domingo, 14 de agosto de 2022

“E chegamos ao último dia da 83ª Volta a Portugal Continente”


Crianças a pedalar na Volta a Portugal, foi uma iniciativa excelente da Federação Portuguesa de Ciclismo, e com muito secesso sem dúvida, parabéns pelo projeto

 

Amanhã dia 15 de agosto estaremos no Porto das 14 às 18 horas no Parque Oriental, Av. Francisco Xavier Esteves. E em Vila Nova de Gaia, da 14 às 18 horas no Cais de Gaia.

 

No âmbito do ciclismo vai à escola, este ano as crianças também pedalam na Volta a Portugal, numa iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo

Pedalar na Volta de 4 a 15 de agosto nas partidas (10-13h) e nas chegadas (14-18h).

Veja onde vamos andar, partilhe e apareça com as suas crianças!

Para crianças entre os 3 e os 12 anos

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo



“E chegamos ao último dia da 83ª Volta a Portugal Continente”


Fica o mapa do percurso e a altimetria do mesmo, como a ordem de saída dos corredores para o contrarrelógio

 

Volta a Portugal amanhã 10ª etapa Porto/Vila Nova de Gaia-CRI15 de agosto


15/08  10ª Etapa: Porto – Vila Nova de Gaia 18,6km


Contrarrelógio individual

 

Cidade de partida

 

O Porto é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal situada no noroeste do país.


É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.

Cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO 1996.

Em 2001, o Porto, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas.

Uma cidade cheia vida que é conhecida também pelas artes, investigação, inovação e empreendedorismo. O Porto foi eleito o melhor destino Europeu de 2017 pela terceira vez.

A qualidade dos seus restaurantes e a sua gastronomia, pela sua principal universidade pública, Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa e claro pelo seu magnífico rio Douro.

O território do Porto tem uma área de 45 quilómetros quadrados e uma população de cerca de 240 mil pessoas, sendo a segunda maior aglomeração urbana do país.

A cidade do Porto tem um clima mediterrânico.

 

Cidade de chegada

 

O Município de Vila Nova de Gaia fica situado na frente atlântica do vale terminal do Rio Douro. O seu território ocupa as plataformas litorais, separadas dos vales interiores dos rios Febros e Uíma que correm para norte a desaguar no Douro, pelas pequenas elevações da Serra de Negrelos e do Monte Murado.

Os vestígios da ocupação humana do seu território até agora conhecidos remontam a 100.000 anos (Paleolítico Médio europeu), a que se seguem os monumentos funerários neolíticos designados por mamoas, ainda pouco estudados, que remontarão ao Calcolítico (cerca de 3.000 a. C.). O Bronze Final (cerca de 750 a. C.) está representado na necrópole de Gulpilhares I e pelo achado de machados de talão.

A Idade do Ferro está evidenciada nos povoados castrejos distribuídos pelas elevações estratégicas, sendo o maior o Castro do Monte Murado em Pedroso, onde foram encontradas duas placas de bronze (Tesseraehospitales) datadas dos anos 7 e 9 com um texto em latim gravado que refere um pacto de hospitalidade entre os Túrdulos Velhos, a etnia local vinda do Mediterrâneo no século V. a. C., e os Romanos que se vinham a implantar no território, aqui chegados por mar à Barra do Douro e por terra à medida que foi sendo construída a estrada que ligava Olisipo a Bracara, ainda hoje o principal eixo viário do país.

São por isso numerosos os vestígios romanos que a Arqueologia vai pondo a descoberto no território, nomeadamente nos castelos de Gaia e de Crestuma, dois povoados castrejos fortificados para controlo do Rio Douro e das mercadorias que um intenso comércio de longo curso aqui trazia e daqui levava para o mundo mediterrânico.

