domingo, 30 de maio de 2021

“Efapel, Vítor Carvalho faz 2.º lugar em C5 na Taça de Paraciclismo”


Foto: João Fonseca Photographer

Antes da 20.ª Volta a Albergaria sair para a estrada realizou-se a terceira prova da Taça de Portugal de Paraciclismo, onde Vítor Carvalho, da EFAPEL PARACYCLING, fez o 2.º lugar na classe C5, numa excelente prestação que assinalou a estreia deste atleta na Equipa, sendo a primeira prova com as cores da EFAPEL.

Um percurso com 44 km onde Vítor Carvalho não conseguiu fazer mais em virtude de uma avaria mecânica, já perto do final da prova, que o fez descolar do grupo da frente. Resta continuar a trabalhar, porque agora o foco “são os Campeonatos Nacionais, com a participação dia 18 de junho no Contrarrelógio e dia 20 na prova em linha. Até lá é treinar muito para continuar a ter boas sensações e conseguir um bom resultado”, disse o atleta.

Fonte: Efapel

“Efapel, António Carvalho é 2.º classificado na Volta a Albergaria e Fábio Costa líder da Juventude”


Foto: João Fonseca Photographer

António Carvalho, da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, terminou hoje na 2.ª posição da Geral a 20.ª edição da Volta a Albergaria e Fábio Costa conquistou a Geral da Juventude. Um domingo de ciclismo bem animado por um percurso seletivo e com muito sobe e desce, onde os 155,7 km que partiram e chegaram a Albergaria-a-Velha foram atacados desde o início ao fim.


Houve uma fuga inicial que comandou a corrida e durou até à terceira e última volta ao circuito, mas o grupo principal terminou com a aventura. Seria Luís Gomes o vencedor da corrida, conquistando a Taça de Portugal Jogos Santa Casa. António Carvalho ocupou o 2.º lugar do pódio, finalizando desta forma o trabalho de toda a equipa, que mais uma vez esteve ao melhor nível. Mesmo após Mauricio Moreira ter voltado a sofrer uma queda grave. O corredor estava de regresso após fratura da clavícula, lesão da qual ainda estava a recuperar, mas a queda de hoje poderá forçá-lo a nova paragem.


“Esta foi mais uma corrida onde a equipa tentou estar sempre na frente. Saímos prejudicados pela queda do Mauricio Moreira e as coisas infelizmente não têm corrido como temos planeado. Acabámos por salvar o dia com o bom resultado do António Carvalho ao finalizar em 2.º lugar e o Fábio Costa a vencer na Juventude”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL, que reforçou ainda o “excelente trabalho da equipa, sendo nestes momentos que a estrutura mostra a sua união”.

 

CLASSIFICAÇÕES:

 

20.ª Volta a Albergaria

Albergaria-a-Velha - Albergaria-a-Velha: 155,7 km


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL

1.º Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), 03h47m11s

2.º António Carvalho (EFAPEL), mt

12.º Fábio Costa (EFAPEL), a 01m28s

18.º Rafael Reis (EFAPEL), a 01m33s

21.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m40s

DNF André Domingues (EFAPEL), a 01m31s

DNF Fábio Fernandes (EFAPEL), a 07m15s

DNF Mauricio Moreira (EFAPEL), a 07m15s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, 11h23m04s

4.ª EFAPEL, a 01m30s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA

 

1.º Alberto Gallego (Rádio Popular-Boavista), 10 Pontos

9.º António Carvalho (EFAPEL), 1 Ponto

11.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE

 

1.º Fábio Costa (EFAPEL), 03h48m39s

Fonte: Efapel

“Taça de Portugal de XCM”


Andrew Henriques e Ilda Pereira ganham em Castro Daire

 

Por: José Carlos Gomes

Andrew Henriques (BTT Loulé/Elevis) e Ilda Pereira (Casa Myzé Team) ganharam hoje, em elite, a primeira prova da Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM), disputada em Castro Daire.

A prova masculina foi comandada por Tiago Ferreira e Roberto Ferreira, mas os dois da frente enganaram-se no percurso, acabando por abandonar a prova na sequência do incidente.

