segunda-feira, 7 de agosto de 2023

“Marcelo Rebelo de Sousa felicita campeão mundial Iúri Leitão”


Ciclista de 25 anos conquistou prova de omnium em pista, em Glasgow

 

Por: Lusa

Foto: Reuteurs

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou no domingo o ciclista Iúri Leitão pelo título mundial da disciplina olímpica de omnium, conquistado em Glasgow, na Escócia.

"O Presidente da República felicita o ciclista Iúri Leitão pelo feito histórico, ao sagrar-se campeão do mundo na prova de omnium, em pista, nos Mundiais de Glasgow", refere a mensagem publicada na página oficial da Presidência da República.

Iúri Leitão sagrou-se no domingo campeão do mundo da disciplina olímpica de omnium, vencendo as duas primeiras das quatro provas da disciplina, nomeadamente scratch e tempo, e foi segundo na perseguição, defendendo depois a sua posição de liderança na prova de pontos.

O corredor vianense, de 25 anos e que já tem pódios em outras categorias, tinha no currículo um bronze na disciplina de omnium, mas em Europeus, em 2020.

Fonte: Record on-line

“ABTF-Feirense confia em António Carvalho para chegar ao pódio da Volta a Portugal”


Equipa nortenha assume que é dificil competir com a Glassdrive-Q8-Anicolor

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

A ABTF-Feirense sabe que rivalizar diretamente com a Glassdrive-Q8-Anicolor será muito difícil, mas aspira a estar no pódio final da 84.ª Volta a Portugal com António Carvalho, apesar de o experiente ciclista estar a regressar de lesão.

"Rivalizar diretamente [com a Glassdrive-Q8-Anicolor] é muito difícil, porque eles têm um bloco muito forte. Considero que eles têm quatro favoritos a vencer a Volta a Portugal. Nós temos um ciclista que é claramente favorito, mas ainda para mais, infelizmente, teve agora um percalço no início do mês de julho", lembrou Joaquim Andrade.

Em declarações à Lusa, o diretor desportivo da equipa de Santa Maria da Feira disse esperar que a fratura de clavícula não condicione a prestação do terceiro classificado da Volta2022 na 84.ª edição, que arranca na quarta-feira, com um prólogo em Viseu, mas notou que a lesão "afetou pelo menos a preparação" de Carvalho.

"A minha esperança é que ele depois, durante a prova, possa ir melhorando e que possa estar ao melhor nível. Ele teve uma semana mesmo sem poder treinar, depois começou a fazer alguma atividade em casa, nos rolos e assim. Afeta sempre, mas ele estava num bom momento quando teve a lesão, estava já bastante em forma, estava já com o peso com que pretendia entrar na Volta a Portugal e isso é uma ajuda. Agora, é claro, será sempre uma condicionante, mas vamos esperar para ver", reforçou.

A equipa terá "especial atenção aos primeiros dias" e "aos sinais" dados por Carvalho, "um corredor muito experiente", um fator que, segundo Andrade, "ajuda bastante nestes casos a saber passar essas dificuldades que ele poderá ter".

Depois de ser a formação que mais se reforçou na pré-temporada, a ABTF-Feirense chega à Volta a Portugal com ambições diferentes daquelas com que iniciou 2023, uma vez que a contratação de Amaro Antunes, vencedor da Volta'2020, acabou por fracassar, com o algarvio, primeiro, a anunciar o final da carreira e, depois, a ser suspenso por quatro anos por anomalias no passaporte biológico.

"Criou-se essa expectativa na nossa equipa, na altura muito fruto das contratações que tínhamos feito, mas, entretanto, a contratação do Amaro Antunes acabou por não se concretizar e as coisas mudaram um pouco. Ficámos muito centrados no António Carvalho e estávamos à espera dele agora para a Volta a Portugal e estou confiante de que ele estará ao mais [alto] nível, mas, é como eu digo, não é fácil rivalizar com uma equipa como o Glassdrive, com os nomes que têm e com as várias opções que têm. Mas eles podem dar-se ao luxo de, se um dia a coisa correr mal para um deles, lançarem outro atleta", reconheceu.

Assim, o propósito da ABTF-Feirense para a 84.ª edição foi reformulado e passa agora por ser protagonista e estar "todos os dias dentro da luta, das etapas" e na "linha da frente".

"E, depois, o resto virá por acréscimo. Mas claro que temos o grande objetivo que é poder estar na discussão da Volta a Portugal e, ao estar na discussão da Volta a Portugal, claro que aspiramos a poder fazer pódio. O grande objetivo, com que sonham todas as equipas, é poder vencer a Volta. Mas pronto, sendo mais realistas, eu penso que o pódio é perfeitamente possível", enumerou.

Uma vitória numa etapa também é algo que Joaquim Andrade não descarta, embora "sem nunca pôr em causa o posicionamento na geral".

"Nós temos um corredor rápido, que nos primeiros quatro dias poderá ter as suas possibilidades, que é o Santiago Mesa, e, depois, temos, para os outros terrenos, corredores jovens que têm bastante capacidade. O Afonso Eulálio está num momento de forma espetacular, neste momento é dos corredores mais fortes em Portugal, no geral", realçou.

Ciclista sensação desta fase da temporada, o jovem de 21 anos tem acumulado lugares de destaque, quer pela equipa, quer pela seleção nacional, e o seu diretor desportivo acredita que, "se não houver nenhum contratempo, nem nenhuma queda, nem nenhum azar, poderá ser um corredor surpreendente" nesta Volta a Portugal, para a qual Eulálio parte sem a pressão da geral.

"Se o lugar na geral surgir, muito bem, mas se não surgir, eu tenho a certeza absoluta que ele vai ser um dos grandes protagonistas da Volta a Portugal, porque é um corredor fantástico e que está num momento de forma espetacular mesmo", completou, avançando que o ciclista da Figueira da Foz já está a ser seguido por equipas internacionais.

Num percurso "equilibrado, entre Viseu e Viana do Castelo”, no qual os quatro primeiros dias são "mais acessíveis" e "não haverá mais descanso" depois da entrada nas montanhas, a "nuance das bonificações" também poderá ter "bastante influência na corrida", apesar de em nada alterar a listagem de candidatos, segundo Andrade.

