segunda-feira, 26 de maio de 2025

“Antevisão - 16ª etapa da Volta a Itália: 4700m de desnível e 3 contagens de 1ª categoria a abrir a 3ª semana”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 16ª etapa da Volta a Itália abre a terceira semana de corrida, a mais dura dos últimos anos, com muita alta montanha e muitos ciclistas ainda em posição de poder lutar pela vitória, uma das grandes voltas mais imprevisíveis dos últimos tempos. Fazemos a antevisão da corrida.


A etapa 16, o primeiro dia da última semana, será brutal. Cinco subidas categorizadas, mas a corrida deverá explodir na subida final para San Valentino, com 17 quilómetros de extensão a 6,5%. Haverá muitas subidas e é um dia para os trepadores puros fazerem a diferença.

Os primeiros quilómetros do longo dia de mais de 200 quilómetros são planos, mas os últimos dois terços são muito difíceis e, depois do último dia de descanso, pode haver ciclistas a terem quebras físicas. Um mau dia aqui pode significar o fim das aspirações de qualquer ciclista, sem excepções. 4700 metros de subida...


12,9Km a 4,9% (a 130Km do fim), 10,1Km a 7,5% (a 88Km do fim) e depois duas subidas que são uma brutalidade, e ambas podem fazer sérias diferenças na classificação geral, dependendo de onde a corrida acabar. A primeira é Santa Bárbara, com 12,7 quilómetros a 8,3%, uma subida constantemente íngreme e muito longa. Termina apenas a 34 quilómetros do fim e a descida é íngreme e muito técnica, o que também pode provocar diferenças.


Não há praticamente espaço entre as duas subidas, pelo que o fim da descida é o início da subida final para Brentonico. Esta subida também será suficientemente dura para as grandes diferenças, com uma média de 6% durante 18 quilómetros, e isto com duas secções de descida ao longo da subida. Há vários quilómetros na metade final da subida com uma média de 9%, o que será absolutamente suficiente para grandes ataques que decidam a corrida.


 

O Tempo

 

Os ciclistas não vão ter sorte, pois a previsão aponta para aguaceiros. O dia já é muito difícil no papel, mas as descidas molhadas vão aumentar o risco, a tensão e tornar o topo de todas as subidas mais difícil, uma vez que todos vão lutar pelo posicionamento ainda mais nas descidas. Este dia pode esmagar as ambições de um ciclista que não esteja no seu melhor.

 

Os Favoritos

 

A UAE Team Emirates – XRG tem sido a estrutura mais forte da Volta a Itália 2025, mas a etapa 16 traz um novo paradigma, onde a força pura supera qualquer cálculo tático. Ao contrário da etapa 15, em que a equipa protegeu Juan Ayuso e Isaac Del Toro com uma abordagem de bloco compacto e resposta medida aos ataques, o dia de hoje será brutal, desenhado para expor as fraquezas individuais em subida. Aqui não haverá esconderijos, só sobrevivência.


Del Toro tem sido sólido, controlado e surpreendentemente maduro para um estreante em Grandes Voltas. Mas a chegada em alto de amanhã – longa, íngreme, desgastante – é um território em que a sua vantagem estratégica desaparece. Não será a tática que lhe permitirá defender a Camisola Rosa, mas sim a sua frescura e consistência. Se estiver tão forte como tem mostrado até agora, poderá até ampliar a liderança, mas é também o tipo de final onde os favoritos o podem isolar e testar a fundo.

 

Luta pela geral: dia para marcar terreno, não para virar o jogo

 

Hoje não é um dia para ataques de longa distância. A inclinação final é dura o suficiente para causar danos sem necessidade de artifícios antecipados. Richard Carapaz, por exemplo, não tem estrutura de equipa para movimentações prematuras, e com San Valentino ao virar da esquina, o equatoriano deve guardar os cartuchos para amanhã.

