sexta-feira, 5 de agosto de 2022

“Crianças a pedalar na Volta a Portugal”


Amanhã dia 6 de agosto estaremos em Castelo Branco das 14 às 18 horas no Largo do Município.

 

No âmbito do ciclismo vai à escola, este ano as crianças também pedalam na Volta a Portugal, numa iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo

Pedalar na Volta de 4 a 15 de agosto nas partidas (10-13h) e nas chegadas (14-18h).

Veja onde vamos andar, partilhe e apareça com as suas crianças!

Para crianças entre os 3 e os 12 anos

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal amanhã 2ª etapa Badajoz/Castelo Branco dia 6 de agosto”


06/08  2ª Etapa: Badajoz – Castelo Branco 181,5km


Metas Volantes:

14,3km – Campo Maior

83,5km – Portalegre

151,7km – Vila Velha de Rodão

 

Prémios de Montanha:

91,1km (3ª categoria) – Monte Paleiros

145,5km (3ª categoria) – Serra de S. Miguel

168,3km (3ª categoria) – Retaxo

 

Cidade de partida

 

Badajoz é uma cidade e município raiano da Espanha na província homónima, da qual é capital. Faz parte da comunidade autónoma da Estremadura e da comarca da Terra de Badajoz. Tem 1 470 km² de área e em 2021 tinha 150 610 habitantes (densidade: 102,5 hab./km²), que representa aproximadamente 20% da população da província e 7% da Estremadura.[1]

Batizada pelos seus fundadores muçulmanos Batalyaws (em árabe: ﺑﻂﻠﻴﻮﺱ), a sua designação em português vernáculo era Badalhouce até ao período da dinastia filipina,[2] um termo que persiste ainda hoje em galego.[3] Além de ser a maior cidade da Estremadura, é também o principal centro económico da região.


Situa-se a um par de quilómetros da fronteira com a cidade portuguesa de Elvas, à beira do rio Guadiana, um dos rios mais importantes da Península Ibérica, que atravessa a cidade de leste para oeste, virando em seguida para sul. Apesar da dimensão do município ser bastante menor do que no passado, Badajoz é o terceiro maior município de Espanha em área, a seguir a Cáceres e Lorca. Tem 10 núcleos populacionais, dentre os quais se destacam, além da cidade, Gévora, Valdebótoa e Villafranco del Guadiana, todos com mais de mil habitantes.

A cidade foi fundada em 892 por Ibne Maruane,[a] durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica, num local habitado desde os tempos pré-históricos mais remotos e sobre um povoado visigodo já então desaparecido ou pelo menos muito degradado, no cimo de uma das duas colinas que dominam a cidade: o Cabeço da Muela ou o Cabeço do Montúrio. Em frente, na margem direita do Guadiana, situam-se as Cuestas (encostas) de Orinaza ou Cerro de San Cristóbal, também conhecidas antigamente como Baxernal ou Baxarnal. A fundação da cidade é comemorada pelos seus habitantes, denominados pacenses,[b] na festa Almossasa Batalyaws, realizada em finais de setembro.

A parte mais antiga da cidade é chamada Casco Antigo ou bairro histórico. Aí se encontram vários edifícios classificados como "Bem de Interesse Cultural", nomeadamente a catedral, a alcáçova, as muralhas de estilo Vauban, a Igreja de São Domingos e o Real Mosteiro de Santa Ana.[5] Na década de 2000, a Praça Alta (Plaza Alta) e a Praça de Espanha, dois dos locais mais emblemáticos de Badajoz, foram restauradas em larga escala.

A última é onde se encontra o ayuntamiento, a catedral, o Arquivo Histórico Municipal, o Museu Catedralício, a Casa del Cordón e a Casa Buiza. Outra praça importante em termos de património é a da Soledad, onde se encontram edifícios como a La Giralda, Las Tres Campanas e o Conservatório de Música. A quarta praça monumental da cidade é a de San Andrés, onde se situam a igreja homónima, o Hotel Cervantes a Casa Regionalista e a Casa Puebla. A cidade dispõe de vários parques e jardins.

 

Cidade de chegada

 

Cidade de luz, de património e tradições enraizadas, Castelo Branco é rica em Natureza, Sabor e Cultura. Com um património de incalculável valor, esta cidade com 250 de história, dispõe de uma grande diversidade de atrações e atividades que podem ser visitadas e apreciadas por toda a família.

