Por: Lusa
Foto: Lusa
Vanessa
Fernandes regressou ao triatlo por ter cedido, finalmente, à evidência de que a
sua história com a modalidade não estava resolvida e, embora tenha recusado
revelá-los, assumiu à Lusa ter grandes objetivos para o futuro.
"Havia sempre ali algo dentro de mim que dizia: 'será que devo tentar novamente? Devo experimentar novamente?' O pensamento do triatlo nunca me saiu da cabeça. Se fosse uma coisa que estivesse completamente arrumada, era uma coisa, mas quando estava a fazer atletismo ou fazia uma maratona sentia que havia ali alguma coisa que me faltava realizar. Ainda mexia muito comigo. A paixão que tenho pelo triatlo não me deixa largá-lo ainda", confessou em entrevista à Agência Lusa.
"Havia sempre ali algo dentro de mim que dizia: 'será que devo tentar novamente? Devo experimentar novamente?' O pensamento do triatlo nunca me saiu da cabeça. Se fosse uma coisa que estivesse completamente arrumada, era uma coisa, mas quando estava a fazer atletismo ou fazia uma maratona sentia que havia ali alguma coisa que me faltava realizar. Ainda mexia muito comigo. A paixão que tenho pelo triatlo não me deixa largá-lo ainda", confessou em entrevista à Agência Lusa.
O 'clique'
para a decisão aconteceu no mais improvável dos cenários, os Jogos Olímpicos de
2016, no Rio de Janeiro (Brasil), onde esteve como suplente da maratona e como
espetadora do triatlo. "Acabei por começar a ter ainda mais dúvidas sobre
voltar. E foi em outubro que assumi mesmo aquilo que queria fazer. Foi nessa
altura que tomei mesmo a opção de avançar", especificou.
Vanessa Fernandes é taxativa a afirmar que o regresso ao triatlo não representa um ajuste de contas com a modalidade, mas sim um retorno ao que sempre gostou de fazer.
"Não tem nada a ver com um ajuste de contas. Voltei, estou cá e quero fazer triatlo porque gosto deste desporto, dá-me um prazer enorme fazer este desporto. Tenho objetivos muito grandes que quero mesmo realizar ainda, porque sinto que isto sou eu. Não consigo estar a fugir a isto neste momento", reconheceu na conversa que decorreu na Quinta da Marinha, em Cascais.
No entanto, apesar de mencioná-los, a atleta do Benfica não quer, para já, revelar quais são os seus objetivos para a nova fase da sua carreira -- levanta o véu só para dizer que, caso esteja bem, quer marcar presença, em junho, na etapa de Leeds (Reino Unido) do Mundial de Triatlo.
"Neste momento, estou a gozar e a desfrutar daquilo que eu sou e daquilo que gosto de fazer. Estou a iniciar o meu trabalho, a organizar novamente toda a minha vida. Os objetivos irão surgir, e à medida que forem surgindo também vou sendo cada mais ambiciosa. Tenho os meus sonhos, isso tenho, só que por enquanto eles ficam para mim. Na altura que achar que posso afirmar perante todos quais são, irei fazê-lo", argumentou, rejeitando falar de uma hipotética nova medalha olímpica.
"O meu objetivo, neste momento, é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020. Esse é o meu objetivo principal. Não é principal, é um dos meus sonhos. Mas até lá vou ter várias provas, vários campeonatos do mundo, campeonatos da Europa, diferentes distâncias também de triatlo. Em quatro anos pode passar-se muita coisa. Não vão ser só os Jogos daqui a quatro anos que me vão fazer sentir realizada. É muito mais do que isso", completou.
Seis anos depois de interromper a carreira e sete depois de confessar que tinha perdido o prazer de competir, Vanessa Fernandes reencontrou-o.
"Acho que competir sempre foi o que me deu mais prazer, muito mais do que treinar. O ter deixado de ter prazer na competição aconteceu por vários motivos. Agora, a competição é aquilo que mais ambiciono. É onde tu passas para outro patamar no trabalho que estás a fazer, é onde tudo pode mudar na tua maneira de estar e na tua própria vida. É um confronto grande que tens contigo mesmo", analisou.
Aos 31 anos, a triatleta enfrenta um novo desafio na carreira, agora sob a batuta de Lino Barruncho, um treinador "ambicioso", "que se entrega muito ao treino, que acompanha muito o atleta, que se preocupa muito para além de como o atleta está a nível físico".
Vanessa Fernandes é taxativa a afirmar que o regresso ao triatlo não representa um ajuste de contas com a modalidade, mas sim um retorno ao que sempre gostou de fazer.
"Não tem nada a ver com um ajuste de contas. Voltei, estou cá e quero fazer triatlo porque gosto deste desporto, dá-me um prazer enorme fazer este desporto. Tenho objetivos muito grandes que quero mesmo realizar ainda, porque sinto que isto sou eu. Não consigo estar a fugir a isto neste momento", reconheceu na conversa que decorreu na Quinta da Marinha, em Cascais.
No entanto, apesar de mencioná-los, a atleta do Benfica não quer, para já, revelar quais são os seus objetivos para a nova fase da sua carreira -- levanta o véu só para dizer que, caso esteja bem, quer marcar presença, em junho, na etapa de Leeds (Reino Unido) do Mundial de Triatlo.
"Neste momento, estou a gozar e a desfrutar daquilo que eu sou e daquilo que gosto de fazer. Estou a iniciar o meu trabalho, a organizar novamente toda a minha vida. Os objetivos irão surgir, e à medida que forem surgindo também vou sendo cada mais ambiciosa. Tenho os meus sonhos, isso tenho, só que por enquanto eles ficam para mim. Na altura que achar que posso afirmar perante todos quais são, irei fazê-lo", argumentou, rejeitando falar de uma hipotética nova medalha olímpica.
"O meu objetivo, neste momento, é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020. Esse é o meu objetivo principal. Não é principal, é um dos meus sonhos. Mas até lá vou ter várias provas, vários campeonatos do mundo, campeonatos da Europa, diferentes distâncias também de triatlo. Em quatro anos pode passar-se muita coisa. Não vão ser só os Jogos daqui a quatro anos que me vão fazer sentir realizada. É muito mais do que isso", completou.
Seis anos depois de interromper a carreira e sete depois de confessar que tinha perdido o prazer de competir, Vanessa Fernandes reencontrou-o.
"Acho que competir sempre foi o que me deu mais prazer, muito mais do que treinar. O ter deixado de ter prazer na competição aconteceu por vários motivos. Agora, a competição é aquilo que mais ambiciono. É onde tu passas para outro patamar no trabalho que estás a fazer, é onde tudo pode mudar na tua maneira de estar e na tua própria vida. É um confronto grande que tens contigo mesmo", analisou.
Aos 31 anos, a triatleta enfrenta um novo desafio na carreira, agora sob a batuta de Lino Barruncho, um treinador "ambicioso", "que se entrega muito ao treino, que acompanha muito o atleta, que se preocupa muito para além de como o atleta está a nível físico".
Fonte:
Record on-line