segunda-feira, 21 de março de 2022

“António Barata e Ana Caramelo campeões de duatlo cross”


António Barata e Ana Caramelo sagraram-se campeões nacionais de Duatlo Cross 2022, em Vila Nova de Famalicão, na prova disputada no passado domingo 20 de Março.

O atleta do S.L Benfica revalidou o título nacional entre os homens, numa prova onde François Vie, do Alhandra SC, garantiu a segunda posição, e Rui Dolores, do AMICICLO de Grândola, fechou o pódio. No sector feminino, Ana Caramelo, do SFRAA, destronou a campeão em título Pauline Vie, e Rita Lopes, do Boavista, foi terceira.

No que diz respeito ao paratriatlo, destaque para as vitórias de André Dias (Alhandra SC) na categoria PTVI1, e de Luís Ferreira (AA São Mamede) em PTHI.

 

AMICICLO e SFRAA vencem por equipas

 

A segunda etapa do nacional de clubes de Cross viu o AMICICLO de Grândola repetir a vitória que já tinha alcançado em Abrantes. Os homens do Alentejo superaram o SL. Benfica e o SFRAA, respetivamente, alargando assim a vantagem na liderança do campeonato.

No sector feminino, as mulheres do SFRAA levaram a melhor sobre o Alhandra SC e o Clube Oriental de Lisboa fechou o pódio.

 

A próxima prova do campeonato está agendada para dia 21 de Maio na Golegã

 

Os campeões nacionais

 

Absolutos

António Barata (SL Benfica) e Ana Caramelo (SFRAA)

 

Paratriatlo

André Dias (Alhandra SC) e Luís Ferreira (AASM)

 

Cadetes

Tiago Margarido (SL Benfica) e Luísa Miranda (SL Benfica)

 

Juniores

Luís Marques (AMICICLO Grândola)

 

20-24

António Barata (SL Benfica) e Pauline Vie (Alhandra SC)

 

25-29

David Preciado (SFRAA) e Ana Caramelo (SFRAA)

 

30-34

Tiago Maia (SC Espinho – FERSILVA) e Sara Neto (CF. Os Belenenses)

 

35-39

Rui Dolores (AMICICLO Grândola) e Brigitte Cardoso (SFRAA)

 

40-44  

David Coelho (SFRAA)

 

45-49

Sérgio Santos (GCA Donas – Triatlo) e Liliana Aguiar (SFRAA)

 

50-54

Joaquim Carlos Lopes (Boavista FC) e Susana Pontes (Outsystems Olímpico de Oeiras)

 

55-59

António Ferreira

 

60-64

João Rodrigues (CDASJ Duatlo)

 

65-69

José Varela (Louletano)

 

70-74

Fernando Pombo (Outsystems Olímpico de Oeiras)

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“João Rodrigues e a hipótese de sair de Portugal: «Os anos vão passando...»”


Ciclista assume que está a ficar "cada vez mais tarde" para 'saltar' para o pelotão internacional

 

Por: Lusa

João Rodrigues assume que está a ficar "cada vez mais tarde" para 'saltar' para o pelotão internacional, depois de ter 'desperdiçado' oportunidades quando venceu a Volta a Portugal em bicicleta de 2019.

Involuntariamente, foi o próprio ciclista da W52-FC Porto a 'puxar' o tema 'salto para o estrangeiro', enquanto abordava os seus arranques menos bons na Volta a Portugal.

Do seu "de etapa para etapa, vou-me sentindo melhor e daí ser um voltista", proferido entre risos, para a pergunta "então, uma Volta de três semanas seria perfeita?" foi um passo.

"Cada vez está a ficar mais tarde. Gostava muito de ter uma oportunidade dessas, de ir para uma equipa maior e fazer uma grande Volta, é claro. Mas o que é certo é que os anos vão passando, as oportunidades também vão passando e, se calhar, vou pensando mais em ficar por cá", desabafou.

Ciclista todo-o-terreno e verdadeiro 'dinamitador' de adversários - a Torre, onde venceu em 2019, tem sido o seu 'palco' primordial nas últimas três edições da Volta a Portugal -, Rodrigues é um dos maiores talentos do pelotão nacional e, para aqueles que seguem a modalidade, é surpreendente vê-lo ainda em Portugal.

