quinta-feira, 17 de abril de 2025

“Pogacar regressa às Ardenas com ambição renovada na Amstel Gold Race!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Apenas uma semana após a sua estreia marcante na Paris-Roubaix, onde terminou num impressionante segundo lugar, Tadej Pogacar volta ao pelotão para iniciar a sua campanha nas Clássicas das Ardenas, já este domingo, com a Amstel Gold Race.

O campeão do mundo regressa a uma corrida que venceu de forma categórica em 2023, e será mais uma vez o líder da UAE Team Emirates - XRG, agora apoiado por uma formação sólida que mistura experiência e juventude. Ao lado do esloveno estarão Mikkel Bjerg, Vegard Stake Laengen, António Morgado, Jhonatan Narváez, Florian Vermeersch, e os jovens Duarte Merivoet e Gibbe Staes. “Deixamos as Clássicas de paralelos com a cabeça erguida”, declarou Pogacar no comunicado da equipa. “Acho que podemos estar felizes com o que fizemos lá. Houve grandes batalhas na estrada.”

Com a atenção agora voltada para as subidas mais curtas e explosivas das Ardenas, o líder da UAE reconhece os novos desafios da semana que se avizinha: “Serão três duras corridas de um dia numa semana, mas sinto que temos a equipa capaz de competir em cada uma delas. Vamos fazer uma corrida de cada vez, começando com a Amstel Gold.”

A vitória de Pogacar na edição de 2023 continua bem presente na memória dos adeptos, graças ao seu ataque de longo alcance que deixou para trás Tom Pidcock e Ben Healy, culminando num triunfo a solo de enorme classe. Este ano, volta a alinhar como o principal favorito, mas a concorrência será feroz.

Entre os principais adversários destacam-se Pidcock, Wout van Aert e o aguardado regresso de Remco Evenepoel, que fará a sua primeira corrida desde a Il Lombardia, em outubro. Todas as atenções estarão viradas para o belga, numa semana que promete reacender as grandes rivalidades da temporada.

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“João Almeida fala do País Basco, do futuro e mantêm-se humilde: "Se sou o melhor ciclista português da actualidade? O Rui Costa já foi Campeão do Mundo"


Por: Carlos Silva

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Depois de conquistar a Volta ao País Basco com duas vitórias em etapas e uma exibição dominante, João Almeida não escondeu a satisfação com um dos momentos mais marcantes da sua carreira. O português da UAE Team Emirates - XRG classificou esta vitória como a mais importante até ao momento, destacando a consistência e o controlo que manteve ao longo da semana.

“Felizmente já tive boas vitórias em corridas grandes, mas esta foi uma vitória na geral, numa das corridas mais importantes do mundo, e eu consegui ganhar com uma vitória bastante dominante e com duas vitórias em etapas. É claro que todas as vitórias são importantes, têm o seu peso. Espero ter vitórias que superem esta, mas esta, para já, é a número um”, afirmou ao microfone da TSF.

Almeida explicou que a equipa começou a corrida com ambição, mesmo sabendo que o percurso não era totalmente favorável às suas características. “Começámos esta corrida com o objetivo de vencer, apesar de não ser um percurso perfeito para mim. Temos de ser realistas, este ano tenho feito corridas que são ao meu jeito, mas tenho apanhado adversários como o Jonas Vingegaard, que não é um adversário qualquer, é um dos melhores do mundo, que já ganhou a Volta a França mais do que uma vez.”

Com Vingegaard ausente nesta edição da prova basca, o português não deixou de reconhecer a qualidade dos restantes rivais. “O Jonas não esteve presente, ele é um adversário que tem um peso muito grande. Os outros ciclistas também são muito fortes, mas eu sabia que estava muito bem, e mesmo não sendo um percurso muito ao meu jeito, mostrei o corredor que sou e dei o meu melhor, que é o mais importante.”

 

O contrarrelógio foi o dia chave

 

Questionado sobre os momentos chave da corrida, João destacou o contrarrelógio inicial e a sua primeira vitória em etapa. “Eu diria que, se calhar, o primeiro dia, o contrarrelógio. Fiz um contrarrelógio muito bom, meti logo tempo a todos os adversários. Todas as etapas têm o seu peso, e depois a primeira vitória em etapa, em que meti tempo nos adversários e mostrei quem era o mais forte. Esses dois dias foram os mais importantes. Todos os dias contam um bocadinho. Todos os pormenores são importantes.”

