer de tudo para lhe dar tudo aquilo de que necessita.
Felipe mergulho no seu trabalho para tentar ajudar o filho, mas rapidamente
percebeu que não podia ficar-se apenas por aí.
O
ciclocrosse
Tentou voltar ao futebol, mas
já não era a mesma coisa, virou-se para o triatlo, mas tinha uma aversão à
natação; contudo, achava graça à parte do ciclismo. Apesar de concorrer com
ciclistas 20 anos mais novos, Nystrom rapidamente passou de iniciante para a 'Category One', o nível mais alto do
ciclismo amador.
Mas o costa-riquenho estava
determinado em mostrar ao filho que nunca se deve desistir dos sonhos. Em 2019,
Felipe Nystrom participou e venceu o campeonato nacional de estrada da
Costa-Rica..., mas não se ficou por aqui. Depois da estrada, o Nystrom mudou-se
para a terra, colinas pedras e árvores, em suma: ciclocrosse.
"Era
frio, húmido e cheio de lama. Punham obstáculos no caminho que te obrigam a
sair de cima da bicicleta. Não!", disse o
costa-riquenho.
Contudo, e com grande esforço
e recolhendo pessoalmente os fundos necessários, Nystrom conseguiu marcar
presença nos mundiais de ciclocrosse em Fayetteville, nos Estados Unidos, a
primeira vez que um ciclista da Costa Rica participava nesta competição.
Nystrom acabou em último na
prova, e no final afirmou que tal não foi o seu principal objetivo.
"Se
alguém espera que eu lhes dê um resultado numa dessas corridas, eles não
percebem nada sobre ciclismo. Mas não é sobre isso. Eu sou um homem de 40 anos,
que trabalha de 12 a 15 horas, às vezes 18 horas por dia para financiar essa
ideia maluca de correr ao mais alto nível",
realçou o ciclista após a prova.
Após os mundiais, a história
de Felipe Nystrom rapidamente correu mundo, tornando o costa-riquenho numa das
principais figuras do pelotão, adorado pelos adeptos um pouco por todo o mundo.
Para além disso, o ciclista foi também muito bem recebido e tratado pelos
restantes corredores do circuito.
"Tem
sido simplesmente incrível. É tão inacreditável o apoio que os adeptos me dão.
Eles gastam o seu tempo e dinheiro para vir ver o melhor dos melhores. E também
para torcer por mim e fico muito grato por isso. Fico especialmente grato
também aos outros corredores porque tenho certeza que lhes seria muito fácil
dizer: 'porque é que ele está aqui?'. Eles proporcionaram-me um lugar na grelha
de partida deles isso, para mim, é maior do que qualquer resultado que eu possa
obter numa dessas corridas", disse Felipe Nystrom.
"É confrangedor.
Antes eu gastava todo o meu dinheiro a tentar comprar o máximo de gramas que
podia. Agora, gasto todo o meu dinheiro a tentar perder todas as gramas que posso!",
afirma Nystrom em tom de chacota.
Relativamente ao futuro,
Felipe Nystrom diz que quer continuar a fazer a diferença e a superar-se, na
esperança que o seu exemplo inspire e ajude alguém que esteja a passar pela
mesma situação que ele atravessou.
"Algures,
há alguém que está a sofrer da mesma maneira que eu sofri. Essa é a pessoa que
eu espero alcançar", remata.
Fonte: Record on-line
“Seleção Nacional/Telmo Pinão foi 11.º na estreia no Mundial de Paraciclismo de Pista”
Por: Vasco Moreira
Telmo Pinão estreou-se esta
quarta-feira no Campeonato do Mundo de Paraciclismo de Pista, que está a
decorrer no Rio de Janeiro, no Brasil, até 24 de março, com um 11.º lugar na
disciplina de perseguição individual.
O paraciclista luso, que
competiu na classe C2 masculinos, terminou os três quilómetros da perseguição
individual em 4m02s, com o 11.º melhor tempo da qualificação, insuficiente para
disputar a final. Ficou a 35.6s do melhor registo, conseguido pelo francês
Alexandre Léauté.
