sábado, 27 de julho de 2019

“Alexandre Nobre alcançou a 6º posição no Campeonato da Europa de Triatlo Sprint 2019”

Realizou-se dia 27 de julho o Campeonato da Europa de Triatlo Sprint que contou com cinco atletas nacionais.

Na elite feminina participaram Vera Vilaça e Madalena Almeida e na prova masculina alinharam à partida Alexandre Nobre, Miguel Arraiolos e Tiago Fonseca.

Alexandre Nobre alcançou um excelente 6º lugar, o melhor resultado da sua carreira internacional numa competição realizada na distância sprint com 750 metros de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

«O segmento de natação não correu muito bem, houve alguma confusão, o que me fez sair atrasado na 33ª posição», explica Alexandre Nobre.

Apesar de sair atrasado da água, o triatleta português conseguiu uma extraordinária recuperação e integrar um pequeno terceiro grupo que rapidamente imprimiu ritmo suficiente para ganhar vantagem e alcançar o segundo grupo de atletas. Alexandre Nobre, mas também Tiago Fonseca e Miguel Arraiolos seguiam um pouco mais atrás mantendo-se no grupo perseguidor durante os 20km de ciclismo; o objetivo era alcançar cinco atletas que seguiam no grupo da frente.

Alexandre Nobre realizou uma boa transição para a corrida, iniciando o terceiro segmento na 10ª posição, juntamente com outros triatletas. «Senti-me muito bem, principalmente na corrida onde tentei dar tudo para ganhar vantagem em relação aos outros atletas». Com uma corrida muito consistente, Nobre conseguiu alcançar o atleta que seguia na quarta posição e manter-se no segundo grupo da prova, ficando só com três atletas na frente. O triatleta fez a corrida com Felix Duchampt, de França e o checo Jan Celustka, onde esteve visivelmente à vontade, imprimindo um excelente ritmo.

 «Sabia que estava em boa forma, o objetivo era atingir o top 12º; no entanto senti-me bem em todos os segmentos, mas principalmente na corrida onde tentei lutar pelo 4º lugar. Depois de um bom 16º no Campeonato da Europa Standard, este resultado tem grande significado para mim já que é o melhor da minha carreira. Estou muito satisfeito!» comenta o atleta de 25 anos.

Alexandre Nobre ficou na 6ª posição com 52:58, com boas prestações também de Tiago Fonseca que conseguiu um 14º lugar com 53:35 e Miguel Arraiolos que alcançou a 17ª posição com 53:53.

Na primeira posição ficou o inglês Benson Gordon com 52:03, Samuel Dickinson, também da Grã-Bretanha, ocupou o segundo lugar com 52:04 e Rostislav Pevtsov foi o terceiro atleta a passar a meta com 52:36.

Na prova feminina, Vera Vilaça ficou na 18ª posição com 01:02: 15 depois de um excelente segmento de natação a liderar todo o percurso e a pedalar sempre no primeiro grupo estando muitas vezes na frente do ciclismo, perdendo a vantagem na corrida.

Madalena Almeida, que também participou na prova, não conseguiu terminar a competição por ter partido um raio da bicicleta.

A suíça Julie Derron venceu a competição com 58:49 fazendo um excelente segmento de corrida e repetindo o triunfo do ano anterior, na segunda posição do pódio ficou Petra Kurikova, da República Checa, com 59:11 e a terceira atleta a passar a meta foi a espanhola Tamara Garrido, com 59:23.

Muitos parabéns a todos os atletas que competiram com grande nível neste Campeonato da Europa de Triatlo Sprint 2019.

Fonte: FTP

“Bernal: «Não consigo descrever aquilo que sinto hoje»”

Colombiano a 128 quilómetros de uma vitória histórica

Por: Lusa

Foto: EPA

Egan Bernal está prestes a tornar-se o primeiro colombiano a vencer a Volta a França em bicicleta e o mais jovem do pós-guerra, depois de este sábado segurar a liderança na 20.ª e penúltima etapa, ganha por Vincenzo Nibali.

Com 22 anos e seis meses, o corredor de Bogotá está a apenas 128 quilómetros de subir ao pódio final de Paris com a camisola amarela e alcançar o objetivo que o compatriota Nairo Quintana tem vindo a adiar - foi segundo em 2013 e 2015 e terceiro e 2016.