"A Glassdrive tem o Mauricio Moreira, que claramente é o principal favorito, e, depois, tem o Frederico, praticamente ao mesmo nível. São os dois principais favoritos para ganhar a Volta. Depois, tem o Artem Nych e o James Whelan. São também claramente candidatos, [...] embora compreenda que talvez estejam mais condicionados para proteger tanto o Frederico como o Mauricio", estimou, defendendo que "não há nenhuma equipa que não tenha um nome que possa lutar pela vitória na Volta".

 

ABTF-Feirense equipa:

 

Afonso Eulálio (Por), António Carvalho (Por), Fábio Oliveira (Por), Francisco Pereira (Por), Ivo Pinheiro (Por), Pedro Andrade (Por) e Santiago Mesa (Col).

Diretor desportivo: Joaquim Andrade.

Fonte: Record on-line

“Glassdrive-Q8-Anicolor só quer ganhar Volta a Portugal”


Diretor da equipa reconhece, porém, importância do triunfo de Frederico Figueiredo para o ciclismo nacional

 

Por: Lusa

Foto: Pedro Ferreira

A Glassdrive-Q8-Anicolor pretende a vitória na 84.ª Volta a Portugal, sem pretender novamente ocupar os três lugares do pódio, com Rúben Pereira a admitir, no entanto, que a vitória de Frederico Figueiredo seria benéfica para o ciclismo nacional.

"Esse é um objetivo muito arrojado. Acho que contento-me apenas com o objetivo de ganhar. Esse é o nosso objetivo. Saímos com esse objetivo de ganhar. Não temos uma meta de fazer primeiro, segundo e terceiro. Nem de ganhar um maior número de etapas", resumiu o diretor da Glassdrive-Q8-Anicolor, ao ser questionado sobre se ambicionava repetir o tri do ano passado.

Rúben Pereira recordou, em declarações à Lusa, que em 2022 a sua equipa também não pretendia colocar Mauricio Moreira, Frederico Figueiredo e António Carvalho, agora na ABTF-Feirense, no pódio, mas "a corrida é que se proporcionou assim".

"E se nós olharmos friamente, foram os próprios adversários que levaram a que a equipa fizesse primeiro, segundo e terceiro. Porque a corrida foi assim até praticamente à decisão final, que foi a Senhora da Graça e o contrarrelógio. E, como é óbvio, quando juntas ciclistas que têm uma polivalência muito grande, tanto na montanha como no contrarrelógio, e terminas com o contrarrelógio a Volta a Portugal, a probabilidade de fazer primeiro, segundo e terceiro o ano passado foi grande. Foi o que aconteceu", notou.

Apesar de os 'amarelos' terem dominado a seu bel-prazer a temporada velocipédica nacional, o diretor desportivo reconhece que "não é fácil" defender o título de vencedores da Volta a Portugal.

"Não podemos esconder a pressão que temos, mas acho que temos em todas as corridas, pelo facto de o plantel que nós temos, da época que temos vindo a fazer. Mas também retira um bocado a pressão, no sentido que temos um grupo muito forte. E temos corredores como o Mauricio, como o Frederico, como o Artem, como o James, que nos dão bastante segurança. Como é óbvio, este é um desporto de pressão. É uma modalidade em que temos de saber lidar com a pressão. É assim mesmo. Mas também concordo, e esta será a minha opinião, nós somos uma das equipas candidatas à vitória final, mas não somos a única equipa", argumentou.

Com o campeão e o vice-campeão em título nas suas fileiras, e com Artem Nych e a surpreendente contratação James Whelan como outros potenciais candidatos, quem é que será, afinal, a aposta da Glassdrive-Q8-Anicolor?

"Nós não saímos com um líder definido. Nós saímos com uma estratégia definida, e essa estratégia é ganhar a Glassdrive. Esse é sempre o nosso objetivo. E esta foi sempre a mensagem que eu passei. Nós não temos adversários internos. Os nossos adversários são as outras equipas. E nós iremos correr dessa forma muito agressiva. Para nós, é exatamente igual ganhar com o Artem, ganhar com o Mauricio, ganhar com o James. Se me perguntares a mim se o ciclismo precisa da vitória do Frederico, ou um português, precisa. E eu sei disso", confessou.

Se o Frederico ganhar, Pereira afirma: "todos nós ganhamos". "O ciclismo nacional ganha. Para o ciclismo nacional, é bom ter um novo ídolo, digamos assim, português. Ter uma referência como o Frederico, que já o é - para mim já o é, como é óbvio -, mas se conseguir ganhar a Volta a Portugal é um estatuto que acaba por publicamente ser criado à volta dele, enquanto ciclista. Temos a noção que seria importante para a modalidade", reforçou.

Mas, ainda assim, o principal coletivo nacional irá correr "sempre para salvaguardar os objetivos da equipa", embora Figueiredo possa ver, finalmente, recompensado pelo seu 'sacrifício' na passada edição, quando aguardou por Moreira numa altura em que o uruguaio passava dificuldades e 'entregou' a vitória na Volta.

"Eu não digo que o Fred deixou o Maurício ganhar. O Fred foi um verdadeiro capitão e foi um verdadeiro colega de equipa. Nós saímos com uma missão muito grande do ano passado, porque foi difícil o ano de 2021. Só quem viveu esse ano da Volta de 2021, da queda com o Mauricio, é que sentiu aquilo que nós sentimos enquanto equipa. Porque perdemos sendo os mais fortes", lembrou.

O diretor da equipa de Águeda referia-se à queda do uruguaio no contrarrelógio da última etapa da prova 'rainha' do ciclismo português, que hipotecou a possibilidade de roubar a amarela a Amaro Antunes, entretanto desclassificado por doping.

"E nós tínhamos como objetivo dar essa vitória ao Mauricio, até para que ele ficasse tranquilo com ele mesmo. Que o nosso dever enquanto equipa ficasse ali sanado. E, como é óbvio, o Fred no ano passado foi totalmente um exemplo do que é um colega de equipa, do que é o desportivismo. Respeitou aquilo que era a nossa missão, e também por vontade própria dele, que era levar o Mauricio à vitória final. Se este ano tivermos que inverter os papéis, claro que sim, isso poderá acontecer", assumiu.