Sobre o estatuto crescente que tem conquistado dentro do ciclismo português, João responde com humildade. “Fico feliz por isso, mas é sempre um bocadinho relativo. O Rui Costa não é um corredor de Grandes Voltas, é um corredor para Clássicas, para corridas de uma semana, a Volta à Suíça, que já ganhou várias vezes. O Rui já foi Campeão do Mundo. Quem diz o Rui diz outros ciclistas portugueses. Pessoalmente, sinto-me bastante bem e tenho trazido coisas boas para Portugal, e espero trazer ainda mais.”

E prossegue: “Se sou o melhor ou não é relativo, mas o mais importante mesmo é dar o meu melhor. Quero ser a melhor versão de mim próprio e, se isso acontecer, vou estar sempre feliz.”

 

Preparação para o Tour e Vuelta 

 

Quanto ao futuro, os objetivos estão bem definidos e passam por ajudar Tadej Pogacar na Volta a França, mesmo que isso signifique abdicar das próprias ambições. “Quero chegar à Volta a França com o meu pico de forma esta temporada, para ajudar o Tadej o máximo que conseguir. Obviamente que o meu resultado vai ser secundário. Mas, a partir do momento em que esteja na minha melhor forma para ajudar o Tadej, acho que o meu resultado está sempre presente e é uma questão de vermos como é que vamos dia a dia.”

Antes disso, terá ainda duas paragens importantes. “Vou fazer a Volta à Romandia e a Volta à Suíça, onde vou dar o meu melhor, e o objetivo será sempre a vitória e discutir a corrida.”

A longo prazo, João não esconde o sonho que o acompanha desde sempre: conquistar uma das Grandes Voltas. “Objetivos de carreira? Para mim, era ganhar uma Grande Volta, qualquer uma das três. Obviamente que ganhar uma Volta a França... assinava já por baixo.”

Por agora, Almeida vive o presente com confiança, mas com os pés bem assentes no chão: “Espero que venham mais vitórias, mas, no fundo, espero não ter percalços, não ter azares, não ter quedas. Isso é o principal. Depois, o trabalho duro e a dedicação trazem o resto.”

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“Falhas da organização provocam um final desastroso na Ronde Van Limburg: "Clavículas partidas e dentes perdidos"


Por: Miguel Marques

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A Volta ao Limburgo, tradicionalmente uma corrida modesta do calendário belga, estreou-se este ano numa nova e ambiciosa posição no calendário internacional, colocada entre as Clássicas do pavê e as Ardenas. O objetivo, segundo os organizadores das Clássicas da Flandres, é claro: transformar a prova num trampolim relevante rumo à Amstel Gold Race. No entanto, a edição de 2025, ganha ao sprint pelo belga Milan Fretin, da Cofidis, ficou marcada não pelo sucesso desportivo, mas pelo caos instalado na reta final.

O derradeiro quilómetro da corrida ficou manchado por um acidente aparatoso, quando os ciclistas surgiram de ambos os lados das barreiras, provocando uma colisão confusa e perigosa. A equipa Team Flanders-Baloise foi uma das mais prejudicadas, com vários dos seus elementos envolvidos no incidente. Yentl Vandevelde, visivelmente abalado após cruzar a meta a pé, não poupou críticas à organização.

“Esta chegada foi extremamente insegura”, declarou ao WielerFlits. “Algo assim não pode acontecer numa corrida deste nível. Metade do pelotão desviou-se para trás das barreiras, que não tinham qualquer tipo de proteção adequada. O meu colega Alex Colman foi o primeiro a embater numa delas – era apenas uma barreira metálica sem amortecimento".

Segundo Vandevelde, o problema residiu sobretudo na má concepção do final. “Deviam ter começado a colocar barreiras mais cedo, ao longo do último quilómetro, ou então não ter colocado nenhuma. Assim, deixaram um ‘funil’ sem escapatória, e quando se corre a esta velocidade, isso é perigoso".

Apesar de os ciclistas conhecerem o circuito – devido às três voltas locais que antecederam o sprint final – as advertências não foram suficientes. “Na penúltima volta, disse aos meus colegas que tinha quase a certeza de que ia haver uma queda naquela curva. O pelotão já se tinha desviado para a esquerda, era previsível. Na última volta, tentei jogar pelo seguro e levei o nosso sprinter, Vince Gerits, pela curva interior. Mas o Alex caiu mesmo à minha frente e eu não tive como evitar. Caí de costas".

As consequências do acidente foram sérias. Enquanto Vandevelde conseguiu terminar a corrida a pé, os seus colegas sofreram lesões preocupantes. “O Vince partiu a clavícula e o Alex perdeu provavelmente alguns dentes”, revelou, resignado.