"Já tive algumas oportunidades e naquele momento não as aproveitei, por pensar que poderia ter outras. E é assim que, às vezes, se perdem boas chances. Mas pronto...", assentiu, na entrevista à agência Lusa.

No entanto, Rodrigues garante não estar arrependido, uma vez que tomou "aquelas decisões por achar que eram as melhores" naquele momento.

"Mas poderia ter alterado ali uma coisa ou outra. Não o fiz e agora é tarde, mas continuo na luta. Também ainda tenho 27 anos, tenho alguns anos pela frente e há muitos ciclistas com 30 anos que saem de Portugal para equipas lá fora e, quem sabe, se não é o meu caso", notou.

Com um discurso sempre lúcido e desenvolto, o corredor que venceu as três 'grandes' do calendário nacional -- além da Volta a Portugal, também conquistou a Volta ao Alentejo em 2019, tendo entrado para a história no ano passado ao ser o primeiro 'algarvio' a vencer a Volta ao Algarve -- considera que ganhar novamente a prova 'rainha' poderia servir de impulso para novos convites do estrangeiro.

"A Volta a Portugal viria ajudar, vamos ver se consigo esse objetivo ou não, mas o fundamental é a equipa ganhar", resumiu o 'dedicado' trabalhador da W52-FC Porto.

Fonte: Record on-line

“Lachlan Morton pedala 1.063 quilómetros para angariar 180 mil euros para apoiar ucranianos”


O desafio foi autoproposto pelo corredor de 30 anos e tem como objetivo angariar fundos para apoiar os deslocados invasão russa da Ucrânia

 

Por: Record com Lusa

Foto: Lachlan Morton / Instagram

O ciclista australiano Lachlan Morton (EF Education-Easy Post) terminou esta segunda-feira 21 de março uma jornada de 42 horas para cumprir 1.063 quilómetros a pedalar, angariando cerca de 180 mil euros para apoiar ucranianos deslocados pela invasão russa da Ucrânia.

O desafio foi autoproposto pelo corredor de 30 anos e tem como objetivo angariar fundos para apoiar os deslocados, numa jornada que começou em Munique, na Alemanha, nas primeiras horas de sábado, e atravessou República Checa e Polónia até Korczowa, cidade fronteiriça com Krakovets, no oeste da Ucrânia.

"Quis juntar o máximo de dinheiro possível para ajudar quem precisa. [...] A guerra não é um problema afastado, estão à distância de uma jornada de bicicleta, seja onde for no mundo", explicou.

Morton é companheiro de equipa do português Rúben Guerreiro mas também do ucraniano Mark Padun, e os dois estavam a tomar o pequeno-almoço quando este último soube da invasão do seu país pela Rússia.

Não é a primeira vez que o australiano corre por razões humanitárias, já que em 2021 fez um 'Tour alternativo', cumprindo a distância da Volta a França desse ano, em que não participou, numa jornada de 16 dias, com os fundos angariados a reverterem para a World Bicycle Relief.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Fonte: Record on-line

“Miguel Indurain vê João Almeida com "muita qualidade quando anda bem"


O ex-ciclista espanhol considera que Tadej Pogacar "é um ganhador e tem caráter" para igualar os seus cinco triunfos no Tour

 

Por: Lusa

O ex-ciclista espanhol Miguel Indurain disse, em entrevista à Lusa, que o esloveno Tadej Pogacar "é um ganhador e tem caráter" para igualar os seus cinco triunfos no Tour, no meio de uma "mudança geracional" na modalidade.

Em entrevista à Lusa, em Vila Nova de Gaia, à margem do Porto-Gaia Granfondo, uma prova de 156,6 quilómetros em que o antigo vencedor de cinco Voltas a França consecutivas vai hoje participar, 'Miguelón' elogiou o ciclista da UAE Emirates, vencedor das últimas duas edições da 'Grande Boucle', mas também o português João Almeida (UAE Emirates) e o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).

