quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

“Davide Ballerini vence primeira etapa da Volta à Provença e lidera geral”


Ciclista italiano assumiu a liderança da geral após impor-se em Six-Fours-les-Plages

 

O italiano Davide Ballerini (Deceuninck-QuickStep) venceu hoje ao ‘sprint' a primeira etapa da Volta à Provença em bicicleta, assumindo a liderança da geral após impor-se em Six-Fours-les-Plages.

Ao fim de 182,3 quilómetros, o velocista de 26 anos foi o mais rápido do pelotão, ao cumprir a distância iniciada em Aubagne em 4:43.23 horas, à frente de dois franceses, Arnaud Démare (Groupama-FDJ), segundo, e Nacer Bouhanni (Arkéa Samsic), terceiro.

Após uma etapa que até incluiu uma subida de primeira categoria, mas aos 11 quilómetros de estrada, a decisão do vencedor e primeiro líder ficou para as últimas centenas de metros, onde Démare se destacou primeiro, mas acabou por perder lugar ante o italiano.

É a quinta vitória como profissional de Ballerini, que em 2020 tinha conquistado uma etapa na Volta à Polónia, e em 2018 venceu o Memorial Marco Pantani, o prólogo da Volta a Sibiu e o Trofeo Matteotti.

Na sexta-feira, vai defender a liderança da geral na segunda de quatro etapas, que liga Cassis a Manosque em 174,7 quilómetros, com uma chegada em alto a testar o pelotão.

Fonte: Sapo on-line

“Alejandro Valverde espera Vuelta "espetacular"


Diretor da UAE Emirates a vê a prova ao jeito do esloveno Tadej Pogacar

           

Por: Lusa

O ciclista espanhol Alejandro Valverde (Movistar) espera uma 76.ª edição da Volta a Espanha, cujo traçado foi esta quinta-feira apresentado, "bonita e espetacular", enquanto o diretor da UAE Emirates a vê ao jeito do esloveno Tadej Pogacar.

"Desde 2012 que a Vuelta é sempre muito dura, espetacular para o público. Este ano, também será muito bonita e interessante até final", explicou o murciano, campeão do mundo em 2018 e vencedor da prova em 2009.

O veterano analisou o percurso da prova, que parte a 14 de agosto de Burgos e segue até Santiago de Compostela, onde termina a 5 de setembro, e destacou a chegada ao Alto de Velefique, em Almería, na nona etapa, como sendo ao seu jeito, até porque conhece "muito bem" a zona, por ficar perto de casa.

"É uma subida muito difícil. De facto, estive ali em 2009 quando ganhei a Vuelta. Adoro esta etapa", comentou.

Acabar com um contrarrelógio individual, o que não acontecia há 20 anos, dará "tensão" à corrida, que nem por isso será menos bela, dado o "cenário da capital da Galiza".

Já Joxean Fernández 'Matxín', diretor da UAE Emirates, vê no traçado deste ano "o equilíbrio que lhe tem faltado" nas últimas edições e considerou que, "com tanta montanha e dois 'cronos, adapta-se bem" ao esloveno Tadej Pogacar, que foi terceiro em 2019 em Espanha e em 2020 ganhou a Volta a França.

"É um chamamento para quem quer fazer os Jogos Olímpicos [antes] e preparar o Mundial [depois]. Um percurso bonito, com muita montanha, mas também 'sprints', 'cronos'... é uma Vuelta homogénea, para todos os tipos de ciclistas", assinalou.

Espera, disse, trazer Pogacar para prosseguir o domínio esloveno, mas passá-lo para o seu corredor, depois de dois anos ganhos por Primoz Roglic (Jumbo-Visma), sendo que o jovem líder vai estar também no Tour a defender o título.

Por seu lado, ouvido pela agência noticiosa espanhola EFE, o diretor da prova, Javier Guillén, prevê uma edição disputada de forma "emocionante até ao último quilómetro".

Com quatro finais inéditos, o regresso do 'crono' final e a abrangência de várias regiões, além de ir de catedral a catedral, de Burgos a Santiago, em Ano Jacobeu, são outros dos destaques.

"É uma Vuelta de caráter global, pelo território que abarca, já que ocupa os quatro pontos cardeais, acaba na Galiza, diferente de outros anos, e tem flexibilidade e variedade. Inclui elementos diferentes sem mudar a essência", destacou.

O percurso, hoje apresentado em Burgos, inclui uma distância total de 3.336,1 quilómetros, ao longo de oito etapas maioritariamente planas, ainda que duas tenham um pendente de subida no final, quatro mais 'onduladas', sete de montanha, dois 'cronos' individuais, tudo ao longo de três semanas com dois dias de descanso pelo meio.

Fonte: Record on-line

“Volta a Espanha 100 por cento em solo espanhol com 'piscar de olhos' a Portugal via Galiza”


Prova vai para a estrada de 14 de agosto a 5 de setembro

           

Por: Lusa

A 76.ª edição da Volta a Espanha vai para a estrada de 14 de agosto a 5 de setembro, com 21 etapas totalmente em solo espanhol, mas com um 'piscar de olhos' a Portugal na Galiza.

