Os atletas irão percorrer Portugal de 9 a 20 de Agosto
Um ano depois, o Velo Clube do
Centro, agora com a equipa designada Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua volta a
marcar presença na mais mediática e importante prova por etapas em território
nacional, a Volta a Portugal.
Entre os dias 9 e 20 de agosto
a equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua vai participar na 84.ª
Volta a Portugal em bicicleta, a prova mais aguardada da época e que representa
um grande desafio para o coletivo que vai participar na montra do ciclismo
português.
Os sete corredores destacados
para esta competição pelo diretor desportivo Gustavo Veloso, são o estreante
Francisco Morais, António Barbio, Leangel Linarez, Bruno Silva, João Matias,
Gonçalo Carvalho e Ángel Sanchez. Todos eles passaram por um estágio prolongado
em altitude, na estação de Ski de Manzaneda e Serra da Estrela, onde foi
desenvolvido todo um trabalho de preparação para este momento tão importante no
percurso da equipa.
Questionado sobre os objetivos
para a prova, o diretor desportivo Gustavo Veloso, adianta que a ambição maior
seria “depois da Volta do ano passado, temos
que ser realistas e admitir que o objetivo é alcançar uma vitória de etapa”.
Mas além deste objetivo salienta “Temos uma
equipa com diversas valências e que se pode adaptar bem a vários tipos de etapas.
Quanto às expectativas, essas serão de acordo com o nosso valor, temos uma
equipa experiente e isso para este tipo de provas é muito importante, tudo o
que estiver dentro das nossas possibilidades vai ser feito e cumprido”,
garantiu.
11 dias, 1 prólogo, 9 etapas, 1 dia de descanso, 1 contrarrelógio individual constituem esta 84.ª edição da Volta a Portugal.
São 11 dias de competição, com
um de descanso a meio, que iniciam com um prólogo, seguindo-se 9 etapas e um
contrarrelógio individual para fechar a 84.ª edição da Volta a Portugal. As
primeiras pedaladas acontecem em sistema de contrarrelógio individual, um
prólogo de 3600 metros a disputar na cidade de Viseu. A primeira etapa em
linha, no dia 10 de agosto, começa no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia,
terminando, ao fim de 188,5 quilómetros, em Ourém. A subida de terceira
categoria, em Fátima, a 13 quilómetros da meta, será o principal obstáculo a
uma esperada chegada ao sprint.
A segunda etapa em linha
também se adequa aos homens rápidos. Começa em Abrantes, estende-se por 177,3
quilómetros e termina em Vila Franca de Xira. Segue- se a ligação mais extensa
da prova, 191,8 quilómetros entre Sines e Loulé. O pelotão vai descer o icónico
Malhão - lugar de peregrinação dos adeptos durante a Volta ao Algarve -,
aproximando-se de Loulé pela curta, mas exigente subida da Cruz de Assumada, a
6 quilómetros da meta, o que poderá constituir um entrave à ambição dos
velocistas que não consigam passar na frente esta dificuldade.
A quarta etapa parte de Estremoz
para chegar a Castelo Branco, lugar habitual de disputas ao sprint, depois de
cobertos 184,5 quilómetros. A quinta etapa adivinha-se decisiva. Serão 184,3
quilómetros com partida de Mação e chegada no alto da Torre, serra da Estrela.
A meta coincide com um prémio de montanha de categoria especial (subida pela
Covilhã, 20,1 km com inclinação média de 6,5 por cento).
No dia seguinte o pelotão
mantém-se na região serrana. Sai de Penamacor para enfrentar 168,5 quilómetros
com final na Guarda. A viagem conta com seis contagens de montanha, sendo muito
exigente, após a primeira passagem na meta (subida de terceira categoria), ao
quilómetro 103,3. Depois desse momento os corredores terão de escalar Aldeia
Viçosa (3.ª categoria, km 125,6), Videmonte (2.ª categoria, km 138,7), Guarda
(3.ª categoria, km 159) e a subida de terceira coincidente com a chegada.
Após duas jornadas de
montanha, o pelotão repousa. Regressa à estrada no dia 17 de agosto para
disputar a sétima etapa. Os 162,6 quilómetros que começam em Torre de Moncorvo
vão terminar no segundo ponto mais alto de Portugal continental, o cume da
serra do Larouco, Montalegre. Será uma jornada duríssima de montanha. A subida
de primeira categoria coincidente com a meta será antecedida pelos prémios de
montanha de Vila Flor (2.ª categoria, km 20,8), Barracão (3.ª categoria, km 81)
e Torneiros (1.ª categoria, km 121,5).
A oitava etapa é daquelas em
que os fugitivos costumam ter alguma liberdade, mas terão de manter reservas de
energia, porque o percurso será seletivo ao longo dos 146,7 quilómetros que
unem Boticas a Fafe.
A nona tirada arranca de
Paredes para uma expedição de 174,5 quilómetros até à Ermida de Senhora da
Graça, no alto do monte Farinha, em Mondim de Basto. Antes da escalada de
primeira categoria para a meta, o cardápio de dificuldades inclui as subidas de
Gandra (4.ª categoria, km 11,6), serra do Marão (1.ª categoria, km 96,7), Velão
(4.ª categoria, km 112,1) e Barreiro (1.ª categoria, km 133,4).
A Volta a Portugal termina
como começa, em sistema de contrarrelógio final. O acerto de contas faz-se em
Viana do Castelo, com um exercício individual de 16,3 quilómetros.
“A equipa
está muito confiante e motivada. Houve um grande cuidado por parte de todos os
corredores para estarem na sua melhor forma física. É a corrida do ano! E
sabemos que vai ser um desafio muito duro. Todos encaram a Volta como um grande
desafio e com a vontade de mostrar o seu valor. Não queremos ser mais uma
equipa a participar, queremos ser bem falados e dar continuidade aos bons resultados
que temos vindo a apresentar, e dar o maior retorno possível a quem aposta
neste projeto em crescimento”.
Fonte: Equipa Ciclismo
Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua
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