Alheio ao azar dos rivais, Andrew Henriques fez uma corrida equilibrada, acabando por vencer em solitário, tendo de esperar 5m08s pela chegada de David Vaz, segundo classificado. O terceiro, a 6m55s do vencedor, foi Davide Machado (BTT Seia).

Ilda Pereira terminou a maratona feminina 5m32s mais cedo do que a rival mais próxima, Ana Antunes (Ser e Parecer Publicidade/Cycling Project). A terceira classificada foi Ana Tomás (Proteu Cycling Team/Casa do Povo da Retorta), a 14m31s.


As corridas masculinas de veteranos tiveram como vencedores o master 30 Filipe Ramos (Guilhabreu BTT), o master 35 José Pacheco (Spac BTT), o master 40 Nuno Inácio (BTT Gardunha/Fundão/Create), o master 45 José Magalhães (Guilhabreu BTT), o master 50 António Marques (BTT Seia), o master 55 Reinaldo Luís (Róódinhas/Santos Silva) e o master 60 Orlando Sebastião (BTT Conceição de Faro).

Entre as veteranas impuseram-se a master 30 Cristina Pereira (FigueirasBTT/Lousada/Carvicteam) e a master 40 Raquel Santos (BTT Seia). Carla Vieira (Pedrinhas Sobre Rodas/Simoldes) foi a única master 50 em prova. Nos paraciclistas também só houve um participante em cada classe, Hugo Frade (Saertex Portugal/Edaetech), em C, e Tiago Craveiro, em D.

A segunda prova da Taça de Portugal de XCM realiza-se no Marco de Canaveses, no dia 4 de julho.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Parabéns EGAN, obrigado por tantas alegrias campeão”


Fotos: Giro de Itália

A Federação Colombiana de Ciclismo, presidida pelo Dr. Jorge Mauricio Vargas Carreño, o comitê executivo, os seus funcionários e a grande família do ciclismo colombiano, parabeniza Egan Arley Bernal Gómez pelo título do Giro de Itália, o segundo pelo país após a conquista de Nairo Quintana em 2014, e o terceiro pela América Latina, acrescentando o prémio do equatoriano Richard Carapaz na temporada 2019.

Para Egan, uma referência indiscutível da nova geração de estrelas do ciclismo mundial, é a segunda vitória em quatro participações em grandes voltas. Ele fez a sua estreia em 2018 com o ex-Team Sky no Tour de França, sendo uma peça vital para o título de Geraint Thomas e o pódio de Chris Froome. Um ano depois, ele surgiu como o primeiro latino-americano a ganhar o título geral do Tour em comemoração ao 100º aniversário da Jaune Jersey. Agora, a sua estreia no Giro, ele recebeu a Camisola Rosa, que fez 90 anos esta temporada.

Aos 24 anos soma no seu recorde 10 títulos profissionais da UCI, deles cinco no World Tour, começando com o Tour da Califórnia em 2018. Depois vieram as conquistas no Paris Nice, Tour da Suíça e Tour de França, sendo o único ciclista na história a alcançar essas alegrias na mesma temporada.

A Itália é um parágrafo separado na sua carreira desportiva, ele que começou o seu caminho com o ciclismo de estrada vencendo o 'Piccolo Fiandre', corrida júnior com a qual Gianni Savio confirmou seu valor e o uniu por quatro temporadas à formação de Androni Sidermec. Dois anos depois, após vencer o Tour de L'Avenir, assinou contrato com a Sky e começou a sua jornada na categoria de topo, onde já conquistou, em apenas três temporadas completas, dois títulos de grandes voltas, um recorde que o coloca à porta de se tornar o oitavo ciclista na história do ciclismo mundial a conquistar o título das três corridas mais importantes do ciclismo internacional. O italiano Vincenzo Nibali foi o último na lista.


Egan Bernal selou no histórico Duomo di Milano uma nova exposição que incluiu duas vitórias na etapa (Campo Felice e Cortina d'Ampezzo), o título de melhor jovem e o segundo lugar na classificação da montanha. Para isso, teve um trabalho excecional da Equipa Ineos, especialmente seu compatriota e amigo Daniel Felipe Martínez, fundamental nas etapas de montanha alta da terceira semana, e que, graças à sua grande apresentação fechou o Top-5 do geral, posição que Carlos Betancur que também ocupou na temporada de 2013.