No século XX Vila Nova de Gaia alterou-se profundamente na sua área urbana, com o rasgar da Avenida da República, que mudou o centro nevrálgico do município para a cota alta, onde foi construído o novo edifício da Câmara Municipal, desenhado em 1916 pela grande arquiteto gaiense Oliveira Ferreira, o rasgar de novas vias e a construção de diversos equipamentos coletivos. Continuando hoje o município a ser conhecido pelas suas empresas de vinhos do Porto e do Douro, indústria automóvel, vidreira e de componentes eletrónicos, pelos seus artistas músicos, pintores, escultores e arquitetos e pelas atividades turísticas que acolhem por ano milhares de visitantes, sendo um dos maiores municípios da região e do país, tem pela sua frente um enorme potencial de desenvolvimento em convergência com os restantes municípios da Frente Atlântica do Rio Douro.

Fonte: Podium


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“Glassdrive / Q8 / Anicolor António Carvalho vence na Senhora da Graça e Frederico Figueiredo continua de Amarelo”


Fotos: João Fonseca Photographer

Dia de emoções fortes na 9.ª Etapa da 83.ª Volta a Portugal, com a vitória de António Carvalho no Alto da Senhora da Graça, em Mondim de Basto. Conquista celebrada a três, porque foi um trio da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor que ocupou os três primeiros lugares do pódio do dia. Frederico Figueiredo, Camisola Amarela e também o novo líder da Geral da Montanha, foi 2.º classificado, cabendo a Mauricio Moreira fechar o pódio do dia. Um domínio completo da estrutura de Águeda na tirada deste domingo, que prossegue firme no comando da Geral coletiva.


Partiu de Paredes a penúltima etapa da Volta a Portugal, para um percurso com 174,5 km que terminaria no Alto da Senhora da Graça. Percorridos 5 km depois da partida, um grupo com 13 homens escapava ao pelotão. Fábio Costa era um deles e foi o primeiro a atacar no grupo, para tentar diferenças. Foi, aliás, o único que resistiu na frente, sendo alcançado pelos colegas António Carvalho, Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira.


Foi António Carvalho que lançou o ataque que seria decisivo para o desfecho da etapa, a 8 km da meta. Frederico Figueiredo e Maurício Moreira seguiram logo atrás, sendo este trio que com supremacia dominou o pódio, ao chegarem isolados à meta. Carvalho venceu pela segunda vez na carreira no Alto da Senhora da Graça na Volta a Portugal, seguido de Frederico Figueiredo, 2.º lugar e Maurício Moreira, na 3.ª posição.

Amanhã chega o derradeiro dia desta edição da Volta a Portugal, com a chegada da 10.ª Etapa. Será um contrarrelógio individual de 18,6 km, disputado entre o Porto e Vila Nova de Gaia.


 

DECLARAÇÕES:

 

António Carvalho:

 

“Vencer na Senhora da Graça é algo muito especial. Tínhamos uma tática planeada, onde o objetivo era eu tentar vencer a etapa. Com o 1.º e 2.º à Geral, queríamos muito defender esses lugares. Mas foram os meus colegas que entenderam que eu merecia ter esta recompensa hoje, por todo o trabalho que fiz até aqui. A tática era trazer a corrida controlada com o maior número de corredores até à entrada na Senhora da Graça, e depois fazer o resto de ritmo e eu atacar no fim. O Tavira acelerou no Barreiro, aproveitámos este trabalho e ficou perfeito para nós. Os meus colegas arrancaram e fizemos a subida a três. Amanhã sabemos que o Mauricio terá vantagem em relação ao Fred, mas é a estrada que vai colocar cada um no seu lugar. No final, estarei à espera deles”.


Frederico Figueiredo:

 

“Taticamente correu-nos muito bem, com o Fábio Costa na frente, que garantia uma ajuda muito grande depois da subida do Barreiro até à Senhora da Graça, que é onde todos os anos se decide sempre a corrida. Este trabalho foi rematado com a vitória de António Carvalho, que já merecia. Bisou aqui e isso é muito especial. Parabéns para ele e para toda a equipa. Amanhã vamos para o último dia, é cada um por si e cada um vai dar o seu melhor. O mais importante de tudo é que vença a equipa. Já merecíamos ganhar a Volta a Portugal”.


