quinta-feira, 19 de junho de 2025

“João Almeida é apontado como sendo a arma secreta de Tadej Pogacar para o Tour: "É um dos ciclistas mais fiáveis que se pode encontrar"


Por: Ivan Silva

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João Almeida está a reencontrar o seu melhor rendimento na Volta à Suíça de 2025. Apesar de uma jornada inaugural complicada o ter afastado das contas imediatas da classificação geral, o português da UAE Team Emirates voltou a exibir-se ao mais alto nível na etapa 4, conquistando uma vitória a solo de grande classe que confirma o regresso da boa forma em vésperas da Volta a França.

Segundo Julius Johansen, colega de equipa na corrida suíça, Almeida está a subir de forma no momento ideal para desempenhar um papel determinante como braço-direito de Tadej Pogacar em Julho. “Ontem, viu-se que ele está mais que pronto”, afirmou o dinamarquês à TV2 antes do arranque da etapa 5. “Ele vai ser a arma secreta do Pogacar, por isso vai ser emocionante de ver.”

Embora o ciclista das Caldas da Rainha tenha sido, em diversas ocasiões, apontado como potencial vencedor de uma Grande Volta, Johansen acredita que a sua lealdade e inteligência tática fazem dele o “super-domestique” ideal. “É provavelmente um dos ciclistas mais fiáveis que se pode encontrar”, reforçou o estreante na formação dos Emirados. “É também por isso que ele tem oportunidade de liderar a equipa em corridas como esta.”


A demonstração de força de Almeida na quarta etapa foi inequívoca. Atacando na fase mais dura da subida para o Splügenpass, o português impôs um ritmo avassalador que nenhum rival conseguiu acompanhar. Subiu durante 23:10 minutos, produzindo 6,42 W/kg, valor que, ajustado ao nível do mar, equivale a impressionantes 6,89 W/kg. Para além disso, bateu o recorde da mítica subida alpina, consolidando uma exibição de classe.

Na descida, Almeida não vacilou, manteve a vantagem sem conceder tempo aos perseguidores e cruzou isolado a meta, com os braços bem erguidos, celebrando um triunfo que pode marcar uma viragem decisiva nesta fase da temporada.

Caso esta tendência se mantenha, o ciclista português poderá ser uma das grandes mais-valias tácticas da UAE Team Emirates para tentar dominar a Volta a França em apoio a Pogacar, mas sem nunca perder de vista as suas próprias ambições a médio prazo.

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“Marijn van den Berg impõe-se ao sprint e conquista a 2ª etapa da Route d'Occitanie”


Por: Miguel Marques

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Marijn van den Berg deu à EF Education-EasyPost a primeira vitória nesta edição da La Route d'Occitanie, ao ser o mais forte no sprint final da segunda etapa da prova francesa, confirmando o seu estatuto de melhor sprinter na competição.

A jornada viu cinco corredores escaparem ao pelotão logo após a partida. Com bom entendimento e ritmo constante, o grupo conseguiu manter-se na dianteira durante grande parte da tirada. No entanto, à medida que a corrida se aproximava dos últimos 60 quilómetros, a resistência dos escapados começou a quebrar-se, e a frente da corrida foi reduzida a quatro elementos.

A 30 quilómetros da meta, restavam apenas três homens na frente, ainda com cerca de dois minutos de vantagem sobre um pelotão que começava a organizar-se e a aumentar o ritmo. Com várias equipas a trabalhar para os seus homens rápidos, a diferença foi encurtada de forma drástica nos quilómetros seguintes.

Quando restavam 17 km, a vantagem caiu para apenas 30 segundos, e pouco depois, já dentro dos 15 km finais, a fuga foi neutralizada. A partir daí, era claro que a decisão seria ao sprint.

No desenrolar de uma chegada movimentada, Marijn van den Berg posicionou-se de forma ideal e, com um arranque potente, conseguiu bater Dorian Godon e Sandy Dujardin, conquistando a 2ª vitória em 2025 e confirmando o excelente momento da EF, que conquistou 5 vitórias desde o início de maio.

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“João Almeida lamenta o 2º lugar na 5ª etapa da Volta à Suíça: "Acho que cometi um erro"


Por: Miguel Marques

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Pode ainda não vestir a camisola amarela, mas ninguém tem dúvidas sobre quem tem sido o melhor a subir na edição de 2025 da Volta à Suíça. Pela terceira etapa consecutiva, João Almeida atacou com autoridade e confirmou ser o mais forte trepador da corrida, terminando a 5ª etapa no 2º lugar, apenas batido por Oscar Onley no sprint final.

O desempenho do português da UAE Team Emirates - XRG assume contornos ainda mais impressionantes tendo em conta a complicada etapa inaugural, da qual saiu com mais de três minutos de desvantagem. Poucos vaticinavam então uma recuperação possível. No entanto, Almeida respondeu com classe e consistência, e à chegada da sexta etapa já é 3º da geral, a escassos 39 segundos do novo líder, Kevin Vauquelin.