Assim como em 2014, com o 1-2 de Nairo e Rigoberto Urán, e o título da montanha de Julián Arredondo, a Colômbia recontratou uma performance histórica que enche toda a nação de orgulho.

A todos os representantes colombianos, Harold Tejada (Astana Pro Team), Einer Rubio (Movistar Team), Fernando Gaviria (terceiro na classificação de pontos) e Sebastián Molano (Emirados Árabes Unidos), muito obrigado por deixar o nome do país e do ciclismo colombiano em alta.

Fonte: Federação Colombiana Ciclismo

“Boucles de la Mayenne, Arnaud Démare da Groupama FDJ foi o grande vencedor”


Por: José Morais

Foto: Organização

Arnaud Démare era o grande favorito da Boucles de la Mayenne, foi o grande vencedor da prova, depois de ter ganho três das quatro etapas, ganhando assim a camisola amarela, como a camisola de pontos.

Com uma equipa de tirar o chapéu, já que o ajudou imenso, garantido sempre na frente do pelotão o controle do mesmo, o que lhe garantiu as fugas diárias com uma distância favorável, onde apenas três ciclistas que se colocaram em fuga no primeiro dia foram mais habilidosos do que a Groupama FDJ.

Na última etapa Arnaud Démare impôs-se, foi o primeiro a cortar a linha de chegada, aumentando para três as suas vitorias nesta prova, Arnaud vai voltar agora novamente a Mayenne a 30 de julho para uma etapa de grande teste do Tour de França.

“Giro: Nem um furo parou Filippo Ganna na consagração de Egan Bernal”


Os italianos, de resto, somaram a sétima vitória em etapa da 104.ª edição, uma em cada três, num ano positivo para o país da primeira das três grandes Voltas, a quatro semanas da Volta a França.

O italiano Filippo Ganna furou nos últimos quilómetros do contrarrelógio final da Volta a Itália em bicicleta, mas venceu a 21.ª etapa, que consagrou o companheiro da INEOS, o colombiano Egan Bernal, como vencedor final.

Num exercício de 30,3 quilómetros entre Senago e Milão, ganho pelo campeão do mundo com um tempo de 33.48 minutos, o português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) foi quinto, a 27 segundos do vencedor, e aproveitou para subir dois lugares na classificação geral final, para o sexto posto, a menos de um segundo do quinto, depois de em 2020 ter acabado no quarto lugar.

Bernal, de 24 anos, junta o Giro à vitória na Volta a França de 2019, após ter conseguido também dois triunfos em etapa nesta 104.ª edição. O italiano Damiano Caruso (Bahrain-Victorious) acabou em segundo, a 1.29 minutos, enquanto o britânico Simon Yates (BikeExchange) fechou o pódio, a 4.15.

Num contrarrelógio no qual as maiores incógnitas eram quem ficava em segundo ou terceiro, e quantos lugares poderia João Almeida subir, mais do que quem seria o vencedor final, Ganna ainda assim trouxe ‘suspense’ à prova.

Depois de um contrarrelógio em que esteve longe do seu melhor, teve um furo nos últimos quilómetros, e a troca de bicicleta ameaçava a possibilidade de vencer, mesmo que tenha terminado com uma média de 53,8 quilómetros por hora.

O francês Rémi Cavagna (Deceuninck-QuickStep), que foi segundo a 12 segundos, perfilava-se como a principal ameaça, mas também ele sofreu um azar, ao cair numa reta, e ficou longe da vitória, que também não esteve nas opções de Nelson Oliveira (Movistar), outro especialista, que ficou num modesto 40.º, para acabar no 27.º lugar final, uma subida de uma posição.

Ficou ‘feita’ a sexta etapa de Ganna, de apenas 24 anos, no Giro, com o campeão mundial da especialidade a vencer seis ‘cronos’ de seguida na prova, que já não conhece outro vencedor na luta contra o relógio desde o norte-americano Chad Haga em 2019.

Na batalha pela geral, Bernal limitou-se a defender a vantagem que trazia e, embora tenha visto Damiano Caruso aproximar-se, não esteve em questão a possibilidade de juntar esta vitória à da Volta a França em 2019.