 

Mauricio Moreira:

 

“Foi a subida em que mais sofri em toda a Volta a Portugal. Dou graças aos colegas por esperarem e trazerem-me na sua roda. Só via a roda de trás do Fred. Terem esperado por mim e virmos juntos até cá acima é uma alegria enorme. Agora fica a faltar pouco para acabar e que seja da melhor maneira para a equipa, que desfrutemos de tudo. A estrada vai colocar cada um no seu lugar e dá-me igual quem ganhar”.


 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor:

 

“Foi um grande dia, toda a equipa está de parabéns. Não posso esquecer os corredores que trabalharam muito, como o Fábio Costa, Afonso Eulálio, Rafael Reis e Javier Moreno, um grande trabalho de todos e se é possível chegar nestas condições até ao dia de hoje mesmo ainda faltando o contrarrelógio, que será decisivo, se chegámos até aqui de Amarelo, devemos muito a estes quatro homens. Um trabalho que é rematado pelos nossos líderes, quer o Mauricio como o Frederico e hoje com um grande trabalho também do António Carvalho, que nos levou à vitória. Foi um dia memorável e com uma grande vitória para dedicar a todos os patrocinadores e parceiros, assim como a todos os adeptos que seguem este projeto”.


 

CLASSIFICAÇÕES:

83.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

9.ª ETAPA: Paredes – Mondim de Basto (Senhora da Graça) » 174,5 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 9.ª ETAPA

 

1.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 04h42m14s

2.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

21.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 04m03s

25.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 05m30s

39.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12m01s

93.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 27m53s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 9.ª Etapa)

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 38h13m17s

2.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 07s

3.º Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), a 01m52s

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m21s

46.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 49m33s

75.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h23m02s

99.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h50m14s

101.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h38m13s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 114h41m39s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 190 Pontos

2.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 168 Pontos

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 114 Pontos

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 96 Pontos

7.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 50 Pontos

12.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 38 Pontos

42.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 3 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS AZUIS

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 60 Pontos

2.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 53 Pontos

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 43 Pontos

9.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 26 Pontos

24.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos

48.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA), 38h20m40s

17.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 40h03m31s

 

 

ORDEM DE PARTIDA PARA O CONTRARRELÓGIO INDIVIDUAL DE AMANHÃ:

 

15H09 Afonso Eulálio

15H12 Rafael Reis

15H36 Fábio Costa

16H05 Javier Moreno

16H52 António Carvalho

16H56 Mauricio Moreira

17H00 Frederico Figueiredo

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados Equipa muito combativa na montanha final desta Volta a Portugal”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados completou hoje a sua participação na 9ª Etapa da Volta a Portugal, uma ligação de 174,5 quilómetros com início em Paredes e chegada no Alto da Sra da Graça. Etapa sempre espetacular com um grau de dificuldade muito elevado, onde na ascensão final milhares de pessoas aplaudiram os corredores. Ángel Sanchez foi o nosso melhor homem e está agora na 13ª posição da Classificação Geral.


A fuga formou-se logo cedo, ainda com apenas cinco quilómetros percorridos. A correr em casa, Bruno Silva intrometeu-se nesta fuga e marcava assim a representação da nossa equipa. Um esforço grande, pois a velocidade média foi bastante elevada durante as duas primeiras horas.

À passagem por Amarante, a vantagem ainda era de 2 minutos, mas o pelotão nunca deu grande margem. Na entrada para a subida do Barreiro, um problema mecânico fez com que Bruno Silva descaísse um pouco e nesse momento a corrida explodiu por completo com vários ataques que partiram a corrida.


No grupo do camisola amarela, não conseguimos colocar nenhum atleta, no entanto no segundo grupo estava Ángel Sanchez na companhia de António Barbio que aos poucos iam recortando a diferença para a frente da corrida, ele que hoje foi o escudeiro de Ángel.

