Dia 24 de Agosto de 2025
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informações se inscrições:
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Olav Kooij, da Team Visma |
Lease a Bike, chegou ao sprint para a vitória na etapa de abertura da Volta à
Polónia 2025, mostrando-se mais forte num final de etapa confuso em Legnica,
esta segunda-feira à tarde.
Quatro ciclistas partiram para
a fuga logo no início. Nadav Raisberg cedeu e ficaram apenas Lars Boven
(Alpecin - Deceuninck), Donavan Grondin (Arkéa - B&B Hotels) e Patryk
Stosz, da seleção polaca, adiantados relativamente ao pelotão.
O pelotão manteve um ritmo
intenso, não permitindo que a fuga tivesse mais do que um minuto e meio de
vantagem. Quando a etapa entrou nos últimos 50 quilómetros, apenas Grondin e
Boven mantinham a liderança, mas com apenas cerca de 40 segundos de vantagem,
enquanto a Soudal - Quick-Step mantinha um controlo firme no grupo principal.
A cerca de 38 quilómetros do
final, a pequena vantagem de Grondin e Boven foi finalmente neutralizada pelo
pelotão, encerrando as esperanças da fuga para o dia.
A presença de uma única
contagem de montanha deu algo por que lutar a pouco mais de 15 quilómetros do
fim, mas com o pelotão ainda a controlar a corrida, o experiente neerlandês
Bauke Mollema, da Lidl-Trek, fez uma pequena aceleração para conquistar o máximo
de pontos em disputa e assumir a liderança da classificação da montanha com o
mínimo de esforço.
Com vários sprinters de topo
no pelotão, a luta pela posição na frente entre as equipas de sprint foi feroz.
Nomeadamente, a Team Visma | Lease a Bike parecia ter dois comboios de sprint
separados, um para Olav Kooij e outro para Matthew Brennan.
Nos últimos dois quilómetros,
o pelotão foi abalado por uma queda perto da frente, interrompendo alguns
comboios. Quando os sprints se abriram, nas últimas centenas de metros, foi Tim
Torn Teutenberg quem deu o primeiro arranque, mas quando o alemão se desvaneceu,
Olav Kooij conquistou uma vitória relativamente fácil, não obstante da
aproximação final de Paul Magnier, que foi 2º. Jensen Plowright foi 3º. De
destacar a juventude neste pódio, com o mais velho a ser o homem da Alpecin,
com 25 anos.
Top 10
Tour de Pologne
1º Kooij Olav Team Visma |
Lease a Bike
2º Magnier Paul Soudal
Quick-Step
3º Plowright Jensen
Alpecin-Deceuninck
4º Zijlaard Maikel Tudor Pro
Cycling Team
5º Vernon Ethan Israel-Premier
Tech
6º Aniolkowski Stanislaw
Cofidis
7º Turner Ben INEOS Grenadiers
8º Vermeersch Florian UAE Team
Emirates-XRG
9º Kanter Max XDS Astana Team
10º Pedersen Rasmus Søjberg
Decathlon AG2R La Mondiale
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/olav-kooij-vence-a-1-etapa-e-pica-o-ponto-pela-4-temporada-consecutiva-na-volta-a-polonia
Por: Lusa
Foto: DR
O campeão olímpico Iúri Leitão
regressa na quarta-feira à Volta a Portugal, apontando forças para a chegada a
Viseu, após não ter visto confirmada a hipótese de estrear-se numa grande
Volta.
"Não posso dizer que
estou desiludido. Estar na Volta a Portugal é um orgulho para qualquer ciclista
português, mas, obviamente que, havendo esperança de estar na Vuelta, fica um
sentimento de que podia ter a oportunidade de me estrear numa grande Volta",
assumiu o corredor da Caja Rural, em declarações à agência Lusa.
O único português a conquistar
duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos -- o ouro, no madison, com
Rui Oliveira, e a prata em omnium em Paris2024 -- alimentava o sonho de estar
na Volta a Espanha, que arranca em 23 de agosto, mas a Caja Rural preferiu
trazê-lo à Volta a Portugal.