É o segundo colombiano a triunfar na ‘corsa rosa’, depois de Nairo Quintana (então também com 24 anos) em 2014, com o líder da INEOS a assinalar hoje o momento erguendo os braços ao cortar a meta no final do ‘crono’, num ano em que ainda pode tentar a Volta a Espanha.

O ‘crono’ consagrou ainda os vencedores de classificações secundárias, com o eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe) a conquistar a dos pontos, o francês Geoffrey Bouchard (AG2R Citroën) a da montanha, e a própria INEOS a triunfar por equipas.

Bernal levou também a classificação da juventude, na qual Almeida, o mais jovem ciclista entre o ‘top 10’, foi terceiro, atrás do colombiano e do russo Aleksandr Vlasov (Astana), quarto na geral final.

Abaixo, e com Vlasov em grande forma, João Almeida ‘galgou’ duas posições com um excelente contrarrelógio, e até podia ter acabado no quinto lugar não fosse uma diferença de cerca de meio segundo, calculada pelos centésimos de segundo nesta e na etapa inaugural, método de desempate.

O desempate ‘caiu’ para Daniel Martínez, que enquanto gregário de luxo de Bernal mostrou credenciais, num dia de sucesso também para Yates, que fez pódio após o ‘descalabro’ de 2018, e para Caruso, um ‘domestique’ tornado líder após o abandono do espanhol Mikel Landa.

Os italianos, de resto, somaram a sétima vitória em etapa da 104.ª edição, uma em cada três, num ano positivo para o país da primeira das três grandes Voltas, a quatro semanas da Volta a França.

Fonte: Sapo on-line

“Giro: Nelson Oliveira faz balanço positivo da 14.ª grande Volta da carreira”


O português Nelson Oliveira (Movistar) disse hoje à Lusa que faz um balanço “bastante bom” da Volta a Itália em bicicleta, que terminou no 27.º lugar final e que é a 14.ª grande Volta que completa

Depois de estrear-se em ‘grandes’ em 2011, na Vuelta, todos os anos Oliveira tem corrido pelo menos uma das três maiores corridas (Itália, França e Espanha) e, hoje, fechou no 27.º posto, o segundo melhor resultado final de sempre, depois do 21.º na Volta a Espanha de 2015, edição em que também venceu uma etapa.

“No geral, foi bastante bom. Tive um bom início, tentei estar na disputa da geral, até. Tentei ajudar o [Marc] Soler, mas depois ele teve de abandonar, infelizmente, e trocámos as opções e objetivos da equipa. Para mim, foi um Giro bastante interessante, senti-me bem durante todo o Giro e estou contente com a minha prestação”, avalia o ciclista, em declarações à Lusa.

Hoje, na 21.ª e última etapa, o contrarrelógio em Milão, a sua especialidade, correu abaixo do esperado, com um 40.º lugar final. “Não foi o ‘crono’ que esperava, esperava estar bastante melhor”, admite.

Ainda assim, depois de uma ‘corsa rosa’ “que se tornou dura”, “as forças vão-se acabando”, e acabou por ‘levantar o pé’ nos últimos quilómetros, porque “não valia a pena sofrer mais”, ainda que tenha recuperado um posto na geral.

O luso de 32 anos chegou a estar em terceiro da geral e protagonizou várias lutas pela vitória em etapa, por um lado, e pela camisola de líder, por outro, sobretudo nos primeiros dias, sendo oitavo na quarta etapa e quarto na oitava, voltando ao oitavo posto na 14.ª tirada, no Monte Zoncolan.

Para já, e após uns dias de descanso, vai voltar aos treinos e tem uma dúvida no calendário, entre a Volta à Occitânia, a partir de 10 de junho, ou os Nacionais de estrada, de 18 a 20 do mesmo mês. “Depois, é preparar os Jogos Olímpicos Tóquio2020, se for convocado”, atira.

O ano de 2021 tem sido de bons resultados para o corredor, na sexta época na equipa espanhola, e, depois de ter tido problemas com os treinos, devido à covid-19, recuperou as forças para “uma excelente sucessão de resultados” e um bom Giro.

Foi segundo na Volta à Comunidade Valenciana, o seu melhor resultado de sempre na geral de uma prova por etapas, e nono na Volta às Astúrias, mas ainda espera mais, em ano de Jogos.

“Com o devido descanso, e as coisas bem feitas, penso que poderei melhorar bastante mais”, afirma.