António Barbio deu uma ajuda enorme e no início da subida, Ángel Sanchez seguia ao seu ritmo tentando minimizar as perdas para a frente da corrida. No final, alcançou a 17ª posição no alto a 2m47s do vencedor António Carvalho (Glassdrive/Q8/Anicolor). Na Classificação Geral ocupa agora a 13ª posição. Mais um grande dia por parte da equipa, que esteve num apoio constante ao seu líder Ángel Sanchez e que deu tudo por ele e isso é o mais importante e o espírito desta equipa é esse mesmo.


 

Classificação Etapa

Paredes – Sra da Graça: 174,5 Kms

 

1.º António Carvalho (Glassdrive/Q8/Anicolor), 4h42m14s

17.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 2m47s 27.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 6m00s 33.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 9m44s 38.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 11m46s

42.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 14m37s 97.º Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 29m24s 101.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt


 

Classificação Geral

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive/Q8/Anicolor), 38h13m17s 13.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 9m52s

21.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 20m38s 22.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 23m38s

56.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 59m57s

76.º Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1h23m15s 82.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1h29m16s 93.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1h37m32s


 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive/Q8/Anicolor, 114h41m39s

4.º Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, a 44m29s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados

“Seleção Nacional/Daniela Campos sexta classificada na corrida por pontos”


Por: José Carlos Gomes

Daniela Campos conseguiu hoje o melhor resultado português no Campeonato da Europa de Pista, em Munique, Alemanha, sendo a sexta classificada na corrida por pontos.

A prova de 125 voltas 25 quilómetros – desenrolou-se de modo frenético, com ataques e ritmo muito forte desde as voltas iniciais. A corredora portuguesa optou por não ir ao choque, controlando as forças para bater-se pelo melhor resultado possível.

Perto do final da primeira metade da prova, Daniela Campos atacou, tentando explorar o desgaste das ciclistas que estiveram envolvidas nas movimentações iniciais, mas a fuga da portuguesa não resultou.

Diferente resultado teve a segunda movimentação da representante de Portugal. A 37 voltas do termo da corrida, Daniela Campos saiu do pelotão, integrando um sexteto que conseguiria dobrar o grupo principal. Somou, assim, os 20 pontos com que terminaria a prova, no sexto lugar, ou seja, no primeiro terço da classificação.

“Estou muito contente com o meu resultado, numa corrida dura, porque foi muito atacada desde o início. Fiz a corrida a controlar o melhor possível, perante adversárias muito fortes. Houve algumas falhas da minha parte, mas fazem parte do processo de aprendizagem”, reconhece Daniela Campos.


O selecionador nacional, Gabriel Mendes, também destaca o percurso de formação que ainda está a ser percorrido pela ciclista, que “ainda está em fase de aprendizagem para este nível de exigência para que no futuro possa competir com mais recursos técnicos e táticos no mais alto patamar”.

A belga Lotte Kopecky, campeã Mundial em título, sagrou-se campeã europeia, com enorme superioridade. Conquistou a medalha de ouro com 85 pontos, mais 32 do que a segunda classificada, a italiana Silvia Zanardi. A terceira, com 47 pontos, foi a francesa Victoire Berteau.

Daniel Dias fechou a participação portuguesa na jornada de hoje, sendo o 13.º classificado na corrida de eliminação. A corrida foi ganha pelo campeão mundial da especialidade, nada mais nada menos do que o italiano Elia Viviani, que, horas antes, terminou a prova de fundo de estrada na sétima posição. Seguiu-se o alemão Theo Reinhardt e o belga Jules Hesters.

“Acabei por ser eliminado na altura em que me começava a sentir melhor em pista. No futuro tenho de corrigir alguns erros que aqui cometi”, admite.

Gabriel Mendes coloca a tónica na vertente técnica, uma vez que o “Daniel está num bom momento de forma e tem capacidade física para fazer um melhor resultado absoluto. No entanto, a prova de hoje tinha como um dos objetivos dar mais experiência ao corredor neste contexto e nesta pista, porque amanhã terá o seu principal objetivo neste europeu”.

Segunda-feira é um dia importante para Portugal no Campeonato da Europa de Pista. Tudo porque a jornada ficará marcada pela disputa das provas masculina e feminina da disciplina olímpica de omnium.