A favor do trepador português de 32 anos estão também os quilómetros finais do 'crono' desta edição, que termina em Santa Luzia, ponto mais alto de Viana do Castelo, com Pereira a notar a sua evolução no exercício individual e a revelar que Figueiredo trabalhou "bastante o contrarrelógio este ano".

"Eu acredito que o Frederico, talvez o contrarrelógio, não seja tão decisivo para ele na Volta deste ano. Porque acredito que possa fazer diferença até chegar ao contrarrelógio. Acredito nisto. O percurso que foi delineado para a Volta a Portugal deste ano é um percurso muito exigente", avaliou.

Para o diretor da Glassdrive-Q8-Anicolor, a 84.ª edição "favorece um corredor poderoso, mas também favorece um trepador", elencando quem vê como principais favoritos, além dos seus homens.

"O ABTF tem o António Carvalho, que foi contratado, direcionado à Volta a Portugal. E é um corredor que tem por obrigação, pelo seu historial, estar entre os melhores. O Afonso Eulálio, que foi uma das pérolas em que eu trabalhei no último ano, é um corredor que está em evolução e é um corredor que eu acredito que possa estar entre os 10 melhores da volta. O Tavira tem o Delio Fernández, tem o próprio Álvaro Trueva, que são corredores que podem também estar entre os melhores. A Efapel é uma equipa que conta com vários ciclistas de top 10, que em outras equipas estiveram sempre na frente da Volta a Portugal: Henrique Casimiro, Emanuel Duarte, [Aleksandr] Grigorev, Joaquim Silva, Tiago Antunes", enumerou.

Há ainda Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), que foi quarto em 2022, Luís Gomes, da Kelly-Simoldes, que este ano, segundo Pereira, "fez uma preparação mais direcionada a ir pela geral e não para etapas", e o seu companheiro colombiano Adrián Bustamante, "que também será um corredor a ter em conta", mas também Vicente García de Mateos e Jesus del Pino (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), que "são dois corredores que na Volta sempre andaram bastante bem".

"E os estrangeiros", indicou ainda, elegendo os austríacos da Voralberg e os espanhóis de Caja Rural e Kern Pharma como potenciais 'ameaças'.

 

Equipa Glassdrive-Q8-Anicolor

 

Equipa: Artem Nych (Rus), Fábio Costa (Por), Frederico Figueiredo (Por), James Whelan (Aus), Luís Mendonça (Por), Mauricio Moreira (Uru) e Rafael Reis (Por).

Diretor desportivo: Rúben Pereira.

Fonte: Record on-line

“Iúri Leitão: «Realizei um dos maiores sonhos da minha vida»”


O ciclista português sagrou-se este domingo campeão do mundo da disciplina olímpica de omnium

 

Por: Record com Lusa

O ciclista Iúri Leitão assumiu ter realizado, este domingo, um dos maiores sonhos da sua vida, ao sagrar-se campeão do mundo da disciplina olímpica de omnium, na pista escocesa de Glasgow.

"Hoje, vi realizado um dos meus maiores sonhos, estou muito feliz. Para nós, que somos um país pequeno, com curta história na pista, tendo começado há uma década, sermos campeões do mundo ao fim de 12 anos é completamente inacreditável", disse, à Eurosport.

Iúri Leitão venceu as duas primeiras das quatro provas da disciplina, nomeadamente scratch e tempo, e foi segundo na perseguição, defendendo depois a sua posição de liderança na prova de pontos.

O vianense, de 25 anos, destacou a importância do "trabalho de equipa" no título, bem como o apoio da família, lembrando todos os que tornaram este êxito possível.

"Claro que se deve ao trabalho de equipa, ao apoio da família, ao staff atrás de mim. Eu conquisto os pontos e estou no espetáculo, na pista, mas isto é um trabalho de equipa e devo-o a toda a gente que está por trás deste êxito", completou, depois de alcançar para Portugal o primeiro ouro mundial em elites na pista.

Depois do título mundial de Rui Costa no ciclismo de estrada, em 2013, desta vez foi o ciclismo de pista a alcançar um feito notável, deixando ainda Portugal cada vez mais perto dos Jogos Olímpicos, já que os mundiais são fundamentais para o ranking de apuramento para Paris'2024.

Fonte: Record on-line

“Delmino Pereira e o título de Iúri Leitão: «Orgulha-nos a todos»”


Presidente da Federação destaca trabalho na pista

 

Por: Record

Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), exultou o título mundial conquistado por Iúri Leitão na prova de omnium nos Mundiais de pista em Glasgow.

"É o nosso primeiro título mundial de elites na pista, que traduz um percurso de sucesso que se tem feito nesta variante. Orgulha-nos a todos", disse a Record o dirigente, enaltecendo ainda o facto de Portugal ombrear com as grandes potências.

"Trata-se de uma prova olímpica e o Iúri impôs-se a países com mais de 100 anos de história no ciclismo de pista. Este título valoriza todo o trabalho que se tem feito e que começou com a construção do Velódromo ainda com o anterior presidente, Artur Lopes, e com a Câmara da Anadia, impulsionado depois".

Fonte: Record on-line

“Foi assim que Iúri Leitão deu a Portugal o primeiro título mundial na pista”


Ciclista luso venceu na prova de omnium

 

Por: Record

Iúri Leitão sagrou-se campeão mundial na prova de omnium, em pista, nos Mundiais de Glasgow. Foi o primeiro título mundial para um ciclista português e a forma como este celebrou diz tudo da importância do momento.

Nas redes sociais, o ciclista português iescreveu: "E hoje é mais um dia histórico para Portugal Campeão do mundo de Omnium. Ainda não acredito que isto está a acontecer!".

Fonte: Record on-line

“João Almeida e a desistência no Mundial: «Um dia para esquecer»”


Ciclista sofreu uma queda ainda no quilómetro zero

 

Por: Record on-line

João Almeida surgiu no Mundial de Glasgow depois do segundo lugar na Volta à Polónia, mas o ciclista da Emirates esteve sempre muito discreto na corrida. Talvez pelo azar que lhe bateu à porta ainda no quilómetro zero.

"Um dia para esquecer. Uma queda na partida neutralizada deixou-me bastante condicionado, mas decidi continuar a lutar para tentar terminar a corrida. Infelizmente tive de encostar", começou por dizer João Almeida, numa nota colocada nas redes sociais.