A 104.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje em Milão, com a vitória final do colombiano Egan Bernal (INEOS) e João Almeida (Deceuninck-QuickStep) como melhor português, no sexto lugar final.

Fonte: Sapo on-line

“Brent van Moer vence isolado primeira etapa do Critério do Dauphiné”


Único português em prova, Ivo Oliveira (UAE Emirates), foi 137.º

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Brent van Moer

O belga Brent van Moer (Lotto Soudal) venceu este domingo a primeira etapa da 73.ª edição do Critério do Dauphiné em bicicleta, em Issoire, França, tornando-se no primeiro líder da geral individual.

Moer, de 23 anos, vingou a fuga e cumpriu os 181,8 quilómetros com partida e chegada em Issoire em 4:13.00 horas, batendo o pelotão por 25 segundos, com o italiano Sonny Colbrelli (Bahrain-Victorious) em segundo e o francês Clément Venturini (AG2R Citroën) em terceiro.

O belga é o primeiro líder de uma corrida, que funciona também como antecâmara da Volta a França, daqui a quatro semanas, e está na frente em todas as categorias secundárias: pontos, montanha e juventude.

O único português em prova, Ivo Oliveira (UAE Emirates), foi 137.º, a 14.23 minutos do vencedor.

Na segunda-feira, a segunda de oito etapas liga Brioude a Saugues em 172,8 quilómetros, com cinco contagens de montanha.

Fonte.: Record on-line

“Giro: João Almeida cimenta lugar entre elite portuguesa no 'top 10' de grandes Voltas”


Por: SIF // AMG

João Almeida cimentou hoje o seu lugar na lista restrita de ciclistas portugueses que terminaram uma das grandes Voltas no 'top 10', destacando-se no terceiro posto ao ser sexto na geral final da Volta a Itália.

Num palmarés em que os feitos de Joaquim Agostinho permanecem inalcançáveis, já que esteve 11 vezes entre os 10 melhores, o jovem da Deceuninck-QuickStep, de 22 anos, conseguiu um sexto lugar (a centésimos de segundo do quinto) para suceder a si próprio no Giro de 2020, em que escreveu a mais bonita página do ciclismo português na 'corsa rosa' com o quarto lugar, depois de 15 dias como líder da geral.

Em 2020, mais do que melhorar o registo de José Azevedo, que em 2001, no papel de gregário de luxo do espanhol Abraham Olano, foi quinto - o mesmo lugar que alcançou no Tour em 2004 -, o miúdo de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) fez Portugal sonhar com um inédito triunfo numas das grandes Voltas, uma façanha que este ano sempre pareceu estar mais distante.

Ainda assim, e depois de ter passado muitas das jornadas da 104.ª edição a trabalhar em prol do colega de equipa belga Remco Evenepoel, após um mau dia logo na primeira semana, foram demonstrações de garra e uma corajosa (e menos conhecida) postura atacante que o levaram até ao sexto lugar final, graças ao contrarrelógio de hoje, em Milão, que lhe permitiu uma subida de duas posições na geral no derradeiro suspiro da ‘corsa rosa’.

Na memória de todos ficará a tenacidade e espetacularidade das duas exibições em Itália, com as que se isolou no terceiro lugar, à frente de seis ciclistas que conseguiram um 'top 10', casos de nomes grandes do país, como Acácio da Silva (sétimo no Giro de 1986), Alves Barbosa (10.º no Tour de 1956) e ainda João Rebelo e Fernando Mendes, sextos classificados na Vuelta em 1945 e 1975, respetivamente, além de José Martins (oitavo na Vuelta de 1975).

A cumprir a sua segunda temporada entre a elite, e logo na melhor formação mundial, que vai deixar no final do ano, João Almeida pode ambicionar chegar a um patamar onde só está Joaquim Agostinho, o maior ciclista português de todos os tempos.

Foram 11 as presenças do corredor de Torres Vedras, que morreu em 1984 na sequência de uma queda na Volta ao Algarve, entre os 10 primeiros em grandes Voltas, com os terceiros lugares no Tour (1978 e 1979) a permanecerem como os feitos mais extraordinários do ciclismo nacional.