"Hoje é definitivamente mais possível do que ontem. Por isso, sim, damos o nosso melhor. Não me estava a sentir muito bem hoje, não estava a 100%, mas é o que é", afirmou Almeida, com a habitual honestidade, na sua entrevista pós-etapa à Cycling Pro Net. "Eu estava apenas a gerir o que tinha. Sabem, não podia ir mais rápido do que isso, por isso mantive o meu ritmo. No final, estive muito perto de ganhar a etapa, mas sim, o Oscar também mereceu".

Apesar da exibição sólida, Almeida reconheceu ter cometido um erro técnico que poderá ter custado a vitória. "Na verdade, acho que cometi um erro", admitiu. "Estava a usar o prato pequeno, penso eu. Acelerei um pouco, a 20 metros do fim, ele passou-me e depois eu estava a recuperar. Mas sim, a linha de meta estava logo ali, e é o que é. Estamos perto. Por isso, sim, temos de continuar a lutar".

Com mais uma etapa de montanha e uma cronoescalda decisiva no encerramento da prova, Almeida reforça o seu estatuto de principal candidato à vitória final. Se confirmar a forma que tem demonstrado nas montanhas e manter a frieza nos momentos chave, o português pode assinar um dos maiores "comebacks" da temporada, após a decepção inicial. A corrida está mais viva do que nunca.

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“Eddy Merckx desafia Pogacar e Evenepoel a baterem o recorde da hora: "Seria maravilhoso se eles tentassem"


Por: Miguel Marques

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Ao longo de uma carreira lendária, Eddy Merckx definiu e alcançou objetivos que o tornaram uma figura incontornável do ciclismo, justificando plenamente a alcunha de “O Canibal”. Entre os feitos memoráveis que concretizou fora das clássicas e das grandes voltas, destaca-se o mítico Recorde da Hora, estabelecido em Outubro de 1972, quando percorreu 49,431 quilómetros num esforço solitário e brutal.

Meio século depois, Merckx recorda esse momento como um dos pilares do seu legado. “A minha carreira não estaria completa sem o recorde”, confessou em declarações ao Le Soir, numa conversa em que voltou a sublinhar a importância desse desafio. "No final de 1972, senti-me cansado, não estava em forma, mas depois de três semanas de preparação específica em Itália, estava recuperado. Atravessámos o Atlântico até ao México e tudo correu bem. Mas sofri muito. Depois desse esforço, mal consegui andar durante uma semana".

Desde então, várias figuras ilustres do ciclismo aceitaram o desafio de ultrapassar a fasquia deixada por Merckx, entre elas Jacques Anquetil, Miguel Indurain, Sir Bradley Wiggins e, mais recentemente, Filippo Ganna, o atual detentor do recorde, com uma impressionante marca de 56,792 quilómetros.

Agora, com 80 anos e ainda atento ao mundo das duas rodas, Eddy Merckx deseja ver as estrelas da era moderna a escreverem o seu nome na história através do mesmo feito. Em particular, o belga acredita que Tadej Pogacar e Remco Evenepoel deveriam considerar o desafio da hora.

“Mas o Remco tem uma aerodinâmica incrível. Seria maravilhoso se eles tentassem este desafio", afirmou Merckx, destacando que, entre os dois, Evenepoel parece o mais inclinado a aceitar um dia este tipo de prova contra o tempo.

Em relação ao esloveno Pogacar, Merckx foi mais céptico. “Com Pogacar, é um tipo de ciclismo muito diferente. Para dizer a verdade, desde que o conheci em 2017, nunca mais falámos de corridas de pista. Nunca. Nunca entrou na nossa conversa, nem da parte dele, nem da minha, nem da parte da equipa”, concluiu a lenda belga.

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“Jasper Philipsen vence segunda etapa da Volta à Bélgica”


Sebastián Molano lidera a classificação geral

 

Por: Lusa

Foto: GUILLAUME HORCAJUELO/LUSA_EPA

O ciclista belga Jasper Philipsen (Alpecin Deceuninck) venceu hoje ao sprint a segunda etapa da Volta à Bélgica, que tem o colombiano Juan Sebastián Molano (UAE Emirates), segundo na tirada, como novo líder.

A segunda etapa da Volta à Bélgica, entre Bringen e Putte, na distância de 194,4 quilómetros, foi cumprida em 4:07.27 horas e o português Rui Oliveira (UAE Emirates) foi o 11.º a cortar a linha da meta, integrado no pelotão.

Juan Sebastián Molano lidera a classificação geral, com um segundo de vantagem sobre Jasper Philipsen e dois sobre o anterior líder, o belga Tim Merlier (Soudal Quick Step), atual campeão da Europa de estrada, vencedor da primeira etapa.

Rui Oliveira está a 12 segundos do líder, seu companheiro de equipa.

