quinta-feira, 3 de junho de 2021

“Paraciclismo, uma modalidade que continua escondida…”


Por: José Morais

Foto: Federação Portuguesa Ciclismo

É triste, mas é a pura realidade, o que se passa com outras modalidades, está a passar-se com o Paraciclismo, algo que continua a não ser prioridade para divulgar na nossa comunicação social, e em especial para os que dizem que se destacam no ciclismo.

Realizou-se hoje na Áustria os Campeonatos da Europa de Paraciclismo, Luís Costa sagra-se vice-campeão da Europa de contrarrelógio na classe H5, e Flávio Pacheco a competiu em H4 a fazer 8º, porem e fazendo uma ronda pela comunicação social, nenhuma notícia foi publicada, já não falando nas televisões, algo que não é interessante, e nada importante para divulgarem, já que não tem a importância que tem o fecho de uma marquise do Cristiano Ronaldo em Lisboa, que se falou a toda a hora e durante alguns dias.

Desta vez a Federação Portuguesa de Ciclismo teve a hombridade de fazer chegar às redações a notícia, algo que muitas vezes se limita a colocar um post nas redes sociais, está de parabéns por esta atitude, já que estes atletas merecem sem dúvida divulgação e estímulo para continuar a lutar por aquilo em que acreditam.

Não poderia deixar de passar em branco esta notícia, e ao mesmo tempo demostrar que afinal os pequenos, conseguem superar os grandes, façam-nos chegar as notícias, cá estamos para divulgar tudo, já que as modalidades merecem, e os atletas ainda mais, e teremos de respeitar os mesmos, e estes muito em especial.

Parabéns Luis Costa.

“FELIZ DIA DA BICICLETA, à bicicleta, obrigado por ser a melhor companheira de nossos grandes campeões”


Foto: Federação Colombiana Ciclismo

A bicicleta, um elemento ancestral, testemunha de centenas de eventos nos momentos mais importantes da história, celebra mais um dia. Graças a ela, vários personagens da humanidade conseguiram descobrir lugares e usá-los como fonte de trabalho e meios de transporte. Para o desporto, a bicicleta tem sido a pedra angular para construir grandes feitos e escrever páginas históricas que ao longo dos anos se tornaram lendas inesquecíveis. Como na Colômbia, a bicicleta, que não precisava de uma ampla divulgação para desmistificar o desafio às grandes irregularidades da geografia nacional.

Nos anos 50, 'O Indomável' só precisava armar-se com uma bicicleta para conquistar os picos mais altos e começar a abrir o caminho que 70 anos depois ainda é uma tradição no país. Gerações continuaram o seu caminho, e embora a evolução da tecnologia tenha feito da bicicleta um elemento mais sofisticado, a sua essência permanece a mesma: duas rodas e um eixo movido por pedais, placas e pinheiros para avançar com o esforço que o ser humano imprime.

Isso tem sido e sempre será, e ao longo da história, a bordo de uma bicicleta, os grandes campeões nascidos na nossa terra, nas suas diferentes modalidades, conseguiram elevar o nome da nação em cenários que nunca teriam sido descobertos sem a relação próxima e íntima com o desporto das manivelas. De 'Cochise' Rodríguez e suas primeiras conquistas no Velho Continente, através de Rafael Antonio Niño para chegar ao dourado nos anos 80 com Alfonso Flórez, Martín Ramírez, Lucho Herrera, Fabio Parra, Patrocinio Jiménez, Rafael Acevedo e a legião da equipa café Colômbia.

Em seguida, foi a vez dos treinadores dos anos 90 e do novo milénio, como Álvaro Mejía, Oliverio Rincón, 'Chepe' Castelblanco, 'Chepe' González, Iván Parra, Mauricio Soler e Santiago Botero, que quebraram o mito do tempo de julgamento ao vencer a Copa do Mundo de Zolder em 2002. Esse foi o passo para começar a desfrutar da bicicleta na nova era com o que hoje é a geração mais importante da história, vencedor de quatro grandes voltas, medalhas olímpicas, e o Tour de França, a corrida que completa o álbum de ouro para o ciclismo colombiano.

Hoje, graças à bicicleta, continuamos a desfrutar de momentos memoráveis a nível nacional e internacional com embaixadores da estatura de Nairo Quintana, Rigoberto Urán, Miguel Ángel López, Esteban Chaves, Daniel Martínez, Sergio Luis Henao, Fernando Gaviria, Mariana Pajón, Leonardo Páez, Carolina Munevar, Diego Dueñas e Egan Bernal, que se tornou o ciclista mais jovem da história a conquistar o Tour e o Giro.

Obrigado à bicicleta por ser o instrumento que nos levou a conquistar a glória FELIZ DIA!