"Ainda é preciso chegar a Paris, mas só falta uma etapa. (...) É de tal forma incrível, não consigo descrever aquilo que sinto hoje. Sentia-me bem, com boas pernas, mas fui pensando quilómetro após quilómetro e dizia a mim mesmo 'um a menos' a cada um que passava. Só me dei conta quando vi a chegada e Geraint Thomas me estendeu a mão. Foi aí que percebi que ia ganhar a Volta a França", disse Bernal, que será o terceiro mais novo a vencer a 'Grande Boucle' depois do francês Maurice Garin, em 1904, e o luxemburguês François Faber, em 1909.

Numa tirada encurtada na véspera para 59,5 quilómetros, devido à possibilidade de deslizamentos de terras provocados por mau tempo - que já tinha forçado a anulação da parte final da etapa da véspera -, o italiano Nibali cortou a meta isolado, depois de cumprir o percurso ente Albertville e o topo de Val Thorens em 1:51.53 horas.

Em fuga desde os primeiros quilómetros, num grupo que incluía os portugueses Rui Costa (UAE-Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar), Nibali foi o único a resistir na subida final, um 'monstro' de 33,4 quilómetros com inclinação média de 5,4% que o siciliano aproveitou para sair de cabeça erguida de um Tour 'discreto', após o segundo lugar na Volta a Itália.

Os espanhóis da Movistar Alejandro Valverde e Mikel Landa foram segundo e terceiro, a 10 e 14 segundos, respetivamente, num cenário que se constituía como única hipótese para desafiar Bernal, mas o colombiano da INEOS não vacilou no seu terreno favorito e ainda ganhou tempo aos rivais.

O sul-americano terminou em quarto, a 17 segundos do vencedor, praticamente a par do colega Geraint Thomas, a quem vai suceder no historial de vencedores e com o qual subirá ao pódio em Paris, para repetir a 'dobradinha' conseguida por Bradley Wiggins e Chris Froome em 2012 e reforçar a hegemonia da equipa britânica (ex-Sky), interrompida desde então apenas em 2014, por Nibali.

O outro lugar de honra será ocupado pelo holandês Steven Kruijswijk (Jumbo-Visma), que hoje se defendeu das ameaças de Emanuel Buchmann (BORA-hansgrohe) e assumiu o terceiro lugar da geral, imediatamente à frente do alemão, beneficiando ambos das dificuldades de Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step), o 'herói' francês deste Tour.

Buchamann foi sétimo na etapa, 'colado' ao colombiano Rigoberto Urán, a 23 segundos de Nibali, e Kruijswijk terminou em oitavo, com mais dois segundos, enquanto Alaphilippe, que cedeu a liderança na véspera, após 11 dias vestido de amarelo, chegou a 3.17 minutos e caiu para quinto.

À partida para a última etapa, Bernal e Thomas estão separados por 1.11 minutos, enquanto Kruijswijk está a 1.31 do colombiano e Buchmann a 1.56, numa hierarquia que só será desfeita por algum imponderável.

Entre os portuguesas, Rui Costa foi 41.º na etapa, a 7.02, e Nelson Oliveira chegou em 79.º, a 11.22, enquanto José Gonçalves (Katusha-Alpecin) terminou em 90.º, a 15.16.

Na geral, Costa continua a ser o melhor, ocupando o 53.º posto, a 1:58.17 horas, seguido de Oliveira, 79.º, a 2:35.10, e José Gonçalves, 128.º, a 3:46.11.

Fonte: Record on-line

“Eu fiz uma etapa do Tour. E estou aqui para contar como foi”

O testemunho de José Ferreira, um dos portugueses que participou em L'Etape du Tour”

Começou por ser uma brincadeira mas rapidamente passou a realidade para os dois amigos da Ortobest Cycling Team, equipa amadora do Cartaxo. Eu e o André Ferreira aceitámos o desafio dos nossos companheiros de treino do Águias de Alpiarça, já com mais participações e experiência nestas andanças além-fronteiras, em termos logísticos.