As 10 rotas turísticas de Castelo Branco convidam-no a conhecer espaços onde a tradição e o património local se conjugam, permitindo usufruir de uma oferta diversificada com experiências em todo o concelho.

Do exemplar único e original do Barroco em Portugal, o Jardim do Paço Episcopal, passando pelo Castelo dos Templários e pelos Portados Quinhentistas, na zona histórica, e viajando na vasta rede museológica espalhada pelo concelho, terá acesso a uma grande variedade de narrativas temáticas, que refletem a identidade e colocam a descoberto todo Património Histórico e Cultural desta região.

Castelo Branco tem uma longa história de artes e ofícios, dando protagonismo aos artífices e às artes que, para além de caracterizarem a região, foram e continuam a ser parte fundamental do processo de regeneração deste território. Exemplo disso é o Bordado de Castelo Branco com reconhecimento que ultrapassa fronteiras, sendo o maior testemunho da história da cidade, a Viola Beiroa originária da Beira Baixa, a arte da cantaria, nomeadamente granito, e toda a atividade industrial dos têxteis, muito enraizada no concelho.

Viajar pelo concelho de Castelo Branco é também passear num museu a céu aberto, através de diversas intervenções artísticas que originaram belíssimos murais em locais esquecidos.

No interior de Portugal, o concelho de Castelo Branco tem condições magníficas para quem procura novas experiências e vivências associadas a atividades ao ar livre, destaque para todo o património natural existente neste território, com uma biodiversidade de incalculável valor. Com o Parque Natural do Tejo Internacional a sul e a Serra da Gardunha a norte, usufrua das praias fluviais do concelho e desfrute de passeios de barco pelo rio Tejo. Para os apreciadores de emoções fortes poderá também viajar pelos céus da Beira Baixa através de voos de Asa Delta, Paramotor e Parapente, ou experienciar uma corrida de karts no Kartódromo inserido no Parque de Desportos Motorizados.

Destaque ainda para uma vasta rede de percursos pedestres, rotas de Birdwatching e para os dois centros BTT, onde poderá entrar num mundo de experiências adequadas a qualquer nível de resistência. Para momentos de descontração sem sair da cidade, a Piscina-Praia revela-se um verdadeiro oásis. Poderá ainda visitar e desfrutar do Parque do Barrocal onde, para além de uma paisagem geológica fascinante, encontrará diversos mirantes e atrações naturais.

O paladar é também enriquecido por sabores tradicionais da região, que merecem ser provados nos vários certames dinamizados pelo concelho, onde se destacam os produtos e os pratos típicos da região, com caráter único e com qualidade reconhecida. Os Sabores de Perdição, o maior certame do concelho, promove e divulga os produtos endógenos, como o Queijo, o Mel, o Vinho e o Azeite da Beira Baixa, reconhecido como um produto DOP - Denominação de Origem Protegida, um azeite delicado e de qualidade superior, produto de excelência e com grande importância no concelho. Através da Rota do Azeite poderá visitar os lagares distribuídos pelo concelho, provar azeites diferenciados e descobrir produtos derivados e complementares a este produto endógeno.

 

Fica o mapa do percurso e a altimetria do mesmo.

Fonte: Podium

“João Macedo acabou com "sabor agridoce": «É a minha primeira vez no pódio da Volta»”


Ciclista da L.A. Alumínios / Credibom / Marcos Car foi o mais combativo

 

Por: Record com LusaPrimeiro fugitivo da Volta a Portugal desde ano, o jovem português João Macedo assumiu sair da tirada com um "sabor agridoce", pois o seu foco era acaba com a camisola da montanha vestida. Ainda assim, após a etapa, o ciclista da L.A. Alumínios / Credibom / Marcos Car assume que foi bom ter subido pela primeira vez ao pódio, no caso pelo prémio da combatividade.

"Depois da etapa de hoje, no mínimo, queria a camisola da montanha, que foi para isso que iniciei a fuga. Ganhei a primeira meta de montanha e, depois, segui a solo para pontuar. Ao pontuar, sabia que iria ao pódio. Não estava à espera de subir ao pódio pela combatividade. É um sabor agridoce, mas levo um troféu para casa. É a minha primeira vez no pódio da Volta a Portugal, foi uma boa experiência", disse.

