terça-feira, 7 de agosto de 2018

“Kwiatkowski é o novo líder da Volta à Polónia ao vencer quarta etapa”

O campeão do mundo em 2014 completou os 179 quilómetros da tirada do dia em 4:25.44 horas.

O ciclista polaco Michal Kwiatkowski (Sky) é o novo líder da classificação geral individual da Volta à Polónia, ao vencer hoje isolado a quarta etapa da prova, entre Jaworzno e Szczyrk.

O campeão do mundo em 2014, de 28 anos, completou os 179 quilómetros da tirada do dia em 4:25.44 horas, três segundos a menos que o segundo classificado, o belga Dylan Teuns (BMC), e o terceiro, o neozelandês George Bennett (LottoNL-Jumbo).

O polaco veste de amarelo na partida para a quinta etapa, com uma liderança de sete segundos para o belga Jan Bakelants (AG2R La Mondiale), segundo, e de oito para Dylan Teuns, terceiro.

A dupla portuguesa em prova teve uma prestação discreta, com Nuno Bico (Movistar) em 64.º, a 2.34 minutos do vencedor, e Rui Costa (UAE Emirates) em 71.º, a 3.08.

Na geral, ambos ocupam agora as mesmas posições com que terminaram a etapa de hoje, a primeira a fazer diferenças de monta entre o pelotão.

Na quarta-feira, os ciclistas percorrem 152 quilómetros entre Kopalnia Soli e Bielsko-Biala, numa tirada que inclui uma contagem de montanha de primeira categoria e duas de segunda.

Fonte: Sapo on-line

“Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros”

Entre a Capital da Bicicleta e o Festival Bike de Santarém

A revelar novos campeões desde 1992, a Volta a Portugal do Futuro é uma competição carismática da categoria sub23. Este ano, a 26ª edição decorre entre 5 e 9 de Setembro. De Águeda ao Festival Bike, em Santarém onde vai terminar a prova serão percorridos 613 quilómetros divididos por seis etapas.

A pensar nas características de todos os participantes, a Podium Events, responsável pela Volta a Portugal que agora está a decorrer e também organizadora da prova dos mais novos, decidiu incluir este ano um contrarrelógio individual no penúltimo dia que terá etapa dupla.

 A competição ganha o ano passado por José Neves Fernandes com a camisola da Liberty Seguros-Carglass será uma das mais completas dos últimos anos.

O mapa da competição

A primeira etapa, a 5 de setembro, será totalmente discutida em Águeda. Na cidade Capital da Bicicleta haverá um circuito com quatro grandes voltas que vão totalizar 118 quilómetros.

 Após uma neutralização, a segunda etapa vai levar o pelotão a Oliveira do Hospital de onde vai partir para um dia de 136 quilómetros que inclui contagem de montanha de primeira e de segunda categoria. O fim da tirada reserva a subida do Monte Colcurinho a mais de 1200 metros de altitude na linha que delimita o concelho de Oliveira do Hospital de Arganil.

A terceira etapa a caminho do centro do território continental será igualmente dedicada à montanha com quatro contagens. Em 151,5 quilómetros e meio será feita a ligação entre Arganil e Abrantes.

O penúltimo dia de competição será composto por duas etapas. A da manhã com quase 80 quilómetros partirá de Abrantes para Castelo de Vide. No período da tarde, na quinta etapa, será feito um contrarrelógio individual de 8,4 quilómetros na vila alentejana, exatamente no percurso utilizado já este ano na Volta ao Alentejo e que passará junto à Ermida de Sra. da Penha na Serra de São Paulo, sobranceira a Castelo de Vide.

Por fim, e para continuar a celebrar a Bicicleta, a derradeira jornada da 26ª Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros faz quartel-general no Centro Nacional de Exposições em Santarém. A última etapa, a 9 de Setembro, coincide com o último dia de mais uma edição do Festival Bike, certame dedicado ao comércio e indústria das duas rodas a pedal. Os definitivos 118 quilómetros vão terminar cerca das 15 horas.