Fonte: Federação Colombiana Ciclismo

“Geraint Thomas vence quinta etapa e aproxima-se da liderança do Critério do Dauphiné”


Ivo Oliveira (UAE Emirates), único português em prova, desistiu, depois de ter sofrido uma queda a cerca de 30 quilómetros do final

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Geraint Thomas

O ciclista britânico Geraint Thomas (INEOS) venceu a quinta etapa do Critério do Dauphiné, em França, e aproximou-se da liderança, que continua na posse do austríaco Lukas Postlberger (Bora-hansgrohe).

Vencedor da prova em 2018, Thomas atacou já no derradeiro quilómetro da ligação entre Saint-Chamond e Saint-Vallier (175,4 quilómetros) e conseguiu segurar por centímetros a vantagem, para vencer em 4:02.15 horas.

O italiano Sonny Colbrelli (Bahrain-Victorious) esteve a centímetros de conseguir a segunda vitória nesta edição do Dauphiné, mas acabou por somar o terceiro segundo lugar, com o mesmo tempo de Thomas, tendo o espanhol Alex Aranburu (Astana) a ser terceiro.

Na geral, Postlberger mantém a liderança, com um segundo de avanço sobre o cazaque Alexey Lutsenko (Astana) e seis sobre o dinamarquês Kasper Asgreen (Deceuninck-QuickStep), com Thomas a subir ao sexto posto, a 14.

Ivo Oliveira (UAE Emirates), único português em prova, desistiu, depois de ter sofrido uma queda a cerca de 30 quilómetros do final.

Na sexta-feira, os ciclistas entram nos Alpes, com a ligação entre Loriol-sur-Drome e Le Sappey-en-Chartreuse (167,2 quilómetros), com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de terceira categoria.

Fonte: Record on-line

“Froome admite impossibilidade de vencer Volta a França”


Por: NFO // NFO

O ciclista britânico Chris Froome (Israel Start Up) admitiu hoje pela primeira vez que não está em condições de lutar pela quinta conquista da Volta a França, por ainda estar a tentar recuperar da melhor forma.

Depois da violenta queda sofrida em 2019, no Critério do Dauphiné, Froome, de 36 anos, nunca mais voltou a mostrar a sua melhor forma e deixou agora de apontar à camisola amarela em Paris.

"Estou muito concentrado em voltar ao meu nível anterior e em dar passos nessa direção, mas não me refiro a estar num nível para ganhar o Tour em poucas semanas", referiu o britânico, antes do início da quinta etapa do Dauphiné.

Desde que se mudou esta temporada para a equipa israelita, Froome tem estado sempre longe dos lugares de destaque nas corridas em que participou e apenas conseguiu um top-50, ao terminar na 47.ª posição a Volta aos Emirados Árabes Unidos.

"Sei de onde venho, há um ano estava numa corrida em que nem podia caminhar corretamente. Estar aqui no Dauphiné, caminhar corretamente e sem problemas e estar na corrida já é um grande progresso. Há pessoas que não veem o que está para trás", referiu.

Para já, a presença de Froome no Tour, que se disputa de 26 de junho a 18 de julho, ainda não foi confirmada pela Israel Start Up.

Fonte: Lusa


“Corrida da Paz/Seleção nacional cumpre expectativas no arranque da Corrida da Paz”


Por: Ana Nunes

A Corrida da Paz teve início hoje, na República Checa, com um prólogo de 3,4 quilómetros, na cidade de Jeseník. O melhor atleta português em competição foi Miguel Salgueiro, que concluiu na 46ª posição.

Hoje foi dia de aquecer os motores na Corrida da Paz, com um prólogo de 3,4 quilómetros, que teve lugar na cidade de Jeseník, na República Checa. Esta tirada inaugural da Taça das Nações de Sub-23, marcou o regresso da seleção portuguesa a este circuito internacional, após um ano de interregno, devido à pandemia.

Neste início de competição, Miguel Salgueiro foi o melhor português, ao terminar na 46ª posição, e o selecionador nacional, José Poeira, diz que as expectativas foram cumpridas.

“Os corredores que trouxemos não são para este tipo de etapa. Andaram bem e cumpriram as expectativas que tínhamos para o dia de hoje. Nos outros dias as etapas têm mais a ver com as características deles, tanto a etapa plana como as de montanha. Amanhã será um dia mais adequado aos sprinters e para isso temos o Miguel Salgueiro”, afirmou José Poeira, ressalvando ainda que esta primeira prova da Taça das Nações terá como propósito perceber o nível dos corredores portugueses.

“O objetivo é ver o nível deles, comparando com o nível mundial. São corredores muito jovens, que estão mais habituados a correr no pelotão nacional. Estão cá muitos atletas que já competem em ProTeams e que estão num nível muito mais elevado. Alguns dos melhores do mundo. Estamos numa fase experimental, mas penso que os nossos atletas podem ter uma boa prestação nas próximas etapas”, explicou o selecionador nacional.