Já Hugo Nunes, da Rádio Popular - Paredes - Boavista, o ciclista que garantiu a camisola da montanha, admitiu que não estava à espera, ainda que fale numa espécie de... tradição. "Já começa a ser tradição na Volta a Portugal. Hoje não estava à espera, por acaso agarrei a oportunidade. Como sempre, agarro todas as oportunidades que me surgem. Ainda vamos falar à noite com toda a equipa, mas à partida será novamente o objetivo [defender a camisola]".

Por fim, palavra ao vencedor da etapa, o norte-americano Scott McGill, da Wildlife Generation Pro Cycling, e com direito a uma mensagem curiosa. "É um alívio [estrear-se a ganhar]. Planeamos sempre ganhar, mas normalmente o plano não corre bem. Sabe bem quando corre. Tinha de lhe dizer [à namorada], porque ela estava no trabalho, infelizmente não pôde ver a corrida".

Fonte: Record on-line

“Mauricio Moreira: «Numa etapa como esta, para correr o mínimo de riscos, tem de se estar na frente»”


Uruguaio foi terceiro na 1.ª etapa, mas garante que não quis vencer

 

Por: Record com Lusa

Foto: Lusa

Como se esperava, a primeira etapa da Volta a Portugal nada mudou na classificação geral, com Mauricio Moreira a manter-se na segunda posição, atrás do colega de equipa Rafael Reis. Após a etapa, onde foi terceiro, o uruguaio falou numa jornada positiva, que lhe mostrou sensações "bastante boas".

"Sem dúvida que o resultado é bom. O terceiro lugar numa etapa da Volta é sempre um bom resultado, também serve para ter ainda mais confiança. É o que tenho dito nestes dias: não chego [à Volta] muito confiante. Também era uma meta um bocado difícil, de colocação no final, e felizmente pude estar bem colocado, graças à equipa", comentou o uruguaio, da Glassdrive Q8 Anicolor.

"As sensações foram bastante boas. O calor começou a incomodar mais aqui já praticamente no final. Agora, vamos mais para o interior, o calor vai incomodar um bocado mais, e espero estar preparado para isso. A etapa não estava nos planos, não era parte da tática, mas aquilo que sim está nos planos quando se quer disputar uma Volta é não correr riscos. Uma etapa como a de hoje, para correr o mínimo possível de riscos, tem de se estar na frente. A chegada foi confusa. Havia uma rotunda muito perigosa a 400 metros. A amarela continua com o Rafa [Reis] e para mim isso é uma alegria enorme". finalizou.

Fonte: Record on-line

“Final caótico na 1.ª etapa: «Houve alguém que ficou gravemente lesionado, vi bicicletas partidas...»”


Camisola amarela Rafael Reis partilha o que viu nos quilómetros finais da tirada

 

Por: Lusa

Foto: Agnelo Quelhas/Podium Events

Scott McGill inaugurou esta sexta-feira o seu palmarés ao conquistar uma primeira etapa de final atribulado na Volta a Portugal em bicicleta, que não alterou as contas da geral, apesar do camisola amarela Rafael Reis ter chegado à meta 'cortado'.

O ciclismo, recordou Reis, é imprevisível e, esta sexta-feira, após uma monótona tirada, demasiado longa (193,5 quilómetros desde Vila Franca de Xira) e demasiado quente, uma queda trocou as voltas ao pelotão: após um estreitamento perigoso, Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) caiu e causou um efeito dominó, que apanhou Tiago Antunes (Efapel) e quase derrubou o líder da geral.

"Mesmo na placa dos últimos três quilómetros, estava um estreitamento muito perigoso. E, depois, aquilo foi uma confusão: muita gente fora do separador, fora da barreira dos três quilómetros. Depois, entraram numa rotunda outra vez, depois saíram. Acabou por haver uma queda à falta de dois, ia-se a muita velocidade. Houve alguém que ficou gravemente lesionado, vi bicicletas partidas, e eu acabei por me conseguir salvar. Levei só uma canelada", descreveu o ciclista da Glassdrive-Q8-Anicolor, depois de ver o colégio de comissários atribuir-lhe o mesmo tempo do vencedor da etapa.