Fonte: Podium

“Volta a Portugal/Um olhar pela Volta dia-a-dia”

6ª Etapa Sernancelhe/Boticas

Texto: José Morais

Fotos: Podium

Esta terça-feira 7 de agosto, foi dia de descanso, depois de a Volta ter terminado ontem em Viseu, os ciclistas puderam recuperar dos desgastes das primeiras 5 etapas.

Vai recomeçar amanhã 8 de agosto a Volta, Sernancelhe vai ser local de partida, Boticas o local da chegada ao fim dos 165,4 quilómetros, Raúl Alarcón vai sair de amarelo, o seu atual perseguidor é Joni Brandão a 00:00:52, será que o vai conseguir ultrapassar, a ver vamos amanhã, como outras surpresas durante a etapa.

A Volta saltitona como muitos a intitulam, desta vez vai saltar pouco, já que de Viseu a Sernancelhe são pouco mais de 50 quilómetros, será que os ciclistas estarão recuperarão, e ficam preparados amanhã para mais um grande desafio, que as mazelas das etapas anteriores provocaram, quem aguenta, quem fica pelo caminho, e será que a camisola mudará, no final teremos essa resposta, por agora fica a altimetria, o mapa do percurso, como a partida e a chegada.
 
 

 

“Volta a Portugal/Rui Vinhas não se lembra da queda mas quer continuar para ajudar equipa”

Por: Lusa

«Chorei bastante durante a etapa», afirmou depois do responsável clínico o lembrar da situação de Joaquim Agostinho, que morreu em 1984

Rui Vinhas assumiu esta terça-feira não se lembrar do acidente que sofreu na quinta etapa da Volta a Portugal, mas garantiu que quer estar na partida para a sexta etapa, na quarta-feira, para ajudar a W52-FC Porto.

"Não me lembro da queda. A última coisa que me lembro foi estar a falar com o Nuno [Ribeiro], tinha vindo ao carro, numa situação de corrida. Depois fui para a frente e já não me lembro de mais nada. O que me disseram foi que um carro parou à minha frente e eu bati-lhe na traseira", recordou, durante o dia de descanso, em Viseu.

Fonte: Record on-line

 

“Volta a Portugal/Um movimentado Dia de Descanso”

Etapa da Volta Via Verde RTP juntou 900 cicloturistas

Das muitas atividades que se realizaram em Viseu, Cidade do Dia de Descanso da Volta 2018, destaca-se a 12ª Etapa da Volta Via Verde RTP. Cerca de 900 cicloturistas participaram nesta jornada de 83,9 quilómetros que durou toda a manhã de terça-feira aliando o convívio à prática do ciclismo amador. Filipe Oliveira (Vulcal/Inplenitus) venceu pelo segundo ano consecutivo enquanto a primeira mulher a entrar na Avenida da Europa, ladeada pelas estruturas que receberam a Volta a Portugal no dia anterior foi Soraia Silva (Sopela Women's Team).

A jornada de repouso ficou também marcada pela apresentação pública do livro ”O sonho é o princípio da conquista”, de Fernando Lebre e Paulo Rocha que retrata a carreira do ex-ciclista Rui Sousa, retirado da competição na Volta de 2017. O livro divulgado no Solar do Vinho do Dão vai chegar às livrarias a 4 de setembro.

Volta regressa em setembro

O Dia de Descanso em Viseu serviu também para a Podium Events anunciar publicamente a próxima organização competitiva, a 26ª Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros. A prova dedicada a corredores Sub 23 vai começar em Águeda, a 5 de setembro, e vai terminar no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, a 9 de Setembro inserida no Festival Bike. A competição ganha o ano passado por José Neves Fernandes com a camisola da Liberty Seguros-Carglass será a mais completa e variada dos últimos anos. Serão percorridos 613 quilómetros divididos por seis etapas existindo um contrarrelógio individual, em Castelo de Vide, no penúltimo dia que terá etapa dupla.

Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, aquando da apresentação informal da Volta Sub23 afirmou que faz todo o sentido a ligação ao evento. “Águeda é a capital da bicicleta. Temos grandes empresas que vivem do ciclismo e da indústria das bicicletas e é tradicional que se realizem provas no nosso concelho. Temos tido muitas relações com esta Volta a Portugal do Futuro e sendo uma prova que se dirige às categorias mais jovens do ciclismo nacional, é com muito gosto que nos juntamos a esta organização.”

Em Águeda, a Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros vai começar mais saborosa e fresca como anunciou Nuno Almeida, presidente da Associação Comercial de Águeda, que brindou os presentes, em Viseu, com o leitão da Bairrada. Promovemos há 25 anos este ex-libris da gastronomia da Bairrada, e este ano conseguimos conciliar o início deste evento com a primeira etapa da Volta a Portugal do Futuro. Para nós é fantástico conciliar estes dois eventos no mesmo dia”. Tal como a 26ª Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros também a Festa do Leitão da Bairrada decorre entre 5 e 9 de setembro.

 

26ª Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros

5 setembro – 1ª Etapa – Águeda – Águeda – 118,4Km

6 setembro – 2ª Etapa – Oliveira do Hospital – Colcurinho – 136,4Km

7 setembro – 3ª Etapa – Arganil – Abrantes – 151,5Km

8 setembro – 4ª Etapa – Abrantes – Castelo de Vide – 79,9Km

8 setembro – 5ª Etapa (CRI) – Castelo de Vide – Castelo de Vide – 8,4Km

9 setembro – 6ª Etapa– Santarém (CNEMA) – Santarém (Festival Bike) – 118,3Km

A Volta regressa à estrada esta quarta-feira

Depois do dia descanso, o pelotão irá enfrentar uma das etapas mais complicadas do percurso. Sernancelhe estreia-se a receber a partida para os 165,4 quilómetros com três terceiras categorias e uma primeira, em Torneiros. Porém, haverá outras subidas não categorizadas que não vão dar descanso aos ciclistas. A meta estará em Boticas, a cerca de 17 quilómetros depois da última montanha. Raúl Alarcón (W52-FCPorto) lidera a competição, tem 52 segundos de vantagem sobre Joni Brandão (Sporting-Tavira) e 1 minuto e 41 minutos sobre Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano-Uli), que mantém a camisola dos pontos, a Verde Rubis Gás. Alarcón é também o líder da montanha, Camisola Azul Liberty Seguros. Xuban Errazkin (Vito-Feirense-BlackJack) veste a Camisola Branca RTP da juventude, com o Sporting-Tavira a continuar na liderança coletiva.

Fonte: Podium

“Equipa Portugal/Tiago Machado e José Gonçalves lutam por top 10 no contrarrelógio”

Por: José Carlos Gomes

A Equipa Portugal vai estar representada por José Gonçalves e Tiago Machado no contrarrelógio do Campeonato da Europa de Estrada, amanhã, em Glasgow, Escócia, partindo com a ambição de colocar pelo menos um dos homens nos dez primeiros.

A corrida contra o tempo irá desenrolar-se num percurso exigente de xxx quilómetros, com partida no Museu Riverside e chegada no Green Park, na cidade de Glasgow. O percurso é marcado por alguns topos, que podem ajudar os ciclistas portugueses a compensar as muitas partes mais adequadas para roladores possantes.

Tiago Machado foi 11.º no contrarrelógio do Europeu de 2017, num traçado teoricamente mais desfavorável, por ser completamente plano. Vai, desta vez, procurar a entrada no top 10. “Não será um contrarrelógio fácil. Teremos de ir a fundo durante cerca de uma hora, mas não é tão duro quanto gostaríamos para as nossas caraterísticas. Apesar disso, favorece-nos melhor do que o do ano passado e tentaremos defender da melhor forma as cores nacionais. Se fui 11.º na Dinamarca, vou tentar fazer melhor. Gostava de ter um dia de inspiração para fazer algo bonito”, confessa Tiago Machado.