"Foi um bom resultado
para o Telmo, que excedeu um pouco a expetativa e amealhou pontos importantes
para a qualificação para os Jogos Paralímpicos. Arriscou para tentar ficar nos
dez primeiros e terminou em 11.º”, explicou José Marques, selecionador nacional
de paracilismo.
Telmo Pinão vai continuar a
representar a Seleção Nacional no Campeonato do Mundo de Paraciclismo ao longo
dos próximos dias. Esta quinta-feira, o paraciclismo português vai entrar em
prova no scratch (qualificação) e no lançamento dos 200m, prova específica para
a classificação do omnium.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Jasper Philipsen também vence Classica Brugge-De Panne após Milan-San Remo”
Foto: Cor Vos
Jasper Philipsen venceu ao
sprint a Classica Brugge-De Panne. Depois de uma corrida de quase 200
quilómetros, o vencedor do Milan-San Remo foi o primeiro na final, depois de
uma final conturbada, conseguiu remontar Danny van Poppel (terceiro) e acabou
batendo Tim Merlier (segundo).
O Classic Brugge-De Panne é,
sem dúvida, uma corrida para velocistas. Também dava para ver isso no perfil da
partida, que era quase bilhar. O ponto mais importante é a passagem pelo
Moeren, que foi incluído no circuito local de 43,9 quilômetros que precisou ser
completado três vezes na final. No Moeren, a corrida poderia se abrir, não
fosse o fato de estar ensolarada e relativamente sem vento. Esperava-se,
portanto, um sprint de grupo real.
Logo após a partida, a ruptura
do dia foi formada. Foram três ciclistas da Pro Teams, sendo Luca De Meester
(Bingoal WB), Thomas Gachignard (TotalEnergies) e Victor Vercouillie
(Flandres-Baloise). Logo eles conseguiram uma vantagem de três minutos e ela
subiu para mais de oito minutos, após o que as primeiras equipas de velocistas
se movimentaram e reduziram um pouco a diferença.
Entretanto, os ciclistas
chegaram ao quilómetro 44. BORA-hansgrohe, Tudor, Soudal Quick-Step, Jayco
AlUla, Alpecin-Deceuninck, Bahrain Victorious e dsm-firmenich PostNL, entre
outros, estão na liderança. Eles habilmente conseguiram diminuir a diferença
com De Meester, Vercouillie e Gachignard.
Final conturbado O francês da
TotalEnergies acabou por ficar fora das mãos do pelotão durante mais tempo, o
que o deixou a falhar durante algum tempo, mas também para Gachignard a cortina
acabou por cair durante a última passagem do Moeren. Lá, o pelotão foi à
loucura, apesar de haver poucos motivos para nervosismo ou pânico nos quilómetros
anteriores.
Nas estradas estreitas cheias
de mobiliário urbano em direção a De Panne era então uma questão de torção, o
que só deixava as coisas ainda mais nervosas. Muitos olhos estavam voltados
para o vencedor do Milan-San Remo, Jasper Philipsen e Tim Merlier, mas quase
todas as equipas tinham o seu principal velocista. A BORA-hansgrohe jogou a
cartada em Danny van Poppel. Ele atacou de longe, mas foi ultrapassado por
Philipsen e Merlier.
Não foi nada fácil para
Philipsen, que começou o quilómetro final numa posição má. Ele foi trazido para
a frente por Ramon Sinkeldam, após o que ele mergulhou na última linha em torno
da décima quinta posição. Ele então encontrou a roda de Merlier, que entrou em
contato com Philipsen na esteira de Van Poppel. Eles conseguiram evitar uma
queda, após o que Philipsen acabou sendo mais explosivo do que Merlier. Van
Poppel terminou em terceiro.
Fonte. WielerFlits
“Volta à Catalunha: Pogacar repete triunfo e João Almeida cai para 10.º lugar da geral”
Esloveno da Emirates não dá hipóteses na 3.ª etapa
Por: Lusa
O esloveno Tadej Pogacar (UAE
Emirates) estampou esta quarta-feira a sua autoridade na Volta à Catalunha,
reforçando a liderança da geral da corrida ao vencer isolado a terceira etapa,
no alto de Port Ainé.