À Lusa, o vianense de 27 anos
mostrou-se satisfeito por regressar a uma prova na qual só esteve uma vez, em
2021, quando alinhava na nacional Tavfer-Measindot-Mortágua.
"Especialmente porque, na
minha estreia, não estava no melhor momento da temporada e fiquei desiludido de
não poder desfrutar da Volta como desejava. Além disso, gosto muito de voltar a
Portugal sempre que é possível e este ano praticamente não competi por cá, dado
ao fim 'trágico' da Volta ao Algarve", lembrou, referindo-se à queda que
sofreu na terceira etapa e que o deixou com uma lesão na mão direita.
Para Iúri Leitão, correr em
Portugal tem sempre "um gostinho especial", porque é por cá que sente
"o carinho das pessoas de outra forma".
Apesar do estatuto e
popularidade que ganhou com as duas medalhas olímpicas, o corredor luso não
sente que terá uma maior responsabilidade na 86.ª Volta a Portugal, que arranca
na quarta-feira, na Maia, e termina em 17 de agosto, em Lisboa.
"Tenho a mesma
responsabilidade de todas as outras provas, fazer o melhor possível e ajudar a
equipa no que me for pedido. Especialmente tendo em conta o trajeto deste ano,
que tem tão pouca variedade de terreno, as minhas oportunidades serão poucas,
portanto a minha participação será, provavelmente, mais discreta do que eu
gostaria", antecipou.
Numa edição excessivamente
montanhosa, com seis etapas de montanha e cinco chegadas em alto, o campeão
olímpico reconhece que o seu objetivo é bastante simples: "Dado que só há
uma hipótese teórica de chegada ao sprint, vou tentar apontar as forças para a
chegada de Viseu, assim como estou à espera que façam os outros
sprinters".
O ciclista da Caja Rural
admite ainda que gostava de "tentar um 'top 10' no prólogo" de 3,4
quilómetros na Maia, na quarta-feira, mas sabe que será "uma tarefa muito
difícil".
"À parte disso, resta-me
tentar ajudar a minha equipa nos objetivos que definirem", concluiu.
Fonte: Record on-line
Por: Lusa
O uruguaio Mauricio Moreira,
campeão em 2022 e vice um ano antes, vai falhar a Volta a Portugal, confirmou
esta segunda-feira a Efapel, ao anunciar os sete ciclistas que estarão na 86.ª
edição.
Embora o seu nome constasse
entre os pré-inscritos, 'Mauri' não estará na edição que arranca na
quarta-feira, com um prólogo, na Maia.
Vencedor da Volta'2022 e
segundo classificado da edição de 2021, atrás de Amaro Antunes, entretanto
desclassificado, Mauricio Moreira mudou-se este ano para a Efapel, depois de
ter passado quatro temporadas na agora denominada Anicolor-Tien21.
O uruguaio de 30 anos esteve
seis meses parado, após ter desistido da passada Volta a Portugal - desmaiou
durante a quarta etapa - e ter rescindido contrato por mútuo acordo com a sua
anterior equipa.
Num divórcio polémico, 'Mauri'
foi acusado pela então Sabgal-Anicolor de quebra de confiança, com a direção
liderada por Carlos Pereira a alegar que ciclista tinha "assumido um
compromisso com outra equipa, apesar de estar ciente de que tinha um vínculo
contratual, tanto verbal como escrito", até 2025.
Esta época, o uruguaio
concluiu apenas a Prova de Abertura e o Grande Prémio Abimota, somando meros 10
dias completos de competição.
A ausência de Moreira, que foi
30.º na Volta de 2023, depois de ter tido uma 'quebra' na subida à Torre, deixa
o russo Artem Nych (Anicolor-Tien21) como único antigo campeão presente na 86.ª
edição, que vai para a estrada na quarta-feira, na Maia, e termina em 17 de
agosto, em Lisboa.