Derek Gee e Simon Yates, ambos bem posicionados, parecem satisfeitos com as respetivas posições no Top 5, pelo que a tendência será a de correr de forma defensiva. O mesmo se aplica à Bahrain Victorious com Damiano Caruso e à INEOS Grenadiers com Egan Bernal e Thymen Arensman, que provavelmente optarão por manter o statu quo e guardar a iniciativa coletiva para a etapa 17, onde o percurso oferece mais margem para jogar com a superioridade numérica.

 

Roglic: incógnita física e tática

 

A grande dúvida permanece em torno de Primoz Roglic, atualmente 10.º da geral. Após o colapso na etapa 15, os sinais de recuperação são esperados, mas esta etapa não encaixa nas suas características ideais. Mesmo em melhor forma, o mais provável é que Roglic se limite a defender-se e limitar perdas, aguardando por um dia mais propício para ensaiar uma recuperação.

 

Fuga: possível, mas restrita a trepadores de elite

 

Apesar do perfil, o sucesso de uma fuga está longe de ser garantido. O terreno plano no arranque dificulta a formação de um grupo de qualidade entre os trepadores, e o controlo da UAE e da INEOS pode neutralizar movimentos mais ambiciosos. Ainda assim, se alguém conseguir isolar-se cedo e sobreviver à subida final, poderá vencer.

Entre os nomes com liberdade e pernas para aproveitar estão Giulio Pellizzari, que tem mostrado boas sensações, e um conjunto de trepadores experientes e combativos:

Nicolas Prodhomme

Nairo Quintana

Louis Meintjes

Romain Bardet

Max Poole

Wout Poels

Chris Harper

Georg Steinhauser

Luke Plapp

Filippo Zana

Lorenzo Fortunato

 

Previsão para a 16ª etapa da Volta a Itália 2025:

 

*** Isaac del Toro, Juan Ayuso

**Richard Carapaz, Giulio Pellizzari, Wout Poels

*Simon Yates, Egan Bernal, Primoz Roglic, Thymen Arensman, Antonio Tiberi, Damiano Caruso, Derek Gee, Primoz Roglic, Nicolas Prodhomme, Chris Harper, Georg Steinhauser, Luke Plapp, Lorenzo Fortunato, Filippo Zana

Escolha: Isaac del Toro

Cenário previsto: Vitória a solo

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-16-etapa-da-volta-a-itlia-4700m-de-desnvel-e-3-contagens-de-1-categoria-a-abrir-a-3-semana

“Afonso Eulálio esteve em evidencia na ajuda ao seu líder no Giro: "O Tiberi já me deve uma bem grande"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

No segundo dia de descanso da Volta a Itália, Afonso Eulálio, da Bahrain - Victorious, fala da dureza das etapas, do esforço colectivo da equipa e do prazer de estar a competir ao mais alto nível. Em estreia na Corsa Rosa, o português tem-se destacado como peça chave no apoio a Tiberi e Caruso, mostrando consistência e ambição para os dias finais.

No passado sábado todo o pelotão acabou por ser afectado pela queda a alta velocidade que deixou muitos homens mal tratados e que acabou por trazer um desfecho final inesperado. Afonso Eulálio teve de trocar de bicicleta já dentro do circuito final e ficou cortado, mas ainda foi a tempo de recuperar para ajudar o seu líder, António Tiberi, que foi um dos homens que foi ao chão.


“Estive cinco minutos sempre a perseguir e assim que cheguei continuei o esforço para chegar à frente. Se ficasse atrás arriscava ficar cortado e não fazer nada, portanto fiz o esforço para me colocar. Depois deu-se a queda e eu tive que parar para ajudar o Tiberi, por isso continuei a puxar. Acabou por ser quase um esforço de hora e meia.”

Os 90 minutos de esforço foram feitos a uma média de 350 watts, um feito notável para um jovem que ainda há pouco menos de um ano estava a correr em Portugal. “Está nos meus melhores números. No domingo também foi um dia chato porque o Tiberi não estava bem colocado, eu ia com o Caruso na frente e tive que parar no Monte Grappa para o ajudar. Fiz o meu melhor esforço de cinco minutos. Já me deve uma bem grande o Tiberi”, disse, por entre risos, ao Top Cycling.