No setor feminino não há necessidade de qualificação, pelo que Maria Martins entra diretamente na luta pelo concurso de omnium, com as quatro corridas pontuáveis a sucederem-se: scratch (12h30), corrida tempo (14h50), eliminação (15h55) e corrida por pontos (17h15). Já Daniel Dias terá um obstáculo acrescido, terá de passar a fase de apuramento (11h00) para entrar no concurso de omnium: scratch (12h45), corrida tempo (15h15), eliminação (16h30) e corrida por pontos (17h55).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Está a chegar ao fim a 83ª Volta a Portugal Continente “Amarelos” reinaram na Senhora da Graça”


António Carvalho venceu e levou na roda Frederico Figueiredo e Maurício Moreira até ao topo do Monte Farinha, em Mondim de Basto. O trio da Glassdrive-Q8-Anicolor tomou conta da Senhora da Graça, este domingo, dando mais uma vitória à equipa (a quarta) na 83ª Volta a Portugal Continente.

"Vencer aqui é muito especial, bisar é ainda melhor”, disse António Carvalho referindo-se ao triunfo obtido em Mondim, em 2019. “Tínhamos uma tática planeada. Agradeço à equipa porque o objetivo era eu vencer a etapa. Queríamos defender o primeiro e segundo lugar. A Geral está em primeiro lugar, mas na reunião ouvi os meus colegas dizer que eu merecia esta recompensa. Muito obrigado a eles", salientou sorridente.


A nona etapa foi totalmente controlada pela equipa dirigida por Ruben Pereira que obteve os três primeiros lugares e tornou-se agora ainda mais evidente, a faltar o contrarrelógio final, que o triunfo na Volta não lhe deverá escapar. O uruguaio Maurício Moreira é apontado como favorito por ser especialista no terreno que falta cumprir, apesar de ser segundo na Geral, a sete segundos do companheiro Frederico Figueiredo que ainda ficou com a Amarela Continente.


Ao perder tempo na subida, o terceiro da Geral, Luis Fernandes (Rádio Popular- Paredes-Boavista) não só ficou mais longe da frente como colocou em risco o pódio final porque o rival mais direto, António Carvalho, ganhou-lhe margem e ficaram separados apenas por 29 segundos.

 

Última Etapa em Linha começou em Paredes

 

A sempre destacada Etapa Rainha da Volta começou com um momento emotivo na saída, em Paredes. A caravana da Volta a Portugal despediu-se e homenageou Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes- Boavista) e Micael Isidoro (ABTF Betão Feirense), corredores em final de carreira que fazem agora a última Volta.


Dada a partida para os 174,5 quilómetros, não demorou a formar-se uma fuga de 13 homens que seguiram juntos até à Serra do Marão, a primeira das três contagens de primeira categoria. O grupo começou a perder elementos com o passar dos quilómetros e destacou-se Fábio Costa.

Mais um corredor da Glassdrive-Q8-Anicolor que serviu de isco para desgastar a concorrência. Até ao início da subida final, depois de passar Mondim, Fábio Costa marcou o ritmo que não permitiu a Alejandro Marque ter uma despedida em grande – a equipa de Tavira tinha preparado bem o ataque do espanhol, mas uma avaria deitou por terra essa esperança - e foi testando a resistência de Luís Fernandes.


O trabalho de Costa terminou nos primeiros metros da subida quando António Carvalho arrancou, sendo pouco depois acompanhado pelos dois companheiros de equipa. Apesar da previsível perda da Camisola Amarela no último dia, Frederico Figueiredo tem a satisfação de ser, desde já, o vencedor virtual da classificação da Montanha. Apenas tem de terminar a competição, em Gaia, para levar para casa a Camisola das Bolinhas Europcar.


Durante esta penúltima etapa, Joaquim Silva (Efapel Cycling) ainda tentou agarrá-la, ganhando na quarta categoria que praticamente abriu a etapa, mas Figueiredo foi primeiro no alto do Barreiro (primeira) e o segundo lugar na Senhora da Graça permitiu-lhe "tirar" essa liderança ao colega Maurício Moreira. O uruguaio mantém-se como líder do Prémio Combinado Carclasse.