No elenco da Efapel, foi
substituído por António Ferreira, que acompanhará os compatriotas Joaquim
Silva, Tiago Antunes, André Carvalho e Pedro Pinto, o russo Aleksandr Grigorev
(Rus) e o colombiano Santiago Mesa.
Fonte: Record on-line
Álvaro Pestana (Casa do Povo
de Abrunheira), foi o melhor classificado da seleção Nacional, o atual vencedor
da Taça de Portugal de DHI presented by Shimano terminou a prova na 31ª posição
na categoria de elite e logo a seguir na 34ª posição terminou o experiente José
Borges (Feirense-Beeceler).
No escalão de juniores, Pedro
Martins (Wildboys/Tomar Cidade Templária) terminou na 43ª posição e Joaquim
Meneses (Casa do Povo de Abrunheira) na 60ª. Já nos cadetes, Nui Tai (Gravity
School Racing) finalizou na 47ª posição e Francisco Ferreira (Caniço Riders-Invermaque)
terminou na 55ª posição. Além da convocatória da seleção nacional, Ezequiel
Martins, também esteve presente nos Campeonatos na Europa, conseguindo o 5º
lugar na categoria de Master 35-39.
Pedro Vigário, Selecionador
Nacional de BTT, referiu que: “Viemos para este campeonato da Europa com o
objetivo principal de testar e dar experiência internacional a este nível. O
grupo foi constituído essencialmente por corredores muito jovens e complementado
com a experiência do José Borges.”
Relativamente à prestação da
Seleção Nacional, Pedro Vigário destaca a importância da Seleção Nacional
marcar presença nestas provas, reforçando que:”Foi claro que, por um lado,
estes jovens necessitam de uma participação regular em competições com os melhores
dos seus escalões e em pistas com este nível de exigência e, por outro, que
demonstraram potencial, determinação e profissionalismo necessário para
evoluírem nesta disciplina do BTT.”
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Foi
para a estrada o último dia dos Campeonatos Nacionais da Juventude, onde
Mangualde viu subir ao pódio mais dois campeões nacionais, na prova de fundo de
cadetes e juniores masculinos.
Os cadetes masculinos iniciaram a sua prova às 9h30, percorrendo 71,1 quilómetros, alinharam 99 atletas. O vencedor foi Rodrigo Afonso (Tensal/Sambiental/Santa Maria) que cortou a linha de meta isolado, terminando a prova em 1h57m20s com uma média de 36.3 Km/h, com 2m34s de vantagem para o restante pódio. Os lugares remanescentes no pódio foram discutidos ao sprint entre 3 atletas, neste grupo Francisco Cardoso (Academia Efapel de Ciclismo) levou a melhor, seguido de Simão Pedrosa (Tensai /Sambiental/ Santa Maria) que fechou o pódio.
Os
juniores masculinos foram os responsáveis por encerrar o programa competitivo
dos Campeonatos Nacionais da Juventude. A corrida foi bastante exigente, onde
os atletas percorreram 94,8 quilómetros. A vitória foi para Gonçalo Costa da
WWW-Hagens Berman-Jayco, que levantou os braços sozinha na meta, depois de
2h32m41s de prova. Os restantes atletas foram chegando à linha de meta, o
segundo classificado foi Martim Campos ( Blackjack- Bairrada) a 4m23s e
Leonardo Garcia (WWW-Hagens Berman -Jayco) a 6m24s fechando assim o último
pódio destes Campeonatos Nacionais da Juventude.
Os
Campeonatos Nacionais de Estrada na juventude realizaram-se ao longo de 3 dias
em Mangualde com várias provas de fundo e contrarrelógio. No conjunto, as
diferentes categorias percorreram cerca de 389 quilómetros ao longo do evento,
num total de dez campeões nacionais foram apurados entre as diferentes
categorias.