José Gonçalves regressou à competição no final de julho, após cerca de um mês sem colocar um dorsal, embora tenha trabalhado num estágio da equipa com vista à segunda metade da época. O real estado de forma será avaliado em pleno contrarrelógio. “O percurso é duro e não é muito técnico. Se me sentir bem, é um traçado bom para mim. Gostava de finalizar no top 10, mas tudo depende de como o corpo responda na estrada”, admite o minhoto.

O selecionador nacional de estrada, José Poeira, fez hoje o reconhecimento do percurso, gostou do que viu e acredita nas capacidades dos pupilos. “O contrarrelógio, por ser muito longo e com sobe e desce, vai fazer-se duro. Acho que é bom para os nossos corredores, que têm categoria para estar na luta pelo top 10”, resume o responsável técnico.

Tiago Machado será o primeiro português a ir para a estrada, às 13h02. José Gonçalves parte às 13h18. A lista de inscritos conta com grandes especialistas internacionais nesta disciplina, entre eles os campeões europeus de 2016 e de 2017, o espanhol Jonathan Castroviejo e o belga Victor Campenaerts, respetivamente.

Entre os potenciais candidatos às primeiras posições estão também, o suíço Stefan Küng, o italiano Filippo Ganna, o irlandês Ryan Mullen, o holandês Jos van Emden, o britânico Alex Dowsett, o francês Alexis Gougeard, o alemão Maximillian Schachmann ou o polaco Marcin Bialoblocki.

Fonte: FPC

“Equipa Portugal/Rui Oliveira vice-campeão europeu de eliminação”

Por: José Carlos Gomes

Rui Oliveira deu hoje um final de luxo à participação portuguesa no Campeonato da Europa de Pista, em Glasgow, Escócia, conquistando a medalha de prata na disciplina de eliminação.

O gaiense entrou em pista com mais 18 corredores, que teria de ir eliminando para chegar ao pódio. Nas primeiras voltas, Rui Oliveira esteve um pouco expectante, mas foi ganhando confiança e deixando para trás rival atrás de rival.

Depois de eliminado o polaco Szymon Krawczyk, que ficou com a medalha de prata, a pista ficou entregue a Rui Oliveira e ao britânico Matthew Walls. Com as bancadas a gritarem em apoio ao corredor da casa, o ciclista português deu tudo para conquistar o título, mas teve de render-se à superioridade do adversário, que chegou mais folgado à corrida de hoje, enquanto Rui Oliveira teve ontem um dia muito desgastante, acumulando 75 quilómetros em pista, na disciplina de madison.

O segundo lugar de hoje representa a subida de um degrau na hierarquia europeia, uma vez que, na edição de 2017, Rui Oliveira foi o terceiro classificado. Eliminação é uma disciplina de boa memória para Rui Oliveira que, também em 2017, foi campeão europeu sub-23 desta disciplina. A medalha hoje conquistada no Velódromo Sir Chris Hoy é a sétima da carreira de Rui Oliveira, que, aos 21 anos - completa 22 em setembro - já subiu ao pódio em juniores, em sub-23 e em elite.

“Ao início não estava muito confiante, porque as pernas estavam a ressentir-se do esforço brutal de ontem, 300 voltas à pista em madison. Pouco a pouco fui eliminando alguns corredores e a confiança foi crescendo. Quando estávamos cinco ou seis ciclistas em pista, percebi que poderia ir às medalhas. Lá fui eliminando adversários, mas o ciclista da Grã-Bretanha estava mais forte. O segundo lugar é um grande resultado”, regozija-se Rui Oliveira.