"Quero agradecer a toda a equipa de Portugal por todo o trabalho, que não foi recompensado e acaba por permanecer invisível. Resta recuperar o máximo possível para estarmos ao nosso nível na sexta-feira, no contrarrelógio", disse ainda.

Fonte: Record on-line

“ABTF Betão-Feirense está a chegar a Volta a Portugal”


84ª edição com primeira parte dedicada aos sprinters e segunda parte montanhosa

 

Entre os dias 9 e 20 de Agosto irá estar na estrada mais uma edição da Volta a Portugal, a 84ª, prova rainha do ciclismo nacional organizada há uma década pela Podium. A ABTF Betão-Feirense será representada pelos portugueses António Carvalho, Afonso Eulálio, Fábio Oliveira, Francisco Pereira, Ivo Pinheiro, Pedro Andrade e o colombiano Santiago Mesa.

Desde a partida em Viseu ao final em Viana do Castelo serão percorridos 1600,5 quilómetros pelas 19 equipas que constituem o pelotão, quatro das quais de categoria ProTeam. A Volta a Portugal começa com o prólogo disputado em contra-relógio individual, seguindo-se quatro etapas com um final mais ao jeito dos sprinters. As jornadas de montanha surgem entre a quinta e a nona, com excepção da oitava etapa, que poderá ser uma oportunidade para uma fuga vingar.

O prólogo de 3,6 quilómetros, em Viseu, é um contra-relógio individual plano. A partida está marcada para as 14h30 na Avenida Europa e a chegada na mesma Avenida.

A primeira etapa tem partida em Anadia e chegada em Ourém, num total de 188,5 quilómetros. Nesta jornada contam-se três prémios de montanha, o primeiro logo ao km 23,6 na Serra do Buçaco (3ª cat.), passando em seguida Vila Nova de Poiares, Ferreira do Zêzere e Tomar, e os dois restantes na parte final ao km 159,2 em Alburitel (4ª cat.) e ao km 175,5 em Fátima (3ª cat.). A partida realiza-se no Velódromo Nacional em Sangalhos, às 12h30, e a chegada na Praça D. Maria II, às 17h27.

A segunda etapa tem um total de 177,3 quilómetros entre Abrantes e Vila Franca de Xira. Numa etapa sem grandes dificuldades, passando por Torres Novas, Cartaxo e Arruda dos Vinhos, surgem dois prémios de montanha na segunda parte da jornada, ao km 126,4 no Alto da Agruela (4ª cat.) e no km 139,2 na Carvalha (3ª cat.). A partida dá-se às 12h55 no Rossio ao Sul do Tejo – Aquapolis Sul e a chegada às 17h35 na Praça de Touros Palha Blanco.

A terceira etapa realiza-se no Alentejo e no Algarve, um retorno às terras algarvias há muito aguardado. De Sines a Loulé são 191,8 quilómetros, na mais longa jornada da 84ª edição. O pelotão passa por Odemira, Ourique e Almodôvar, tendo no final dois prémios de montanha ao km 151,2 em Pico do Mú (4ª cat.) e ao km 185,2 na Cruz da Assumada (4ª cat.). A partida é dada às 12h15 na Avenida Vasco da Gama e a chegada às 17h25 na Avenida José da Costa Mealha.

A quarta etapa vai de Estremoz a Castelo Branco num total de 184,5 quilómetros, passando por Alter do Chão, Portalegre, Vila Velha de Ródão e os três prémios de montanha ao km 94,1 no Monte Paleiros (3ª cat.), ao km 148,5 na Serra de São Miguel (3ª cat.) e ao km 171,3 no Retaxo (3ª cat.). A partida é às 12h40 no Rossio Marquês de Pombal e a chegada às 17h26 na Avenida Nuno Álvares.

A quinta etapa vai de Mação ao Alto da Torre, na Covilhã, em 184,3 quilómetros. Antes das subidas passam pelo Sardoal e Oleiros, surgindo a primeira ao km 97,1 (4ª cat.), ao km 109,1 em Orvalho (3ª cat.) e a Torre de categoria especial, onde está instalada a meta. A partida é às 12h na Avenida Dr. Sá Carneiro e a chegada às 17h17, após 20,1 quilómetros da derradeira escalada.

A sexta etapa vai de Penamacor à Guarda em 168,5 quilómetros. Neste dia há seis prémios de montanha começando ao km 54,2 na Sortelha (3ª cat.), km 103,3 na Guarda (3ª cat.), km 125,6 na Aldeia Viçosa (3ª cat.), km 138,7 em Videmonte (2ª cat.), km 159 na Guarda (3ª cat.) e na meta (3ª cat.). A partida é às 12h50 no Sítio do Areal (Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches) e a chegada às 17h26 no Largo General Humberto Delgado.

 

Segue-se o dia de descanso, passado na Guarda

 

A sétima etapa tem 162,6 quilómetros entre Torre de Moncorvo e o Larouco, em Montalegre. Os quatro prémios de montanha surgem ao km 20,8 em Vila Flor (2ª cat.), km 81 no Alto do Barracão (3ª cat.), km 121,5 em Torneiros (1ª cat.) e na meta (1ª cat.). Pelo meio passam por Valpaços e Boticas. A partida é às 12h40 na Praça Francisco Meireles e a chegada às 17h23 no alto da Serra do Larouco.

A oitava etapa vai de Boticas a Fafe num total de 146,7 quilómetros. Uma viagem que passa por Salamonde, Póvoa de Lanhoso e pelos prémios de montanha ao km 15,7 em Alturas do Barroso (3ª cat.), km 110,7 em Golães (4ª cat.) e km 128,2 na Casa do Penedo (3ª cat.). A partida é às 13h40 na Avenida de Chaves e chegada às 17h35 na Praça 25 de Abril. Há uma primeira passagem pela meta às 16h47.

A nona etapa é de 174,5 quilómetros entre Paredes e a Senhora da Graça, em Mondim de Basto. No menu há cinco prémios de montanha ao km 11 na rotunda da Antarte (4ª cat.), km 96,7 na Serra do Marão (1ª cat.), km 112,1 em Velão (4ª cat.), km 133,4 no Berreiro (1ª cat.) e na meta (1ª cat.). A partida é às 12h30 no Parque da Cidade de Paredes e a chegada às 17h30 no alto da Senhora da Graça.