Se 'Big Mig' vê em 'Pogi' "um ganhador", já com dois 'Monumentos' ao lado dos Tour, notando que o esloveno "sempre que luta é para ganhar, não para ser segundo ou terceiro", ressalva, contudo, que as comparações com o belga Eddy Merckx, cada vez mais frequentes, incluindo pela voz do próprio 'Canibal', são "um pouco difíceis".

"Porque Merckx foi o melhor da história. [Pogacar] tem caráter, tem uma forma de correr muito atacante, mas ainda tem muito para correr. Veremos como vai ser, é difícil, com o passar dos anos, manter-se a este nível. O primeiro Tour ganhou-o no último dia, daí para cá tem estado muito bem", analisa.

O esloveno "já leva dois" triunfos seguidos no Tour, está "a andar muito bem, com muita confiança e uma boa equipa", avisa, quando questionado sobre se poderá chegar aos 'seus' cinco triunfos consecutivos.

"Se as lesões o respeitarem... Mathieu van der Poel teve de parar, por exemplo. O problema, a esse nível, é que uma lesão te atira para fora. Mentalmente, está forte, vê-se pelo arranque de temporada que fez. Ganhar um Tour é sempre difícil, e ele leva dois", comenta.

O jovem de Komenda, que se estreou a vencer no pelotão mundial na Volta ao Algarve de 2019, parece "saber gerir os momentos de tensão e pressão" e "a equipa tem-no rodeado de gente boa", num "desporto exigente e duro em que, no fim de contas, sobrevive o que é forte mentalmente".

Questionado sobre a forma como Pogacar pode lidar com as derrotas, atira logo: "Tem ganho tudo".

"Mas chegará o momento em que as coisas não lhe saem bem. Tudo muda, os rivais competem de outra forma. Chegará, acontece a todos, uma lesão, um problema, uma má corrida. Veremos como vai gerir. Gerir quando se vai bem é difícil, mas ainda assim é mais fácil", explica.

Tadej Pogacar é a face visível de uma nova geração de ciclistas que despontaram muito cedo, como o belga Remco Evenepoel (QuickStep-Alpha Vinyl), outro 'candidato' a novo Merckx, ou o português João Almeida (UAE Emirates), para não falar de outros nomes como o espanhol Juan Ayuso, o dinamarquês Jonas Vingegaard ou o suíço Marc Hirschi.

"Houve uma mudança geracional. Há alguns anos que não mudava muito, mas há dois ou três anos começou. Nestes anos, tenho estado um pouco desligado, não tenho ido muito às competições, devido às 'bolhas' que as provas foram obrigadas a manter [pela covid-19]. Não tenho ido às corridas, tem sido pela televisão e pela imprensa. Há muitos jovens que estão a mexer com tudo", analisa.

Se dantes "em jovem ia-se mais tranquilo, a amadurecer", agora, sem saber identificar uma razão, e sem ser num ou noutro país mas "em todo o lado", surgem jovens a mostrar "uma mudança definitiva" no pelotão.

Quanto a João Almeida, que foi quarto na Volta a Itália de 2020 e sexto em 2021, entre outros resultados de monta, Indurain vê-o a ter "uma boa carreira, mas com altos e baixos", com "muita qualidade quando anda bem" e "muitos anos pela frente no ciclismo".

"É um bravo corredor, e também é um ganhador. Quando está bem, vai para ganhar. Quando não está...", refere.

O português das Caldas da Rainha partilha a afinidade com o contrarrelógio com 'Miguelón', que analisa o ciclismo atual também à luz da 'era da televisão', em que as corridas, tanto os 'cronos' como etapas de montanha, "têm de ser explosivas, curtas", para "agarrar os espetadores".

Mesmo que lhe agradassem exercícios contra o relógio mais longos, como no seu tempo, em que se faziam mais diferenças e geravam "um grande ambiente, com a luta do corredor, em individual, sem táticas, contra o tempo", compreende que hoje em dia a televisão "dita muito as regras".

"Dita horários, tudo o que sai, como boas imagens, que seja um bom espetáculo... é preciso adaptar-se para se vender. É tudo mais explosivo", nota, bem como a multiplicidade de documentários e grandes reportagens, que considera ainda assim atingirem apenas "um público muito de 'aficionados'.