“Houve momentos da corrida em que estivemos em situação em que poderíamos ser eliminados. Normalmente, os atletas gerem a corrida de forma a gastar apenas aquilo de que necessitam para não serem eliminados, é preciso um controlo muito fino da técnica em pista. Em algumas situações estivemos na iminência de eliminação. O Rui foi percebendo que estava a correr riscos demasiados. Após uma fase inicial intensa e contínua, quando a corrida entrou numa fase mais intermitente, nós conseguimos entrar melhor na corrida. O britânico foi mais forte, temos de dar-lhe os parabéns. Nós temos o Rui no segundo lugar com muito mérito”, resume o selecionador nacional, Gabriel Mendes.
 

Medalhas de Rui Oliveira

2013 – Rui Oliveira é vice-campeão europeu júnior de scratch

2014 – Ivo Oliveira e Rui Oliveira conquistam a medalha de bronze na prova de madison do Mundial júnior

2014 – Rui Oliveira consegue a medalha de bronze na prova de scratch do Mundial júnior

2014 - Rui Oliveira consegue a medalha de bronze na prova de scratch do Europeu júnior

2017 – Rui Oliveira campeão europeu sub-23 de eliminação

2017 – Rui Oliveira conquista a medalha de bronze na prova de eliminação do Campeonato da Europa de Elite

2018 – Rui Oliveira é vice-campeão europeu de elite na disciplina de eliminação

Fonte: FPC

“Equipa Portugal/Mário Costa 43.º no Europeu de XCO"

Por: José Carlos Gomes

Mário Costa, 43.º, foi o melhor elemento da Equipa Portugal na prova masculina do Campeonato da Europa de Cross Country Olímpico (XCO), disputada em Glasgow, Escócia. Joana Monteiro foi 30.ª na corrida feminina.

A corrida desta tarde não correu da melhor forma à Equipa Portugal. Mário Costa e Ricardo Marinheiro não conseguiram aproximar-se dos lugares cimeiros e foram ambos vítimas de furos, que prejudicaram ainda mais o resultado final, atirando Portugal para fora dos lugares de pontuação para o ranking olímpico.

Mário Costa furou ainda na fase inicial da corrida e não recuperou depois do percalço, cortando a meta na 43.ª posição, a 9m37s do suíço Lars Forster, que atacou na última volta para vencer isolado, deixando o italiano Luca Braidot a 24 segundos e o espanhol David Valero a 35 segundos nas restantes posições do pódio. Ricardo Marinheiro furou sensivelmente a meio da prova. Acabou no 49.º lugar, a uma volta do vencedor.

Joana Monteiro foi uma das 31 corredoras presentes na prova feminina, acabando por ser a 30.ª classificada, a uma volta da vencedora, a suíça Jolana Neff, que dominou completamente a prova, vencendo com margem folgada sobre as adversárias mais próximas, a francesa Pauline Ferrand Prevot, que gastou mais 2m04s, e a belga Githa Michels, que ficou a 3m27s.

“O desempenho da Joana Monteiro enquadra-se no que seria normal acontecer, permitindo ainda somar alguns pontos para o ranking. A prova masculina é que correu abaixo das expectativas que tínhamos. Já vem sendo recorrente sofrermos furos. Quase que diria que somos a Seleção que mais incidentes destes tem”, avalia o selecionador nacional, Pedro Vigário.

Fonte: FPC

“Equipa Portugal/Maria Martins nona classificada em omnium”

Por: José Carlos Gomes

Maria Martins fechou com chave de ouro a estreia em Campeonatos da Europa de Elite, sendo a nona classificada na disciplina olímpica de omnium, que terminou ao início da noite de ontem em Glasgow, Escócia.

A jovem sub-23 de primeiro ano fez um concurso sempre em crescendo, superando todas as expectativas para acabar entre as dez melhores da Europa numa disciplina em que todos os países apostam forte, por se tratar do arranque da qualificação para os Jogos Olímpicos.