A décima e última etapa é um contra-relógio individual de 18,2 quilómetros em Viana do Castelo, com a chegada a ser realizada em subida no Santuário de Santa Luzia. A partida é às 17h na Alameda 5 de Outubro e a chegada no Santuário.

 

ETAPAS 84ª VOLTA A PORTUGAL

 

09/08 - Prólogo: Viseu – Viseu (3,6 km) CRI

10/08 - 1ª Etapa: Anadia – Ourém (188,5 km)

11/08 - 2ª Etapa: Abrantes – Vila Franca de Xira (177,3 km)

12/08 - 3ª Etapa: Sines – Loulé (191,8 km)

13/08 - 4ª Etapa: Estremoz – Castelo Branco (184,5 km)

14/08 - 5ª Etapa: Mação – Covilhã, Torre (184,3 km)

15/08 - 6ª Etapa: Penamacor – Guarda (168,5 km)

16/08 - Dia de Descanso – Guarda

17/08 - 7ª Etapa: Torre de Moncorvo – Montalegre, Larouco (162,6 km)

18/08 - 8ª Etapa: Boticas – Fafe (146,7 km)

19/08 - 9ª Etapa: Paredes – Mondim de Basto, Sr.ª da Graça (174,5 km)

20/08 - 10ª Etapa: Viana do Castelo – Viana do Castelo (18,2 km)

Fonte: Equipa Ciclismo ABTF Betão-Feirense

“Campeonato do Mundo de Ciclismo 5º dia Ciclismo de Pista”


João Martins 24.º na eliminação

 

Por: José Carlos Gomes

O português João Martins foi o 24.º classificado na corrida de eliminação do Campeonato do Mundo de Ciclismo de Pista, disputada ao final da tarde de hoje, no Velódromo Sir Chris Hoy, Glasgow, Escócia.

João Martins começou bem a prova, ganhando muitas posições na volta inicial antes da partida real. No entanto, uma queda de dois corredores nessa fase levou a nova partida. Na segunda saída João Martins voltou a ganhar posições, mas não tão eficazmente como na primeira vez.

Tendo rodado a meio do pelotão, deixou-se descair e acabou por ser o primeiro corredor eliminado, o que lhe valeu a 24.ª posição. “A saída do João não aconteceu por falta de capacidade motora. Foi falta de concentração. Fisicamente tinha condições para permanecer mais tempo em prova”, avalia o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

O título seria ganho pelo britânico Ethan Vernon, que relegou o canadense Dylan Bibic para o segundo posto e o italiano Elia Viviani para a terceira posição.

O paraciclista Telmo Pinão terminou nesta segunda-feira a participação no Campeonato do Mundo de Pista, correndo a prova de 1 km contrarrelógio, inserida no omnium de classe C2. O português foi o 15.º classificado nesta corrida, com um registo de 1’21’’799.


Na geral do omnium, Telmo Pinão acumulou 66 pontos, sendo o 14.º classificado. A vitória foi para o francês Alexandre Leauté, com 156. Seguiram-se o japonês Shota Kawamoto, com 132, e o francês Florian Chapeau, com 128.

“Das quatro provas, superei totalmente o objetivo. Na perseguição individual consegui melhorar a minha marca em mais de cinco segundos. No scratch tenho dois motivos para estar feliz. O primeiro é ter perdido o medo, numa prova que é muito perigosa, mete respeito, e eu só fiz duas corridas nesta disciplina, no Mundial do ano passado e no deste ano. Também tenho motivos para estar satisfeito pelas sensações que tive durante essa corrida e por ter estado com os melhores. O balanço global que faço destes dias é extremamente positivo, porque a evolução do desempenho relativamente ao ano passado foi muito grande”, regozija-se Telmo Pinão.

Amanhã Portugal terá dois compromissos no Campeonato do Mundo de Pista. Daniela Campos representa o país na corrida por pontos, às 18h42. Ivo e Rui Oliveira são a dupla portuguesa para a corrida de madison, marcada para as 19h44.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Van Der Poel conquista mundial de estrada”


Holandês conquista vitória sozinho após sair na frente na volta final do circuito em Glasgow; Wout van Aert e Tadej Pogacar foram prata e bronze

 

Foto: UCI

O holandês Mathieu van der Poel, de 28 anos, conquistou o título de campeão mundial do ciclismo de estrada com uma emocionante vitória solo em Glasgow. O belga Wout van Aert terminou em segundo e o esloveno Tadej Pogacar ultrapassou o dinamarquês Mads Pedersen na linha e terminou em terceiro.

Van der Poel, que conquistou a camisola do arco-íris para a Holanda 38 anos após o título de Joop Zoetemelk, teve que segurar as lágrimas no pódio depois de vestir a camisa arco-íris. “Significa tudo. Era um dos meus maiores desejos, na minha opinião, completa a minha carreira. Para mim, é a maior vitória na estrada. Ainda não consigo me imaginar usando a camisola arco-íris por um ano”, afirmou o holandês, que nesta temporada venceu as clássicas Milão-San Remo e Paris-Roubaix.

Van der Poel estava no grupo da frente quando atacou e abriu a última das dez voltas no circuito final em Glasgow na ponta. “Eu sabia que este era o momento mais difícil da corrida, especialmente porque tinha uma descida e imediatamente uma subida. Ainda me sentia muito forte no final e notei que os outros estavam um pouco no limite”, contou.

O momento-chave para conquistar a camisola arco-íris começou quando Van der Poel atacou o grupo de perseguidores e ultrapassou o italiano Alberto Bettiol, a 22 quilómetros do final. Van Aert, Pogacar e Pedersen trabalharam duro para perseguir, mas a uma volta do fim, era óbvio que eles iriam disputar prata e bronze.

“Quando escapei, não esperava ter uma vantagem imediatamente, mas quando vi que ninguém me estava seguindo, isso me deu asas. Eu estava apenas voando pelo percurso até que caí, de repente, eu estava no chão. Eu fiquei muito aborecido”, completou.

Por causa da chuva em algumas partes do percurso, o piso molhado fez algumas vítimas, entre elas o próprio Van der Poel, que superou a queda, além do seu sapato se ter estragado, para seguir sozinho até a meta, com uma vitória sozinho com 1min37s de vantagem.

