domingo, 23 de julho de 2023

“Pogacar acha que exagerou nos festejos e Rui Oliveira comenta: «Eu celebro assim quando ganho no FIFA»”


Ciclista português da UAE Emirates reagiu à publicação do colega de equipa, que ganhou a etapa de ontem do Tour

 

Por: Record

Foto: Lusa/EPA

Tadej Pogacar ganhou, ontem, a penúltima etapa da Volta a França, mas não evitou que hoje Jonas Vingegaard termine em primeiro na classificação geral da prova. O ciclista esloveno admitiu, por isso mesmo, que talvez tenha celebrado de forma demasiado efusiva a vitória na 20.ª tirada, tendo em conta que não chegará à camisola amarela. No entanto, justificou o gesto com todas as dificuldades por que passou e como ontem descarregou as emoções ao ser o primeiro a chegar à meta.

"Olhando para as fotografias, talvez tenha celebrado em demasia. Mas não vou mentir, os últimos dias foram difíceis para mim. Este triunfo trouxe-me muita felicidade e falo aqui diretamente do coração. Um grande agradecimento a todos os que me apoiam nos bons e maus momentos", disse o corredor da UAE Emirates, numa publicação no Instagram que mereceu um comentário de um colega de equipa, nem mais nem menos do que Rui Oliveira.

O ciclista português, de resto, disse compreender totalmente a festa de Pogacar ao ganhar a etapa e até foi mais longe: "A celebração foi exagerada? Tinhas acabado de ganhar uma etapa do Tour. Meu, eu celebro assim quando ganho no FIFA"

Fonte: Record on-line

“Giulio Ciccone faz história no Tour: será primeiro italiano a ganhar a montanha desde 1992”


Ciclista da Lidl-Trek assume ter vivido o melhor momento nesta edição

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Giulio Ciccone (Lidl-Trek) subiu ao pódio final da Volta a França como vencedor da classificação da montanha, algo que provoca no ciclista italiano "sensações fortíssimas", depois de ter vivido o seu melhor momento nesta edição.

"Sinto sensações fortíssimas. Agradeço à minha equipa e aos meus colegas, porque fizeram um grande trabalho. Tínhamos um plano desde o início [da etapa] e cumprimo-lo. Quando ciclistas como o Mads Pedersen ou o Mattias Skjelmose decidem fazer algo, a única coisa que podes fazer é colar-te à roda deles", enalteceu o virtual 'rei da montanha' da 110.ª Grande Boucle.

Ciccone nomeou os companheiros que mais o ajudaram na sua missão, consumada depois de ter integrado a fuga do dia para ser o primeiro a coroar as quatro contagens de montanha iniciais da 20.ª etapa, erguendo mesmo os braços na última delas para festejar a conquista como se de um triunfo de etapa se tratasse.

"Esta camisola às bolas vermelhas é para todos os meus colegas. Não era o meu objetivo principal no início do Tour, porque o que procurava era uma vitória de etapa, mas, quando fiquei perto [da liderança da classificação], e o Mads conseguiu o triunfo para a equipa, alterámos o objetivo e fizemos outro Tour comigo", revelou.

Vencedor da classificação da montanha no Giro2019, o corredor da Lidl-Trek, de 28 anos, é o primeiro italiano a subir ao pódio final da Volta a França para vestir a famosa camisola às bolinhas vermelhas desde Claudio Chiappucci, em 1992.

"A minha melhor recordação deste Tour será a etapa de hoje, especialmente o momento em que me disseram que se passasse em primeiro na contagem seguinte ganhava a montanha", revelou.

Ciccone é também o sexto ciclista da história a ganhar esta classificação na Grande Boucle e na Volta a Itália, imitando Chris Froome, Chiappucci, Lucho Herrera, Robert Millar e Lucien van Impe.

O italiano, que ficou de fora do Giro deste ano por ter covid-19, sucede no palmarés do rei da montanha do Tour ao dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que este ano levará para casa apenas a camisola amarela.