Embora no seu palmarés figure o estatuto de vice-campeão da Vuelta em 1974, são as prestações de Joaquim Agostinho na Volta a França, onde também foi quinto (1971 e 1980), sexto (1974) e oitavo (1969, 1972 e 1973), que perduram no imaginário coletivo.

No segundo posto da tabela está José Azevedo, que, além do quinto lugar do Giro de 2001, ainda tem dois 'top 10' em provas órfãs de vencedor: sexto no Tour de 2002 e quinto em 2004, também em França, em duas vitórias 'tiradas' ao norte-americano Lance Armstrong.

 

Portugueses no ‘top 10’ de grandes Voltas:

 

- Joaquim Agostinho (11):

 

8.º no Tour de 1969

5.º no Tour de 1971

8.º no Tour de 1972

6.º na Vuelta de 1973

8.º no Tour de 1973

2.º na Vuelta de 1974

6.º no Tour de 1974

7.º na Vuelta de 1976

3.º no Tour de 1978

3.º no Tour de 1979

5.º no Tour de 1980

- José Azevedo (3)

5.º no Giro de 2001

6.º no Tour de 2002 (a)

5.º no Tour de 2004 (a)

 

- João Almeida (2)

 

4.º no Giro de 2020

6.º no Giro de 2021

 

- Alves Barbosa (1)

 

10.º no Tour de 1956

 

- Acácio da Silva (1)

 

7.º no Giro de 1986

 

- João Rebelo (1)

 

6.º na Vuelta de 1945

 

- Ribeiro da Silva (1)

 

4.º na Vuelta de 1957

 

- Fernando Mendes (1)

 

6.º na Vuelta de 1975

 

- José Martins (1)

 

8.º na Vuelta de 1975

(a) Lance Armstrong foi desclassificado por doping e a prova ficou sem vencedor.

Fonte: Lusa

“João Almeida acaba Giro'2021 em 6.º e fica a 53 milésimos do 5.º”


Português subiu duas posições no último dia, mas ficou a uma unha negra de Daniel Martínez

 

Está fechada a edição deste ano do Giro'2021 e, tal como em 2020, novamente com um português em destaque. Depois de ter sido surpresa com o 4.º posto do ano passado, João Almeida conseguiu este ano ser o 6.º na geral final - a incríveis 53 milésimos de Daniel Martínez, que segurou o 5.º por uma 'unha negra'.

A prova não foi fácil para o português da Deceuninck-QuickStep (a primeira semana comprometeu um resultado ainda melhor), mas dali em diante foi sempre a subir, especialmente nestes derradeiros dias, onde andou sempre lá na frente. Os 53 milésimos para o top-5 pode dar força àquela sensação do "e se...", mas a verdade é que João Almeida sai de Itália com a confirmação de que é efetivamente um homem para atacar um pódio de uma grande volta.

Quanto à vitória final, foi para o colombiano Egan Bernal, o grande dominador deste Giro'2021. O ciclista da INEOS acabou com 1.29 minutos para o surpreendente Damiano Caruso e 4.15 para um Simon Yates que apenas 'acordou' na última semana.

Fonte: Record on-line

“Giro: Egan Bernal vence 104.ª edição, João Almeida sobe ao sexto lugar final”


Por: SIF // AMG

O colombiano Egan Bernal (INEOS) venceu hoje a 104.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, após o contrarrelógio da 21.ª e última etapa, na qual João Almeida (Deceuninck-QuickStep) subiu ao sexto posto final.

Num exercício de 30,3 quilómetros entre Senago e Milão, ganho pelo italiano Filippo Ganna (INEOS) com um tempo de 33.48 minutos, o português foi quinto, a 27 segundos do vencedor, e aproveitou para subir dois lugares na classificação geral final, para o sexto posto, a menos de um segundo do quinto, depois de em 2020 ter acabado no quarto lugar.

Bernal, de 24 anos, junta o Giro à vitória na Volta a França de 2019, após ter conseguido também dois triunfos em etapa nesta 104.ª edição. O italiano Damiano Caruso (Bahrain-Victorious) acabou em segundo, a 1.29 minutos, enquanto o britânico Simon Yates (BikeExchange) fechou o pódio, a 4.15.