“Depois de caír eu só queria ir o mais rápido possível e, felizmente, consegui encontrar meu ritmo. Eu realmente não confiei mais em nenhuma das curvas depois disso e isso tornou ainda mais difícil. Quando vi a diferença de tempo aumentar novamente, isso me deu um impulso de confiança e, na primeira vez que eles mostraram a marca de um minuto, eu sabia que no caminho para a linha de chegada eu poderia ir com mais facilidade nas curvas e que faria isto. É uma sensação incrível”, comemorou.

Van der Poel conquistou seu segundo título mundial, depois de vencer o Mundial UCI de Ciclocrosse pela quinta vez. O holandês que se tornou o primeiro ciclista masculino a conquistar as duas vitórias numa mesma temporada.

A prova de estrada do Mundial 2023 começou com 193 ciclistas (Yevgeniy Fedorov, do Cazaquistão, e o sul-africano Morné Van Niekerk não largaram) em Edimburgo para um percurso de 271 km até Glasgow. A 191 km para o final, a corrida foi interrompida quando um grupo de manifestantes bloqueou a estrada.

Após a partida, com o pelotão reagrupado, as grandes seleções, como a Bélgica do então campeão Remco Evenepoel, tentaram controlar até à subida principal em Crow Road (5,6 km a 4%), a subida mais longa do dia, com 3.570 metros de altitude acumulada. Mas Evenepoel ficou para trás num dos ataques no circuito final em Glasgow e terminou em 25º, a 10min10s.

Na chegada ao circuito, os fãs se despediram do tricampeão mundial Peter Sagan, que abandonou. O eslovaco anunciou que esse foi seu último Mundial de estrada, mas que pretende disputar o MTB de Paris-2024 antes de se retirar como profissional. Van der Poel também segue sua carreira no MTB e, no próximo sábado (12 de agosto), estará na prova de cross country olímpico.

"Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua regressa ao grande palco da Volta a Portugal"


Os atletas irão percorrer Portugal de 9 a 20 de Agosto

 

Um ano depois, o Velo Clube do Centro, agora com a equipa designada Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua volta a marcar presença na mais mediática e importante prova por etapas em território nacional, a Volta a Portugal.

Entre os dias 9 e 20 de agosto a equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua vai participar na 84.ª Volta a Portugal em bicicleta, a prova mais aguardada da época e que representa um grande desafio para o coletivo que vai participar na montra do ciclismo português.

Os sete corredores destacados para esta competição pelo diretor desportivo Gustavo Veloso, são o estreante Francisco Morais, António Barbio, Leangel Linarez, Bruno Silva, João Matias, Gonçalo Carvalho e Ángel Sanchez. Todos eles passaram por um estágio prolongado em altitude, na estação de Ski de Manzaneda e Serra da Estrela, onde foi desenvolvido todo um trabalho de preparação para este momento tão importante no percurso da equipa.

Questionado sobre os objetivos para a prova, o diretor desportivo Gustavo Veloso, adianta que a ambição maior seria “depois da Volta do ano passado, temos que ser realistas e admitir que o objetivo é alcançar uma vitória de etapa”. Mas além deste objetivo salienta “Temos uma equipa com diversas valências e que se pode adaptar bem a vários tipos de etapas. Quanto às expectativas, essas serão de acordo com o nosso valor, temos uma equipa experiente e isso para este tipo de provas é muito importante, tudo o que estiver dentro das nossas possibilidades vai ser feito e cumprido”, garantiu.

11 dias, 1 prólogo, 9 etapas, 1 dia de descanso, 1 contrarrelógio individual constituem esta 84.ª edição da Volta a Portugal.


São 11 dias de competição, com um de descanso a meio, que iniciam com um prólogo, seguindo-se 9 etapas e um contrarrelógio individual para fechar a 84.ª edição da Volta a Portugal. As primeiras pedaladas acontecem em sistema de contrarrelógio individual, um prólogo de 3600 metros a disputar na cidade de Viseu. A primeira etapa em linha, no dia 10 de agosto, começa no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia, terminando, ao fim de 188,5 quilómetros, em Ourém. A subida de terceira categoria, em Fátima, a 13 quilómetros da meta, será o principal obstáculo a uma esperada chegada ao sprint.

A segunda etapa em linha também se adequa aos homens rápidos. Começa em Abrantes, estende-se por 177,3 quilómetros e termina em Vila Franca de Xira. Segue- se a ligação mais extensa da prova, 191,8 quilómetros entre Sines e Loulé. O pelotão vai descer o icónico Malhão - lugar de peregrinação dos adeptos durante a Volta ao Algarve -, aproximando-se de Loulé pela curta, mas exigente subida da Cruz de Assumada, a 6 quilómetros da meta, o que poderá constituir um entrave à ambição dos velocistas que não consigam passar na frente esta dificuldade.

A quarta etapa parte de Estremoz para chegar a Castelo Branco, lugar habitual de disputas ao sprint, depois de cobertos 184,5 quilómetros. A quinta etapa adivinha-se decisiva. Serão 184,3 quilómetros com partida de Mação e chegada no alto da Torre, serra da Estrela. A meta coincide com um prémio de montanha de categoria especial (subida pela Covilhã, 20,1 km com inclinação média de 6,5 por cento).

No dia seguinte o pelotão mantém-se na região serrana. Sai de Penamacor para enfrentar 168,5 quilómetros com final na Guarda. A viagem conta com seis contagens de montanha, sendo muito exigente, após a primeira passagem na meta (subida de terceira categoria), ao quilómetro 103,3. Depois desse momento os corredores terão de escalar Aldeia Viçosa (3.ª categoria, km 125,6), Videmonte (2.ª categoria, km 138,7), Guarda (3.ª categoria, km 159) e a subida de terceira coincidente com a chegada.

Após duas jornadas de montanha, o pelotão repousa. Regressa à estrada no dia 17 de agosto para disputar a sétima etapa. Os 162,6 quilómetros que começam em Torre de Moncorvo vão terminar no segundo ponto mais alto de Portugal continental, o cume da serra do Larouco, Montalegre. Será uma jornada duríssima de montanha. A subida de primeira categoria coincidente com a meta será antecedida pelos prémios de montanha de Vila Flor (2.ª categoria, km 20,8), Barracão (3.ª categoria, km 81) e Torneiros (1.ª categoria, km 121,5).

