sexta-feira, 10 de novembro de 2023

“Corrida masculina dos Mundiais de ciclismo 2024 com 273,9 quilómetros em Zurique”


A grande novidade da edição de Zurique2024 é a inclusão das corridas de paraciclismo no programa, mediante as classes

 

Por: Lusa

Foto: Nuno Veiga/Lusa

O percurso da corrida masculina dos Mundiais de estrada de 2024, em Zurique, na Suíça, terá 273,9 quilómetros, com um desnível acumulado positivo de 4.470 metros, anunciou a União Ciclista Internacional (UCI).

O evento, que vai decorrer de 21 a 29 de setembro do próximo ano, terá sempre como fim a Sechseläutenplatz, no centro de Zurique, junto ao lago, com arranques em locais diferentes daquele cantão.

No caso da corrida de fundo masculina, esta começará em Winterthur e terá um total acumulado de subida de 4.470 metros, entrando a certo ponto num circuito de 27 quilómetros em e em torno da cidade.

Serão sete voltas a este circutio, cada uma com 501 metros de acumulado, com as subidas de Kyburg, Zürichbergstrasse e Witikon, todas entre os 1,1 e os 2,3 quilómetros e pendentes médias entre os 5,7% e os 12%, a provarem ser os principais testes para o sucessor do neerlandês Mathieu van der Poel.

Na corrida feminina, serão 154,1 quilómetros iniciados em Uster, com 2.488 metros de desnível positivo acumulado, incluindo quatro voltas no mesmo circuito, a que acresce a subida de Binz, com 4,6 quilómetros e gradiente médio de 4,5%.

Quanto aos contrarrelógios, o masculino de elite começa do Velódromo de Oerlikon e terá 46,1 quilómetros, sobretudo destinado a roladores, enquanto o feminino conta com 29.900 metros.

Em termos das provas principais, o programa começa dia 22 de setembro com os ‘cronos’ de elite, com a corrida de fundo feminina reservada para dia 28 e a masculina para 29, enquanto o contrarrelógio por equipas misto está marcado para 25.

O presidente da UCI, David Lappartient, mostrou-se contente com os percursos, que “vão permitir aos atletas das várias categorias oferecer corridas entusiasmantes para o crescente número de fãs de ciclismo” num “evento inclusivo e inovador”.

Numa análise mais detalhada, o diretor do comité organizativo, Daniel Rupf, considera os perfis capazes de testar, e agradar, tanto a ‘rouleurs’ e ‘classicómanos’ como a trepadores mais puros, exigindo “habilidade, resistência e sentido tático”.

Fonte: Sapo on-line

“Artem Nych veio para ficar e renova com a Sabgal / Anicolor até 2025”


Por: Marta Varandas

Artem Nych: Natural de Kemerovo, na Rússia, o corredor de 28 anos renovou com a Sabgal / Anicolor até 2025, após estrear-se em 2023 no pelotão nacional, integrando a estrutura que tem sede em Águeda. Deixou a sua marca, com brilhantes exibições ao longo da época que agora terminou, revelando-se um homem muito decisivo. Vestiu a Camisola Amarela na Volta a Portugal, no final da 6.ª Etapa e antes disso venceu a Geral Individual do V Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela.

Artem Nych renovou com a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor até 2025. O corredor que se estreou em 2023 no pelotão nacional deixou a sua marca, com brilhantes exibições ao longo da época, onde se revelou um homem muito decisivo. Ao longo da temporada deu a conhecer os dotes de trepador e contrarrelogista, trazendo consistência à estrutura que tem sede em Águeda e na qual vai permanecer.

Artem Nych é natural de Kemerovo, na Rússia e tem 28 anos (21/03/1995). Volta a correr no pelotão com a bandeira branca, onde já todos conhecem este correr, que do alto dos seus 1,93 metros não passa despercebido. Os bons resultados que trazia quando chegou, das corridas do calendário do WorldTour, faziam adivinhar que ia fazer coisas bonitas. Ganhou a Geral Individual do V Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela e vestiu a Camisola Amarela na Volta a Portugal, após concluir a 6.ª Etapa em 2.º lugar, numa emocionante chegada à Guarda. A Clássica Aldeias do Xisto, onde fechou o pódio, foi outro momento que marcou 2023, ao subir até à meta de forma exemplar.

É um corredor muito completo, mas foi na montanha que se revelou um reforço de peso, tal como no contrarrelógio. Enfrentou nesta época de estreia em Portugal grandes desafios, sobretudo no verão, com o calor que se fez sentir na Volta e outras provas. Hoje sente que ganhou uma família e está perfeitamente integrado na equipa, onde ficará pelo menos mais duas temporadas.

“Estou muito feliz por fazer parte da equipa em 2024. O objetivo é continuar a ganhar com a estrutura, este ano com um projeto ainda mais ambicioso, e encantar os nossos adeptos e patrocinadores com as nossas vitórias e conquistas”, disse Artem Nych.

Para Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor, “Artem Nych foi uma das figuras desta época de 2023. Sabíamos do que este corredor era capaz, mas superou muito as expectativas. Adaptou-se bastante bem ao nosso ciclismo, sendo um ciclista com um enorme potencial. Acredito que o próximo ano será um ano em que o Artem poderá continuar a evoluir e que pode fazer mais uma vez uma grande época. Tem sido um bom colega de equipa e um bom companheiro e é uma das peças importantes da nossa estrutura”.

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor

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