A prova começa e acaba com os ciclistas sozinhos e contra o cronómetro, abrindo em Burgos, onde hoje foi revelado o traçado, com um exercício de oito quilómetros, em torno da catedral daquela cidade, que em 2021 celebra o oitavo centenário da construção deste monumento.

É na 20.ª etapa, entre Sanxenxo e o Castro de Herville, em Mos, que o pelotão da Vuelta estará mais próximo de território português, passando 'juntinho' à fronteira a caminho da última meta cruzada em linha da 76.ª edição, que também tem uma chegada e uma partida 'à vista', em Badajoz.

A seguir, só o decisivo contrarrelógio da 21.ª e última etapa, este ano com 33,7 quilómetros, a fechar na cidade de peregrinos, Santiago de Compostela, uma edição que retoma as 21 tiradas, após as 18 de 2020, em contexto marcado pela pandemia de covid-19.

Ao todo, entre 14 de agosto e 05 de setembro, os corredores vão percorrer uma distância total de 3.336,1 quilómetros, ao longo de oito etapas maioritariamente planas, ainda que duas tenham um pendente de subida no final, quatro mais 'onduladas', sete de montanha, dois 'cronos' individuais, tudo ao longo de três semanas com dois dias de descanso pelo meio.

A primeira chegada em alto, para testar as pernas dos candidatos à vitória final, acontece na chegada a Picón Blanco, ainda na província de Burgos, avançando depois para cidades como Guadalajara, Albacete, Valência e Alicante, onde há um topo que se estreia no traçado, o Balcón de Alicante.

A primeira semana passa por Múrcia a caminho da subida ao Alto de Velefique, em Almería, e regressa na Andaluzia para a segunda semana, com Badajoz como local de chegada de uma e partida de outra tirada, assim como Cáceres, passando pelo Pico Villuercas antes de novo dia de descanso.

No caminho de Santiago, o 'pelotão peregrino' enfrenta também no último terço de prova as principais dificuldades: a subida a Lagos de Covadonga, o 'muro' de Valdepeñas e as Astúrias como testes finais, incluindo a estreia do Altu d'El Gamoniteiru, antes de seguirem para a Galiza.

Chegadas em Monforte de Lemos, uma etapa 'à clássica' em Pontevedra e a passagem 'rente' à fronteira a caminho de Mos antecedem o 'crono' final, que coroará o sucessor do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor em 2019 e 2020.

A organização destaca esta como "a Vuelta das Catedrais", da de Burgos a Santiago, e em Ano Jacobeu quer peregrinar pelo país inteiro, com a última semana, com a montanha asturiana e a serra de Ávila como principais atrativos em alto, esta última numa etapa que acaba em El Barraco, terra de nomes como José María Jiménez ou Carlos Sastre, assim homenageados.

Fonte: Record on-line

“Arkea não convidada para o Giro, e Nairo Quintana descontente por ficar de fora”


Por: José Morais

Foi um rude golpe para Nairo Quintana, já que a organização do Giro de Itália de 2021 não convidou a Arkea para participar, o convite, mas estava reservado para a Bardiani-CSF-Faizan, a EOLO-Kometa e a Vini Zaba.

A organização da camisola roda revelou as três equipas que faltavam para o Giro como convidadas, a Arkea ficou de fora, já que a mesma não faz parte do Circuito Mundial, e apenas poderia participar se recebesse um convite, o qual não chegou,

Para Nairo Quintana, a equipa profissional francesa do Pro Team, estava preparada e apontava o seu primeiro ano para terem a possibilidade de ganharem pontos, somando os mesmos para lhe permitir subir na escada da UCI, com esta exclusão da Arkea, foi um golpe muito duro para o campeão do Giro em 2014, estava-se preparando para a grande competição, onde se assumia com um dos favoritos.

A equipa estava preparada para receber o convite, e esperava o mesmo, era uma prova que sinceramente gosto, participei duas vezes uma a ficar em primeiro, outra em segundo, e seria uma prova muita favorável para si, disse Nairo Quintana.

Seria uma prova bem disputada, já que iria haver um duelo com o seu compatriota Egan Bernal da Ineos, para esta 104ª edição, porem, Egan é o mais forte, não desvalorizando outros ciclistas, como por exemplo Vincenzo Nibali ou Thibaut Pinot, entre outros grandes participantes que também são importantes, onde se terá de fazer uma boa preparação, para derrotar os seus rivais, disse Nairo.

Agora, e sem a possibilidade de marcar presença no Giro, Nairo vai virar-se para o Tour de França, e colocar a Arkea em apuros, e colocará Warren Barguil como chefe da equipa, mas a mesma erá também ter mais dificuldades em conseguir ter mais pontos para subir no Ranking Mundial para conseguir vencer a Alpecin Fenix, a qual irá participar nas três principais volta, Giro, Tour e Vuelta.

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