A oitava etapa é daquelas em que os fugitivos costumam ter alguma liberdade, mas terão de manter reservas de energia, porque o percurso será seletivo ao longo dos 146,7 quilómetros que unem Boticas a Fafe.

A nona tirada arranca de Paredes para uma expedição de 174,5 quilómetros até à Ermida de Senhora da Graça, no alto do monte Farinha, em Mondim de Basto. Antes da escalada de primeira categoria para a meta, o cardápio de dificuldades inclui as subidas de Gandra (4.ª categoria, km 11,6), serra do Marão (1.ª categoria, km 96,7), Velão (4.ª categoria, km 112,1) e Barreiro (1.ª categoria, km 133,4).

A Volta a Portugal termina como começa, em sistema de contrarrelógio final. O acerto de contas faz-se em Viana do Castelo, com um exercício individual de 16,3 quilómetros.

“A equipa está muito confiante e motivada. Houve um grande cuidado por parte de todos os corredores para estarem na sua melhor forma física. É a corrida do ano! E sabemos que vai ser um desafio muito duro. Todos encaram a Volta como um grande desafio e com a vontade de mostrar o seu valor. Não queremos ser mais uma equipa a participar, queremos ser bem falados e dar continuidade aos bons resultados que temos vindo a apresentar, e dar o maior retorno possível a quem aposta neste projeto em crescimento”.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Clube de Natação de Torres Novas no campeonato da Europa de triatlo em Balikesir na Turquia”


Irmãos Batista campeões da europa de triatlo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

O passado sábado, 5 de agosto, é um dia memorável para os irmãos Batista, Ricardo e João Nuno, para o Clube de Natação de Torres Novas, para a cidade de Torres Novas, e para Portugal.

Em Balikesir na Turquia, os 2 atletas torrejanos sagraram-se campeões da europa de triatlo, Ricardo Batista em Elites e Sub23, e João Nuno Batista em Juniores, juntando a este título de campeão europeu, ao de campeão do mundo conquistado no mês passado em Hamburgo.

Com 3 títulos europeus conquistados no mesmo dia, num campeonato europeu, este é um "capítulo" inédito e incomparável da história do Clube de Natação de Torres Novas, da cidade de Torres Novas, e de Portugal.


A competição iniciou-se na sexta-feira, 4 agosto, com a realização das eliminatórias para os vários escalões em femininos e masculinos, em formato super-sprint (270m/natação, 8km/ciclismo e 1,7km/corrida), que apuraram para as finais de sábado, 6 atletas do Clube de Natação torrejano, João Nuno Batista para final de juniores, Ricardo Batista, Tiago Fonseca, Gonçalo Oliveira, Afonso do Canto e Maria Tomé para a final de Elites e Sub23, ficando apenas de fora das finais, Gustavo do Canto, que se viu envolvido numa queda em grupo no segmento de ciclismo, que o colocou fora de prova.


No sábado de manhã, o primeiro atleta a entrar em ação, foi João Nuno Batista, que venceu de uma forma destacada para os seus principais adversários, a final de juniores deste campeonato da europa de triatlo, conquistando o 1º título europeu do dia para Portugal.

A tarde de sábado, iniciou-se com a final feminina em elites e sub23, e a participação de Maria Tomé, que concluiu a prova no 17º lugar (12º sub23), mas a prova mais disputada desta competição europeia estava reservada para a final masculina.

Ricardo Batista, realizou uma prova simplesmente excecional, e depois de cumprir uma penalização de 10 segundos, junto da sua bicicleta após o árbitro considerar que o atleta fez falsa partida, integrou ainda o grupo perseguidor na 1ªvolta de ciclismo. Ao se aperceber que estavam dois atletas em fuga, Ricardo Batista “atacou” no grupo e alcançou os 2 fugitivos, entrando para o segmento da corrida apenas com a concorrência direta do norueguês Sebastian Wernersen, que ficou rapidamente para trás, e do alemão Lasse Priester, que foi batido no sprint final pelo atleta torrejano.


Ricardo Batista alcançou uma dupla conquista na mesma competição, campeão da europa de triatlo em Elites e Sub23.

Ainda na mesma prova, estiveram presentes mais 2 atletas do Clube de Natação de Torres Novas. Gonçalo Oliveira concluiu no 21º lugar e Tiago Fonseca no 29º, enquanto Afonso do Canto alcançou o 10º lugar (40º à geral), na final B deste campeonato da europa de triatlo em elites e sub23.

No final da prova, o sentimento de Ricardo Batista era o seguinte:

“Muito feliz por voltar aos bons resultados depois de um longo período sem conseguir treinar corrida devido a uma lesão, sem dúvida que me faz desfrutar muito mais este resultado. Obrigado a todos os que estão envolvidos no meu dia a dia como atleta, nomeadamente o meu treinador Paulo Antunes”.

E, para o técnico do Clube de Natação de Torres Novas, Paulo Antunes, este é o seu sentimento:


 “É nos momentos mais sombrios que nos reerguemos, e é nessa escuridão que aparecem os verdadeiros campeões. As emoções estiveram ao rubro após um dia que dificilmente se repetirá.

João Nuno alcança a dobradinha juntando ao título de campeão do Mundo, o da Europa. Enquanto Ricardo Batista alcança o título de Campeão da Europa de Elites e Sub23, de forma brilhante onde demonstrou uma força incrível nos 3 segmentos durante a meia-final e final.

De destacar o contingente de atletas torrejanos. Foram 7 os selecionados e todos eles tiveram um comportamento exemplar. Somos um grupo de “guerreiros” com uma vontade enorme de fazer a diferença. Eu posso ser o timoneiro desta embarcação, e posso dizer que tenho provavelmente os atletas mais incríveis do meu lado. Juntos vamos todos muito mais longe”.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“84ª Volta a Portugal Continente”


A 84ª Volta a Portugal Continente irá para a estrada no próximo dia 9 de agosto em Viseu.

 

De Viseu a Viana do Castelo com descanso na Guarda, os ciclistas irão percorrer nesta 84ª edição da Volta a Portugal Continente 1598,6 quilómetros. O percurso desta edição contempla entre partidas e chegadas a estreia de Mação e o regresso de Ourém (1964) dois concelhos integrados na sub-região do médio tejo. Após longa ausência Sines (1981), Anadia (1982), Estremoz (1987), Abrantes (1997), Loulé (2003) e Penamacor (2005) voltam a figurar no percurso da Volta.

