domingo, 7 de julho de 2024
“Pogacar: «A Visma está fixada em mim e isso pode sair-lhes caro»”
Remco Evenepoel também criticou a postura da equipa de Jonas Vingegaard
Por: Lusa
Foto: EPA
Tadej Pogacar e Remco
Evenepoel uniram-se nas críticas à Visma-Lease a Bike, com o camisola amarela a
acusar a equipa holandesa de subestimar os outros candidatos e o ciclista belga
a criticar Jonas Vingegaard pelas táticas defensivas.
"Os da Visma só olham
para mim e subestimam os outros. Acredito que podem pagar por isso",
defendeu o ciclista esloveno da UAE Emirates.
Pogacar atacou repetidamente
nos setores de gravilha da nona etapa, que teve início e final em Troyes, mas a
equipa neerlandesa respondeu a todos os seus ataques, embora Vingegaard tenha
ficado distanciado numa ocasião, com Matteo Jorgenson a ter de deixar o
camisola amarela seguir para ajudar o seu líder dinamarquês.
O duas vezes campeão do Tour
(2020 e 2021) e 'vice' das duas últimas edições foi ainda mais longe,
mencionando o momento em que ele e Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step)
conseguiram uma vantagem de cerca de 40 segundos para os adversários da geral,
a mais de 70 quilómetros da meta, e engataram num grupo em fuga, antes de
abdicarem da iniciativa, perante a falta de colaboração do chefe de fila da
Visma-Lease a Bike.
"Podíamos ter ganhado
tempo e consolidar o pódio. A Visma está fixada em mim e isso pode sair-lhes
caro", insistiu, antes de defender o seu arquirrival: "Creio que se
não tivesse havido ordens da equipa, teria sido diferente. Ele tinha companheiros
no pelotão, mas só pensam na minha roda, não na do Remco ou do Primoz
[Roglic]".
Também Evenepoel, que já tinha
mostrado todo o seu descontentamento na estrada, criticou a postura do
bicampeão em título, defendendo que foi "uma pena" que Vingegaard não
tivesse colaborado com ele e 'Pogi'
"A corrida pode ter
terminado ali. É a sua tática, não podemos fazer nada. Eles [Visma] vão correr
na defensiva e há que aceitar, mas foi estranho. Estávamos juntos os três
favoritos e uma vantagem de uns 40 segundos. Se tivéssemos, juntávamo-nos ao
grupo da frente e teria sido letal", acrescentou o jovem belga.
O líder da Soudal Quick-Step,
que é segundo na geral, a 33 segundos do camisola amarela, acabou também por
beneficiar da postura da equipa neerlandesa, uma vez que Vingegaard escusou-se
a colaborar com Pogacar num dos seus ataques, quando Evenepoel tinha ficado
para trás. "Sabia que me iam atacar e, num dos setores, não me colocaram
bem e acabei por ser surpreendido", admitiu, considerando ainda assim que
foi "uma boa jornada".
Alvo das críticas dos homens
que o precedem na geral, o terceiro classificado explicou qual era o plano da
sua equipa. "Não pensávamos em puxar nos ataques, era melhor para nós
recuperar mais companheiros para o caso de haver algum imprevisto. O nosso
objetivo nesta etapa era não perder tempo, por isso era melhor esperar",
esclareceu o dinamarquês, que fez parte da etapa na bicicleta de Jan Tratnik,
depois de o esloveno lha ter dado quando furou.
O bicampeão em título, que
está a 1.15 minutos de Pogacar, insistiu que este tipo de etapas, com estradas
por asfaltar, são mais favoráveis ao camisola amarela, que por isso "se
distanciou em vários momentos". "Mas estou satisfeito por ter podido
alcançá-lo e não ter perdido tempo nesta jornada que era perigosa para
mim", completou, antes de considerar que tiradas como as de hoje são um
"risco desnecessário" numa corrida como a Volta a França.
Fonte: Record on-line
“Pogacar e Evenepoel unem-se nas críticas à Visma: "Subestimam os outros"
Pogacar e Evenepoel criticam postura defensiva de Vingegaard e Visma no Tour
Por: Lusa
Foto: AFP
Tadej Pogacar e Remco
Evenepoel uniram-se este domingo nas críticas à Visma-Lease a Bike, com o
camisola amarela a acusar a equipa neerlandesa de subestimar os outros
candidatos e o ciclista belga a criticar Jonas Vingegaard pelas táticas
defensivas.
“Os da Visma só olham para mim
e subestimam os outros. Acredito que podem pagar por isso”, defendeu o ciclista
esloveno da UAE Emirates.