Vencedor de três etapas no Giro, Ciccone conquistou a classificação com 105 pontos, mais 13 do que o segundo classificado, o austríaco Felix Gall (AG2R Citroën), segundo na etapa de hoje, ganha pelo esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).

Fonte: Record on-line

“Victor Campenaerts é o surpreendente 'super combativo' desta edição do Tour”


Foi um dos grandes animadores da terceira semana da prova

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O belga Victor Campenaerts (Lotto Dstny) foi eleito o ciclista mais combativo da 110.ª Volta a França, anunciou a organização da prova francesa.

Um dos grandes animadores da terceira semana do Tour, o duas vezes campeão europeu de contrarrelógio (2017 e 2018) foi surpreendentemente escolhido como 'super combativo' desta edição, depois de terem sido somados os votos do júri aos do público, que tinha votado em massa em Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), o francês que hoje se despediu definitivamente da 'Grande Boucle'.

O belga, de 31 anos, sucede no palmarés desta distinção ao seu compatriota Wout van Aert (Jumbo-Visma), que, no ano passado, foi eleito por "unanimidade", recebendo a preferência tanto do público como do júri.

Campenaerts superou a concorrência, entre outros, dos dois ciclistas favoritos dos franceses, Pinot e Julian Alaphilippe (Soudal Quick-Step), mas também do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que subirá ao pódio final pelo segundo ano consecutivo como vice-campeão, ou de Mads Pedersen (Lidl-Trek), o campeão mundial de fundo de 2019 que venceu a oitava etapa e entrou em incontáveis fugas.

O prémio diário da combatividade foi instituído no Tour em 1952, com o primeiro 'super combativo' a ser distinguido em 1956, na pessoa de André Darrigade.

Fonte: Record on-line

“Adam Yates com sentimento agridoce: «Viemos para aqui com um objetivo, mas houve um corredor melhor»”


Britânico "muito feliz", ainda assim, pelo seu terceiro lugar final

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Adam Yates revelou-se um pouco desiludido por a UAE Emirates não ter vencido a Volta a França com Tadej Pogacar, embora, a título pessoal, tenha alcançado o melhor resultado de sempre numa grande Volta.

"Para mim, pessoalmente, é o melhor resultado que tive numa grande Volta, por isso estou muito feliz com isso. Há um pouco de deceção, porque viemos para aqui com um objetivo, que era a amarela, mas houve um corredor melhor", disse o terceiro classificado da geral.

Aos 30 anos, Adam Yates vai subir pela primeira vez ao pódio final de uma grande Volta, depois de ter sido quarto no Tour'2016 e na Vuelta'2021. "Não tive nenhum azar, nenhuma doença, o que acontece pela primeira vez em muito tempo, por isso estou feliz", reforçou.

Primeiro camisola amarela desta edição, por ter vencido a etapa inaugural, o corredor da UAE Emirates manteve-se sempre num discreto segundo plano, mesmo nas declarações à imprensa, ciente de que o líder da equipa era só um: Tadej Pogacar.

Ainda assim, e após uma prestação consistente, acabou na terceira posição, a 10.56 minutos do dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que no domingo vai sagrar-se bicampeão da Volta a França, à frente de Pogacar, que está a 7.29. "Não é fácil estar no teu melhor durante três semanas. Para ele nem são três, está sob grande pressão durante todo o ano", elogiou Yates, referindo-se ao seu líder.

Com dois homens da UAE Emirates no pódio, o britânico considera que ele e os seus colegas podem sair do Tour satisfeitos.

Na luta pelo pódio, Adam derrotou, tal como na primeira etapa, o seu gémeo Simon (Jayco AlUla), que hoje subiu à quarta posição e ficou a 12.23 minutos de Vingegaard. "Queria tentar ganhar a etapa, mas os outros foram mais rápidos [na subida]. No final, consegui chegar a eles e tentei o meu melhor para a geral", recordou.

