quarta-feira, 10 de março de 2021

“Wout van Aert vence ao sprint e é o primeiro líder do Tirreno-Adriático”


João Almeida terminou a etapa no 23.º lugar com o mesmo tempo do vencedor

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista belga Wout van Aert (Jumbo-Visma) venceu esta quarta-feira ao sprint a primeira etapa do Tirreno-Adriático, tornando-se no primeiro líder da geral ao bater o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), segundo, sobre a meta.

Após os 156 quilómetros de tirada inaugural com partida e chegada em Lido di Camaiore, Van Aert ergueu os braços, findas 3:36.17 horas, à frente de Ewan, o único que se aproximou do 'sprint' do belga.

A fechar o pódio esteve o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates), numa reta final em que van Aert até se lançou primeiro, sem que ninguém conseguisse aproximar-se do velocista, à exceção de Ewan.

Quarto na Strade Bianche deste ano, depois de a ganhar no ano passado, o ciclista da Jumbo-Visma venceu hoje pela primeira vez em 2021 e somou esta a uma lista de quase duas dezenas de triunfos, da Milão-Sanremo a três etapas na Volta a França.

A Jumbo-Visma, por seu lado, conseguiu hoje uma 'dobradinha' nas provas de ciclismo WorldTour a decorrer ao mesmo tempo: Van Aert vai liderar o Tirreno-Adriático, e o esloveno Primoz Roglic também venceu a quarta etapa do Paris-Nice e arrebatou a camisola amarela da prova francesa.

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) foi hoje 23.º na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, e segue em 26.º na geral, cujo pódio é igual ao do dia de hoje, a 10 segundos do líder.

Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 74.º e Nelson Oliveira (Movistar) 109.º, ambos com o mesmo tempo do vencedor, com Ivo no 75.º posto da geral e Nelson em 110.º.

Amanhã Van Aert defende a liderança na segunda de sete etapas entre Camaiore e Chiusdino, com 202 quilómetros acidentados e chegada em alto.

Fonte: Lusa

“Primoz Roglic impõe-se na quarta etapa do Paris-Nice e assume liderança”


Rui Costa foi o melhor português na tirada de hoje e é 32º da geral

 

Por: SIF // AMG

Foto: Facebook/Paris-Nice

quarta-feira a 4.ª etapa do Paris-Nice, cortando a meta isolado na chegada em alto em Chiroubles para assumir a liderança da classificação geral.

O ciclista esloveno, vencedor da Volta a Espanha em 2019 e 2020, cumpriu os 187,6 quilómetros entre Chalon-sur-Saône e Chiroubles em 4:49.36 horas, gastando menos 12 segundos do que o alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe), vencedor da 'Corrida ao Sol' de 2020, hoje segundo classificado.

O francês Guillaume Martin (Cofidis) fechou o pódio da tirada, com os mesmos 12 segundos de distância, com 'Rogla' a demonstrar força pelo segundo dia, agora na montanha, depois de no contrarrelógio da terceira etapa ter ganho tempo a todos os candidatos à vitória final.

O 'Canibal', que venceu pela primeira vez em 2021, na prova em que se estreia na temporada, tem agora 35 segundos de vantagem na geral para Schachmann, segundo, e 37 para o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates), terceiro, que hoje foi 14.º e cedeu 21 segundos para o vencedor.

O melhor português na etapa, Rui Costa (UAE Emirates), chegou a 1.43 minutos, na 34.ª posição, e agora é 32.º na geral, a 2.33 de Roglic.

Rui Oliveira (UAE Emirates), por seu lado, foi 100.º na tirada e segue em 99.º na geral.

Na quinta-feira, o pelotão viaja entre Vienne e Bollène em 200,2 quilómetros na quinta de oito etapas, em novo dia de perfil plano, apetecível para 'sprinters'.

Fonte: Lusa

“Delmino Pereira sobre a suspensão de Raúl Alarcón: «Demonstra que o sistema funciona»”


Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo defende que o castigo ao corredor credibiliza a modalidade

 

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo lamentou esta quarta-feira a suspensão por doping de Raúl Alarcón, antecipando um "ajustamento" nos resultados da Volta a Portugal, mas destacou que estas notícias "negativas" fazem parte do processo de credibilização da modalidade.

"São sempre notícias negativas, mas também faz parte de um processo que o ciclismo tem vindo a sofrer nos últimos anos, de credibilização, e que agora demonstra que o sistema funciona. Lamento imenso o que está a acontecer, porque é negativo, mas é o caminho que foi traçado internacionalmente e que está a ser traçado também em Portugal e que tem como principal objetivo credibilizar a nossa modalidade e demonstrar que, neste caso, estamos na vanguarda da luta antidoping", salientou Delmino Pereira.

Em declarações à Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) manifestou a sua tristeza, embora sublinhando que as pessoas "têm de continuar a acreditar" na modalidade.

"O ciclismo é das modalidades que tem um sistema mais eficaz e evoluído do mundo, e estamos numa onda de maior credibilização da modalidade. Só que este processo pode resultar no que aconteceu agora, mas acho que a modalidade está no bom caminho", sustentou.

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, foi suspenso por quatro anos por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas", segundo a lista atualizada de suspensões da União Ciclista Internacional (UCI).

Segundo a lista de suspensões atualizada na terça-feira pela UCI, os resultados desportivos de Alarcón são anulados entre 28 de julho de 2015 e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol 'perde' as Voltas a Portugal conquistadas.

O ciclista de 34 anos, que está suspenso até 20 de outubro de 2023, venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, campeão da edição especial da prova celebrada no ano passado, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão.