Pogacar atacou repetidamente
nos setores de gravilha da nona etapa, que teve início e final em Troyes, mas a
equipa neerlandesa respondeu a todos os seus ataques, embora Vingegaard tenha
ficado distanciado numa ocasião, com Matteo Jorgenson a ter de deixar o
camisola amarela seguir para ajudar o seu líder dinamarquês.
O duas vezes campeão do Tour
(2020 e 2021) e "vice" das duas últimas edições foi ainda mais longe,
mencionando o momento em que ele e Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step)
conseguiram uma vantagem de cerca de 40 segundos para os adversários da geral,
a mais de 70 quilómetros da meta, e "engataram" num grupo em fuga,
antes de abdicarem da iniciativa, perante a falta de colaboração do chefe de
fila da Visma-Lease a Bike.
“Podíamos ter ganhado tempo e
consolidar o pódio. A Visma está fixada em mim e isso pode sair-lhes caro”,
insistiu, antes de defender o seu arquirrival: “Creio que se não tivesse havido
ordens da equipa, teria sido diferente. Ele tinha companheiros no pelotão, mas
só pensam na minha roda, não na do Remco ou do Primoz [Roglic]”.
Também Evenepoel, que já tinha
mostrado todo o seu descontentamento na estrada, criticou a postura do
bicampeão em título, defendendo que foi “uma pena” que Vingegaard não tivesse
colaborado com ele e "Pogi".
“A corrida pode ter terminado
ali. É a sua tática, não podemos fazer nada. Eles [Visma] vão correr na
defensiva e há que aceitar, mas foi estranho. Estávamos juntos os três
favoritos e uma vantagem de uns 40 segundos. Se tivéssemos, juntávamo-nos ao
grupo da frente e teria sido letal”, acrescentou o jovem belga.
O líder da Soudal Quick-Step,
que é segundo na geral, a 33 segundos do camisola amarela, acabou também por
beneficiar da postura da equipa neerlandesa, uma vez que Vingegaard escusou-se
a colaborar com Pogacar num dos seus ataques, quando Evenepoel tinha ficado
para trás.
“Sabia que me iam atacar e,
num dos setores, não me colocaram bem e acabei por ser surpreendido”, admitiu,
considerando ainda assim que foi “uma boa jornada”.
Alvo das críticas dos homens
que o precedem na geral, o terceiro classificado explicou qual era o plano da
sua equipa.
“Não pensávamos em puxar nos
ataques, era melhor para nós recuperar mais companheiros para o caso de haver
algum imprevisto. O nosso objetivo nesta etapa era não perder tempo, por isso
era melhor esperar”, esclareceu o dinamarquês, que fez parte da etapa na
bicicleta de Jan Tratnik, depois de o esloveno lha ter dado quando furou.
O bicampeão em título, que
está a 1.15 minutos de Pogacar, insistiu que este tipo de etapas, com estradas
por asfaltar, são mais favoráveis ao camisola amarela, que por isso “se
distanciou em vários momentos”.
“Mas estou satisfeito por ter
podido alcançá-lo e não ter perdido tempo nesta jornada que era perigosa para
mim”, completou, antes de considerar que tiradas como as de hoje são um “risco
desnecessário” numa corrida como a Volta a França.
“FESTA DO CICLISMO JOVEM REUNIU EM ALMEIRIM CERCA DE 650 PEQUENOS CICLISTAS”
Cerca de 650 ciclistas até aos 14 anos fizeram a festa da modalidade, durante todo o fim de semana, em Almeirim, por ocasião do Encontro Nacional de Escolas de Ciclismo.
A iniciativa juntou clubes e
praticantes de todo o país, que se dividiram pelas provas e exercícios de BTT e
de ciclismo de estrada, galvanizando todos os presentes com a alegria e a
irreverência próprias das idades mais jovens.
Almeirim recebeu milhares de pessoas, entre os ciclistas, equipas técnicas, familiares dos participantes e adeptos, o que contribuiu para dois dias de grande animação e de dinamização do território e da economia do concelho.
Foi o ponto alto anual de toda
a atividade formativa e desportiva das escolas de ciclismo, embora, durante o
verão, ainda haja encontros regionais para todas as categorias das escolas e
campeonatos nacionais abertos aos juvenis.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Elisa Longo, primeira líder do Giro feminino após vencer o contrarrelógio de abertura”
Venceu a primeira etapa em Bréscia
Por: EFE
A ciclista italiana Elisa
Longo Borghini, da equipa Lidl-Trek, é a primeira do Giro d'Itália feminino,
depois de ter vencido a primeira etapa, este domingo, num contrarrelógio
individual de 15,7 quilómetros, em Bréscia.