A terceira etapa da Volta à Bélgica decorre sexta-feira, com um contrarrelógio de 9,7 quilómetros entre Tessenderlo e Ham.

Fonte: Record on-line

“João Almeida ficou muito perto de vencer também a etapa rainha da Volta à Suíça”


Português perde no risco de meta para Oscar Onley e sobe a terceiro da geral

 

Por: Record

Foto: Epa

João Almeida até evidenciou algumas dificuldades a seis km da meta, mas não desanimou e recompôs-se rumo a mais uma exibição de alto nível na Volta à Suíça, desta vez na etapa rainha, que teve quatro contagens de montanha, todas de primeira categoria.

O ciclista da Emirates apanhou Oscar Onley (Picnic), que se havia isolado na frente da corrida, a 2.3 km da meta, uma contagem de primeira categoria, em Santa Maria in Calanca, e com o britânico discutiu a vitória na tirada, perdendo por uma unha negra, ficando assim muito perto de conquistar a segunda vitória seguida em etapas na edição deste ano da corrida helvética.

Com mais esta exibição de luxo na alta montanha, João Almeida galgou mais uns lugares na classificação geral, mantendo-se na luta pela vitória final da prova que termina domingo com uma cronoescalada de 10 km. Subiu de sétimo para terceiro, estando a 39 segundos do novo líder, o francês Kévin Vauquelin (Arkéa). Em segundo está outro gaulês, Julian Alhaphilippe (Tudor), a 29 segundos do compatriota. Já o anterior líder, o também francês Romain Grégoire (Groupama), baixou ao 13.º lugar, após ter sido 25.º (a6.53 minutos) na etapa desta quinta-feira.

Com três dias para se decidir a corrida, a sexta etapa, esta sexta-feira, não deverá proporcionar grandes alterações, pois as principais dificuldades, duas contagens de montanha de segunda categoria, surgem a mais de 100 km da meta. Mas as duas últimas etapas, sábado e domingo, aí, sim, será mesmo para tudo se decidir.

Fonte: Record on-line

“AVIANCA É A COMPANHIA AÉREA OFICIAL PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO”


Foto: © Unipublic / Agência Criativa Cxcling

• A Avianca junta-se novamente como companhia aérea oficial da La Vuelta na sua 80ª edição.

• A Avianca tem uma rede de quatro rotas diretas que conectam a Espanha (Madri e Barcelona), com diferentes destinos na Colômbia (Bogotá, Cali e Medellín). Via Bogotá, os viajantes podem se conectar a mais de 80 destinos na rede de rotas da companhia aérea.

• Durante a alta temporada de verão, a companhia aérea disponibilizará duas frequências diárias aos viajantes na rota Bogotá-Barcelona para que eles tenham mais oportunidades de conectividade para acompanhar os ciclistas.

A Avianca anunciou que pelo segundo ano consecutivo será a companhia aérea oficial de La Vuelta, que chega à sua 80ª edição para acompanhar os ciclistas em cada uma das etapas da competição. A mais importante prova de ciclismo profissional em Espanha e uma das mais importantes do mundo terá início a 23 de agosto no Piemonte e terminará a 14 de setembro de 2025 em Madrid.

"Na Avianca, estamos orgulhosos de continuar acompanhando os ciclistas em uma nova edição da Vuelta, porque acreditamos firmemente naqueles que fazem coisas extraordinárias", disse Otto Gergye, Diretor Comercial da Avianca. "Nesta ocasião, também queremos continuar conectando as paixões dos viajantes latino-americanos com este grande evento esportivo. Por isso, organizamos um total de 42 frequências semanais para que eles possam voar, via Bogotá, Medellín ou Cali, na Colômbia, para Madri ou Barcelona, na Espanha", concluiu.

"Estamos felizes em poder renovar esta aliança com uma companhia aérea como a Avianca, com a qual compartilhamos o caráter internacional e os laços existentes entre a Espanha e a América", disse Javier Guillén, CEO da Unipublic. "Continuar a trabalhar com a Avianca nos permitirá nos aproximar de destinos como Brasil ou México, territórios que estarão totalmente imersos no espírito da Vuelta este ano", acrescentou.

América Latina muito mais conectada à Espanha:

Atualmente, os clientes da Avianca têm uma oferta de 42 frequências semanais para voar entre a América Latina e a Espanha. A empresa opera 26 frequências na rota Bogotá-Madrid; quatro frequências na rota Medellín-Madrid; três frequências na rota Cali-Madrid e para a temporada de verão, a companhia aérea disponibilizará 9 frequências na rota Bogotá-Barcelona.

Voando nas rotas que ligam de e para a Europa, os clientes da Avianca poderão desfrutar da cabine executiva no Insignia by Avianca que inclui uma experiência gastronômica acompanhada de uma seleção exclusiva de vinhos, em colaboração com os melhores chefs da região, um kit de comodidades para proporcionar maior bem-estar.

Fonte: Unipublic

Ficha Técnica

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