Perante o cenário caótico, a vitória de Scott McGill (Wildlife Generation) quase passou despercebida, embora o jovem norte-americano se tenha imposto com autoridade em Elvas, com o tempo de 4:30.28 horas, diante do líder da juventude, o britânico Oliver Rees (Trinity Racing), e de Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), cada vez mais perto da sua melhor versão -- o uruguaio mantém-se na segunda posição, a nove segundos de Reis, com Rees em terceiro à mesma distância.

 

O filme do dia

 

A primeira etapa em linha era também a tirada mais longa da 83.ª edição e, como já começa a ser tradição, a LA Alumínios-Credibom-MarcosCar fez as honras de inaugurar as tentativas de fuga, lançando para a frente João Macedo, rapidamente alcançado por Fergus Browning (Trinity Racing) e José Maria García (Electro Hiper Europa-Caldas).

Ao quilómetro 16, o trio estava transformado em quarteto, depois de Victor Manakov (ABTF-Feirense) saltar do pelotão para apanhar os aventureiros, que nessa altura já tinham quatro minutos de vantagem.

Com Rafael Reis vestido de amarelo, coube à Glassdrive-Q8-Anicolor assumir as despesas da perseguição, uma tarefa partilhada com a Burgos-BH -- e a 100 quilómetros da meta, a fuga já só tinha 1.35 minutos de diferença.

Passada a meta volante de Arraiolos, Browning, o ciclista mais novo desta Volta (ainda não cumpriu os 19 anos), parou à espera do pelotão, abdicando de uma fuga que parecia inevitavelmente comprometida quando Manakov descolou.

Mas com mais de 70 quilómetros ainda por cumprir, a Glassdrive-Q8-Anicolor abrandou o ritmo era demasiado cedo para a escapada acabar - e deixou os dois resistentes sonharem um pouco mais, concedendo-lhes uma margem que superou os três minutos.

"Acabámos por fazer um grande trabalho de equipa. O Afonso [Eulálio] e o Fábio [Costa] estiveram soberbos, se calhar até um bocadinho de mais, porque a fuga estava sempre muito perto", brincou, depois, o camisola amarela, elogiando os seus jovens colegas responsáveis pelo fim da aventura da jornada.

Na aproximação a Elvas, Macedo, de 20 anos, ficou sozinho na frente e foi tentando por tudo passar isolado na última contagem de montanha do dia, uma missão que falhou por muito pouco, ao ser 'absorvido' pelo pelotão a 23 quilómetros da meta, já depois de Moreira avariar, mudar de bicicleta e ainda ter de a afinar em andamento.

"Depois da etapa de hoje, no mínimo, queria a camisola da montanha", lamentou no final o ciclista da LA Alumínios-Credibom-MarcosCar, destronado pelo habitué Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), que agarrou a oportunidade de ser líder da classificação que já venceu em 2020 ao passar em primeiro na quarta categoria de Vila Boim.

Anulada a fuga, estavam reunidas as condições para uma chegada ao 'sprint', algo que McGill aproveitou para se estrear a vencer na carreira. "É um alívio", disparou o jovem norte-americano de 23 anos, que se apressou a telefonar à namorada para contar a boa nova: "tinha de lhe dizer, porque ela estava no trabalho, infelizmente não pôde ver a corrida".

Quem sabe se no sábado, quando o pelotão completar os 181,5 quilómetros entre Badajoz a Volta dá um salto a Espanha, acompanhando a tendência de internacionalização das grandes Voltas -, e Castelo Branco, a namorada de McGill não poderá sintonizar a emissão para ver nova chegada ao sprint, que o ciclista da Wildlife Generation disputará vestido com a camisola verde dos pontos.

Fonte: Record on-line

“Ethan Hayter vence Volta à Polónia, Démare triunfa na última etapa”


Ciclista britânico sucede ao português João Almeida, que tinha vencido a prova em 2021 e este ano não esteve presente

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista britânico Ethan Hayter (INEOS) venceu esta sexta-feira, a Volta à Polónia, com o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) a triunfar na sétima e última etapa da prova.

Na última etapa, que ligou Valsir a Cracóvia, ao longo de 177,8 quilómetros, Démare foi o mais rápido e terminou com o tempo de 03:59.20 horas, batendo ao sprint o neerlandês Olav Kooij (Jumbo-Visma) e o alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious), segundo e terceiro, respetivamente.

Na classificação geral, o triunfo foi para Ethan Hayter, que se superiorizou ao neerlandês Thymen Arensman (DSM), segundo a 11 segundos, e ao espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), terceiro a 18 segundos.