Longo Borghini, de 32 anos,
estabeleceu o tempo de 20min37s, com 45s691 km/h, em média, e terminou à frente
de duas australianas: Grace Brown da equipa da FDJ-Suez, segunda com um
segundo, e Brodie Chapman da equipa da Lidl-Trek, terceira com 13.
A italiana era um dos
favoritos que optou por sair mais cedo devido à previsão de chuva à tarde,
apesar da água, Brodie Chapman conseguiu terminar com o terceiro melhor tempo.
“Tour: Turgis vence a partir da fuga, Pogacar vai de amarelo para o dia de descanso, João Almeida mantém a 6ª posição, Rui Costa sobre ao 43ª lugar”
Aos 30 anos, o francês estreou-se a vencer no Tour, no final dos 199 quilómetros com início e final em Troyes
Por: Lusa
Foto: EPA
O ciclista francês Anthony
Turgis (TotalEnergies) venceu hoje a nona etapa, a da estreia de estradas por
asfaltar na Volta a França, em que o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates)
manteve as diferenças para os perseguidores na geral.
Aos 30 anos, o francês
estreou-se a vencer no Tour, no final dos 199 quilómetros com início e final em
Troyes, batendo o britânico Thomas Pidcock (INEOS) e o canadiano Derek Gee
(Israel-Premier Tech), seus companheiros de fuga que cortaram a meta também em
04:19.43 horas.
Na geral, e apesar de ter
atacado várias vezes nos setores de estrada por asfaltar hoje enfrentados pelos
ciclistas, Pogacar tem exatamente as mesmas diferenças para o belga Remco
Evenepoel (Soudal Quick-Step), segundo a 33 segundos, e para o dinamarquês
Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que fecha o pódio a 01.15 minutos.
Na segunda-feira, cumpre-se o
primeiro dia de descanso da 111.ª edição, com o pelotão a regressar à estrada
no dia seguinte, para a 10.ª etapa, que vai ligar Orléans a
Saint-Armand-Montrond, no total de 187,3 quilómetros.
Fonte: Sapo on-line
“Paulinho acredita que Iúri Leitão tem "grandes hipóteses" de suceder-lhe como medalhado olímpico”
Ex-ciclista sublinha que modalidade que ajudou a transformar atravessa "momentos difíceis"
Por: Lusa
Foto: Lusa
Sérgio Paulinho acredita que
Iúri Leitão tem "grandes hipóteses" de suceder-lhe como medalhado
olímpico no ciclismo português, numa altura em que a modalidade que ajudou a
transformar atravessa "momentos difíceis".
Passaram duas décadas desde
que Sérgio Paulinho conquistou a única medalha olímpica para o ciclismo
português, mas o sempre modesto antigo corredor não acredita que foi o seu
feito pessoal a provocar uma 'revolução' na modalidade, preferindo antes
partilhar a 'responsabilidade' com outros contemporâneos e não só.
"O [José] Azevedo já
vinha a fazer vários 'top 5' no Tour, no Giro, o Orlando Rodrigues... Já davam
nome ao ciclismo português. O ciclismo português já era reconhecido
internacionalmente pelos seus feitos. Claro que, depois, uma medalha olímpica
de um ciclista português acabou, se calhar, por espoletar ainda mais o
interesse pelo ciclismo português. Acho que fiz parte de um lote de grandes
ciclistas que ajudou o ciclismo português", clarificou.
Desde aquela prata em
Atenas'2004 muito mudou na vida daquele que foi um dos gregários de referência
no pelotão internacional, nomeadamente do espanhol Alberto Contador, mas também
na realidade da modalidade em termos nacionais.
"Acho que, nos últimos
anos, o ciclismo português teve uma evolução bastante grande com os jovens,
como o João Almeida, o Rui Costa, o António Morgado neste momento, que pode vir
a ser um dos melhores do mundo. E acho que temos tudo para continuar a
conquistar Campeonatos do Mundo, Jogos Olímpicos e, quem sabe, grandes
Voltas", defendeu.
Ainda assim, o ex-ciclista de
Oeiras, de 44 anos, considera que em Paris'2024 dificilmente a comitiva lusa,
composta pelo campeão mundial de fundo de 2013, Rui Costa, e Nelson Oliveira,
pode repetir uma medalha na estrada.