O ciclista natural da Figueira da Foz, faz uma antevisão para a ultima semana de corrida. “Estou super bem, as pernas estão super bem. É incrível estar aqui, o andamento é muito grande. As etapas mais fáceis acabaram por se tornar duras e têm-se feito diferenças grandes. O Tiberi perdeu 2:00 na etapa mais plana do Giro. O que se aprende aqui é que por muito forte que estejas, se não estiveres na frente é impossível discutir a corrida.”

Olhando para os homens que estão a disputar a classificação geral e que de uma forma o têm impressionado, disse. “Estou a gostar de ver o Carapaz sempre a atacar e o Bernal ainda no domingo elevou o ritmo no Monte Grappa. O Carapaz tem-me impressionado mais. O Bernal acelera a corrida, depois fica isolado da equipa e acaba por não ser muito bom. Para o Del Toro nem há palavras, com a idade que tem estar a liderar o Giro e a mostrar esta força está-me a surpreender.”

Apesar da queda que lhe roubou tempo importante para a geral, a equipa está confiante. “O Tiberi é um ciclista muito regular e havendo etapas duras há sempre quem quebre. No fim de semana reagiu bastante bem após a queda. Temos ainda o Caruso, que vai ter uma palavra a dizer. Já tinha ficado com o feeling de que ele ia continuar e entretanto confirmou que fica mais um ano na equipa.”

Quanto às aspirações da Bahrain para a fase crucial do Giro, Eulálio sente-se confiante. “A equipa está contente e na última semana vou ter oportunidades. A prioridade é acabar com o Tiberi no pódio, mas vamos tentar uma etapa comigo e com o Bilbao. A ideia é tentar a vitória, mas se acontecer algo no grupo de trás podem sempre parar quem vai na frente para ajudar.”

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/afonso-eulalio-esteve-em-evidencia-na-ajuda-ao-seu-lider-no-giro-o-tiberi-ja-me-deve-uma-bem-grande

“Última hora: Primoz Roglic vai alinhar na 16ª etapa da Volta a Itália!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Depois de uma segunda semana marcada por quedas, perdas de tempo e dúvidas sobre a sua continuidade, Primoz Roglic decidiu manter-se em prova na Volta a Itália 2025. Apesar dos sinais de desgaste e de uma queda particularmente dura na etapa de sterrato, o líder da Red Bull – BORA – Hansgrohe estará presente à partida da etapa 16, que inaugura a última semana da Corsa Rosa.

A informação foi confirmada por Ciro Scognamiglio, jornalista da La Gazzetta dello Sport, que revelou esta segunda-feira:

"As fontes confirmam que Primoz Roglic estará à partida da 16.ª etapa do Giro d’Italia 2025, no início da terceira semana".


No final do dia de ontem, a imprensa eslovena, nomeadamente o diário SIOL, havia avançado que Roglic ponderava abandonar a corrida, devido a problemas físicos persistentes desde a queda sofrida na etapa em estradas de gravilha - uma etapa que teve consequências significativas na classificação geral.

O vencedor da edição de 2023 perdeu 1 minuto e 30 segundos para os principais candidatos na etapa 15, um desaire que o atirou para o 10.º lugar da geral, agora a 3:53 da Camisola Rosa envergada por Isaac Del Toro. Com oito corredores entre ele e o topo da classificação, a tarefa de Roglic é hercúlea, mas o esloveno, conhecido pela sua resiliência e espírito combativo, recusa desistir.

A terceira semana apresenta vários dias de montanha, com quatro etapas decisivas nas Dolomitas. A condição física de Roglic será colocada à prova, mas a sua capacidade de recuperação e experiência em grandes voltas continuam a dar esperança à BORA, que ainda não atirou a toalha ao chão.