Os dois gémeos saltaram do grupo perseguidor e fizeram a ponte para Pogacar, Felix Gall (AG2R Citroën) e Vingegaard, mas acabariam atrás dos três na discussão da etapa. "Tive sorte que ele estivesse comigo para anular a diferença para o Jonas, o Tadej e o Felix e podermos tentar lutar pela vitória e ganhar algum tempo ao Carlos [Rodríguez]. Foi muito importante que ele estivesse lá", salientou o vencedor da Vuelta'2018 e terceiro do Giro'2021.

Os irmãos aliaram-se para afastar o azarado espanhol da INEOS, que caiu na estrada e na classificação. "Dei o melhor que tinha, mas não foi suficiente. Apesar de tudo, estou satisfeito [...]. Tentarei voltar noutro ano para fazer melhor", disse o jovem de 22 anos aos jornalistas, com a cara ainda ensanguentada.

Estreante no Tour, Rodríguez desceu ao quinto lugar na virtual classificação final, agradecendo aos colegas por terem evitado males maiores. "Tive o azar de, em plena descida, ter-se partido um raio da roda dianteira, e caí na curva", descreveu sobre uma queda na qual arrastou o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), que, também visivelmente maltratado, acabou por sair do top 10.

As posições dos Yates e de Rodríguez serão confirmadas no domingo, no final dos 115,1 quilómetros entre Saint-Quentin-en-Yvelines e Paris, cidade que consagrará Vingegaard como bicampeão da Volta a França.

Fonte: Record on-line

“Pinot disse adeus em dia emotivo: «Esta permanecerá como a mais bela etapa da minha carreira»”


Francês viveu a derradeira jornada de montanha no Tour

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Thibaut Pinot viveu este sábado uma jornada "incrível" ao tentar vencer em casa, naquela que foi a última etapa de montanha na Volta a França do favorito dos franceses antes de abandonar o ciclismo no final da época.

"Foi uma etapa incrível. Estava muito motivado, há vários dias que tinha isso na cabeça. Estava pressionado para estar na discussão e fiz o que podia. Faltaram-me um pouco de pernas para acompanhar o grupo dos melhores", admitiu o francês da Groupama-FDJ.

Um dos últimos românticos do ciclismo, o carismático terceiro classificado do Tour'2014, conhecido tanto pela sua valentia como pelos azares que lhe marcaram a carreira, principalmente nesta prova, embarcou na fuga do dia para passar isolado diante do seu público, nas estradas onde habitualmente treina, sendo apoiado por milhares de pessoas enquanto subia o Petit Ballon.

"Havia uma multidão incrível, esta permanecerá, talvez, como a mais bela etapa da minha carreira, foi uma loucura. No Petit Ballon, senti arrepios, foi indescritível, só vivendo. Se calhar, foi a última vez que senti isto e foi... só quero agradecer, porque tenho dificuldade em perceber que aquilo tudo era para mim", disse, emocionado.

Pinot confessou que é este o ciclismo que ama, "o ciclismo do antigamente, com bom ambiente e muito respeito" pelos corredores. "Não tenho arrependimentos", disse sobre o final da carreira, depois de subir ao pódio como mais combativo da 20.ª etapa, que acabou no sétimo lugar.

Melhor jovem do Tour2014, foi ainda quarto classificado na Volta a Itália (2017) e sexto na Volta a Espanha (2018), no ano em que conseguiu o maior triunfo da carreira, a Volta à Lombardia, único Monumento do ciclismo que decidiu correr.

Recebeu duas vezes o prémio Vélo d'Or, em França, e conseguiu três etapas na 'Grande Boucle', duas na Vuelta e uma no Giro, com 33 triunfos profissionais ao todo, incluindo um título nacional de contrarrelógio.

Pinot, conhecido também pela ligação ao mundo rural cria animais, nomeadamente cabras e vacas, foi ainda quarto classificado na Volta ao Algarve em 2016.