Scott McGill (Wildlife Generation) resistiu na Senhora da Graça e também é virtualmente vencedor da Camisola Verde Rubis Gás, símbolo da classificação dos Pontos. O espanhol Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA) aumentou a liderança na juventude, sendo dono da Camisola Branca Jogos Santa Casa.



Contrarrelógio Fecha Festa do Ciclismo

 

Faltam apenas 18,6 quilómetros para conhecer em definitivo o vencedor da 83ª Volta a Portugal Continente. É a distância que separa a partida da 10ª Etapa no Porto e a meta em Gaia. O contrarrelógio individual desta segunda-feira é relativamente técnico, mas sem grandes oscilações no terreno. Um a um, os corredores estarão em prova pela ordem inversa à classificação, partindo de minuto a minuto, com exceção dos últimos dez que saem de dois em dois minutos. O primeiro corredor na estrada parte às 15h06. O Top


Dez começa a aparecer às 16h42 quando partir Henrique Casimiro (Efapel Cycling) e, por fim, o Camisola Amarela Continente, Frederico Figueiredo, partirá às 17 horas chegando cerca de 25 minutos depois à marginal de Gaia, local onde serão consagrados os vencedores da Volta 2022.

Fonte: Podium




















“Europeus'2022: Estafetas mistas do triatlo terminam na sétima posição”


João Pereira, Vasco Vilaça, Maria Tomé e Melanie Santos compuseram o quarteto português que sofreu ainda uma penalização de 10 segundos

 

Por: Lusa

Foto: Facebook Triatlo Portugal

O quarteto de estafetas mistas do triatlo português foi este domingo sétimo no campeonato da Europa, não conseguindo o ambicionado top 5 desejado pelo diretor técnico nacional em Munique.

Num evento com 19 equipas, a França levou o ouro em 1:25.30, batendo a Alemanha por 33 segundos e a Suíça por 49: Portugal concluiu a prova em sétimo, a 2.01 minutos.

João Pereira e Vasco Vilaça, sexto e 13.º, respetivamente, na competição individual de sábado, Maria Tomé e Melanie Santos, designadamente 11.ª e 24.ª na competição a solo de sexta-feira, compuseram o quarteto português, que este ano vinha de dois oitavos lugares na Taça do Mundo, com mais nações em jogo.

Se a natação foi o calcanhar de Aquiles de Vasco Vilaça na prova individual, agora o português foi o segundo na transição do segmento dos 300 metros da água para os 7,2 quilómetros do ciclismo, a mesma posição para os 1,6 quilómetros de corrida (não se cumpriram os oito de ciclismo e os dois de corrida oficiais) e passagem de testemunho a Melanie, com três segundos de atraso para a Suíça e 11 e avanço para a França, terceira.

Melanie progrediu e saiu isolada da água, com a França a nove segundos e a Suíça a 20, porém cedeu no ciclismo e iniciou a corrida em nona, a 58 segundos da gaulesa, acabando por dar a vez a João Pereira em nono, a 1.27 da frente.

João baixou uma posição na água, para 10.º, a 1.21 minutos, no ciclismo estabilizou a diferença, nono a 1,22, o mesmo tempo com que Maria Tomé começo o último relevo, mas já com Portugal em sexto.

Foi nessa mesma posição que a jovem entrou no ciclismo, a 1.26, e saiu para a corrida final, a 1.32 minutos, acabando o seu desempenho em sétimo, caindo um lugar no fim.

Nesta prova, Portugal cumpriu ainda uma penalização de 10 segundos, por um dos atletas ter deixado equipamento fora do local indicado.

João Silva, Ricardo Batista e Helena Carvalho, por diferentes motivos físicos, não estiveram à disposição do diretor técnico nacional José Estrangeiro na escolha da equipa, sendo que os dois primeiros nem chegaram a competir em Munique, onde se somaram pontos para o apuramento olímpico.

A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até 21 de agosto e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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