Pogacar, que já tinha vencido
na montanha da segunda etapa, cumpriu os 176,7 quilómetros entre Sant Joan de
Las Abadesses e Port Ainé em 4:34.25 horas, 48 segundos mais rápido do que o
espanhol Mikel Landa (Soudal-QuickStep), segundo, e 1.03 minutos do que o
italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorious), terceiro.
Um ataque nos últimos 7.500
metros da subida até à estância de esqui valeu-lhe a vitória sem qualquer
contestação, comprovando o domínio que tem sobre o resto do pelotão.
Já vencedor esta época da
Strade Bianche, e segundo na primeira etapa desta corrida, o campeão da Volta a
França em 2020 e 2021, de 25 anos, parece imparável em terras catalãs.
De resto, o último companheiro
de equipa a ficar para trás, depois de um dia a trabalhar em prol de novo
'show' de domínio do líder, foi o português João Almeida, que pagou o esforço
com a queda na geral, para 10.º.
Nessas contas, 'Pogi' lidera
com farta vantagem, de 2.27 minutos para Landa, segundo, e 2.55 para o russo
Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe).
"Não
foi uma vitória fácil. Esta era uma subida muito dura e a muita altitude. Senti
muito frio no final, sem tanto oxigénio. Foi muito duro, mas a equipa fez uma
boa etapa e estou feliz pela vitória",
contou o vencedor da tirada.
Pogacar, de resto, lembrou que
até foi Landa que atacou primeiro, aproveitando então para ganhar impulso e "encontrar um bom ritmo até aos últimos dois
quilómetros".
Os homens da montanha 'respiram' na quarta etapa, na
quinta-feira, com uma ligação mais plana entre Sort e Lleida, de 169,2
quilómetros.
Fonte: Record on-line
“Volta ao Alentejo: Thomas Silva “subiu” à Torre de Menagem do Castelo de Beja”
Etapa 1 | 20 de Março 2024
O corredor Uruguaio da Caja
Rural/Seguros RGA aproveitou a última curva em cima do empedrado do Largo de
Santo Amaro, em Beja, para nos derradeiros 350 metros materializar com uma
vitória na primeira etapa da Volta ao Alentejo/ Crédito Agrícola, a supremacia
que a sua equipa mostrou na estrada ao longo dos 168 quilómetros.
A imponente Torre de Menagem
do Castelo de Beja “confirmou”
a primeira vitória e a primeira camisola amarela enquanto profissional de
Thomas Silva, que surgiu como uma flecha na inclinada reta da meta e rematou um
trabalho perfeito do seu companheiro Iúri Leitão.
Alinharam à partida em Castro Verde 124 corredores em representação de dezoito equipas, tendo a etapa ficado marcada por uma fuga de nove corredores que ao quilómetro 45 tinham uma vantagem de 9´25. Soaram os alarmes e a equipa espanhola Caja Rural Seguros RGA pegou na corrida com o objetivo de, primeiro reduzir tempo e depois nos trinta quilómetros finais, anular a escapada.
A 15 quilómetros de Beja o
pelotão passou a compacto, o que servia os objetivos da Caja Rural, que tendo
no dia anterior estudado a chegada, alcançou a vitória e etapa e a liderança da
“Alentejana”.
Thomas Silva mostrou-se “muito feliz pela vitória, que deu corpo ao magnifico
trabalho da equipa. Se posso ganhar a volta? Vamos dia-a-dia, mas tudo farei
para isso”, rematou.
A segunda etapa, na distância
de 180,9 quilómetros, tem partida de uma das capitais do vinho, no caso
Vidigueira, e vai terminar na “Cidade do 25
de Abril”, Grândola, quer ao som da sempre recordada “Grândola Vila Morena” vai receber o pelotão da Volta ao Alentejo/
Crédito Agrícola.
Fonte: Podium
“Turismo em Bicicleta”
Lagos recebe a quinta edição do Fórum Cyclin’Portugal
Por:
José Carlos Gomes
A
cidade de Lagos acolhe, nos dias 19 e 20 de abril, a quinta edição do Fórum
Cyclin’Portugal, o maior encontro nacional em torno do desenvolvimento
turístico com base na bicicleta e no ciclismo de recreio.