Fonte: Record on-line

“Pogacar: «Não foram eles que me derrubaram. Fui eu quem caiu, eu sozinho»”


Esloveno elogia a Jumbo-Visma, mas deixa claro que o erro que comprometeu o Tour foi seu

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Tadej Pogacar continuará a ter a Volta a França como principal objetivo, apesar das duas derrotas consecutivas frente a Jonas Vingegaard, garantindo que continuará a ter um calendário variado, com clássicas incluídas.

"Estou sempre em forma na primavera, porque teria de renunciar a essas corridas? Gosto de estar em todas as frentes [...]. Adoro desafios e ganhar essas provas [clássicas] trata-se disso mesmo, como também o é ganhar o Tour. Vou voltar a tentar no próximo ano", assegurou o esloveno de 24 anos.

O ciclista da UAE Emirates refutou assim as críticas que defendem que tem um calendário demasiado disperso e com demasiados objetivos, ao contrário de Vingegaard que se centra unicamente na Grande Boucle, acabando por pagar essa sobrecarga na Volta a França, como aconteceu este ano, em que desfaleceu na 17.ª etapa, sentindo-se "vazio".

"Voltarei mais forte, mais preparado. Trabalharemos todos os dias para o próximo ano, para o próximo duelo com o Jonas e com a Jumbo-Visma", prometeu, considerando que a sua rivalidade com o dinamarquês proporcionou, este ano, grandes momentos de ciclismo.

Apesar de elogiar o seu rival, "um grande tipo" que o relegou pelo segundo ano consecutivo para o segundo degrau do pódio, mas a quem "respeita muito", Pogi notou que não foi Vingegaard quem o derrotou nem a sua equipa, mas sim o seu desfalecimento.

"Têm uma das melhores equipas e consideram-me uma ameaça [...], mas não foram eles que me derrubaram. Fui eu quem caiu, eu sozinho, dentro de mim... ninguém me derrotou", argumentou, numa alusão aos quase seis minutos que perdeu na 17.ª tirada.

Depois de, na flash-interview, ter dito que "hoje, finalmente", voltou a sentir-se ele próprio e de ter recordado os "olhos assustados" com que o companheiro Marc Soler o olhava enquanto tentava rebocá-lo no Col de la Loze, 'Pogi' abordou novamente essa jornada 'fatídica' para as suas aspirações.

"Aprendi que posso sofrer quando me sinto uma m****, quando estou em baixo, que posso continuar a pedalar. Esse é o ponto positivo que retiro deste Tour", destacou, notando que, hoje, até tinha "mais cor na cara", numa referência aos dias anteriores, em que estava pálido e parecia doente.

O bicampeão do Tour (2020 e 2021), que nunca acabou a prova francesa fora dos dois primeiros lugares e foi ao pódio em todas as grandes Voltas em que participou (foi terceiro na Vuelta'2019), garante que a Grande Boucle continuará a ser o seu principal objetivo como corrida de três semanas.

Como consolação, além de duas vitórias em etapas, Pogacar também leva deste Tour dois novos recordes: o de camisolas da juventude conquistadas (quatro) e o de número de jornadas vestido de branco.

Se no primeiro caso, Pogi vai no domingo desempatar com Jan Ullrich, vencedor do Tour'1997 e segundo classificado em 1996, 1998, 2000, 2001 e 2003, e com o luxemburguês Andy Schleck, campeão da prova francesa em 2010 e 'vice' em 2009 e 2011, no segundo superou e muito o registo do alemão.

Foi logo na terceira etapa desta edição que o esloveno se tornou no corredor que mais dias liderou a classificação da juventude, ultrapassando Ullrich.

Nesse dia, Pogi vestiu a camisola branca pela 56.ª vez e isolou-se como recordista no ranking da precocidade, deixando para trás o alemão que na segunda metade dos anos 90 encantou o ciclismo mundial.

