“Respeito, respeito, respeito…pelo ciclismo nacional”

Por: José Morais

O ciclismo nacional continua como sempre na retaguarda, promessas, mais promessas, e depois fica tudo pelo caminho. Primeiro uma grande falta de respeito por quem nos governa, e pela Direção Geral de Saúde, abre-se as portas ao chamado “desporto rei” o desporto da corrupção, o desporto que açambarca todos os louros, que recebe apoios, onde se ganham milhões, e o chamado desporto do povo o “CICLISMO” continua a ser desprezado.

São… Ciclistas, Equipas, Patrocinadores, Organizações, e um mundo que gira à volta do ciclismo, que estão a passar dificuldades por não existirem provas, já não falo dos amantes da modalidade que muito sofrem por não ver ciclismo nas nossas estradas, e tudo por falta de respeito por uma modalidade que move multidões, que move montanhas.

Primeiro começamos com a Volta a Portugal, tudo bem, tudo aprovado, tudo apontava que a mesma fosse para a estrada na data marcada, mas foi anulada, ou para ser mais sincero, ser cancelada, onde não acredito que a mesma vá ainda este ano para a estrada.

Agora a maior vergonha, o Grande Prémio Joaquim Agostinho, marcada inicialmente com três dias de prova, depois passou apenas para dois dias, o qual se realizava este fim de semana de 18 e 19, foi simplesmente anulado, e anunciado para setembro, um dia após a Direção Geral de Saúde ter dado o aval de tudo estar a correr bem, e não existiria problema algum.

Infelizmente e mais uma grande facada no ciclismo nacional, e este adiamento não me convence, nem a mim, nem a muitos, sejam amantes, ciclistas, equipas e patrocinadores, ou seja, não está a convencer ninguém.

As perguntas já andam no ar, e pergunta-se se é de acreditar numa pessoa infetada na organização, se for verdade não se faz teste, e em 24 horas se possuem resultados, e não se subsitue esse elemento por outro, é que recentemente no futebol um arbitro apareceu positivo, e foi substituído, pois é…mas futebol é o tal desporto de chamado rei, que está acima de tudo.

Andam a brincar com o trabalho dos ciclistas, existe falta de clareza, espero que esteja enganado, e que a minha parte negativa nesta altura, esteja enganada, e que as realizações das provas se possam realizar, seja uma realidade, vamos aguardar, espero que melhores tempos virão.

Mas para quem de direito, aqui fica a mensagem e o pedido de todos que acreditam no ciclismo, “Não brinquem com o ciclismo nacional, que andam a fazer pela modalidade deste país, façam as coisas com clareza, e sejam acima de tudo sérios, a modalidade merece”.

“Miticar é novo “naming sponsor”

Texto: After Two //works

Fotografia: André Crispim

A “Miticar” é o novo parceiro da equipa sub-23 da União Desportiva do Oeste, que passa a designar “Sicasal - Miticar - Torres Vedras | U23 Cycling team”.

A empresa torriense de comércio de automóveis celebrou acordo com a formação de Torres Vedras, que apresentou o novo “naming sponsor” e novo emblema nas redes sociais.

O anúncio surge no início de uma semana especial para a equipa torriense, que foi uma das convidadas para participar no 43º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras, que este ano se iria realizar sob condições bastante restritivas devido à pandemia da covid-19.

A prova que atribui o “Troféu Joaquim Agostinho” que ia para a estrada nos próximos dias 18 e 19, foi anulada e passada para setembro, sendo a mais importante oportunidade que os jovens da equipa de Torres Vedras teriam para demonstrar o seu valor nesta época 2020. Não só pela escassez de competições que assola a temporada, mas também pela relação afetiva da equipa com o melhor ciclista português de todos os tempos.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho

“Covid-19: Troféu Joaquim Agostinho adiado para setembro após deteção de caso positivo”

Por: JP/RPC (AMG) // RPC

O 43.º Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta foi adiado para 19 e 20 de setembro, após ter sido detetado um caso positivo de covid-19, anunciou hoje a organização da prova, que deveria disputar-se no próximo fim de semana.

“A organização entende que, neste momento, avaliado o risco e a situação epidemiológica, o melhor é o adiamento da prova, para os dias 19 e 20 de setembro, decisão consensual entre os presidentes da organização, da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e da Câmara Municipal de Torres Vedras”, informa a União Desportiva do Oeste (UDO), em comunicado.

A deteção do caso positivo nos testes de despiste à covid-19 “originou período de quarentena para vários membros” da organização e esteve na base da decisão de adiar a 43.ª edição do Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho.

A prova já tinha sido encurtada em um dia devido à pandemia, com a organização a anular a terceira etapa, prevista para segunda-feira, mantendo apenas a de sábado, em Torres Vedras, e domingo, entre Turcifal e o parque eólico de Carvoeira.

O Troféu Joaquim Agostinho é a prova portuguesa há mais anos inscrita no calendário internacional de ciclismo e o seu adiamento ocorre depois de a principal prova do calendário velocipédico nacional, a Volta a Portugal, que estava prevista para o período entre 29 de julho e 09 de agosto, também ter sido adiada para data a determinar, devido à crise de saúde pública provocada pela pandemia.

Na altura, a organização deu conta de que a Podium e a FPC estavam a “equacionar outros cenários e a procurar ativamente encontrar com os seus parceiros uma data alternativa para a realização do evento, ainda em 2020”.

O calendário velocipédico está suspenso desde meados de março, devido à pandemia de covid-19, e foi retomado em 05 de julho, com uma prova de reabertura, em Anadia.

Em Portugal, morreram 1.662 pessoas das 46.818 confirmadas como infetadas, de acordo com a atualização feita na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Fonte: Lusa