A Chegada a Loulé ao terceiro dia de prova, marca o regresso do pelotão da “Volta” ao Algarve depois de em 2018 Riccardo Stacchiotti da equipa MsTina-Focus ter vencido a 5ª etapa da prova com final em

Albufeira. A etapa com partida de Sines, percorrerá cerca de 50 quilómetros da Costa Vicentina, prevendo-se que os bravos da estrada sejam brindados com um mar de gente junto à estrada.

O regresso do “Sterrato” em Fafe proporcionará uma atmosfera sempre vibrante e apaixonada das gentes locais e poderá, a par da Chegada à Guarda, criar algumas modificações importantes na classificação geral.

A luta pela vitória de etapas e diferentes classificações finais será intensa e imprevisível. As chegadas à Torre (5ª Etapa), a Montalegre (7ª etapa), à Sr.ª da Graça (9ª etapa) e o contrarrelógio final em Viana do Castelo fazem prever uma emocionante disputa até ao último metro da edição deste ano da “Portuguesa”.

Quem sucederá a Maurício Moreira como vencedor da 84ª edição da Volta a Portugal Continente? A resposta a esta pergunta será uma incerteza até ao último dia em Viana do Castelo, esperando que mais uma vez, a Volta a Portugal cumpra o seu desígnio de maior evento desportivo do verão em Portugal, exerça o seu papel de melhor ferramenta de promoção territorial e ainda de valorização da vida ativa e saudável na nossa população.

Fonte: Podium

“Campeonato do Mundo de Ciclismo 4º dia ciclismo de pista”


Iúri Leitão conquista título histórico

 

Por: José Carlos Gomes

O português Iúri Leitão conquistou este domingo o título mundial de omnium, no Velódromo Sri Chris Hoy, em Glasgow, Escócia. É a primeira medalha de ouro do ciclismo de pista nacional em Campeonatos do Mundo de Elite.

O corredor português entrou autoritário no concurso de omnium. No scratch, primeira prova pontuável, Iúri Leitão esperou pelo momento certo, perto do final, para desferir um ataque que lhe deu cerca de meia-volta de vantagem, que ninguém conseguiu fechar, tendo o português sido o primeiro.

Na corrida tempo o resultado foi o mesmo, mas o modus operandi foi o inverso. Atacou logo no início, foi somando pontos a cada volta e, quando já tinha amealhado doze, concluiu a dobragem ao pelotão para somar mais vinte e, assim, garantir uma margem que lhe deu o triunfo também nesta prova.

Seguiu-se a eliminação, na qual o corredor da Seleção Nacional também esteve ao melhor nível, conseguindo a segunda posição. Com este desempenho, Iúri Leitão chegou à decisiva corrida por pontos no topo da classificação geral, com 118 pontos e uma vantagem superior a 20 pontos sobre os adversários mais diretos.


A corrida por pontos foi muito atacada, mas Iúri Leitão reservou energias na primeira parte da prova, passando também ao ataque nos dois terços finais da corrida de 25 quilómetros. Segurou o primeiro lugar com inteligência tática e com capacidade física, conquistando a primeira camisola arco-íris de Portugal na categoria de elite na vertente de pista.

Iúri Leitão fechou o concurso de omnium com 187 pontos, mais dois do que o francês Benjamin Thomas e mais 14 do que o japonês Shunsuke Imamura, que também subiram ao pódio. “Ainda é difícil habituar-me à ideia de que conquistei a medalha mais importante do ciclismo de pista português, mas, sim tenho noção disse”, reagiu o corredor, momentos antes da subida ao pódio.

“As oportunidades apareceram nas duas primeiras corridas, porque estava no sítio certo à hora certa e tinha as pernas certas para fazer o que era necessário. Foram duas provas que foram simples por esse aproveitamento tático. A eliminação já foi mais exigente fisicamente e fiquei um pouco mãos ‘tocado’. A primeira metade da corrida por pontos foi a gerir as forças e as sensações, que não eram as melhores. Na segunda metade foi apostar tudo e deixar tudo na pista para trazer este título”, descreveu o novo campeão mundial de omnium.


O selecionador nacional revelou-se exultante com o resultado. “Acabámos de conquistar a medalha mais importante de todo o percurso que temos vindo a fazer até aqui. Um título na categoria absoluta, na disciplina olímpica de omnium e perante adversários do mais alto nível, de facto, é o ponto máximo dos nossos resultados”, afirma Gabriel Mendes.

O responsável técnico destaca ainda a importância do resultado para a qualificação olímpica, mas não admite festejos antecipados. “Este primeiro lugar coloca-nos numa excelente posição para abordarmos a segunda fase de qualificação, mas temos ainda mais três provas elegíveis para o ranking. Portanto, não gosto de fazer festejos antes do final. Temos de continuar a trabalhar com humildade, esforço e dedicação. Nesta disciplina como também no madison”, avisa o selecionador.

Ivo Oliveira foi o outro português em pista neste domingo e também teve um excelente desempenho. O gaiense estabeleceu a nova melhor marca nacional em perseguição individual, completando o contrarrelógio de quatro quilómetros em 4’06’’407, menos 297 milésimos do que o anterior máximo, que também lhe pertencia.

O registo de Ivo Oliveira foi conseguido na qualificação, o que lhe valeu aceder à corrida de disputa da medalha de bronze com o italiano Jonathan Milan. O transalpino conseguiu ser melhor na corrida decisiva, deixando Ivo Oliveira num excelente quarto posto, entre 27 participantes. O italiano Filippo Ganna ganhou a medalha de ouro graças a uma ponta final fora de série, relegando o britânico Daniel Bigham para o segundo posto.

“A qualificação foi muito boa. Depois dos dois que fazem tempos astronómicos, eu e o Milan estivemos a par. Na final só tinha de me focar em mim. Tive uma quebra no final, o que não permitiu chegar à medalha. Mas dei o meu melhor e, para o pouco trabalho que tenho de pista, foi muito bom. Estou muito orgulhoso do meu trabalho e do trabalho de todo o staff”, resumiu Ivo Oliveira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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