Logo atrás de Miguel Salgueiro terminaram Fábio Costa, em 47º e Pedro Miguel Lopes, em 48º. Diogo Barbosa concluiu na 75ª posição, Afonso Silva na 82ª e Fábio Fernandes na 97ª.

Amanhã, a cidade de Jeseník vai acolher a partida para a primeira etapa, que terminará em Rýmařov, depois de percorridos 131,4 quilómetros, numa chegada mais propícia a sprinters.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Grande Prémio Abimota é o próximo desafio da equipa com passagem à porta de casa”


Por: Xavier Silva

 

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua inicia o mês de junho com o Grande Prémio Abimota que tem data marcada para o próximo fim de semana, nos dias 5 e 6 de junho. Esta prova dá início a um mês de junho muito preenchido com 14 dias de competição.

O Grande Prémio Abimota, uma das mais tradicionais provas por etapas do país, vai juntar o pelotão profissional e sub-23 para duas etapas. A tirada inaugural vai ligar Fátima a Vouzela, numa longa viagem de 197,3 quilómetros, tendo dois prémios de montanha de terceira categoria, o último ainda a 45,3 quilómetros da meta.

A partida vai acontecer às 11h50, prevendo-se a chegada para as 16h45. Pelo meio, haverá a passagem por Mortágua que será feita ao quilómetro 143. Os corredores abordarão a vila pela rotunda do Intermarché (15:30h) seguindo depois em direção a Vouzela, onde poucos quilómetros mais à frente terão um Prémio de Montanha na Felgueira. A passagem no alto está agendada para as 15:45h sensivelmente.


No domingo o pelotão inicia as pedaladas em Anadia, às 12h50, encontrando a meta em Águeda, depois de percorridos 158 quilómetros, cerca das 16h50. As subidas de Sever do Vouga, Talhadas e Belazaima do Chão, dentro dos 55 quilómetros finais, proporcionam oportunidade para fazer a seleção de valores.

Para esta competição contamos com os regressos de Joaquim Silva e Gaspar Gonçalves, mas também com a participação de Pedro Paulinho, Rui Carvalho, Francisco Morais, Ángel Sanchez e Iúri Leitão.

Xavier Silva, diretor adjunto da equipa, admite que “Esta é uma prova com bastante tradição no calendário português. Este ano mesmo com menos dias de competição é uma prova muito especial para nós pois irá passar em Mortágua e vamos querer naturalmente correr para ganhar.”

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua

 

“Campeonato da Europa de Paraciclismo/Luís Costa sagra-se vice-campeão da Europa de contrarrelógio”


Por: Ana Nunes

Arrancaram hoje os Campeonatos da Europa de Paraciclismo da UEC, em Schwanenstadt, na Áustria, com Luís Costa a conquistar o segundo lugar na classe H5. Flávio Pacheco competiu em H4 e fechou na oitava posição.

A seleção portuguesa iniciou os Campeonatos da Europa de Paraciclismo da melhor forma, com um pódio conquistado por Luís Costa na categoria de handbike. O atleta português disputou a prova da classe H5, sendo apenas batido pelo holandês Mitch Valize, que concluiu com um tempo de 15m21s.

O corredor português completou a prova em 16m45s e terá no próximo domingo a oportunidade de disputar a prova de fundo da classe H5.

“A prova foi muito boa, senti-me bem e estava muito motivado para tentar a vitória. Tive um percalço na subida mais íngreme do percurso, onde me saiu uma corrente, o que fez com que estivesse parado algum tempo. No entanto, estou satisfeito porque, apesar desse problema que tive, consegui garantir o segundo lugar. Felizmente, estou em boa forma e este era um objetivo que queria muito alcançar”, afirmou Luís Costa, que ainda vai disputar, no dia 6 de junho, a prova de fundo.

Flávio Pacheco competiu na classe H4, terminando com um tempo de 17m49s, que lhe garantiu a oitava posição. Segundo o selecionador nacional de paraciclismo, José Marques, o corredor deparou-se com uma classe bastante competitiva e poderá ter uma palavra a dizer no domingo, na prova de fundo.

“O Flávio tinha um trabalho difícil em mãos, pois a classe H4 é bastante competitiva e tem vários corredores de qualidade. Além disso, não é um atleta que, normalmente, se defenda muito bem no contrarrelógio. Penso que terá muito mais vantagem na prova em linha, podendo lutar por um top 5. Quanto ao Luís Costa, foi um pódio justo. Não tínhamos uma tarefa fácil em mãos e o vencedor da prova foi mais forte. É um excelente segundo lugar, com que eu já sonhava antes de vir para os Campeonatos da Europa e espero que o Luís também possa discutir a vitória na prova de fundo”.

Amanhã, dia 4 de junho, será a vez de Bernardo Vieira (C1) e Telmo Pinão (C2) entrarem em prova, às 13h30 (hora portuguesa), para disputar o contrarrelógio individual de 12,5 quilómetros, em Lochen am See.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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