Com este triunfo, Hayter sucede ao português João Almeida, que tinha vencido a Volta à Polónia em 2021, mas que este ano não esteve presente.

Os portugueses Iúri Leitão (Caja Rural) e Rui Oliveira (UAE-Emirates) chegaram hoje integrados no pelotão, em 52.º e 65.º, respetivamente, com o mesmo tempo do vencedor da etapa. Na geral, Oliveira foi 64.º, a 07.13 minutos do vencedor, enquanto Leitão terminou em 119.º, a 30.10 minutos.

Fonte: Record on-line

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Rafael Reis mantém a liderança na Volta a Portugal após a 1.ª Etapa”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, mantém a liderança da 83.ª Volta a Portugal em Bicicleta, após concluir a 1.ª Etapa em linha da prova, que ligou hoje Vila Franca de Xira a Elvas. Mauricio Moreira cruzou a meta na 3.ª posição, defendendo o 2.º lugar da Classificação Geral e a estrutura de Águeda permanece no comando da Geral por Equipas. É mais um dia positivo para a formação liderada por Rúben Pereira.


A história da tirada desta sexta-feira, com 193,5 km, a mais longa desta Volta a Portugal, começou com uma fuga a seguir à partida real e juntou quatro homens. Dois deles perderam o contacto, ficando uma dupla em cabeça de corrida, com a Glassdrive / Q8 / Anicolor a assumir a perseguição no pelotão. Condenada a fuga, após a segunda montanha houve uma nova dupla a escapar, com um dos corredores a isolar-se. Seria alcançado pouco antes do último quilómetro pelo vencedor da tirada, Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), após uma queda coletiva que partiu o pelotão.


Este foi o motivo que levou um grupo restrito a discutir a vitória da etapa, com Mauricio Moreira a integrá-lo e a fechar o pódio do dia. Nas contas da Geral ficou tudo igual, com Rafael Reis de Amarelo e Mauricio Moreira logo a seguir, a 9 segundos de diferença.

“Foi um bom dia, acabámos por defender a Camisola Amarela fazendo um bom trabalho enquanto equipa. Temos de ir vivendo o dia-a-dia e fazer o nosso melhor para defender a liderança”, avançou Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.

Este sábado, dia 6 de agosto, está na estrada a 2.ª Etapa, com partida do outro lado da fronteira, em Badajoz, Espanha (12H25 portuguesas), para uma viagem que termina em Castelo Branco (17H24), após 181,5 km. O percurso terá três Prémios de Montanha de 3.ª categoria e três Metas Volantes.


 

CLASSIFICAÇÕES:

83.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

1.ª ETAPA: Vila Franca de Xira – Elvas » 193,5 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 04h30m28s

2.º Oliver Rees (Trinity Racing), mt

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

14.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

26.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

65.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

78º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

116.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 06m08s

124.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 11m19s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 1.ª Etapa)

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 04h36m39s

2.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09s

3.º Oliver Rees (Trinity Racing), mt

12º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17s

23.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 22s

56.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 35s

118.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 06m36s

123.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12m05s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 13h50m23s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 40 Pontos

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 28 Pontos

15.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Oliver Rees (Trinity Racing), 04h36m48s

24.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 04h48m44s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho celebrou primeiro aniversário”


As comemorações do primeiro aniversário do Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho decorreram esta sexta-feira, 5 de agosto, precisamente um ano após a sua inauguração. O equipamento conta, agora, com um jogo interativo que acompanha a exposição permanente, assim como duas instalações que evocam a importância da bicicleta enquanto meio de transporte, lazer e desporto.

Ao início da tarde, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, sublinhou os “bons resultados nesta meta volante do primeiro ano e que queremos que sejam incrementados nos anos seguintes”. A presidente da Câmara Municipal referiu os cerca de 5.000 visitantes que passaram pelo Museu ao longo do primeiro ano e destacou o recente reconhecimento do equipamento pela Associação Portuguesa de Museologia.

“Queremos que este Museu ajude a criar uma rede nacional de museus desportivos” acrescentou Laura Rodrigues, mencionando o trabalho de cooperação que tem vindo a ser desenvolvido com diversas entidades. No horizonte está, ainda, a valorização do espaço envolvente ao equipamento enquanto zona de lazer destinada a jovens e famílias.