"Ainda não vi o percurso
ao detalhe, mas por aquilo que tenho ouvido não é um percurso tão exigente.
[...] Diria que seria um percurso mais adequado a um sprinter e nós, neste
momento, sprinter puro não temos. Se fosse uma corrida com bastante dureza,
isso sim [...] poderíamos ter algumas hipóteses. No ciclismo, é como costumo
dizer, nunca podemos dizer que não temos hipóteses. Até à linha de meta, tudo é
possível. Mas acho um pouco difícil", avaliou.
Prognóstico diferente tem,
contudo, para a pista, onde acredita que "Iúri Leitão tem grandes
hipóteses" de juntar uma medalha olímpica ao título mundial de omnium.
"Já demonstrou isso e tem
vindo a demonstrar nos últimos anos. Eu acho que temos grandes hipóteses de
fazer um feito histórico na pista nestes Jogos Olímpicos", perspetivou.
Paulinho não se importa
"nada" de deixar de ser o único medalhado olímpico do ciclismo
português.
"Até que ganhemos 100
medalhas na modalidade, porque, neste momento, não digo que era importante, era
crucial termos um feito histórico para puxar o ciclismo para cima. O ciclismo
tem passado por momentos difíceis, por isso um resultado neste momento era ouro
sobre azul", concluiu.
Fonte: Record on-line
“A equipa de Ciclismo CRP Ribafria Venceu individual e coletivamente o 36 º Circuito da Maceirinha”
A equipa de ciclismo Beneditense do CRP Ribafria, Grupo Parapedra / Dinazoo / Riomagic deslocou-se ontem, 6 de Junho, à freguesia da Macieirinha, freguesia do concelho de Leiria, onde participou no tradicional circuito desta localidades, este ano na sua 36.º edição.
O circuito foi composto por 30 voltas de 2,2 km, perfazendo um total de 67 km e no qual participaram cerca de 70 atleta, de diversas equipas nacionais.
A equipa Grupo Parapedra /
Dinazoo / Riomagic participou nesta competição com 10 atletas (Humberto Careca,
Jorge Letras, João Letras, Aníbal Santo, Paulo Simões, Gonçalo Santo, Raul
Ribeiro, Fábio Aguiar, Ricardo Sequeira e Jorge Marques).
A Corrida decorreu sempre a um ritmo elevado, com vários ataques e tentativas de fuga pela equipa do CRP Ribafria, que obrigou o pelotão a muito trabalho para anular as mesmas, tendo o ritmo imposto selecionando e eliminando os atletas no pelotão.
Nenhuma fuga conseguiu vingar,
vindo a corrida a terminar ao sprint, com João Letras do CRP Ribafria a
conseguir impor-se perante os seus adversários, cortando a meta em 1º lugar,
com Paulo Simões logo atrás no 3º lugar.
Jorge Letras venceu o maior número de voltas na passagem da meta na frente e Paulo Simões foi ainda o 1º classificado no seu escalão (M40).
Coletivamente a equipa do CRP Ribafria foi a
melhor equipa, alcançando o 1º lugar.
Enaltecemos todo o esforço e
trabalho de equipa, que mostraram uma forte coesão, determinação e união, tendo
sido determinantes e resilientes no sacrifício do trabalho de equipa em busca
da vitória.
Fonte: Grupo Parapedra /
Dinazoo / Riomagic
“Volta a Portugal Feminina Cofidis 5ª e última etapa”
Team Coop-Repsol homenageia André Drege com vitória em Lisboa
Por: José Carlos Gomes
A Team Coop-Repsol dominou a última etapa da Volta a Portugal Feminina Cofidis, homenageando com a vitória na etapa e na geral a memória do companheiro de equipa André Drege, ontem falecido, devido a queda na Volta à Áustria. A cerimónia protocolar iniciou-se com as corredoras da equipa, vencedora coletivamente, no pódio e com um minuto de silêncio respeitado por toda a caravana.
Para chegar à homenagem foi preciso disputar os últimos 12,2 quilómetros, um contrarrelógio individual realizado na zona de Belém, em Lisboa. E a Team Coop-Repsol pôde celebrar duplamente. A sueca Stina Kagevi, vice-campeã europeia júnior de contrarrelógio em 2023, confirmou o favoritismo, sendo a mais rápida do dia. India Grangier partiu com a Camisola Amarela Placard e soube defender a posição, sucedendo a Valeria Valgonen como vencedora da Volta a Portugal Feminina Cofidis.