A organização ainda não comentou oficialmente o sucedido, mas o episódio lança um sério alerta sobre a segurança nas corridas e reforça a urgência de rever o planeamento das chegadas, sobretudo em provas que ambicionam crescer no panorama internacional.

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“Built to Win: A Colnago revela a nova V5Rs, a bicicleta que promete levar Pogacar a novas conquistas”


Por: Carlos Silva

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A Colnago, a icónica marca italiana de bicicletas utilizada pela UAE Team Emirates – XRG, apresentou oficialmente o seu novo modelo de referência: a Colnago V5Rs, a sucessora direta da V4Rs, agora ainda “mais leve e mais aerodinâmica”. A bicicleta será utilizada por Tadej Pogacar e restantes ciclistas da melhor equipa do mundo, numa temporada em que cada detalhe conta.

A apresentação decorreu nas redes sociais da marca, com o campeão do mundo em plano de destaque. A mensagem da Colnago reforçou a continuidade e a ambição:

“Apresentamos a nova herdeira de uma lenda: a Colnago V5Rs. Durante mais de uma década, a Série V encarnou o espírito de corrida da Colnago, marcando o ritmo nas competições de ciclismo mais exigentes. Desde que as V4Rs dominaram a cena com a UAE Team Emirates – XRG e a UAE Team ADQ, temos sido incansáveis na nossa busca para melhorar o que parece perfeito. Todas as grandes histórias precisam de um novo capítulo e a V5Rs está pronta para escrever novas páginas de sucesso. Mais leve e mais aerodinâmica, a V5Rs é a derradeira bicicleta de corrida de estrada polivalente. V5Rs. Construída para vencer. Mais.”


A expectativa em torno do novo modelo é alta, sobretudo porque a V4Rs se revelou um sucesso absoluto em provas por etapas e Monumentos, sendo instrumental nas vitórias recentes de Pogacar e companhia. No entanto, como a história do ciclismo já mostrou, uma nova bicicleta nem sempre é sinónimo de melhoria garantida.

Exemplo disso foi Alberto Contador, que certa vez se queixou publicamente de ter sido forçado a correr com um novo modelo da marca de bicicletas que equipava a sua equipa de então na Volta a França. Uma bicicleta que, segundo o próprio, tinha desempenho inferior ao modelo anterior. A introdução de novos quadros, especialmente em plena temporada, acarreta sempre algum risco.

A UAE Team Emirates - XRG tem demonstrado uma capacidade técnica excepcional na integração de novos materiais e soluções tecnológicas, e a Colnago continua a ser uma parceira de confiança. Resta agora ver como a V5Rs se comportará nas grandes batalhas que se avizinham, com os olhos postos na Volta a França, onde cada watt e cada grama poderão fazer a diferença.

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“Callejas Santos vence etapa e Georg Zimmermann é o novo líder do Giro d'Abruzzo"


Por: Lusa

O ciclista colombiano Edison Alejandro Callejas Santos (Petrolike) venceu esta quinta-feira isolado a terceira etapa do Giro d'Abruzzo, em Itália, que tem no alemão Georg Zimmermann (Intermarché-Wanty) o novo líder.

Edison Alejandro Callejas Santos cumpriu em 4:10.53 horas os 160 quilómetros da tirada entre San Demetrio ne'Vestin e Roccaraso e cortou a meta com 40 segundos de vantagem sobre Georg Zimmermann (Intermarché-Wanty), e 46 para o espanhol David de La Cruz (Q36.5 Pro Cycling Team).

O segundo lugar na etapa permitiu a Georg Zimmermann ascender da nona posição a líder da geral, com um total de 11:07.07 horas, com 11 segundos de vantagem sobre David de La Cruz, segundo, e 18 para o espanhol Pablo Torres (UAE Emirates), terceiro.

O desempenho na etapa, que terminou em alto, permitiu a quatro dos primeiros cinco ciclistas a cortar a meta -- Zimmermann, David de La Cruz, Pablo Torres e o francês Mathys Rondel (Tudor) -, exceção feita ao vencedor, ascender às quatro posições cimeiras da geral.

Depois da vitória na quarta-feira na segunda etapa, o português Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 64.º na tirada, a 14.48 minutos do vencedor, e afundou-se na geral, em que ocupa 33.ª posição, caindo dez lugares, com um atraso de 14.25 minutos para o alemão Georg Zimmermann.

A quarta e última etapa do Giro d'Abruzzo decorre na sexta-feira, entre Corropoli e Isola del Gran Sasso (Santuário di San Gabriele), na distância de 167 quilómetros.

Fonte: Record on-line

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