Delmino Pereira admitiu que as classificações da Volta a Portugal, assim como de outras provas em que o alicantino participou, deverão sofrer "ajustamentos".

"Vamos aguardar exatamente a decisão do caso em concreto, a comunicação da UCI ao pormenor, e [a classificação] será ajustada em função dos pormenores que venham desta decisão. Haverá uma atualização de todos os resultados" relativamente a esse período, explicou.

A FPC ainda não foi notificada pela UCI, uma vez que Alarcón é filiado na federação espanhola.

Fonte: Record on-line

“Raúl Alarcón é suspenso quatro anos por doping e perde duas Voltas a Portugal conquistadas”


Castigo termina a 20 de outubro de 2023

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, foi suspenso por quatro anos por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas", segundo a lista atualizada de suspensões da União Ciclista Internacional (UCI).

Segundo a lista de suspensões atualizada na terça-feira pela UCI, os resultados desportivos de Alarcón são anulados entre 28 de julho de 2015 e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol 'perde' as Voltas a Portugal conquistadas.

O ciclista de 34 anos, que está suspenso até 20 de outubro de 2023, venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, campeão da edição especial da prova celebrada no ano passado, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão.

O espanhol da W52-FC Porto tinha sido suspenso provisoriamente por doping em 21 de outubro de 2019. No dia seguinte, disse não ter cometido qualquer infração ao regulamento antidoping e ter provas que confirmavam a sua inocência.

"Tenho em meu poder pareceres médicos absolutamente concludentes no sentido de que não existiu nenhuma violação pela minha parte a normas antidopagem. Vou, por isso, tentar, com todas as minhas forças, demonstrar no processo que me é levantado que estou inocente e que não pratiquei qualquer infração", afirmou então, numa publicação na rede social Facebook.

O percurso do alicantino começou no topo, numa Saunier-Duval recheada de nomes grandes do pelotão internacional (2007), e levou-o a percorrer quase todas as equipas nacionais até encontrar um porto de abrigo na W52-FC Porto.

Anteriormente mais voltado para as chegadas rápidas, o portento espanhol transformou-se em 'voltista', num salto de qualidade que o levou a 'explodir' na temporada de 2017, ano em que conquistou a Volta às Astúrias à frente do 'colosso' colombiano Nairo Quintana, antes de triunfar na Volta a Portugal, com duas etapas vencidas.

No ano seguinte, Alarcón repetiria o feito, desta vez com três triunfos em etapa, num domínio arrasador que o levou a vestir também a camisola da montanha final e a ser segundo nos pontos.

Em 2019, o espanhol falhou a prova rainha do ciclismo nacional devido a uma queda no Grande Prémio Abimota, em junho, que o impediu de alinhar.

Alarcón é o quinto corredor a perder o triunfo na Volta a Portugal por doping, depois de Marco Chagas (1979), Joaquim Agostinho (1969 e 1973), Fernando Mendes (1978) e Nuno Ribeiro, atual diretor desportivo da W52-FC Porto, em 2009.

Fonte: Record on-line

“Rui Costa: «Vou tentar lutar por uma etapa»”


Antigo campeão mundial recupera a forma no Paris-Nice

 

Por: Marco Martins

Rui Costa (Emirates), antigo campeão mundial, disse a Record que está confiante em recuperar a boa forma no Paris-Nice. Na 3.ª etapa, em Gien (contrarrelógio de 14,4 km), acabou esta terça-feira em 39º lugar, a 43 segundos do vencedor e novo camisola amarela, o suíço Stefan Bissegger (EF Education – Nippo).

"Acaba por ser um resultado positivo porque não é algo que eu tenho treinado muito neste início da temporada. Fiz pouca rodagem no estágio da equipa em Abu Dhabi e desde esse momento não tinha tido uma relação com a bicicleta.

No entanto, encontrei-me bem na cabra do crono. Acho que não perdi assim tantos segundos. O certo é que a condição ainda não está como esperava, mas o importante é ir dia a dia, melhorar e sair daqui, do Paris-Nice, com bastante condição", considerou Rui Costa.

O ciclista projetou a etapa de montanha desta quarta-feira: "Tem uma subida final de 7 km, uma chegada em alto algo dura. Acho que poderei fazer um balanço sobre a minha condição na quinta-feira. De qualquer modo viemos para aqui com um objetivo, proteger o líder da equipa, o Brandon McNulty, que aliás fez um bom contrarrelógio. Ele é a nossa referência no Paris-Nice. Quanto a mim, vamos ver. Mesmo que não me sinta tão forte e tão bem como esperado, vou tentar lutar por uma etapa."

Quanto a Rui Oliveira (Emirates), também se mostrou confiante para o futuro da competição. "Foi um contrarrelógio bom, tinha de tudo, o percurso era desafiante, tinha algumas zonas técnicas, perigosas, tínhamos de ter bastante cuidado. Era o meu primeiro contrarrelógio desde há bastante tempo. Não andava na bicicleta de contrarrelógio há bastantes meses.

Foi um bom primeiro teste neste Paris-Nice. E estou satisfeito com a prestação e daqui só se pode melhorar", comentou Rui Oliveira, que foi 72º na etapa (a 1,02 minutos) e subiu 44 degraus na geral, ao ocupar agora a 66ª posição (a 1,02).

"Os dias tem sido bons, tem dado para fazer um bom trabalho nas chegadas ao sprint, mas falta-nos alguma ponta de sorte no final para conseguir um resultado, mas vamos continuar a trabalhar. Estamos a fazer as coisas bem. Só nos falta obter um resultado", explicou.

Fonte: Record on-line

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