 

Top 10 da Geral:

 

1º BERNAL Egan INEOS Grenadiers

2º CARUSO Damiano Bahrain – Victorious

3º YATES Simon Team BikeExchange

4º VLASOV Aleksandr Astana – Premier Tech

5º MARTÍNEZ Daniel Felipe INEOS Grenadiers

6º ALMEIDA João Deceuninck – Quick Step

7º BARDET Romain Team DSM

8º CARTHY Hugh EF Education – Nippo

9º FOSS Tobias Team Jumbo-Visma

10º MARTIN Dan Israel Start-Up Nation

Fonte: Lusa

“Taça de Portugal Jogos Santa Casa/Luís Gomes triunfa em Albergaria e conquista a Taça”


Por: José Carlos Gomes

Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) ganhou hoje a Volta a Albergaria, resultado que lhe deu o triunfo na Taça de Portugal Jogos Santa Casa, que terminou com a prova de Albergaria-a-Velha. Francisco Marques (Sicasal/Miticar/Torres Vedras) impôs-se na geral dos corredores das equipas de clube.

Os 155,7 quilómetros, com partida e chegada em Albergaria-a-Velha, foram determinantes para encontrar o sucessor de Rui Costa como vencedor da Taça de Portugal Jogos Santa Casa. O percurso ondulado era propício a ataques e à marcação de diferenças e foi o que sucedeu.

Um primeiro grupo de fugitivos comandou a corrida até à última volta ao circuito, só que a passagem dos quilómetros e o ritmo forte do grupo principal condenaram os aventureiros iniciais ao insucesso.

Já na última volta, na primeira das duas subidas do perímetro de corrida, destacou-se um grupo com uma dezena de unidades. Fora deste lote ficou o comandante da Taça de Portugal à partida, Rafael Silva (Antarte-Feirense), permitindo que à frente se jogasse, simultaneamente, a Volta a Albergaria e a Taça de Portugal Jogos Santa Casa.

O gaiense Luís Gomes conseguiu o jackpot, impôs-se na corrida, com 3h47m11s, e conquistou a Taça de Portugal Jogos Santa Casa para corredores de equipas UCI. O pódio de Albergaria compôs-se com António Carvalho (Efapel) e Gonçalo Carvalho (Rádio Popular-Boavista), segundo e terceiro, respetivamente.

O espanhol Alberto Gallego (Rádio Popular-Boavista) venceu a classificação da montanha, Iuri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua) ganhou as metas volantes e Fábio Costa (Efapel), 12.º na classificação absoluta, foi o melhor jovem. Por equipas impôs-se o Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.

Nas contas da Taça, Luís Gomes finalizou com 155 pontos, mais 47 do que o segundo classificado, Rafael Silva. Ricardo Vilela (W52-FC Porto) foi o terceiro, com 92. A W52-FC Porto venceu o ranking coletivo.


Entre os ciclistas das equipas de clube, o mais pontuado no somatório das três provas foi Francisco Marques, com 153 pontos. Ivo Pinheiro (Crédito Agrícola/Delta Cafés/Almodôvar) foi o segundo, com 125 pontos, e Diogo Narciso, companheiro do vencedor na Sicasal/Miticar/Torres Vedras, foi o terceiro, com 101. A Sicasal/Miticar/Torres Vedras ganhou por equipas.

 

Paraciclismo

 

O domingo amanheceu em Albergaria-a-Velha com a terceira prova da Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Paraciclismo, que juntou 20 participantes, competindo antes do início da prova de ciclismo profissional.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal Feminina Jogos Santa Casa/Vera Vilaça surpreende a concorrência em Palmela”


Por: José Carlos Gomes

Vera Vilaça (Extremosul/Hotel Alísios/Cenmais) ganhou hoje, em Palmela, a terceira prova da Taça de Portugal Feminina Jogos Santa Casa, batendo toda a concorrência da categoria de elite na primeira prova em que participou na época de 2021.

A campeã nacional de triatlo e vice-campeã nacional de contrarrelógio, mostrou-se mais forte, numa prova em que foram as corredoras forasteiras que mais luta lhe deram. Vera Vilaça destacou-se para cortar a meta 4 segundos à frente da estoniana Maaris Meier (Maiatos) e 8 segundos primeiro do que a britânica Fiona Hunter-Johnston (Louletano), que completaram o pódio do dia.