À receção de boas-vindas seguiu-se uma visita ao Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, que conta agora com o jogo “A Volta ao Museu”. Os visitantes são convidados a personalizar o seu atleta virtual, percorrendo várias etapas que põem à prova os conhecimentos sobre a modalidade e alguns dos seus protagonistas.

Durante a visita foi, também, apresentada uma bicicleta de grandes dimensões, que agora integra a exposição temporária Um Outro Lado da Bicicleta. Já o espaço exterior conta, agora, com um ponto de encontro em formato de bicicleta. Um local de referência para os passeios, treinos e competições da Academia Joaquim Agostinho e para todos os que, diariamente, recorrem à bicicleta para praticar atividade física.

Multitudes: Future Nostalgia foi a performance de dança contemporânea da escola de dança Performact, da autoria de Ali Clarke, que explorou a magia da bicicleta e dos momentos domésticos e quotidianos. A apresentação antecedeu o momento em que se cantaram os parabéns ao Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho e que marcou o final das comemorações do seu primeiro aniversário.

Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras

“Efapel Cycling 1ª etapa Vila Franca de Xira-Elvas 193,5 km”


Primeira etapa da 83º Volta ao Algarve, discutida ao sprint, onde conseguimos acabar na 5º posição com o Joaquim Silva.

Uma etapa dura e longa marcada por uma queda a 2km do final, que envolveu um elevado número de ciclistas, entre eles um dos nossos líderes o Tiago Antunes.

“Uma etapa muito comprida, onde tudo fizemos para chegar aqui sem percalços. O Tiago Antunes caiu nos últimos km, mas penso que está tudo bem. Amanhã há mais e voltaremos a dar tudo”. Joaquim Silva

“Uma etapa longa, essencialmente marcada pelo calor com um circuito final bastante complicado, onde houve uma queda a 2 km, onde ficaram envolvidos vários ciclistas da equipa, em especial o Tiago Antunes, um dos nossos líderes, felizmente sem consequências maiores.

No entanto, a queda impossibilitou que lutássemos pelo objetivo que trazíamos, que era a disputa da etapa com o Rafael Silva, que também se viu cortado. São percalços da corrida. Vamos tentar que o Tiago recupere a 100% e que amanhã esteja à partida nas suas melhores condições”, José Azevedo, Diretor Desportivo.

Fonte: Equipa de Ciclismo Efapel Cycling

“Portugal com oito triatletas nos Europeus de Munique”


A seleção portuguesa de triatlo estará representada nos Campeonatos da Europa de Munique*, entre 12 e 14 de Agosto, por oito triatletas, cinco homens e três mulheres.

No sector masculino, Portugal chega a Munique com dois triatletas entre os 15 primeiros do atual ranking do Campeonato do Mundo: Vasco Vilaça ocupa a quarta posição, enquanto o olímpico João Silva é 14º classificado. Ainda entre os homens, a seleção que compete sábado, 13 de Agosto, apresenta-se também com João Pereira, Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista.

No sector feminino, Melanie Santos, Maria Tomé e Helena Carvalho serão as representantes nacionais na prova individual, disputada sexta-feira, dia 12 de Agosto.

Para o último dia de competições, domingo, 14 de Agosto, está agendada a prova de estafetas mistas. Uma competição que se reveste de particular importância uma vez que a classificação final é tida em conta para o apuramento olímpico. Recorde-se que a estafeta portuguesa alcançou dois oitavos lugares em duas das três provas pontuáveis já disputadas, o que abre boas perspetivas para que o triatlo português consiga, pela primeira vez na história, um lugar nos Jogos Olímpicos.

*As provas individuais disputam-se na distância olímpica: 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida.

 

Mais informações:

 

A Seleção Nacional chegará a Munique na quarta-feira, 10 de Agosto, pelas 19h55 (hora local), 17h55 em Lisboa;

O presidente da Federação de Triatlo de Portugal, Sérgio Dias, integrará a comitiva, assim com o diretor técnico nacional, José Estrangeiro;

O diretor de comunicação da Federação de Triatlo de Portugal, Filipe Mendonça, integrará a comitiva, estando disponível para todos os esclarecimentos através do contacto: 916291488;

A Seleção Nacional regressa a Lisboa no dia 15 de Agosto, chegando ao aeroporto Humberto Delgado pelas 15h50;

 

PROGRAMA E HORÁRIOS AQUI:

 

Site oficial da prova: https://www.munich2022.com/en/triathlon

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Govekar ganha 4.ª etapa da Volta a Burgos”


Ciclista esloveno foi o mais forte do septeto que protagonizou a escapada do dia no final dos 169 quilómetros

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista esloveno Matevz Govekar (Bahrain-Victorious) ganhou esta sexta-feira, a quarta e penúltima etapa da Volta a Burgos, norte de Espanha, após uma fuga bem-sucedida, enquanto a classificação geral ficou inalterada, com o francês Sivakov (INEOS) no topo.