Questionado sobre quem seria o ciclista mais parecido com as suas características, não um sucessor mas um modelo próximo do corredor completo que tentou ser, 'escuda-se' de novo nos contrarrelógios mais curtos, mas menciona o britânico Chris Froome (Israel-Premier Tech), um tetracampeão do Tour que "fazia muito bons contrarrelógios longos e é um bom escalador".

Ainda assim, num mundo em que nas grandes Voltas os escaladores são reis, diz, há uma exceção: o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), que "faz de tudo". 'Crono', clássicas... é um corredor todo-o-terreno. Na montanha, não é um escalador mas defende-se bem, vai a clássicas, Mundiais. Esse pode ser um pouco o novo ciclista completo", elogia.

Fonte: Record on-line

“Covid-19 'obrigou' João Rodrigues a redefinir objetivos e a apontar à Volta a Portugal”


Ciclista português lamentou ter falhado a prova no Algarve, que venceu no ano anterior

 

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

Após ter enfrentado uma "das piores coisas" que lhe podiam acontecer, ao falhar a Volta ao Algarve, João Rodrigues redefiniu objetivos e aponta agora à Volta a Portugal em bicicleta, uma prova na qual, admite, gostaria de repetir triunfo.

"Ficar fora do Algarve era das piores coisas que [me] podiam acontecer, por a corrida ser no Algarve e eu ser algarvio, por ter vencido no ano anterior, e porque partir com o número um para esta grande corrida seria espetacular. Infelizmente, a covid-19 não me deixou", lamentou o ciclista da W52-FC Porto.

Rodrigues foi 'apanhado' pelo coronavírus, passou mal - teve febre, tosse e dores de corpo, sobretudo na zona lombar - e foi forçado a falhar a defesa do título na 'Algarvia', meses depois do recital que protagonizou e que o tornou no primeiro corredor daquela região a ganhar a prova, e logo perante a concorrência feroz das equipas do World Tour, a primeira divisão do ciclismo mundial.

"Vi pouco [da Volta ao Algarve]. Sinceramente, só fui ver o contrarrelógio e foi porque fui almoçar à casa de um amigo, estávamos ali perto e vi. Não gosto muito de ver as corridas quando não estou em competição. Prefiro ver na televisão, mas, como tinha também alguns treinos, não consegui acompanhar a Volta toda, embora estivesse sempre atento aos meus colegas, claro", revelou à agência Lusa.

O ciclista de Faz Fato (Tavira) não esconde que perder a 'sua' prova, num contexto que seria particularmente especial, o desanimou "um pouco", um estado agravado pela falta de resposta do corpo após ter superado a covid-19.

"É claro que vamos um pouco abaixo, porque o nosso corpo não responde, não temos as mesmas pernas. Por exemplo, agora, na primeira competição que tive, na [clássica da] Primavera, parecia que não era o mesmo ciclista. Não me senti nada bem, o meu corpo não respondia ao que a cabeça mandava. Senti-me em baixo, mas faz parte do ciclismo", reconheceu.

Com um discurso sempre ponderado, o reservado corredor da W52-FC Porto, que falou à agência Lusa à margem da Volta ao Alentejo, prova que venceu em 2019 e que terminou no domingo em Évora com o triunfo do venezuelano Orluis Aular (Caja Rural), procura agora "ir ganhando forma para daqui a uns meses já estar no máximo".

"O meu objetivo era entrar bem na época, na Volta ao Algarve, e, depois, conseguir estar bem no Troféu Joaquim Agostinho, na Volta a Portugal, as corridas mais importantes. Agora, com isto da covid, tive de alterar as minhas competições e também fazer um pico de forma um pouco mais tarde. Gostaria de estar bem já nas próximas corridas por etapas, talvez o [Grande Prémio] O Jogo ou o Douro [Internacional], mas é claro que o grande objetivo passará pela Volta a Portugal", confessou.

