sexta-feira, 17 de abril de 2020

“A Federação Triatlo Portugal recomenda/Pequeno-almoço e a sua importância”

Será o pequeno-almoço a refeição mais importante do dia?

Foto: Freepik

A resposta correta é: depende do objetivo. É uma resposta muito comum na área da Nutrição não pela falta de informação, mas porque existe uma grande variabilidade de fatores individuais que podem condicionar uma resposta aparentemente simples.

Vários estudos correlacionam a ingestão de Pequeno-almoço (PA) com uma melhor qualidade de vida e estado de saúde. Contudo interessa salientar que se tratam de variáveis não diretamente correlacionáveis. Não é pelos indivíduos consumirem PA que são mais saudáveis, mas porque, sendo indivíduos mais saudáveis e com melhores hábitos nutricionais, consomem PA diariamente.

No caso do atleta, sendo o seu objetivo manter ou aumentar o rendimento em treino ou prova o PA será uma refeição importante a realizar diariamente. Para além de quebrar o jejum noturno, responsável pela depleção de glicogénio hepático (reservas energéticas no fígado), ajuda a regular o apetite ao longo de todo o dia, representa uma refeição essencial como pré-treino matinal e pode ainda ajudar a recuperar de um treino tardio do dia anterior.

Não realizar o PA diariamente irá provocar falta de energia, maior necessidade de recompensa calórica, ingestões energéticas superiores ao necessário, craving noturno e, consequente, aumento de peso, interferindo negativamente com os objetivos do atleta.

Devido ao nosso Ciclo Circadiano, o organismo tende a reservar mais energia consumida durante as primeiras horas do dia (maior sensibilidade à insulina no período da manhã). Mais um facto que justifica a importância da ingestão de PA por parte do atleta pois a intensidade de desempenho em treino e prova dependem, especialmente, das reservas energéticas (glicogénio).

Não existe uma relação direta entre a ingestão de PA e perda de peso. A perda ponderal relaciona-se essencialmente com o défice calórico. Assim, realizar ou não o PA será indiferente se o único objetivo for a perda de peso, e não o rendimento.

Fora algumas exceções e estratégias nutricionais de curta duração, como o Training-low para aumento das adaptações ao exercício, será sempre mais benéfico que o atleta realize, diariamente, um PA completo, seguindo, desta forma, uma dieta adaptada aos seus horários, necessidades e objetivos.

 

Benefícios de uma ingestão regular do Pequeno-Almoço

Quebra o jejum noturno, responsável pela depleção do glicogénio hepático;

Pode auxiliar na recuperação energética e muscular do último treino do dia anterior;

 

Importante pré-treino matinal;

Ajuda a regular o apetite ao longo do dia por reduzir a resposta glicémica das refeições seguintes;

Impede oscilações da dieta e, consequentemente, de peso;

Maior síntese de reservas energéticas no período da manhã- maior rendimento esperado;

Se realizada de forma regular impede o craving noturno.

Por: Joana Romão, Nutricionista


Referências: Farshchi HR, Taylor MA, Macdonald IA. Deleterious effects of omitting breakfast on insulin sensitivity and fasting lipid profiles in healthy lean women. Am J Clin Nutr. 2005;81(2):388–96.

Lombardo M et al. Morning Meal More Efficient for Fat Loss in a 3-Month Lifestyle Intervention. J Am Coll Nutr. 2014;33(3):198–205.

Maki KC, Phillips-Eakley AK, Smith KN. The Effects of Breakfast Consumption and Composition on Metabolic Wellness with a Focus on Carbohydrate Metabolism. Adv Nutr An Int Rev J. 2016;7(3):613S-621S.

Sievert K et al. Effect of breakfast on weight and energy intake: Systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ. 2019;364:15–7.

Fonte: FTP

“Contador diz que quarentena vai beneficiar Froome na Volta a França”


Parte superior do formul

Parte inferior do formuláriDevido ao "fator mental", sublinha o ciclista espanhol

Por: Lusa

O antigo ciclista Alberto Contador afirmou esta sexta-feira que a quarentena devido à pandemia da covid-19 vai beneficiar o britânico Chris Froome (INEOS) na Volta a França, devido ao "fator mental".

"Acredito que esta quarentena beneficiará Chris Froome por uma razão: o fator mental. Estava a passar por um desafio, lutou para regressar depois da sua queda e atingir o nível que é capaz de alcançar. Froome deve estar muito motivado", disse Contador, vencedor das três grandes voltas (Tour, Giro e Vuelta), na Eurosport.

O ex-ciclista espanhol salienta que existem vários corredores que "trabalharam durante todo o inverno para estar em forma" na Volta a França e que agora têm de perceber como é que se vão manter em forma e com o peso ideal.

A Volta a França, que estava prevista para junho e foi esta semana adiada, vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, enquanto a Volta a Itália e a Volta a Espanha, inicialmente prevista entre 14 de agosto e 06 de setembro, serão agendadas depois dos Mundiais, previstos para setembro, na Suíça.

Chris Froome, que já venceu por quatro vezes o Tour, vai tentar este ano a quinta vitória, depois de ter falhado a edição de 2019 devido a lesões sofridas numa queda no Critério do Dauphiné.

A INEOS, equipa dos três últimos vencedores da Volta a França em bicicleta, poderá não alinhar na prova, como medida de prevenção face à pandemia de covid-19, reconheceu hoje o seu diretor, Dave Brailsford.