Para já, Roglic permanece em prova, mesmo que longe da forma ideal. A partir de terça-feira, o esloveno terá de jogar de forma inteligente, gerindo o esforço e aguardando oportunidades para recuperar tempo, seja em movimentações coletivas ou em ataques controlados.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ltima-hora-primoz-roglic-vai-alinhar-na-16-etapa-da-volta-a-itlia

“Triatlo Longo: SC Espinho e CNATRIL campeões nacionais”


O SC Espinho, no sector masculino, e o CNATRIL, entre as mulheres, sagraram-se campeões nacionais de clubes de triatlo longo, ao vencerem a prova disputada este fim-de-semana (24 maio) em Caminha.

Os homens do norte fecharam o trio vencedor com Diego Martin Conde, Filipe Marques e João Trigueiros, tendo alcançado uma vantagem coletiva de sete minutos e treze segundos face à equipa do Galitos, que terminou na segunda posição. O pódio do nacional de clubes de longa distância, no sector masculino, ficou fechado com o trio azul do CN Torres Novas liderado por Guilherme Pires.

Entre as mulheres, o CNATRIL soma e segue na sua afirmação na longa distância. As mulheres de Alcântara garantiram a vitória com Raquel Rocha, Maria Chipier e Francisca Parente, dexando o segundo lugar do pódio para o SC Espinho e o terceiro para as mulheres do GD. Goma.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Triatlo média distância: Pedro Gaspar e Raquel Rocha campeões nacionais”


Pedro Afonso Gaspar (Outsystems Olímpico de Oeiras) e Raquel Rocha (CNATRIL) são os novos campeões nacionais de triatlo de média distância, ao vencerem a prova este fim-de-semana (24 maio) em Caminha.

Se para Pedro Gaspar o título sabe a algo inédito, para Raquel Rocha já a sexta vez que a atleta do clube de Lisboa garante o galardão. Num sábado com mais de 700 triatletas nas ruas de Caminha, Pedro Gaspar foi o mais rápido entre o homens, terminando os 1,9km da natação, 90km de ciclismo e 21km de de corrida em 03h50m34s. A cerca de 13 minutos ficou o segundo classificado, Mário Rocha (Clube dos Galitos), e João Ferreira (Pedrogão Triatlo) fechou o pódio a dez minutos do vencedor.

No sector feminino, Raque Rocha terminou a prova em 04h24m14s, sendo que o pódio ficou preenchido com o segundo lugar de Ana Ramos (CN Torres Novas), e o terceiro posto de Júlia Lopes (SC Espinho).

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Eddy Merckx recorda Giro de 1969: «Deram-me muito dinheiro para perder... Não me dopei, foi uma armadilha»”


Lenda do ciclismo continua a jurar inocência ao fim de quase 60 anos do episódio

 

Foto: AFP

A poucas semanas de celebrar o 80.º aniversário, Eddy Merckx continua a jurar inocência no episódio que mais manchou a sua gloriosa carreira. Por muitos considerado o melhor ciclista de todos os tempos, o belga recordou quando foi afastado do Giro de Itália de 1969 por testar positivo ao doping, numa altura em que liderava confortavelmente a prova e em que era o grande favorito à vitória. Ao fim de quase 60 anos do sucedido, garante que foi vítima de uma armadilha.

"Ofereceram-me muito dinheiro para perder o Giro. O Felice Gimondi sabia de tudo. Se tivesse aceitado, talvez não tivesse testado positivo ao doping... Fui vítima de uma armadilha. A etapa ia ser plana, eu era líder, sabia que iam fazer algo para me parar. A prova estava quase ganha, não tinha sentido dopar-me", afirma o vencedor de cinco Giros, em entrevista ao 'Corriere della Sera', que na altura testou positivo à fencamfamina.

Esta episódio ficará sempre como um dos mais controversos da história do ciclismo. As suspeitas de sabotagem foram sempre levantadas por Merckx e até pelos próprios rivais, com muitos corredores a mostrarem-se solidários com a situação. Inclusivamente, Gimondi viria a conquistar o famigerado Giro de 1969 e recusou-se a vestir a camisola rosa.

Na mesma entrevista, o campeão em cinco Voltas à França e uma Volta à Espanha relatou também os danos que o ciclismo que causou no corpo.

