quarta-feira, 19 de outubro de 2022

“Seleção Nacional /Telmo Pinão no Mundial de Paraciclismo em Pista para melhorar registos”


Por: José Carlos Gomes

Telmo Pinão será o representante de Portugal no Campeonato do Mundo de Paraciclismo em Pista, que vai disputar-se, entre 20 e 23 de outubro, no velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines, França.

Uma semana depois de receber os Mundiais de pista, o velódromo francês agita-se, deste feita, com as provas de paraciclismo. Telmo Pinão, que competiu nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em pista e estrada, veste as cores nacionais em quatro disciplinas: 1 km contrarrelógio, perseguição individual, scratch e omnium, sempre na classe C2.

Em Tóquio Telmo Pinão correu os três quilómetros contrarrelógio da disciplina de perseguição individual com um registo de 4’03’’192. Uma das metas para esta semana é melhorar essa marca.

“O objetivo principal é melhorar o tempo estabelecido nos Jogos Paralímpicos. Além disso, vamos competir em scratch e omnium, disciplinas que estão agora a ser integradas no programa de paraciclismo. Sendo uma novidade a este nível, pretende-se que seja uma oportunidade de aprendizagem para o Telmo. Espero que o problema de saúde que teve na semana passada não interfira com o desempenho neste Mundial”, diz o selecionador nacional de paraciclismo, José Marques.

Apesar de terem o mesmo nome, as disciplinas em paraciclismo têm regras diferentes do que acontece no ciclismo. A perseguição masculina tem três quilómetros contra os quatro do ciclismo. E o omnium é muito diferente, tendo os 200 metros em partida lançada e contabilizando para o resultado final os desempenhos na perseguição, no contrarrelógio de um quilómetro e no scratch. Ou seja, cada corrida que Telmo Pinão fará somará pontos para a geral de omnium.

O programa de competições do paraciclista português começa já nesta quinta-feira, disputando os 200 metros com partida lançada, única prova pontuável para o omnium que não terá pódio, sendo apenas uma corrida do concurso de omnium.

No dia seguinte, Telmo Pinão terá por diante a disciplina de 1 km  contrarrelógio, que, tendo em conta o número de inscritos, prevê-se que tenha fase de apuramento. No sábado será a vez da perseguição individual e no domingo do scratch.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ruben Guerreiro vai representar a Movistar nas próximas três épocas”


Ciclista junta-se à equipa espanhola na qual também alinha Nelson Oliveira

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Movistar

O ciclista português Ruben Guerreiro vai representar a Movistar nas próximas três temporadas, anunciou esta quarta-feira a equipa espanhola na qual também alinha Nelson Oliveira.

"A Movistar é uma equipa que sempre admirei e é, desde pequeno, uma das minhas favoritas. Ter a oportunidade de me juntar a eles, faz-me muito feliz e motiva-me imenso. Quero confirmar as minhas qualidades como ciclista, creio que ainda não cheguei ao meu topo e penso que os próximos anos podem ser os melhores da minha vida de ciclista", afirmou Ruben Guerreiro, citado pela formação comandada Eusebio Unzué.

O antigo corredor da EF Education-EasyPost chega à equipa espanhola no "ponto alto da sua maturidade", segundo a Movistar.

"Tenho grandes expectativas para estas três temporadas e gostaria de conseguir o meu melhor como trepador, tanto lutando nas Grandes Voltas, como nas corridas de uma semana ou a batalhar nas provas de um dia, duras com as das Ardenas, de que gosto muito. Um objetivo máximo para o futuro? Oxalá possa lutar por boas classificações no Giro ou na Vuelta, duas das minhas corridas preferidas...quem sabe! Vou dar tudo por esta equipa", rematou Guerreiro.

Em 23 de setembro, o corredor de Pegões Velhos (Setúbal) tinha revelado à agência Lusa que iria deixar EF Education-EasyPost no final desta temporada, por motivos pessoais, e, na terça-feira, despediu-se da equipa norte-americana que representou durante três épocas com uma publicação nas redes sociais.

Guerreiro, de 28 anos, chegou à formação norte-americana em 2020 vindo da Katusha-Alpecin (2019). Antes, tinha-se estreado no World Tour com as cores da Trek-Segafredo (2017-2018), depois de ter dado o salto a profissional na 'fábrica de talentos' Axeon (2015-2016).

O ciclista português, campeão nacional de fundo em 2017, consolidou-se no pelotão internacional após exibições valorosas e combativas, nomeadamente na Volta a Itália de 2020, na qual se coroou 'rei' da montanha e venceu uma etapa.

As prestações consistentes em grandes Voltas foi 17.º na estreia na Vuelta (2019) e 18.º na primeira presença no Tour (2021) e o triunfo no Mont Ventoux Dénivelé Challenge, em junho, em França, além de resultados de destaque esta temporada no Critério do Dauphiné (foi nono), na Volta a Burgos (sexto), na Volta a Alemanha (terceiro) ou na Flèche Wallone (sétimo), abriram-lhe as portas da Movistar.

Na única equipa espanhola do WorldTour, a primeira divisão mundial, Guerreiro vai encontrar Nelson Oliveira, um dos melhores 'équipiers' do pelotão internacional, que vai cumprir em 2023 a sua oitava temporada na Movistar.

Fonte: Record on-line

“Tour de Langkawi, Iván Ramiro foi o grande vencedor”


Por: José Morais

Foto: Sprint Cycling Agency/Equipa Movistar

A 26ª edição do Tour de Langkawi foi conquista este ano pelo líder da equipa da Movistar, Iván Ramiro Sosa, após ter defendido com muito sucesso a sua liderança na 8ª etapa a última da prova, com a mesma a ser ganha por Alex Molenaar da equipa da Burgos-BH, num trajeto de 115,9 quilómetros, com partida e chegada a Kuah.  

No final da prova realizada na Malásia, e em final de época, os ciclistas Alex  Molenaar da equipa da Burgos-BH e Jason Osborne da equipa da Alpecin-Deceuninck concretizaram um forte ataque, e tentaram a vitória juntos em Kuah, mas o ciclista da Burgos-BH foi mais forte ao sprint, e conquistou a última etapa contra o ciclista alemão, enquanto Juan Sebastián Molano da Equipa dos Emirados Árabes Unidos, terminava com um gosto agridoce, já que também se tinha adiantado o pelotão, mas conseguiu apenas o 3º lugar na etapa a 18 segundos.

Na última etapa não existiram grandes alterações, com a vitória final a ir para Iván Ramiro Sosa, com o ciclista colombiano a ser um vencedor de grande nível em Genting Highlands, consegui vestir a camisola no terceiro dia, nunca mais a largando, subindo ao pódio no final juntamente com o ciclista alemão Hugh Carthy da equipa da EF Education-Easypost e Torstein Traeen da equipa da One X-Pro, de referenciar que Einer Rubio foi quinto, Esteban Chaves foi sexto e Eduardo Sepúlveda sétimo.

Ficha Técnica

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