Juntámos um grupo de amigos (quatro de Alpiarça, dois de Vale de Santarém e dois do Cartaxo), saímos de Alpiarça por volta da meia-noite de quarta para quinta-feira e rumámos a Albertville, numa viagem de 1.800 km, feita numa Ford Transit, cheia de bagagem, bicicletas e equipamento, a caminho da nossa L’Etape du Tour de France, que decorreu no último domingo. O percurso era praticamente igual ao da etapa que o pelotão deveria ter feito este sábado, mas que acabou encurtado.

O primeiro destino: Bagnére-de-Bigorre, onde não poderíamos deixar passar a oportunidade de ver os verdadeiros campeões numa chegada de etapa do Tour de France e participar em toda esta envolvência que existe no ciclismo e que é única.

Após o final da etapa, voltámos para a nossa bela Ford Transit e seguimos viagem até Lourdes - há quem diga que é Fatima de França! - onde dormimos uma horas. Chegámos ao hotel para tomar banho e sair novamente para jantar. A fome já era alguma, depois de um dia e uma noite a sandes e bolachas. Escolhemos um restaurante cuja ementa agradasse aos 8, dentro do possível (nosso rico Portugal e a nossa comida!!). Depois de jantar, fomos esticar as pernas até ao Santuário que ficava a dois passos do nosso hotel e de onde tínhamos jantado. Ficámos todos impressionados com a dimensão do lugar e com a multidão que lá estava aquela hora. Depois de algumas fotos para mais tarde recordar, lá fomos descansar não sem antes ir espreitar a carrinha que estava mesmo à porta do hotel, para ver como estavam as nossas meninas, as bikes!! Lá fomos dormir umas horas numa cama, para acordar cedo e continuar a viagem até ao nosso Les Chalets em La Feclaz, a cerca de 20km de Chambéry e a 60km Albertville

Podíamos ter ficado mais perto, talvez, mas assim ficámos a dormir em altitude, para nos habituarmos e adaptarmos a respiração, pois na L'Etape eu Tour íamos enfrentar muitas diferenças de altitude, a meta ia estar a uns poucos 2.365 metros...

Combinámos levantar pelas 07h30 para estarmos todos despachados por volta das 9h. O Cajó entra pelos quartos 08h30, já para mandar vir com o pessoal, que já estávamos atrasados e ele o Bruno já estavam à nossa espera, que se tinham levantado eram 06h30! Só se esqueceram de um pequeno pormenor: em França é mais uma hora - tinham colocado o despertador com o horário francês a achar que era o português e quando chegaram ao pé de nós, todos perfumados e despachados, era a hora combinada de despertar!!

Depois deste episódio e de todos estarem despachados lá fomos nós para junto das nossas meninas para seguir viagem, mas pelo caminho paramos num Lidl - em França existe um em cada esquina - para comprar comida, gelo e, claro, umas minis para colocar na geleira, pois o ida ia ser longo e com bastante calor, e lá fomos nós para os 750 kms que faltavam fazer.

 

Lá seguimos viagem, e depois de algumas paragens para o Pedro ir à casa de banho, colocar combustível - caríssimo, pior que Portugal - entre portagens e portagens e mais portagens que existe naquele país.

Mal chegámos a Chambéry toca o telefone, a menina do hotel liga para saber se ainda demorávamos muito para chegar. Ainda eram 18h30 pensamos nós, a recepção é que fechava às 19h, no meio do nosso francês lá nos entendemos com ela e pudemos ir novamente ao Lidl com calma comprar comida de atletas: atum, espaguete, carne picada, etc... Nisto são 19h30 e o funcionário que está na caixa põe-se para lá a falar alto e todos os clientes começam a dirigir para a caixa, resumindo, fechava às 20h00! Lá fomos nós pagar e fazer os 20km finais até casa, tomar uma bela banhoca e preparar a jantarada, para depois descansar um pouco, porque no dia seguinte era dia de treino e de levantar os tão desejados dorsais!!!