"Sofri na bicicleta durante toda a minha vida. No velódromo de Blois, em 1969, sofri uma queda e nunca mais voltei a subir tão bem. Deslocou-me a bacia e foi o princípio do fim. E na Volta à França de 1975, quando um espetador agrediu-me, devia ter abandonado. Fraturou-me a mandíbula e encharquei-me de analgésicos. Estava a comer pão à frente do meu filho e senti uma dor horrível. Senti que a minha carreira acabou aí", conta.

Fonte: Record on-line

“CRP RIBAFRIA VENCE A VI VOLTA AO NORDESTE”


Realizou-se nos dias 23, 24 e 25 de maio, a VI Volta ao Nordeste em bicicleta

 

A volta ao Nordeste foi composta por um prólogo de 4,5 km que se realizou no dia 23, e duas etapas em linha, a primeira no dia 24 e com 136 km, e a última etapa no dia 25 de 72km.


A equipa Beneditense do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic, deslocou-se para esta competição com 9 atletas da sua formação (Paulo Pereira, Hélder Loureiro, Humberto Careca, Ricardo Sequeira, Paulo Simões, Jorge Letras, João Letras, Luís Teixeira e Raul Ribeiro).


No prólogo, realizado em Mirandela, Hélder Loureiro consegue o melhor tempo a geral com 5:42:80 e conquista a camisola amarela com vantagem de 2.75 perante o segundo classificado.


No segundo dia a etapa teve inicio em Vimioso e chegada a Vila Flor, partindo a equipa com o objetivo de defender a camisola amarela, e para isso controlar a etapa, o que foi conseguido com um trabalho e união exímio de toda a equipa durante a etapa até a subida final, cerca de 4 km para a meta, onde após vários ataques, o Hélder Loureiro ficou com 4 adversários para discutir a vitória da etapa, que viria a ser discutida ao sprint entre o Hélder Loureiro e um adversário, com o seu adversário a ser mais forte e a vencer no risco da meta.

O Hélder Loureiro não só segurou a camisola amarela, como conseguiu aumentar a diferença para o segundo classificado, ficando com 11 segundos de vantagem.


Nesta etapa sofremos dois percalços, com Paulo Simões a sair de estrada e a ser vítima de queda, não conseguindo integrar novamente o pelotão, mas ainda assim a conseguir acabar a etapa, já o Paulo Pereira foi vítima de furo nos últimos quilómetros finais e quando o carro de apoio estava ligeiramente a sua frente, o qual foi impossível trocar no imediato a roda, ficando mais do que o tempo normal a espera de troca de roda.

Para a terceira e última etapa com partida em Macedo de Cavaleiros e chegada a Alfandega da Fé, a equipa partiu com os mesmos objetivos do dia anterior, mas agora também com o desejo e ambição de vencer a etapa. Mais uma vez a equipa esteve irrepreensível, com um enorme rigor tático no controlo da etapa, onde se voltou a salientar e destacar a enorme união da equipa em torno do objetivo comum, a vitória do colega Hélder Loureiro.


Nos últimos quilómetros da etapa, a equipa conseguiu deixar o Hélder Loureiro em condições de não perder tempo para os adversários e vencer a VI Volta ao Nordeste, e colocar o João Letras para o sprint da etapa, o qual após o excelente trabalho dos colegas de equipa, cortou a meta em 1º lugar, vencendo a etapa.

A equipa do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic venceu a VI Volta ao Nordeste em Bicicleta com Hélder Loureiro.


Coletivamente a equipa conquistou o 2º lugar e venceu na categoria M40.

Não podemos deixar de enaltecer a prestação e atitude de todos os atletas da equipa, e dos quais temos o maior respeito e orgulho, não só pelo resultado obtido, mas pela união, garra e determinação com que lutaram e pela evidencia e destaque do CRP Ribafria e todos os patrocinadores.