Vencedor das três mais emblemáticas competições portuguesas, o algarvio de 27 anos parecia destinado a múltiplos triunfos na prova rainha do calendário nacional, mas mantém ainda aquela suada amarela de 2019 como a única, embora haja muito de si nas que o seu colega Amaro Antunes conquistou nas últimas duas edições da Volta a Portugal.

"Quando estamos numa equipa vencedora, é sempre mais fácil, não temos de estar a correr atrás do prejuízo, e ganhar eu ou um colega, para nós é igual, porque o fundamental é sairmos com a vitória dessa competição. É claro que, a nível pessoal, gostamos sempre de ganhar. Por vezes, a corrida não dita assim. Há momentos que são decisivos e definem completamente a corrida, então não dá para lutar por essa classificação. Tenho essa ambição de voltar a ganhar, mas, lá está, isso só não chega", concedeu.

Rodrigues faz até um 'mea culpa', reconhecendo que as suas 'más' entradas na Volta a Portugal acabaram por colocá-lo na condição de trabalhador e não de líder - nos últimos dois anos, ficou em desvantagem no duelo pela liderança da W52-FC Porto ao perder tempo para Antunes nas primeiras etapas.

"Esse, se calhar, é um dos grandes males que eu tenho: nunca consegui entrar a 100% na Volta a Portugal. Entro sempre um pouco abaixo e vou atrás do prejuízo. Já o Nuno [Ribeiro, diretor da W52-FC Porto] diz o mesmo e tem toda a razão. Não sei porquê. Vou tentando alterar algumas coisas na minha preparação para tentar entrar melhor, mas não sei, parece que o corpo não responde", assumiu.

Com a humildade que lhe é (re)conhecida na estrada, onde trabalhou incansavelmente para Antunes, sobretudo, nas etapas da Torre, o algarvio é, contudo, taxativo sobre o seu futuro na prova rainha do calendário: "Se tiver um colega meu em melhor posição ou em melhor condição física, será a ele que eu irei ajudar".

Fonte: Record on-line

“Ciclista Sonny Colbrelli reanimado e transportado para o hospital na Catalunha”


Por: SIF // AMG

O ciclista italiano Sonny Colbrelli (Bahrain-Victorious), que foi segundo na primeira etapa da Volta à Catalunha, teve de ser reanimado após perder a consciência logo após cortar a meta, sendo depois transportado para o hospital.

“Vai para o hospital. Sente-se mal, mas está consciente e a falar. Fará mais exames”, explicou o diretor da equipa, Milan Erzen, citado pelo portal especializado VeloNews, depois de também a organização confirmar o transporte de ambulância.

Colbrelli desmaiou momentos depois de ter disputado com o australiano Michael Matthews (BikeExchange-Jayco), eventual vencedor, o triunfo no arranque da 101.ª edição da prova catalã.

O ciclista de 31 anos, que falhou no domingo a Milão-Sanremo devido a uma bronquite, teve mesmo de ser reanimado e assistido, segundo fontes da organização citadas pela agência noticiosa espanhola EFE.

O atual campeão europeu e italiano de fundo venceu em 2021 o Paris-Roubaix, o maior triunfo da carreira, num ano em que se afirmou no pelotão mundial com vitórias também no Critério do Dauphiné e na Volta à Romandia, entre outras.

Fonte: Lusa

“Michael Matthews vence primeira etapa da Volta à Catalunha”


Voltou aos triunfos 573 dias depois

 

Por: Lusa/SIF // AMG

Foto: EPA

O ciclista australiano Michael Matthews (BikeExchange-Jayco) voltou esta segunda-feira às vitórias 573 dias depois, na primeira etapa da Volta à Catalunha, em que o segundo, o italiano Sonny Colbrelli (Bahrain-Victorious), desmaiou após cortar a meta.

Matthews cumpriu os 171,2 quilómetros com partida e chegada em Sant Feliu de Guíxols em 3:47.11 horas, batendo Colbrelli ao 'sprint', numa luta em que o francês Quentin Pacher (Groupama-FDJ) foi terceiro.

A chegada ao 'sprint' foi o culminar de uma etapa de 'nervos', devido a vários 'abanicos' (cortes no grupo principal devido ao vento), que chegaram a partir o pelotão em dois, ainda que se tenham reagrupado a caminho da meta.