Na manha seguinte tudo acordou cedo para tomar o pequeno-almoço e receber o amigo Rui Lagarto que reside na Suíça e que também ia fazer a prova connosco. Lá fomos nós dar um voltinha de 40km com cerca de 1000m de acumulado. Era só para esticar as pernas, mas como estávamos no topo de uma montanha, lá tivemos que descer até à localidade mais próxima, Lescheraines, para beber um cafézito e voltar para casa sem dar muito cabo das pernas! Preparámo-nos e lá voltamos para a nossa Ford Transit em direção a Albertville para ir levantar os dorsais e visitar a feira do evento, onde estão expostas todas as marcas de bicicletas, roupa, acessórios, o centro comercial perfeito para os homens e amantes do ciclismo. Por lá passámos a tarde em convívio, entre stands e a ver o final da Etapa do Tour num écran gigante.

De regresso a casa para preparar toda a logística para o grande dia, desde preparar bicicletas, colocar frontais, lubrificações, encher pneus, colocar dorsais no equipamento, decidir que comida levar - barras energéticas, géis, etc. Por fim, jantámos um belo prato de massa de atum regado por vinho francês. Para nós, sendo do Cartaxo, Capital do Vinho, aquele vinho deixou muito a desejar!

Com isto tudo eram quase 23h30 e a hora de despertar estava marcada para 03h30 da madrugada, porque primeiro éramos 9 homens a querer despachar, depois ainda tínhamos 01h10 de viagem e as partidas era distribuídas por 15 boxes (era impossível colocar cerca de 16mil pessoas a sair ao mesmo tempo. Existiam intervalos de 07’30’’ minutos entre boxes e nós estávamos distribuídos por 3 ou 4 boxes, eu e o André fomos os últimos a partir e o nervosismo e a espera iam-se acumulando. Parecia que éramos novatos nestas andanças, que não é o caso, já temos muitos km feitos em Granfondos e não só, mas a L´Etape du Tour, só pelo nome tem o significado e um peso diferente.

Finalmente eram 08h37 e arrancámos para a tão desejada prova, como em todas elas mantemos o nosso ritmo a puxar um pelo outro, passamos muitos grupos, outros a passar por nós, sem dar tudo porque íamos apalpar terreno, visto termos pela frente 3 subidas classificadas como 1ª categoria, outra de 2ª categoria e por fim uma de categoria especial!!

Chegámos à subida de 1ª categoria, com uma elevação final de 1968m, no Cormet de Roselend, lá nos fizemos a ela sem medos. Antes disso tínhamos deixado um abastecimento para trás em que, por nossa estratégia, não quisemos parar, e aí fomos nós por aí acima sem muita dificuldade, ainda estávamos frescos, o calor ainda não era muito e o entusiasmo era grande, mas as subidas também: cerca de 20km com uma pendente media de 6%, feito numa 0133h, sempre com o acompanhamento do nosso amigo Ivo em Portugal, que conseguia seguir na app os tempos de todos nós e motivar-nos, a dizer que o PP está a 2km, o Pedro a 5km, bem o Cajó e Bruno não contam, já deviam estar a chegar à última subida, foram os primeiros arrancar e o andamento deles é tipo mota!!!

Lá páramos no abastecimento que estava no fim da subida, para encher os bidons de água, sais e trincar qualquer coisa. Sem perder muito tempo arrancámos novamente por aí abaixo, tínhamos 20km para desfrutar da paisagens sem grande esforço e com muita adrenalina. Descer é a nossa praia, entre curvas e contra-curvas, enormes rectas, lá demos 83km/h sem muito esforço e pássamos muitos ciclistas. Rapidamente chegámos ao km 72,5 para a subida de 2ª categoria com 6,7km e pendente media de 6.8%, feita também sem muita dificuldade, em aproximadamente 35minutos, mas já com o calor a apertar.

Continuámos estrada fora à procura do grande desafio: uma subida de categoria especial, a mesma subida que vai decidir o vencedor do Tour de France 2019. Por entre subidas não categorizadas e rectas, entrámos numa autoestrada que nos levou a um novo ponto de abastecimento. Até lá fomos a dar boleia a vários ciclistas, um deles até gritou TGV e na chegada ao abastecimento veio agradecer a boleia!