Fonte: CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic




“Anicolor / Tien21 Alexis Guérin conquista a última etapa do VII Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela e vence a Geral”


“Fotos: Ciclismo +TV

Alexis Guérin, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, venceu o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, após conquistar a última etapa, que terminou em Seia. Artem Nych, vencedor das duas últimas edições da prova, fechou o pódio ao terminar em 3.º lugar da Geral. Dia importante para a estrutura que tem sede em Águeda, que com este triunfo do corredor francês alcança a 3.ª vitória consecutiva da prova, que este ano subiu de escalão no calendário UCI, passando de classe 2 para classe 1 (a mesma da Volta a Portugal). 


A etapa-rainha, que conforme já é tradição acontece no último dia, teve início em Pinhel para uma viagem de 184,4 km que terminaram em Seia. As duas exigentes montanhas sobretudo a ascensão à Torre fizeram a diferença e a seleção dos melhores. 


Depois de uma fuga com nove elementos onde esteve Pedro Silva da Anicolor / Tien21, foi a subida à Torre que trouxe a diferença, onde a dureza característica da Serra da Estrela começou a fazer a verdadeira seleção. Alexis Guérin, Artem Nych e Jesús Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense) atacaram e isolaram-se. Apenas o francês e Jesús Peña resistiram até à chegada, com o corredor da Anicolor / Tien21 a revelar-se o mais forte, cortando a meta 02 segundos antes de Jesús Peña. Já Artem Nych chegaria em 3.º lugar (mesmo lugar da Geral), a 01m25s do colega de equipa. A vantagem de Alexis Guérin permitiu-lhe subir à liderança da Geral e vencer o prémio. 


Com esta vitória, Alexis Guérin trouxe o seu segundo triunfo para a Anicolor / Tien21 esta época, sendo o seu ano de estreia em Portugal com a estrutura que tem sede em Águeda. Emocionado, disse que esta “foi uma corrida muito importante para nós. Desde o início, nosso objetivo estava claro: vencer a Classificação Geral. Competimos como uma verdadeira equipa unidos e solidários e essa foi a nossa força durante toda a corrida. Estou realmente feliz por coroar tudo o que fizemos com a vitória na etapa, foi incrível! Quero agradecer a toda a equipa e ao nosso staff, porque todos desempenharam um papel fundamental para tornar esta vitória possível”. 


“Foi uma vitória importante para a equipa ganhar o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, é uma das corridas mais importantes por etapas do nosso calendário e é para nós um prestígio ganhar pela terceira vez consecutiva esta prova. Diz muito do nosso projeto. Foi uma vitória coletiva, toda a equipa fez um excelente trabalho e esta conquista é de todos os ciclistas: do Artem, do Alexis, do Rubén, do Harrison, do Pedro, do Rafael e do Xavier, mas também de todo o staff e ainda, é claro, de todos os patrocinadores e parceiros que apoiam a nossa estrutura. Fizemos um bom trabalho e acho que estamos todos de parabéns”, resumiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA 

3.ª ETAPA: Pinhel – Seia» 184,4 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA 

 

1.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 04h55m33s 

2.º Jesús Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 02s 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 01m25s 

26.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 08m08s 

43.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 21m27s 

58.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 25m02s 

65.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), a 31m12s 

69.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 31m17s 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 14h27m41s 

2.º Jesús Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 06s 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 01m31s 

20.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 08m21s 

36.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 21m40s 

54.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 44m28s 

68.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 57m27s 

87.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), a 01h12m38s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 


1.ª Euskaltel-Euskadi, 43h31m52s 

3.ª Anicolor / Tien21, a 01m17s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista), 11 Pontos 

3.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 8 Pontos 

5.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 6 Pontos 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Seleção Nacional/Portugal termina participação na Taça do Mundo de BTT da Chéquia”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de BTT terminou, este domingo, a participação na terceira ronda da Taça do Mundo, na Chéquia. Raquel Queirós conseguiu o melhor resultado entre os quatro representantes lusos.

Raquel Queirós foi 52.ª na prova de XCO da elite feminina, tendo completado a mesma em 1h39m57s, mais 10m25s que a austríaca Mona Mitterwallner, a vencedora do dia.

