sábado, 25 de setembro de 2021

“Seleção Nacional/Portugal sem pressão, mas com responsabilidade na prova masculina”


Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional disputa, neste domingo, a prova de fundo para a elite masculina do Campeonato do Mundo de Estrada. Será uma corrida com 268,3 quilómetros, partindo de Antuérpia às 9h25 para terminar em Lovaina perto das 16h00.

Portugal estará representado por André Carvalho, João Almeida, Nelson Oliveira, Rafael Reis e Rui Oliveira, depois de uma indisponibilidade de última hora impedir Rúben Guerreiro de dar o contributo à equipa.

O percurso tem várias fases distintas. Começa com uma ligação em linha desde Antuérpia até Lovaina, onde os corredores completarão pouco mais de uma volta ao circuito urbano, deslocando-se depois para o denominado circuito da Flandres, o setor mais duro, com seis muros, dois dos quais em empedrado. Segue-se um regresso a Lovaina para três voltas completas ao traçado urbano mais duas incompletas. Dar-se-á nova incursão pelo circuito da Flandres, antes do regresso para as duas voltas finais de Lovaina.

“É um percurso atípico, não totalmente enquadrado nas caraterísticas dos corredores portugueses. Por isso, não temos a pressão de controlar a corrida, que estará às costas das equipas com os principais especialistas neste tipo de terreno. No entanto, não nos podemos esquecer que transportamos a bandeira de Portugal e que representamos o país. Isso dá-nos responsabilidade de lutar por um bom resultado”, explica o selecionador nacional, José Poeira.

João Almeida quer elevar o nome do país, embora admita falta de tarimba em corridas como a deste domingo. “Não tenho muito experiência em clássicas nem em corridas tão longas. Além disso, este é o meu primeiro Mundial de elite, pelo que será uma experiência nova para mim. Vou fazer tudo para me manter no grupo principal para conseguir um bom resultado. Terei disponibilidade para ajudar a equipa, caso algum companheiro esteja melhor, porque o importante é colocar Portugal lá em cima”, salienta o natural de A-dos-Francos.

Mais experiente é Nelson Oliveira, corredor com bons resultados na Flandres, que chama a atenção para o circuito maior, fora da cidade. “O circuito, com subidas curtas, mas muito inclinadas, é bastante duro. Duas das subidas são em empedrado, o que fará a corrida ainda mais difícil do que poderíamos prever antes de termos reconhecido o percurso no terreno. Apesar de a meta estar longe deste circuito, é possível que aconteça ali alguma seleção”, prevê o anadiense.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/ Campeonato do Mundo de Estrada dia 6.2”


Daniela Campos feliz por terminar Mundial de estreia

 

Por: José Carlos Gomes

Daniela Campos, sub-23 de primeiro ano, competiu hoje na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo de Estrada, ficando feliz por ter cumprido o objetivo de terminar a exigente corrida de 157,7 quilómetros, entre Antuérpia e Lovaina, na Flandres, Bélgica. Maria Martins esteve entre as 45 ciclistas que não chegaram ao fim.

As duas representantes de Portugal estudaram cumpriram as indicações da selecionadora nacional, Ana Rita Vigário, e mantiveram-se sempre bem colocadas, de forma a evitar imprevistos, sempre comuns neste tipo de corridas. Daniela Campos e Maria Martins fizeram a prova no grupo principal durante o percurso em linha de Antuérpia até Lovaina, no circuito urbano e em parte do circuito exterior à cidade, onde estavam colocados os obstáculos mais exigentes, seis “muros”, dois dos quais em paralelo.

Maria Martins seria a primeira a ceder. “Estava a fazer uma boa corrida, sempre bem colocada, mas, a dada a altura, fiquei mesmo vazia. Não tinha força”, explica a corredora olímpica de pista, que viria a ser mandada parar, já depois do regresso ao circuito de Lovaina.


Daniela Campos conseguiu resistir mais, cedendo apenas na última subida do circuito da Flandres. A partir daí começou uma nova corrida para a jovem algarvia. A meta passou a ser trabalhar o máximo possível para evitar a eliminação. Missão cumprida! Daniela Campos cortou a meta na 103.ª posição, a 13m21s da italiana Elisa Balsamo, que bateu ao sprint a neerlandesa Marianne Vos e a polaca Katarzyna Niewadoma. Balsamo e Vos gastaram 3h52m27s (média de 40,706 km/h), com menos 1 segundo do que as adversárias mais próximas.

“Estou feliz por ter terminado o meu primeiro Mundial de elite. É o início de um caminho. Estou contente por ter ultrapassado as partes mais duras do percurso e por ter chegado ao fim numa corrida muito dura, uma das mais difíceis que já disputei, mas perante um público extraordinário. O apoio aqui na Bélgica é incrível, dá um extra de força para continuarmos”, conta Daniela Campos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/ Campeonato do Mundo de Estrada dia 6.1”


Sofia Gomes e Beatriz Roxo resistem em corrida marcada pelas quedas

 

Por: José Carlos Gomes

Sofia Gomes e Beatriz Roxo terminaram a prova de fundo para juniores do Campeonato Mundial de Estrada, uma corrida disputada na manhã deste sábado, em Lovaina, Bélgica, na qual as quedas tiveram um papel preponderante.

Os 75,2 quilómetros, integralmente disputados no circuito urbano de Lovaina, revelaram-se uma prova de eliminação, na qual o fator de exclusão foram as quedas que foram partindo o pelotão desde os metros iniciais.

Logo na primeira volta, Beatriz Roxo e Sofia Gomes atrasaram-se devido aos acidentes com outras corredoras. Conseguiram ambas recolar ao pelotão, mas Beatriz Roxo voltou a atrasar-se devido a mais um incidente no grupo principal.

Sofia Gomes percebeu o perigo de correr mais atrás e tentou posicionar-se melhor na segunda das cinco voltas ao circuito. No entanto, num momento em que estava colocada sensivelmente a meio do pelotão, deu-se uma queda à entrada da terceira subida do circuito que viria a definir a corrida.


Nesse momento de tensão o pelotão desfez-se completamente. Ficaram quinze corredoras na frente com um grupo ainda mais pequeno em perseguição. Estes dois grupos viriam a juntar-se e daí sairia a discussão do título mundial. Sofia Gomes ficou num terceiro grupo, já não conseguindo regressar à cabeça de corrida.

O título mundial foi discutido, mano a mano, entre a britânica Zoe Backstedt e a estadunidense Kaia Schmid, com vitória da europeia, ao fim de 1h55m33s de corrida (média de 39,048 km/). A terceira, encabeçando o primeiro pelotão, foi a alemã Linda Riedmann, a 57 segundos. Sofia Gomes concluiu a prova na 38.ª posição, a 6m04s, tirando uma lição da estreia em Mundiais. “Fiquei em várias quedas, ainda consegui recuperar, mas quando se deu a queda maior já não pude voltar à frente. Percebi também que temos de trabalhar mais para estarmos a este nível”, confessou.


Beatriz Roxo terminou a corrida na 59.ª posição, a 6m28s da vencedora. A portuguesa fez praticamente toda a corrida a perseguir, dado que descolou logo na volta inicial. “Inicialmente via o pelotão ali tão perto, mas não conseguia lá chegar. Depois a minha preocupação foi puxar para terminar a corrida e não ser mandada encostar”, explicou a ciclista nacional.

Ao final da manhã inicia-se a prova de fundo para a elite feminina, na qual as cores nacionais serão defendidas por Daniela Campos e Maria Martins. A corrida parte de Antuérpia e termina em Lovaina, tendo 157,7 quilómetros.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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