No domingo, na última etapa, irá envergar o símbolo da juventude pela 74.ª jornada, um recorde que deverá perdurar por muito tempo na história da Volta a França.

Fonte: Record on-line

“Terminou o Tour2023 e agora é mesmo oficial: Vingegaard sagra-se bicampeão ao conquistar 110.ª edição”


A 21.ª e última etapa, entre Saint-Quentin-en-Yvelines e os Campos Elísios, em Paris, foi ganha por Meeus, que cortou a meta à frente do compatriota Jasper Philipsen Bel e do neerlandês Dylan Groenewegen

O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard venceu hoje a 110.ª Volta a França, ao cortar a meta, nos Campos Elísios, ao lado dos companheiros da Jumbo-Visma, no final da 21.ª e última etapa ganha pelo belga Jordi Meeus (BORA-hansgrohe)


Vingegaard, de 26 anos, defendeu com sucesso o ‘cetro’ conquistado no ano passado e vai ser acompanhado no pódio final por dois ciclistas da UAE Emirates: o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o também bicampeão (2020 e 2021) que voltou a ser segundo atrás do

A 21.ª e última etapa, uma ligação de 115,1 quilómetros entre Saint-Quentin-en-Yvelines e os Campos Elísios, em Paris, foi ganha por Meeus, que cortou a meta com o tempo de 02:56.13 horas, diante do compatriota Jasper Philipsen Bel (Alpecin-Deceuninck) e do neerlandês Dylan Groenewegen (Jayco AlUla), respetivamente segundo e terceiro.

Fonte: Sapo on-line

“Grande Prémio do Minho 3ª e última etapa”


Daniel Moreira vence etapa e conquista a geral

 

Por: José Carlos Gomes

Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta) impôs-se hoje no Grande Prémio do Minho – Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023, graças ao triunfo na última etapa, 89,2 quilómetros com partida e chegada em território vianense.

Após um início de corrida rápido, que não deu grandes hipóteses aos candidatos a aventureiros, a principal fuga do dia surgiu ao quilómetro 34. Juntou na dianteira Manuel Marques (ABTF Betão/Bairrada) e Fabricio Crozzolo (Volvo Arregui/Cya/Hegotarrak).

Com o argentino a iniciar a etapa com o mesmo tempo do camisola amarela à partida, Daniel Moreira, a fuga colocava Crozzolo como camisola amarela virtual. Tanto mais que a diferença foi crescendo até 1m20s.

A equipa mista formada pela Tensai/Sambiental/Santa Marta e pela Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel assumiu as despesas da perseguição e conseguiu reduzir a diferença. Na segunda contagem de montanha do dia, a fuga seria anulada, ficando em cabeça de corrida um grupo com nove corredores, os mais fortes do pelotão, entre os quais Daniel Moreira,

Na aproximação à meta o pelotão voltaria a ficar compacto, nada que impedisse Daniel Moreira de selar o triunfo. O júnior de primeiro ano impôs-se ao sprint, diante de Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) e de Fabricio Crozzolo.

Contas feitas, Daniel Moreira conquistou a classificação geral, com o mesmo tempo dos três corredores que ocuparam os lugares imediatos: Tiago Santos, Juan Hermosa (Recambios Callejo) e Fabricio Crozzolo.

Todas as classificações foram vencidas por aqueles que entraram na frente na derradeira etapa. Tiago Santos ganhou a montanha, Fabricio Crozzolo impôs-se nos pontos e Daniel Moreira juntou a juventude e a classificação dos minhotos à geral individual. Por equipas triunfaram os espanhóis da Volvo Arregui/Cya/Hegotarrak.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça das Nações de Juniores Femininas País Basco”


Raquel Dias e Daniela Simão destacam-se na etapa-rainha da Bizkaikoloreak

 

Por: José Carlos Gomes

Raquel Dias, melhor portuguesa na etapa, e Daniela Simão, a mais bem colocada na geral, destacaram-se na Seleção Nacional que hoje disputou a segunda e última etapa da Bizkaikoloreak, prova da Taça das Nações de Juniores Femininas, disputada no País Basco.