Já na prova de sub-23 femininas, Beatriz Guerra foi 55.ª. A jovem lusa terminou ao fim de 1h17m17s, mais 10m20s que a vencedora, a canadiana Ella Macphee.

Nos sub-23 masculinos, João Cruz terminou no 89.º lugar, ao fim de 54m28s, mais 8m20s que o jovem alemão Paul Schehl, que cruzou a meta na liderança. Já Rafael Sousa não foi a prova.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal Feminina nas Maia”


Alina Abramenka vence em dia de domínio da Matos Mobility-Flexaco-IHS

 

Por: Vasco Moreira

Alina Abramenka garantiu o triunfo entre a elite na quarta e penúltima prova pontuável da Taça de Portugal Feminina 2025. O dia, de resto, foi de domínio para a Matos Mobility-Flexaco-IHS.

Na Maia, a corrida começou a mexer bem cedo e o ritmo elevado partiu o pelotão logo nos quilómetros iniciais. No entanto, a movimentação decisiva aconteceu já na última volta, quando Natalie Bossano e Alina Abramenka atacaram a ganharam vantagem sobre o grupo que comandava a corrida até então.

A dupla da Matos Mobility-Flexaco-IHS rapidamente passou a quarteto, com Ana Caramelo e Sofia Balaeva a juntarem-se às colegas na frente de corrida. A partir daí, foi uma questão de tempo até ao triunfo, que aconteceu ao fim de 2h51m50s. Liderou Abramenka, seguida de Ana Caramelo e Sofia Balaeva.


Natalie Bossano, apesar do quarto lugar na corrida, foi líder entre as sub-23, seguida da colega Mayra Silva e de Daniela Simão (Academia Efapel de Ciclismo). Ainda nas categorias mais jovens, Lara Ribeiro (Academia Efapel de Ciclismo) festejou nas juniores e Inês Fonseca (TRIUMTERMICA/ÁGUIAS DE ALPIARÇA) nas cadetes.

Já nas masters, Patrícia Rosa (Atum General/Tavira/SC Farense) venceu em M30, Ana Neves (Bike & Nutrition Shop) em M40, Rosa Marques (Academia de Ciclismo do Alto Minho - Sport Clube Vianense) em M50 e Leontina Palhas (Vertentability Cycling Team - JDC) em M60.

A quinta e última prova pontuável da edição de 2025 da Taça de Portugal Feminina terá lugar a 8 de junho, em Albergaria-a-Velha.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Clube de Natação de Torres Novas no TRIATLO LONGO DE CAMINHA”


TRIATLO TORRES NOVAS 3º no Nacional de Triatlo Longo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

O CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS conquistou o 3º lugar no Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo de média distância.

A equipa masculina composta por Guilherme Pires (7º), Adriano Correia (14º) e Rui Narigueta (21º) concluíram a prova de média distância (1900m/natação, 90km/ciclismo e 21km/corrida), realizada em Caminha, este sábado, 24/maio, no 3º lugar do pódio do campeonato nacional por clubes.


Individualmente, GUILHERME PIRES sagrou-se Campeão Nacional de Triatlo de média distância no grupo de idades 25/29 anos, enquanto RUI NARIGUETA alcançou o 3º lugar, no grupo de idades 45/49 anos

Pelo CNTN, participaram também os atletas Valter Luís (212º) e José Pedro Barreto (DNF).

 

ANA RAMOS

Vice-campeã Nacional Triatlo Longo

 

ANA RAMOS sagrou-se Vice-campeã Nacional de Triatlo de média distância, este sábado, 24/maio, em Caminha.

A atleta do Clube de Natação de Torres Novas conclui a prova de média distância (1900m/natação, 90km/ciclismo e 21km/corrida), realizada em Caminha, no 2º lugar do pódio no Campeonato Nacional individual de triatlo em média distância.

Pela equipa feminina torrejana, competiu também Mariana Duarte, concluindo a sua prova no 11º lugar (3ª 25/29 anos).