No primeiro dia da 101.ª edição, as atenções rapidamente se viraram para a situação clínica em torno de Colbrelli, atual campeão europeu de fundo, transportado para o hospital após desmaiar.

Com um trio de portugueses da UAE Emirates em prova, o melhor foi João Almeida, um dos favoritos à vitória final, com o 73.º posto e o mesmo tempo do vencedor, Matthews, que lidera com quatro segundos sobre Colbrelli, seis sobre Pacher, e pelo menos 10 sobre os demais.

Ivo Oliveira foi 124.º, a mais de 13 minutos, com Rui Costa a ceder quase 17 e a 'entrar' na 150.ª posição.

Na terça-feira, a segunda de sete etapas liga L'Escala a Perpignan em 202,4 quilómetros, com mais de 2.000 metros de acumulado de subida e três contagens de montanha de terceira categoria, mas nenhuma nos últimos 50 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Ana Santos regressa à competição com a vitória na categoria sub-23 em Elda”


Por: David Simo

Fotos: @el_awakate

Um jardim de pedra. E foi assim que pudemos definir, sem medo de estar enganado, o circuito de Elda (Alicante), onde começou o primeiro teste do Superprestigio Mais Rápido da MTB. Teste de categoria C1 que foi disputado sob a ameaça constante de chuva, que poderia modificar alguma parte do circuito, como aconteceu na sua edição anterior. Pouco mais de quatro quilómetros, mas não um pouco de descanso numa rota de XCO puro, longas subidas, técnicas e muito duras, alternadas com descidas rápidas e rochas soltas, afiadas e escorregadias... Espetáculo puro para o gozo de corredores e espectadores.


Na primeira corrida do dia, no domingo, arrancou a piloto da equipa da X-Sauce Factory Ana Santos, que com uma corrida sólida e muito conservadora, alcançou a segunda posição do general e a primeira nos Sub-23, assumindo também a camisola de líder do circuito naquela categoria.

Na segunda competição do dia, Cris Bosque representou a Equipa de Fábrica de X-Sauce. A corrida foi quebrada desde a primeira volta, mas um excelente ritmo por volta e uma técnica requintada nas descidas, fizeram-no tocar no top 5. Pena que um problema na última volta o fez parar para reparar, perdendo algumas posições e terminando na 7ª elite.

Próxima paragem, Taça BTT espanhola em Alpedrete, site de corrida aqui: https://open-espana.x-sauce.com/

Fonte: Soluções Multideporte S. L.




“Clube de Natação de Torres Novas na taça da europa em Quarteira”


Oito atletas do Clube de Natação de Torres Novas na seleção nacional de triatlo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Oito triatletas do Clube de Natação de Torres Novas foram convocados para a Seleção Nacional de Triatlo, com vista à participação na Taça da Europa de Triatlo, que se realiza em Quarteira no Algarve, nos próximos dias 26 (Elite) e 27 de março (Juniores).

Ricardo Batista, Tiago Fonseca, Maria Tomé e Joana Miranda vão competir no sábado à tarde, na Taça da Europa de Triatlo em Elites, enquanto no domingo de manhã, João Nuno Batista, Pedro Afonso Razões, Gustavo do Canto, e Catarina Moutinho estarão presentes na prova de Juniores.


Estes 8 atletas do Clube de Natação torrejano já representaram por várias vezes a Seleção Nacional de Triatlo e alcançaram diversos resultados de destaque em 2021, tanto no seu escalão como a nível absoluto, dos quais salientamos:

Ricardo Batista (20 anos), alcançou em 2021 o título de Campeão da Europa de Triatlo em Sub23 (4ºlugar em Elites), e em 2019 foi Campeão do Mundo de Triatlo em Juniores, sendo a nível interno, Tricampeão Nacional de Triatlo em Elites na distância sprint e Bicampeão Nacional de Triatlo em Elites na distância olímpica;

João Nuno Batista (16 anos) é Vice-campeão do Mundo de Triatlo em Juniores, Vice-campeão do Mundo de Triatlo em Youth (Cadetes) e Campeão Nacional de Triatlo em Cadetes;