Govekar foi o mais forte do septeto que protagonizou a escapada do dia no final dos 169 quilómetros, entre Torresandino e a cidade romana de Clunia, registando um tempo de 03:36:18 horas, à frente do francês Valentin Retailleau (AG2R-Citroen) e do israelita Omer Goldstein (Israel-Premier Tech), segundo e terceiro classificados.

O lote de corredores favoritos à conquista da corrida chegou com um atraso controlado de 03.03 minutos, incluindo Pavel Sivakov, o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious) e o português Ruben Guerreiro (EF Education-EasyPost).

Os outros lusos presentes, o campeão nacional de fundo, João Almeida (UAE-Emirates) e o seu colega de equipa Rui Costa cruzaram a meta também incluídos no grosso do pelotão, em 37.º e 35.º, respetivamente.

Na tabela geral, Sivakov manteve as vantagens de 23 e de 26 segundos, respetivamente sobre o segundo classificado, o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious), e o terceiro, Guerreiro, que lidera a classificação por pontos.

Almeida segue na 15.ª posição, a 42 segundos do topo, ao passo que Costa é 27.º com um atraso de 3.13 minutos.

A 44.ª edição da Volta a Burgos conclui-se sábado com uma quinta etapa de 170 quilómetros, entre Lermas e as lagoas de Neila, uma montanha de categoria especial onde vai estar instalada a meta, após 12 quilómetros com pendente média de 6,2% até aos 1.867 metros de altitude.

Fonte: Record on-line

“Gémeos Oliveira na UAE até 2023”


Portugueses renovam por um ano

 

Por: Record

Os gémeos Ivo e Rui Oliveira renovaram contrato com a UAE Emirates por mais uma temporada, o que garante aos portugueses pelo menos mais um ano no World Tour e ao lado de João Almeida. Os gémeos, de 25 anos, prolongam, assim, uma ligação que começou em 2019.

Entretanto, Rui está na Volta a Polónia e foi 101º no contrarrelógio da 6º etapa, tendo ficado a 2.53 m do vencedor Thymen Arensman (DSM). Já Iuri Leitão (Caja Rural) foi 104º, a 3 minutos.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Telmo Pinão e Bernardo Vieira penalizados por falta de bicicletas”


Por: José Carlos Gomes

Os portugueses Telmo Pinão e Bernardo Vieira tiveram hoje desempenhos aquém das capacidades individuais nos contrarrelógios da Taça do Mundo de Paraciclismo, no Quebec, Canadá. A prestação foi prejudicada por quatro dias sem poderem treinar, devido ao extravio das bicicletas, entretanto recuperadas.

Bernardo Vieira pedalou nos 17,6 quilómetros do exercício individual de classe C1, sendo o mais lento dos sete participantes na corrida, com 30’30’’15, mais 4’13’’83 do que o espanhol Ricardo Tem Argiles, que se impôs, com 26’16’’32. Também subiram ao pódio o alemão Michael Teuber, a 55,42 segundos, e o brasileiro Carlos Alberto Soares, a 1’42’’36.  

Telmo Pinão competiu na prova de classe C2, também com 17,6 quilómetros, conseguindo a 12.ª posição. Ficou a 5’04’’07 do vencedor, o australiano Darren Hicks, que completou a prova em 25’13’’34.

O pódio completou-se com o francês Alexandre Leaute, a 5,84 segundos do vencedor. O terceiro, a 11,15 segundos, foi o belga Ewoud Vromant.

Após duas jornadas dedicadas ao contrarrelógio, as provas de fundo começam neste sábado.  Flávio Pacheco entra em ação às 15h45 e Luís Costa às 20h45. Ambos terão por diante 61,6 quilómetros. É a mesma distância a percorrer por Bernardo Vieira e Telmo Pinão, no domingo, a partir das 13h00.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal norte americano mais forte em Elvas, mas Amarela continua portuguesa


No dia mais longo da 83ª Volta a Portugal Continente, Scott McGill (Wildlife Generation) foi o mais forte no sprint que marcou a chegada à cidade fortificada de Elvas, Património da Humanidade declarado pela Unesco.