Local
habituado às emoções fortes e à projeção internacional proporcionadas pela
Volta ao Algarve, Lagos irá receber os especialistas em mobilidade ativa,
agentes turísticos e decisores políticos de todo o país. Estarão em debate as
perspetivas e oportunidades do ciclismo de recreio e do turismo em bicicleta.
É a
primeira vez que o Fórum, organizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo,
acontece no Algarve, seguindo uma política de descentralização e de ligação a
todo o território nacional.
O quinto Fórum Cyclin’Portugal tem como grande objetivo a divulgação da rede Cyclin’Portugal, motivo pelo qual faz parte do programa a apresentação do Anuário Cyclin’Portugal, grande guia dos percursos cicláveis de Portugal, no dia 19 de abril. Será também uma oportunidade de capacitação e reciclagem de conhecimentos para os técnicos que acompanham os centros e as redes de percursos.
O
Fórum Cyclin’Portugal vai ainda permitir aos agentes, protagonistas e técnicos
da área do turismo em bicicleta refletirem sobre os desafios presentes e
futuros e as formas de valorizar os territórios através de percursos cicláveis
qualificados.
“Com este Fórum, a Federação Portuguesa de Ciclismo mantém o
compromisso de capacitar os técnicos que trabalham nesta área, assegurando a
qualidade e coerência da experiência de pedalar pelos mais de 30 mil
quilómetros de percursos que integram a rede Cyclin’Portugal”,
salienta o vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Sandro Araújo.
As
inscrições para o V Fórum Cyclin’Portugal estão a decorrer até 15 de abril em www.cyclinportugal.pt/ o
programa completo está disponível na mesma página.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
“Campeonato da Europa de XCO”
Assinado protocolo para a realização do Europeu de XCO de 2025 em Melgaço
Por: Vasco Moreira
Foi assinado, esta
terça-feira, pela Melsport - empresa municipal de gestão desportiva do concelho
de Melgaço - e pela União Europeia de Ciclismo (UEC), o protocolo para a
realização do Campeonato da Europa de Elite de cross-country olímpico (XCO) de
2025 em Melgaço, entre 24 e 27 de julho.
A assinatura do protocolo
aconteceu após uma avaliação por parte da Federação Portuguesa de Ciclismo
(FPC) e da UEC, entidades que consideraram que o município reunia condições de
excelência para o acolhimento da prova europeia. É também a confirmação de um
processo que foi iniciado em 2021, quando a FPC, a Associação de Ciclismo do
Minho (ACM) e a Câmara Municipal de Melgaço apresentaram a candidatura deste
município à organização da competição.
“Receber em Portugal uma corrida da categoria máxima da disciplina olímpica do BTT é muito importante para o ciclismo português. É o resultado da evolução da aposta e do investimento do Município de Melgaço no BTT desde 2015, em conjunto com a Associação de Ciclismo do Minho, a quem quero dar os parabéns. Será também uma grande oportunidade para o desenvolvimento de todo o BTT português”, destacou Delmino Pereira, presidente da FPC.
“Receber
o Campeonato da Europa de XCO de 2025 é prova do reconhecimento internacional
da nossa região como um destino de excelência para o BTT. Sabemos que o
desporto é uma alavanca impulsionadora da nossa economia e que deve de ser
potenciada no seu todo. Por isso mesmo temos investido em melhores condições
para o nosso Centro de Estágios, para que possamos oferecer uma experiência de
qualidade a quem nos escolhe, mas também para promover provas, como a que
iremos acolher em 2025”, referiu Manoel Batista, presidente da
Câmara Municipal de Melgaço.
A cerimónia de assinatura do
protocolo teve lugar esta terça-feira, no Solar do Alvarinho, em Melgaço, e
contou com a presenta de Enrico Della Casa, presidente da UEC, Delmino Pereira,
presidente da FPC, Manoel Batista, presidente da Câmara Municipal de Melgaço,
Joaquim Mendes, presidente da ACM, e Juan Carlos Muñiz, presidente da
Federación Galega de Ciclismo, entre outros representantes das diversas
entidades envolvidas na organização do evento.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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- Redacção: José Morais
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