O contrarrelógio, totalmente plano, foi endurecido pelo vento. Mas a especialista Stina Kagevi não deu hipótese às rivais, terminando com 16m09s. Quem mais se aproximou foi a campeã portuguesa de fundo e contrarrelógio, Daniela Campos (Eneicat-CMTeam), que gastou mais dez segundos. No terceiro lugar colocou-se mais uma ciclista da Team Coop-Repsol, Sigrid Haugset, que ficou a 11 segundos da vencedora.
“Neste momento é muito
difícil estar a correr para nós, enquanto equipa, estamos tristes, não são,
realmente, os melhores momentos. Estou, apesar de tudo, feliz por termos
conseguido fazer um bom trabalho coletivo”, disse a primeira classificada no
contrarrelógio.
Menos dotadas na luta contra o tempo, as corredoras que disputavam a vitória na geral tiveram desempenhos equilibrados. India Grangier foi a 11.ª na etapa, a 38 segundos da vencedora. Partia com uma vantagem de sete segundos sobre a compatriota Titia Ryo (Arkéa-B&B Hotels). E foi mais lenta do que a adversária. Ainda assim, segurou o triunfo final.
India Grangier terminou as cinco etapas da competição
com 11h41m05s, o que lhe deu uma vantagem de três segundos sobre Titia Ryo, que
teve de contentar-se com a Camisola Branca IPDJ, de melhor jovem. “Foi um fim de semana muito duro para a equipa. Hoje
queríamos honrar o nosso colega André Drege e demos o nosso melhor.
Pessoalmente, não sendo contrarrelogista, dei o meu máximo. Sabia que já estava
a perder dois segundos na segunda viragem. Dei o máximo no último quilómetro e
pude segurar a camisola amarela”, explicou a vencedora da Volta.
Graças ao excelente contrarrelógio, Daniela Campos
subiu ao terceiro lugar da geral final, a 10 segundos da vencedora. “Faço um
balanço muito positivo da minha prestação. Há um ano, não parecia possível que estivesse
na disputa de uma corrida por etapas. Só tenho de estar satisfeita com o
resultado e com aquilo que indicia para o que aí vem. Ainda estou a cerca de um
mês do grande objetivo do ano, os Jogos Olímpicos, e ainda tenho margem de
progressão para atingir o meu pico de forma nessa altura”, afirmou a algarvia.
Ana Caramelo também teve um bom desempenho no
contrarrelógio, no qual foi a nona mais rápida, o que lhe garantiu o estatuto
de melhor corredora das equipas portuguesas, no 13.º lugar, a 1m57s da vencedora.
Raquel Dias (Tavira/Extremosul/SC Farense) foi a melhor corredora ainda em
idade de júnior.
A neozelandesa Michaela Drummond (Arkéa-B&B
Hotels) venceu a Camisola Vermelha Cofidis, dos pontos, e India Grangier juntou
a camisola azul, da montanha, à amarela.
Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo
“Etapa final da Volta à Áustria cancelada em homenagem a André Drege”
Ciclista norueguês morreu no sábado numa queda durante a prova
Por: Lusa
Foto: DR
A quinta e última etapa da
Volta à Áustria vai ser neutralizada em vez de ser disputada, em homenagem ao
ciclista norueguês André Drege (Coop-Repsol), que morreu no sábado, numa queda
durante a prova.
"A etapa final da 73.ª
Volta à Áustria não foi disputada devido à trágica morte na etapa de ontem
[sábado]. O mundo do ciclismo está em choque. Por isso, a pedido da família e
da equipa de André Drege, hoje a etapa será um passeio de condolências até
Patscherkofel", anunciou a organização da prova.
Drege, de 25 anos, morreu na
sequência de uma violenta queda na descida do Grossglockner, na quarta etapa da
Volta à Áustria.
"O passeio memorial foi o
desejo expresso do pai do André, dos seus companheiros e de toda a sua equipa,
dando oportunidade, a toda a família do ciclismo, interiorizar o sucedido e
homenagear André Drege", afirmou o diretor da corrida austríaca, Thomas
Pupp.
Drege, de 25 anos, estreou-se
como profissional em 2021 e esteve sempre na mesma equipa continental
profissional e poderia chegar, de acordo com alguma imprensa especializada, a
uma equipa do World Tour em 2025.
O italiano Diego Ulissi
(INEOS) liderava a Volta à Áustria, cuja derradeira etapa levaria o pelotão de
Kufstein a Kühtai, numa viagem de 143,8 quilómetros.
Fonte: Record on-line
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
- Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
- Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
- Redacção: José Morais
- Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
- Assistência direção, área informática: Hugo Morais
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