A corredora portuguesa começou com o 17.º lugar em scratch, foi a 12.ª na corrida tempo e oitava em eliminação, prova em que sofreu uma aparatosa queda, que não lhe provocou mazelas graves. Entrou para a decisiva corrida por pontos no 12.º posto.

Na corrida por pontos, Maria Martins superou-se, atacando várias vezes e tendo mesmo conseguido ser a segunda no último sprint, com pontuação a dobrar. Esta atitude permitiu-lhe trepar três posições na geral, finalizando o concurso na nona posição.

“Não esperava um resultado tão bom. Entrei um bocado receosa na corrida por pontos, porque é uma prova que pode revirar completamente a classificação. Estou muito feliz, só tive pena de não ter vencido o último sprint, porque subiria ao sétimo lugar. Mas, se calhar já estou a ser demasiado ambiciosa, porque fazer nono lugar na estreia, numa disciplina olímpica com muito nível era algo inimaginável quando iniciei este Campeonato da Europa”, confessa a ciclista da Equipa Portugal.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, é um homem satisfeito com a prestação de Maria Martins. “O concurso de omnium da Maria foi sempre em crescendo. Ao longo de todo o Campeonato tem revelado uma evolução progressiva a vários níveis: técnico, tático e também em termos de atitude e de uma audácia que não é aleatória, mas consciente do que está a fazer. Com isto, conseguiu evoluir de prova para prova em omnium para alcançar o nono posto, que é muito bom para a primeira prova internacional que faz na categoria de elite. Está de parabéns”, conclui.

Portugal terminou, assim, a competição de madison com 12 pontos negativos, no 12.º lugar. A Bélgica ganhou, com 60 pontos, mais 11 do que a Alemanha e mais 22 do que a Grã-Bretanha, seleções que completaram o pódio.

“O apuramento foi muito árduo, mas o Ivo e o Rui estiveram muito bem, tendo em conta a experiência que temos neste momento nesta disciplina. Na final tivemos uma abordagem cautelosa da corrida, porque era muito extensa e era necessário gerir a energia disponível para pontuar na corrida e para controlar o nosso posicionamento face aos adversários mais diretos no ranking, os russos. Conseguimos controlar a Rússia e uma classificação superior a este adversário. Mas no momento em que a corrida se parte estamos mais atrás, o que foi fatal na procura de um lugar pelo menos a meio da tabela classificativa para termos uma diferença de pontos ainda maior face à Rússia”, descreve Gabriel Mendes.

Fonte: FPC

“Hodeg vence terceira etapa da Volta à Polónia e assume liderança da geral Colombiano foi o mais rápido”

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista colombiano Álvaro José Hodeg (Quick-Step Floors) venceu esta segunda-feira ao 'sprint' a terceira etapa da Volta à Polónia, assumindo a liderança da classificação geral individual na chegada a Zabrze.

Hodeg, de 21 anos, cumpriu os 140 quilómetros entre Chorzów e Zabrze em 3:09.59 horas, o mesmo tempo do segundo classificado, o britânico Daniel McLay (Education First -- Cannondale Drapac), e o alemão André Greipel (Lotto Soudal), terceiro classificado.

O colombiano 'destronou' o alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe), que agora é segundo na geral a dois segundos de Hodeg.

Os dois ciclistas portugueses em prova cortaram a meta integrados no pelotão, com Nuno Bico (Movistar) a fechar em 34.º e Rui Costa (UAE Team Emirates) em 49.º, ambos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Costa caiu três posições para 44.º, a 22 segundos de Hodeg, o mesmo tempo de diferença de Bico, que subiu a 45.º.

Na terça-feira, os ciclistas enfrentam a primeira etapa de montanha, com 179 quilómetros entre Jaworzno e Szczyrk, que conta com quatro contagens de montanha de primeira categoria.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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