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Tavfer - Ovos Matinados -Mortágua aa fuga na última Etapa do GP Internacional Beiras e Serra da Estrela”


A equipa Tavfer- Ovos Matinados-Mortágua voltou a mostrar a sua garra e determinação na última e exigente etapa do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, ao integrar a fuga na subida à Torre.

A terceira e última etapa foi a mais dura do GP Internacional Beiras e Serra da Estrela, com duas metas volantes (Gouveia e Teixoso) e duas grandes contagens de montanha: Penhas Douradas (2.ª categoria) e a longa e decisiva subida à Torre (1.ª categoria, km 147,5), com cerca de 20 km de extensão, antes da chegada em Seia.

Num dia marcado por condições extremamente duras e um percurso verdadeiramente desafiante, o nosso atleta Gonçalo Carvalho foi protagonista ao integrar a fuga do dia na etapa rainha, que ligou Pinhel a Seia, num total de 180,2 km, incluindo a mítica subida à Torre, o ponto mais alto da prova. Gonçalo Carvalho esteve entre os primeiros a atacar logo nos quilómetros iniciais, conseguindo integrar um grupo de fugitivos que animou a corrida durante grande parte da etapa. A fuga, composta por vários ciclistas de diferentes equipas, manteve-se destacada até às rampas decisivas da Torre, onde Gonçalo demonstrou enorme determinação e capacidade física, sendo um dos últimos resistentes a ser alcançado pelo pelotão.

Apesar do desgaste acumulado e da dureza do percurso, a equipa focou-se em dar o melhor de si e manter-se combativa até ao final. Bruno Silva foi o nosso melhor representante, cortando a meta na 33.ª posição. Terminando este prémio na 27.ª posição da Classificação Geral.

Declaração do Diretor Desportivo Gustavo:" Foi um prémio muito duro, com um percurso exigente e um pelotão de grande nível. Conseguimos ir ao pódio como o melhor português, com o César Martingil a destacar-se logo na primeira etapa. Na última etapa, a etapa rainha, estivemos na fuga com o Gonçalo Carvalho, mostrando a nossa atitude ofensiva. Os nossos trepadores deram o melhor de si, lutaram até ao fim, mas outros atletas foram mais fortes nas montanhas. Foi uma prova internacional com excelente nível competitivo e muito bem disputada. Estou orgulhoso do desempenho de toda a equipa e motivado para os desafios que se seguem."

A Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua agradece o apoio de todos os patrocinadores, adeptos e parceiros, reafirmando o compromisso de continuar a horar as suas cores.

 

Classificação da 3.ª etapa

 

1º. Alexis Guerin (Anicolor/Tien 21), 4h55m33s

33º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 12m35s

39º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m43s

76º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m17s

89º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m34s

90º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m34s

DNF. Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

 

Classificação Geral ao Final da 3.ª etapa

 

1º.   Alexis Guerin (Anicolor/Tien 21), 14h27m41s

27º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 13m04s

38º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23m23s

71º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 58m57s

76º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 59m37s

80º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1h01m58s

 

Classificação por Equipas

 

1º. EUSKATEL-EUSKADI, 43h31m52s

13º. Tavfer - Ovos Matinados -Mortágua, 1h26m38s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados -Mortágua

“Clube de Natação de Torres Novas na Taça da Europa de Triatlo em Olsztyn”


CASSILDA CARVALHO No TOP 10 na Polónia

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

CASSILDA CARVALHO alcançou o 7º lugar na Taça da Europa de Triatlo em juniores, que se realizou em Olsztyn na Polónia.

A atleta do Clube de Natação de Torres Novas realizou um bom 1º segmento composto por 750m de natação, e andou sempre integrada no grupo que liderou o 2º segmento com 20km de ciclismo, ficando a decisão da prova para o último segmento, os 5km de corrida.


CATARINA SANTOS, também representou a seleção nacional de triatlo em juniores, e esteve em bom plano, terminando dentro do Top 15, esta taça da europa realizada na Polónia.

No setor masculino, mas em elites, Vasco Canadas foi 46º classificado.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

Ficha Técnica

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