"Reservar-nos-emos o direito de retirar a equipa [do Tour] caso o consideremos necessário", assumiu o 'patrão' da formação britânica em declarações ao The Guardian, pontuando que essa decisão drástica só aconteceria se os responsáveis da INEOS sentissem que as medidas postas em práticas pelos organizadores da Volta a França contra o novo coronavírus não estavam a desenvolver-se de forma "preventiva, inteligente e responsável".

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Enric Mas diz que Vuelta no outono será "estranha"

Mas garante que se vai preparar para desfrutar

Por: Lusa

O ciclista espanhol Enric Mas, líder da equipa Movistar, afirmou esta sexta-feira que disputar a Volta a Espanha no outono será "estranho", mas garantiu que se vai preparar para desfrutar, manifestando-se satisfeito com a existência de datas para as competições.

"Pessoalmente, estou muito motivado, porque a organização do Tour já nos deu datas, mas é claro que sempre e quando todos estejam recuperados, porque a saúde é o mais importante", disse em declarações à TVE.

O ciclista, de 25 anos, que já foi segundo na Vuelta em 2018 e 22.º no Tour em 2019, no seu ano de estreia, considerou "estranho" que a Volta a Espanha se realize em novembro, mas defendeu que espera estar na competição.

"Uma Vuelta no outono será estranha, mas vou preparar-me e aproveitar. Espero estar presente no Tour e na Vuelta", salientou, deixando uma mensagem de agradecimento a todos os que trabalham para combater a pandemia da covid-19.

A Volta a França, que foi esta semana adiada, vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, enquanto a Volta a Itália e a Volta a Espanha, inicialmente prevista entre 14 de agosto e 06 de setembro, serão agendadas depois dos Mundiais, previstos para setembro, na Suíça.

O espanhol Mikel Landa, líder da Bahrain-McLaren, também ficou satisfeito com as novas datas para a Volta a França, o seu grande objetivo da época, explicando que também será importante para preparar a presença nos Mundiais.

"O Tour ter uma nova data é uma boa notícia. Tudo o que foi adiado e não suspenso é bom para o ciclismo, de modo a que tentemos volta ao normal o mais rápido possível. Também nos dá esperança para continuamos concentrados e a treinar", frisou.

Landa explicou que as novas datas da Volta a França vão condicionar as Voltas a Itália e Espanha, pois o Tour é a corrida "mais importante".

"Os Mundiais têm sido um objetivo meu desde o início da época e agora estarem tão perto do Tour beneficia-me, porque vou partir com uma boa pedalada. Espero fazer o Tour e os Mundiais, e depois a Vuelta", explicou.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Record on-line

“Coronavírus: INEOS poderá abdicar do Tour se medidas contra o vírus forem insuficientes”

Reconheceu esta sexta-feira o diretor da equipa dos três últimos vencedores da Volta a França, Dave Brailsford

Por: Lusa

A INEOS, equipa dos três últimos vencedores da Volta a França em bicicleta, poderá não alinhar na prova, como medida de prevenção face à pandemia de covid-19, reconheceu esta sexta-feira o seu diretor, Dave Brailsford.

"Reservar-nos-emos o direito de retirar a equipa [do Tour] caso o consideremos necessário", assumiu o 'patrão' da formação britânica em declarações ao The Guardian, pontuando que essa decisão drástica só aconteceria se os responsáveis da INEOS sentissem que as medidas postas em práticas pelos organizadores da Volta a França contra o novo coronavírus não estavam a desenvolver-se de forma "preventiva, inteligente e responsável".

A Volta a França, inicialmente prevista entre 27 de junho e 19 de julho, foi esta semana adiada para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, devido à pandemia da covid-19.

"Uma vez que a corrida está agendada, planeamos participar, mas iremos monitorizar a evolução da situação, como fizemos antes do Paris-Nice. Esta é uma abordagem sensível, responsável e razoável", estimou Dave Brailsford.

A equipa britânica, anteriormente denominada Sky, venceu todas as edições da Volta a França desde 2012, com exceção da de 2014 (conquistada pelo italiano Vincenzo Nibali), e tem nas suas fileiras os últimos três vencedores da 'Grande Boucle': o colombiano Egan Bernal, o campeão em título, e os britânicos Geraint Thomas, vencedor em 2018, e Chris Froome (2013, 2015, 2016 e 2017).

Sobre este último, o diretor da INEOS, numa entrevista ao The Times, considerou mesmo que poderá ser um dos maiores beneficiados do adiamento do Tour, uma vez que teria mais tempo para 'apurar' o seu estado de forma e recuperar definitivamente das sequelas da grave queda que sofreu em junho de 2019 no Critério do Dauphiné.

"Chris Froome está a trabalhar arduamente em casa, no ginásio e nos rolos. Passa muitas horas a trabalhar e isso custa. Creio que ele encara como uma oportunidade o adiamento do Tour e pensa que pode treinar mais do que os outros neste período, o que lhe poderá dar uma pequena vantagem", analisou.

O britânico, de 34 anos, voltou à estrada, após oito meses de ausência, na Volta aos Emirados Árabes Unidos, prova que terminou abruptamente devido à pandemia do novo coronavírus.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Fonte: Record on-line

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