Os 72,1 quilómetros, com início e final em Iurreta, seriam marcados pelas três exigentes subidas, colocadas nos últimos 25 quilómetros. No entanto, toda a corrida foi dura, uma vez que as equipas mais fortes impuseram a alta velocidade na fase inicial, de modo a que a seleção de valores produzisse maiores diferenças na montanha.

Aproveitando as subidas pontuáveis para a classificação das trepadoras, a francesa Julie Bego isolou-se e não deu a menor hipótese à concorrência, chegando ao final com 1m26s sobre o grupo das mais fortes perseguidoras, entre as quais se encontrava a britânica Cat Ferguson, camisola amarela à partida. A partir daí foi uma luta pela “sobrevivência” de todas as ciclistas, que terminaram a conta-gotas.

A melhor portuguesa na jornada foi Raquel Dias, 36.ª, a 4m55s. Seguiram-se Daniela Simão, 39.ª, a 5m00s, Rita Tanganho, 55.ª, a 7m58s, e Marta Carvalho, 60.ª, a 8m30s.

Como se esperava, a etapa mais difícil da corrida revolucionou a classificação geral. O triunfo destacado na etapa deste domingo deu a camisola amarela final a Julie Bego. Cat Ferguson terminou no segundo lugar, a 1m19s, e a francesa Célia Gery fechou o pódio, a 1m24s.

Entre a armada nacional destacou-se Daniela Simão, 31.ª, a 5m13s. Seguiram-se Raquel Dias, 37.ª, a 7m31s, Rita Tanganho, 48.ª, a 10m34s, e Marta Carvalho, 55.ª, a 11m06s. Por equipas, Portugal fechou a corrida no décimo lugar.

“Foi uma etapa muito difícil. Na primeira fase, devido à alta velocidade. Na montanha, devido à exigência das rampas nas subidas e às descidas muito técnicas. Estou muito satisfeito com o comportamento das nossas atletas, que melhoram dia a dia. Terminar no décimo lugar da classificação por equipas tem um significado muito importante para nós, que ainda estamos no início de um processo”, explica o selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Lotte Kopecky vence isolada e é a primeira líder da Volta a França feminina”


Lorena Wiebes, segunda classificada, ficou a 41 segundos

 

Por: Lusa

Foto: Twitter Le Tour de France Femmes avec Zwift

A ciclista belga Lotte Kopecky (SD Worx-Protime) venceu este domingo a solo a primeira etapa da Volta a França feminina, na chegada a Clermont-Ferrand, e é a primeira líder da geral.

Kopecky, vice-campeã do mundo e 'classicómana' de excelência, impôs-se ao cabo de 123,8 quilómetros com início e fim em Clermont-Ferrand, após 3:03.59 horas, graças a um solo de quase 10 quilómetros.

A campeã belga, que este ano já tinha vencido por 10 vezes, demorou menos 41 segundos do que uma companheira de equipa, a holandesa Lorena Wiebes, segunda, com Charlotte Kool (DSM-Firmenich), também da Holanda, a fechar o pódio também a 41.

Na geral, este é o mesmo pódio, mas Kopecky lidera com 45 em relação à colega de equipa e 47 para Kool, num primeiro dia que já provocou diferenças significativas de tempo no pelotão da prova de oito etapas, a principal do calendário feminino a par da Volta a Itália.

Um grupo de outras candidatas e favoritas chegou entre os 41 e os 1.06 minutos de distância da vencedora, também líder dos pontos e da montanha. Só sobrou a juventude, para a francesa Cédrine Kerbaol (Certatizit-WNT).

Na segunda-feira, e já sem a 'companhia' da corrida masculina, a segunda etapa do Tour liga Clermont-Ferrand a Mauriac em 151,7 quilómetros com cinco subidas categorizadas, a última das quais a coincidir com a meta.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com