Novamente encher bidons, beber muita água, comer uma sandes de presunto e queijo, um doce e arrancar para o último obstáculo do dia. Mas para ajudar à festa o GPS marcava uns poucos 43ºgraus no início de subida. Logo ali apanhámos o nosso amigo PP, que tinha acabado de desistir, continuámos o nosso passo o calor cada vez mais dificultava. Passado cerca de 10km, alcançámos o amigo Rui Lagarto, que disse: “Estou todo rebentado, daqui a 3 horas encontramo-nos lá em cima”, ao que respondemos “Vai lá estar uma imperial à tua espera!!”

De Portugal e de olhos colados na aplicação, o Ivo continuava a dar coordenadas: o Pedro era o que estava mais próximo de ser apanhado, juntamente com o Dias. A esta hora, o Cajó e o Bruno já deviam estar acabar a etapa. As subidas cada vez custavam mais, cada vez se via mais pessoas deitadas no chão por causa do calor, e a desistir pois as pernas não estavam a aguentar. Lá no meio da subida aparece uma recta de 1km que dá para respirar e pessoas a assistir com mangueiras para refrescar os que iam passando sobre rodas.

Chegámos ao km 117 para o último abastecimento, onde principalmente nos refrescámos e hidratámos. O calor era muito, faltavam os derradeiros 18km para a tão desejada meta, fomos por aí acima cada vez mais com o entusiasmo de poder terminar a L´Etape du Tour! 

A 6km da meta entrámos numa localidade e ao passarmos por um café, 200m à frente, o André recebe uma chamada: era o Pedro que lá estava a beber uma imperial, voltámos para trás para lhe fazer companhia, claro!! Estivemos ali 10 minutos a ganhar forças, ainda viemos a tentar puxar pelo Pedro, mas ele mandou-nos embora: “Encontramo-nos lá em cima”.

Fomos novamente no nosso passo e a 3km da meta depois de sairmos de uma curva, olhamos para cima e vemos um labirinto de curvas e contra-curvas: era o que nos afastava da tão desejada meta. Sem medos, continuámos, entrámos em Val Thorens e estavam lá o Cajó, Bruno, Janito e Dias, que já tinham terminado e nos deram uma força para os derradeiros 500m da meta: uma subida dura, bastante inclinada e de terra batida, mas a vontade era enorme e o cruzar da meta foi feito, numa subida de categoria especial, a uma altitude de 2.365m, feita em 03h27.

Receber a tão desejada medalha de finalista e viver a satisfação de poder dizer que já fiz e terminei uma L´Etape du Tour!

Fonte: Record on-line

“Nibali vence penúltima etapa e Bernal tem vitória final à vista”

Ciclista da INEOS conservou a liderança e será o primeiro colombiano a ganhar o Tour

Por: Lusa

Foto: Reuters

O italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida) venceu este sábado isolado a 20.ª e penúltima etapa da Volta a França, em Val Thorens, enquanto Egan Bernal (INEOS) conservou a liderança e será o primeiro colombiano a ganhar o Tour.

Numa tirada encurtada na véspera para 59,5 quilómetros, devido à possibilidade de deslizamentos de terras provocados por mau tempo, Nibali, vencedor do Tour em 2014, levou uma fuga a bom termo e completou o percurso em 1:51.53 horas, à frente dos espanhóis da Movistar Alejandro Valverde e Mikel Landa, respetivamente, segundo e terceiro, a 10 e 14 segundos.

Egan Bernal, que vestiu a camisola amarela na sexta-feira numa etapa interrompida pelo mau tempo, terminou em quarto, a 17 segundos, praticamente a par do colega Geraint Thomas, a quem vai suceder no historial de vencedores, tornando-se aos 22 anos o mais jovem corredor a ganhar a Volta a França depois da II Guerra Mundial.

À partida para a etapa de consagração, que ligará Rambouillet e Paris, na distância de 128 quilómetros, Bernal tem 1.11 minutos de avanço sobre Thomas, e 1.31 em relação ao holandês Steven Kruijswijk (Jumbo-Visma), que hoje retirou a terceira posição ao francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step).

Fonte: Record on-line

“Equipa Portugal/Jovens portuguesas no top 20 do Europeu de BTT”

Por: José Carlos Gomes

As jovens portuguesas estiveram hoje em evidência nas provas de cross country olímpico (XCO) do Campeonato da Europa de BTT, disputadas em Brno, República Checa. Raquel Queirós foi a 19.ª classificada na corrida de sub-23 e Ana Santos foi a 17.ª melhor júnior.