A geral de elite está cada vez mais equilibrada, mas a primeira continua a ser Daniela Pereira (Clube BTT Matosinhos), quinta em Palmela, que soma 75 pontos. Vera Vilaça, Fiona Hunter-Johnston e Daniela Campos (Bizkaia-Durango) têm 50.

Sofia Gomes (Vesam/Blok-Vilanovense Cycling Girls) levou a melhor na prova de juniores, dando mais colorido e competitividade a uma categoria que conheceu três vencedoras distintas em três corridas realizadas. A corredora da equipa de Cantanhede impôs-se diante da líder da Taça, Beatriz Roxo (Academia Ciclismo de Paredes), que gastou mais 4 segundos, e de Mariana Líbano (Velo Performance/JS Campinense), que ficou a 13 segundos.


Entre as cadetes ninguém é capaz de destronar o bloco do Extremosul/Hotel Alísios/Cenmais), que ocupou as cinco primeiras posições na corrida das mais jovens do pelotão. Marta Carvalho ganhou, adiantando-se 11 segundos a Raquel Dias e 14 segundos a Daniela Simão. Com a vitória em Palmela, Marta Carvalho isolou-se no topo da geral da Taça.

Entre as veteranas destaca-se Nádia Mendes (Vesam/Blok-Vilanovense Cycling Girls), que continua invicta em masters 30, somando três triunfos em três corridas. Ana Neves (Bike & Nutrition Shop) ganhou em masters 40 e reforçou a primazia na geral. Rosa Rodrigues (Atpline_União Ciclista Ponte da Barca) impôs-se em masters 50, trepando para a primeira posição da geral nesta categoria.

A quarta prova da Taça de Portugal Feminina Jogos Santa Casa vai realizar-se em Penalva do Castelo, no dia 11 de julho.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Pedro Pinto vence Juventude no Memorial Bruno Neves”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua concluiu a sua participação no 12ª Memorial Bruno Neves, corrida de 127,4 quilómetros, com início e final em Oliveira de Azeméis, em bom plano, o jovem Pedro Pinto mostrou que está em muito boa forma, terminando no 7º lugar absoluto e sendo o melhor jovem em prova, ganhando assim a Camisola Laranja.

A corrida foi muito atacada, o que justifica a média elevada do vencedor, 41,626 km/h. Na parte inicial Iúri Leitão ganhou a primeira Meta Volante do dia instalada ao quilómetro 6. Após esse momento, algumas tentativas de fuga onde a equipa não conseguiu estar representada e que trabalhou para anular a mesma.


Com as dificuldades a aumentar volta após volta, o pelotão ia ficando cada vez mais fracionado e Ángel Sanchez e Pedro Pinto resistiam no já restrito grupo da frente, composto apenas por cerca de 25 unidades. Uma chegada dura em ligeira subida favorecia as características de Pedro Pinto, que se encontrava bem e dava garantias de poder fazer um bom resultado. Entrou bem colocado na reta da meta e arrancou um excelente 7ª lugar absoluto, sendo o melhor Sub23 a cortar a linha de meta, vencendo assim a Classificação da Juventude e respetiva Camisola Laranja.


Após subir ao pódio para envergar a Camisola de líder, Pedro Pinto mostrava-se satisfeito e afirmava que “Foi uma prova bastante dura, acho que foi uma boa prestação minha como da equipa e é muito motivador para as próximas provas este resultado. Estamos a conseguir manter um nível muito alto desde o início de época até agora e só podemos estar satisfeitos.”

O pelotão nacional de equipas continentais e de clube estará de novo na estrada neste domingo, competindo na Volta a Albergaria, derradeira prova da Taça de Portugal Jogos Santa Casa.


 

Classificação Etapa

Oliveira de Azeméis – Oliveira de Azeméis: 127,4 kms

 

1.º Daniel Mestre (W52/FC Porto), 3h03m38ss 7.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt

21.º Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 13s

46.º Francisco Morais (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 9m32s 47.º Rui Carvalho (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt

64.º Iúri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 19m05s DNF Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua)


 

Classificação Juventude

 

1.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), 3h03m38s

 

Classificação Geral por Equipas

 

1.º Louletano – Loulé Concelho, 9h10m54s 8.º Tavfer-Measindot-Mortágua, a 9m35s

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua



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