Maria Tomé (20 anos) é Campeã Nacional de Triatlo em Elites na distância sprint e Campeã Nacional de Triatlo em Elites em distância olímpica;

Joana Miranda é Campeã Nacional de Triatlo Universitário e Campeã Nacional de Aquatlo em Sub23

Para Paulo Antunes, o trabalho que continua a ser realizado pelo técnico torrejano, e o compromisso e empenho por parte destes atletas, reflete-se nestas sucessivas presenças nas Seleções Nacionais de Triatlo, e também nos excelentes resultados alcançados a nível interno e externo.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas




“Melgaço recebe a Taça de Portugal de Maratonas”


Melgaço acolhe no próximo dia 27 de março a 6.ª Maratona BTT Vila de Melgaço, primeira prova da Taça de Portugal de BTT XCM e pontuável para o Campeonato do Minho - Discover Melgaço. A 6ª Maratona BTT Vila de Melgaço começará e terminará no Complexo Desportivo e de Lazer / Centro de Estágios de Melgaço.

A 6ª Maratona BTT Vila de Melgaço começará, pelas 9 horas, no Complexo Desportivo e de Lazer / Centro de Estágios de Melgaço, destinando-se aos escalões de competição (masculinos e femininos), Paraciclismo e E-MTB.

Organizada conjuntamente pela Associação Ciclismo do Minho, Município de Melgaço e Melsport, o percurso da Maratona Vila de Melgaço integrará trilhos e caminhos rurais do concelho mais a Norte de Portugal, sendo também uma excelente oportunidade para os atletas descobrirem Melgaço em várias dimensões, desde a gastronomia à cultura, passando pela história, costumes e desporto de natureza.

Em Melgaço já tudo está preparado para receber mais uma festa da Taça de Portugal de Btt XCM e do Campeonato do Minho - Discover Melgaço.

Jorge Domingues, da Melsport, refere que “temos a expetativa de que será um dia de festa. O percurso, tendo como base o traçado dos últimos anos, decorrerá em circuito, sendo considerado duro fisicamente”.

Aquele responsável considera que “estão reunidos todos os ingredientes para ser mais uma grande prova da Taça de Portugal”, adiantando que “por ser a primeira do ano acreditamos que vão estar cá as melhores equipas e atletas nacionais”, estimando uma participação a rondar entre os 250 a 300 atletas.

A 6ª Maratona BTT Vila de Melgaço organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, Município de Melgaço e Melsport conta com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, POPP Agency, Polisport, Arrecadações da Quintã, Navega Rías Baixas, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, SEG 3 - Mediação de Seguros, Una Seguros, Strong Speed, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT e Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia..

Fonte:  ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“Volta à Catalunha na Eurosport”

 


João Almeida, Rui Costa e Ivo Oliveira competem na 101ª edição na Volta à Catalunha

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

A Volta à Catalunha iniciou-se hoje e decorre até dia 27 de março, os fãs de ciclismo vão poder acompanhar esta tradicional e emocionante prova em direto no Eurosport. Criada em 1911, a Volta à Catalunha é uma das competições por etapas mais antigas da história, depois das Voltas a França, Bélgica e Itália. Inserida no calendário do World Tour desde 2005, esta Volta regional está entre as 25 mais importantes do mundo. Algumas das melhores equipas do circuito marcam presença nesta corrida de sete etapas.

Este ano cumpre-se a 101.ª edição da Volta à Catalunha e são muitas as estrelas da modalidade com presença assegurada no pelotão como Alejandro Valverde, Sonny Colbrelli, Richard Carapaz, Michael Woods, Simon Yates, Nairo Quintana, Michael Matthews ou Richie Porte. Já a representação portuguesa fica a cargo do trio João Almeida, Rui Costa e Ivo Oliveira (UAE Team Emirates).

O percurso da Volta à Catalunha tem partida marcada para Sant Feliu de Guíxols, garante passagem por locais icónicos da região e termina a 27 de março em Barcelona.

Fonte: Eurosport Portugal

Ficha Técnica

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