“Jasper Philipsen bate Mark Cavendish e Andre Greipel ao sprint no Tour da Turquia”

Por: José Morais

Foto: Getty Images

Na sétima etapa do Tour da Turquia Jasper Philipsen bate Mark Cavendish e Andre Greipel ao sprint, com o alemão a ficar em segundo lugar à frente do seu antigo rival, os dois velocistas veteranos tiveram que ser separados por um final na foto, como Philipsen abriu o seu sprint na corrida para a linha de chegada, e foi muito forte para deixar qualquer um na descida.

A Israel Start-Up Nation tomou a iniciativa na frente, levando para os últimos quilómetros da prova, Alex Dowsett foi colocado para trabalhar para Greipel, depois de Cavendish ter deixado Shane Archbold sozinho para tentar roubar a vitória para Deceuninck - Quick-Step.

Na longa descida até à meta deveria de ser um sprint em grupo, no entanto Greipel era incapaz de sair da roda de Philipsen e disputar a vitória, enquanto Cavendish saia do turbilhão do alemão ele sprintou para cortar a meta final, com Philipsen a conquistar a sua segunda vitória consecutiva numa etapa, tendo terminado em segundo lugar atrás de Cavendish nas três etapas seguidas vencidas pelo Manxman.

Greipel que terminou em segundo duas vezes em dois dias, quando se junta a Cavendish para experimentar um rejuvenescimento dos talentos de corrida da dupla, esta é a posição mais alta que o alemão conseguiu desde o GP 2019 Stad Zottegem, na sua última vitória, foi seis meses antes no La Tropicale Amissa Bongo, em janeiro de 2019, com o ciclista de 38 anos a anunciar recentemente que pretende se reformar no final da época de 2022.

Com seu trio de vitórias na Turquia, Cavendish fechou com sete vitórias de Greipel, o britânico com 149 contra as 156 de Greipel, com o alemão atualmente a deter o maior número de vitórias do que qualquer ciclista no ativo, com Alejandro Valverde da Movistar a estar atualmente em terceiro com 128.

“Volta à Colômbia, Nelson Soto vence primeira etapa em linha”

Por: José Morais

Foto: Federação Colombiana Ciclismo

A 71ª edição da Volta à Colômbia teve esta sext-feira o prologo inicial da prova, Oscar Sevilla ganhou o mesmo, uma corrida que terá 1.190 quilómetros, repartidos por um prologo e mais nove etapas, entre ele um contrarrelógio individual de 19.8 quilómetros.

Com o regresso da corrida à categoria 2.2 do calendário da UCI, a mesma irá terminar em Bogotá, onde os ciclistas vão ter um percurso de 126 quilómetros muito difíceis, terá etapas muito difíceis, o caso de La Línea com uma altitude de 3.265 metros situada na Cordilheira Central dos Andes e Belalcázar, ou em La Torre de Chipre, Manizales, uma cró escalada de 19.8 quilómetros. 

Este sábado decorreu a primeira etapa em linha, com Nelson Soto da Colômbia Terra dos Atletas, a vencer a primeira etapa da Volta da Colômbia com 188.1 quilómetros em Yopa, Casanare, com partida do Parque Nonato Pérez, e a chegada instalada no Unicentro.

O velocista prevaleceu no dia mais longo da corrida colombiana, cortou em primeiro, fazendo um tempo de 4 horas, 21 minutos e 42 segundos, seguido de Luis Carlos Chía da Colnago CM Team em segundo, e em terceiro Jordan Parra da Dreaming Colômbia, Nelson Soto vence num sprint apertado nos metros finais, conseguindo assim elevar os braços e festejando a vitória.

No final da etapa a classificação geral manteve-se, com o colombiano Oscar Sevilla, da Medellín, a manter a liderança da competição, a qual é a maior tradição do país, a comemorar 71 anos de muita história.

A corrida de hoje protagonizou a fuga de três ciclistas, entre ele estava o mexicano Ignacio Jesús Prado da Zerouno de Canel, Steven Cuesta da Sundark Arawak, e Jhoan Sebastián Lesmes da Fundación Recapi-Llaneros.

Este domingo realiza-se a terceira etapa em linha com 140.2 quilómetros entre Paipa e Tocancipà, pelo meio vão existir três prémios de montanha de terceira categoria, num dia antes do mítico Alto de La Línea considerado na Volta à Colômbia a prova Rainha.

“Ciclista Nélson Oliveira fica a seis segundos da amarela em Valência”

Por: RBA // AJO

Playa Almenara, Espanha, 17 abr 2021 (Lusa) – O ciclista português Nélson Oliveira (Movistar) foi hoje segundo classificado no contrarrelógio da quarta e penúltima etapa da Volta à Comunidade Valenciana, ganha pelo suíço Stefan Kung (Groupama-FDJ), que agora lidera a competição.

Nélson Oliveira ficou a somente 11 segundos de Kung, que cumpriu os 14,3 quilómetros entre Xilxes e Playa Almenara em 16.12, beneficiando do azar do espanhol Enric Mas (Movistar), que furou no último quilómetro, para lhe conquistar a camisola amarela.

Mas, que partiu para a etapa com 46 segundos de avanço para Oliveira e 51 para Kung, que eram, respetivamente, sexto e sétimo classificados, tinha 19 segundo de atraso para o suíço no ponto intermédio e na parte final parecia ter a liderança controlada, contudo um furo a pouco mais de um quilómetro do fim arruinou a sua prova, concluída a 1.27 minutos, no 15.º posto.

O ciclista suíço, de 27 anos, é o atual campeão da Europa de contrarrelógio, partindo como o grande favorito para o desafio de hoje.

Domingo, Kung pedala para o derradeiro percurso com seis segundos de avanço para Nélson Oliveira e 36 para Mas, distância curta, mas que a Groupama-FJD dificilmente deixará anular pelos rivais da Movistar.

A dificuldade do assalto ao comando é reforçada pelo facto da última tirada, de 91,2 quilómetros entre Paterna e Valência, ser praticamente toda plana, mais fácil de controlar.

Fonte: Lusa