Raquel Queirós bateu-se, durante toda a corrida, por um lugar entre as 15/20 primeiras, num pelotão de 40 corredoras. No final da prova, a sub-23 de primeiro ano cotou-se como a 19.ª melhor em pista, a 6m35s da vencedora, a helvética Sina Frei, que foi acompanhada no pódio pela austríaca Laura Stigger, a 14 segundos, e pela francesa Loana Lecomte, a 32 segundos. A segunda representante portuguesa na prova de sub-23 foi Marta Branco, 35.ª, a duas voltas da primeira.

Ana Santos também teve um desempenho de relevo, na corrida de juniores femininas. A representante da Equipa Portugal apresentou uma prestação em crescendo, que a deixou entre as 15 primeiras. Um salto de corrente, na última volta, fê-la parar, provocando a descida à 17.ª posição final, a 6m24s da vencedora, a suíça Jacqueline Schneebeli.

Tiago Sousa resistiu às mazelas provocadas pela queda em treino, na quarta-feira, e terminou a competição de juniores masculinos na primeira metade da tabela, entre 92 participantes. O ciclista português foi o 46.º classificado, a 7m32s do belga Lukas Malezsewski, que conquistou a medalha de ouro.

A participação da Equipa Portugal neste Campeonato da Europa termina neste domingo. João Rocha e Rafael Rita competem na prova de sub-23, às 8h30. David Rosa e Mário Costa vestem as cores nacionais na corrida de elite, às 14h00.

Fonte: FPC

“31.º GP Minho”

Jelle Vermoote vence etapa e Jhonatan Chaves defende amarela

Por: José Carlos Gomes

Os corredores estrangeiros continuam a dominar o Grande Prémio do Minho Júnior. A segunda etapa, hoje disputada ao longo de 98 quilómetros, com partida e chegada em Vieira do Minho, foi ganha pelo belga Jelle Vermoote (ACROG/Pauwels Sauzen/Balen BC). O colombiano Jhonatan Chaves (Team Ingenieria de Vías/Monsalud) conservou a camisola amarela.

O mau tempo da manhã deste sábado obrigou a organização a alterar o percurso previsto, eliminando o ponto mais duro, a montanha de primeira categoria, cuja descida seria extremamente perigosa com estrada molhada.

A alteração não impediu a competitividade e a corrida desenrolou-se a alta velocidade. As tentativas de fuga sucederam-se, mas o pelotão respondeu sempre bem, rolando compacto durante a maior parte da tirada.

A fuga mais significativa teve assinatura do mexicano Daniel Morales (Fundación Lintxu/GD Indarra), mas o corredor do continente americano não teve capacidade para levar iniciativa até à meta. Na chegada dois ciclistas acabariam por destacar-se. Jelle Vermoote triunfou diante de Pedro Leme (Fortunna/Maia Formação). O pelotão gastou mais três segundos do que estes dois corredores, encabeçado por Cristobal Ramírez (Arte en Transfer/LPS).

Jhonatan Chaves chegou integrado no pelotão principal, conservando o primeiro lugar na classificação geral. Tem 23 segundos de vantagem sobre Joran Wyseure (ACROG/Pauwels Sauzen/Balen BC) e 34 segundos de margem para Alonso Echevarria (Banco Santander), que estão nas posições imediatas. João Macedo, quarto da geral, a 58 segundos, mantém o estatuto de melhor português.

O dono da camisola amarela é também o primeiro na montanha e nos pontos. Fábio Fernandes (Efapel/Escola de Ovar) é o melhor júnior de primeiro ano e Daniel Dias (Seissa/KTM Bikeseven/Matias & Araújo/Frulact) tem o estatuto de melhor minhoto. Por equipas comanda a colombiana Team Ingenieria de Vías/Monsalud.

As decisões estão guardadas para os últimos 105,6 quilómetros, a percorrer neste domingo, entre Melgaço (12h00) e Castro Laboreiro (15h00). A chegada coincide com um prémio de montanha de primeira categoria.

Fonte: FPC

Ficha Técnica

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