Estas
competições são de extrema importância para o futuro do ciclismo em Portugal,
funcionam como provas de referência para o desenvolvimento dos atletas desde as
camadas mais jovens. Ao proporcionar experiências competitivas desde cedo, os
campeonatos nacionais ajudam a formar ciclistas mais preparados e motivados,
assegurando a renovação e evolução da modalidade para os próximos anos.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
Por: José Morais
O Grupo Cicloturismo
Afonsoeiro/Moveis Jolar leva para a estrada no próximo dia 24 de agosto o seu
tradicional passeio de bicicleta, na sua 18ª edição, percorrido pelo concelho
do Montijo, ligando o Afonsoeiro a Canha e o regresso ao Afonsoeiro.
A concentração será feita
pelas 8 Horas, na sede do Grupo Típico de Danças e Cantares do Afonsoeiro, com
saída marcada para as 9 horas.
O passeio terá um percurso de
75 quilómetros aproximadamente, a inscrição é de 3. euros, com seguro e
abastecimento líquido e sólido incluído, e para quem quiser no final participar
no almoço convívio, o mesmo terá um custo de 12. Euros, e no final haverá
balneários disponíveis.
Para
informações se inscrições:
Telemóvel: 912 158 478 – 912 998 947
Participe, com o apoio da
Revista Notícias do Pedal, num passeio de tradição, uma clássica do
Cicloturismo nacional que recomendamos.
Um pouco
de história do Afonsoeiro:
A primeira referência
conhecida à Quinta do Afonso Soeiro de Albergaria, cuja localização se
desconhece, remonta ao século XVI (1569), presumindo-se que a origem topónimo
Afonsoeiro, seja acorruptela do nome do proprietário da referida Quinta.
A zona constituída por
terrenos férteis cedo facilitou o aparecimento de diversas propriedades
agrícolas, das quais se destacam a Quinta das Assentas ou Quinta Velha,
propriedade de D. Luís Salazar, a Quinta do Casado, a Quinta da Lançada e a
Quinta de Santo Amaro, atualmente conhecida pelo nome de Robinson.
Destas destacam-se, pela sua
antiguidade, a da Lançada, cujos primeiras referências remontam ao século XIII,
e a do Santo Amaro que data do século XV.
Entre os proprietários da
Quinta da Lançada contam-se Jorge Gomes Alemo, cujo brasão se encontra ainda
hoje no edifício principal da referida propriedade, que também pertenceu ao
Comandante António dos Santos Fernandes, distinto Oficial da Armada, nascido em
Aldeia Galega. A Quinta de Santo Amaro destaca-se, porque um dos seus edifícios
ostenta uma lápide epigrafada que faz referências a umas obras feitas nesse
local por D. João, camareiro-mor do Duque, no ano de 1494, deduzindo, portanto,
que aquele senhor seria o seu proprietário.
Presume-se que o Duque citado
na lápide seja D. Manuel, futuro Rei de Portugal, uma vez que, de acordo com a
data (1494), seria o único nobre com condições para possuir na sua casa
funcionários com tal atributo, isto de acordo com os seus títulos e honras.
Como testemunho do seu passado
rural pode observar-se na área da freguesia um moinho de vento e um moinho de
maré. Com a instalação, em Aldeia Galega, nos finais do século passado, das
primeiras indústrias corticeiras e, posteriormente, em 1908, com o aparecimento
do caminho-de-ferro, que ligava a então vila de Aldeia Galega ao Pinhal Novo,
começou o lugar de Afonsoeiro a desenvolver-se, instalando-se ali diversas
fábricas, das quais se destacava, pelas suas dimensões, a Mundet que ali se
fixou nos anos vinte.
Este surto de crescimento foi
acompanhado pela construção das primeiras casas nesta zona, destinadas a
habitação dos operários, usualmente clandestinas. Com o passar dos anos aquilo
que começou por ser um simples bairro periférico tornou-se num dos polos de
desenvolvimento industrial do município.
O decreto-lei n.º 39/89 de 24
de agosto criou a freguesia do Afonsoeiro, com a Lei n.º 11-A/2013 de 28 de
janeiro, a freguesia do Afonsoeiro foi agregada com a freguesia do Montijo.
Bons passeios, boas pedaladas.