Uma queda marcou o final da primeira etapa, deixando na frente um grupo reduzido para discutir a etapa. Apesar do "corte" de tempo na meta, Rafael Reis (Glassdrive-Q8- Anicolor) manteve a camisola amarela. A queda envolveu vários ciclistas e aconteceu nos três quilómetros finais, pelo que não houve perda de tempo para quem esteve envolvido. Até aí a etapa tinha decorrido com relativa tranquilidade apesar das habituais fugas sem grandes consequências antes de o grupo ficar compacto para atacar a linha de meta.


 

Calor apertou entre Vila Franca de Xira e Elvas

 

Esta sexta-feira, 5 de agosto, foi o dia mais longo da Volta 2022 com 193,5 quilómetros iniciados em Vila Franca de Xira. A cidade ribatejana provou que não vive só de festa brava e foram uma animação os momentos que antecederam a partida.

Depois de deixado para trás o quilómetro zero, João Macedo (LA Alumínios- Credibom-Marcos Car) não demorou a iniciar a fuga sendo imitado por Fergus Browning (Trinity Racing) e Jose Maria Garcia (Electro Hiper Europa-Caldas), com Viktor Manakov (ABTF Betão-Feirense) a juntar-se pouco depois.


A vantagem do quarteto chegou a ser de quatro minutos. Fergus Browning venceu as metas volante de Vendas Novas e Arraiolos, não permanecendo muito mais na frente da corrida. Manakov também descolaria. Macedo venceu o prémio de montanha de quarta categoria em Montemor e ainda repetir o feito em Vila Boim.

Esteve vários quilómetros a trabalhar com Jose Maria Garcia, mais tarde a solo, mas foi apanhado e Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) foi o primeiro nessa quarta categoria garantindo que na cerimónia de Elvas subiria ao pódio para vestir a Camisola Bolinha Europcar, símbolo da montanha.

Focado em tentar a primeira vitória na carreira, Scott McGill posicionou-se bem nos últimos instantes da chegada a Elvas e com algum à vontade bateu o britânico Oliver Rees (Trinity Racing) e Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor). Na declaração do vencedor, os cerca de 38 graus sentidos em alguns momentos da etapa foram uma nota marcante. "Esteve muito calor todo o dia. Os companheiros mantiveram-me hidratados e só tive de sprintar. Estou muito entusiasmado [por ter ganho]”, afirmou o norte americano, McGill.

A vitória na etapa valeu-lhe a liderança nos pontos, ou seja, envergou a Camisola Verde Rubis Gás. A Branca Jogos Santa Casa continua na posse do britânico Oliver Rees (Trinity Racing), o melhor jovem da Volta a Portugal.


Rafael Reis continuar a liderar a corrida com nove segundos de vantagem sobre o colega de equipa Mauricio Moreira e Oliver Rees (Trinity Racing). "Vamos tentar guardá-la [a camisola] amanhã. Na serra temos outro plano. Sei qual é o meu papel", realçou, referindo-se ao controlo que a equipa fez na etapa. Fábio Costa e Afonso Eulálio mereceram o elogio do Camisola Amarela Continente pelo trabalho feito na tirada.

 

Volta visita Espanha

 

Mais calor, um pouco mais de montanha e uma chegada já bem conhecida da Volta a Portugal, além da partida em Badajoz, é o que está reservado para este sábado na segunda etapa da 83ª Volta a Portugal Continente, que faz a transição entre o Alentejo e a Beira Baixa. A meta de mais um dia longo (181,5 quilómetros) estará em Castelo Branco.

Haverá três contagens de montanha, todas de terceira categoria: Monte Paleiros (91,1 quilómetros), Serra de São Miguel (145,5) e Retaxo (168,3). As metas volantes estarão em Campo Maior (14,3), Portalegre (83,5) e Vila Nova de Ródão (151,7).

Fonte: Podium

“Por onde passa deixa sorrisos: Hugo Vítor visitou a Volta e espalhou boa disposição”


Antigo ciclista afastou-se da modalidade mas nunca perdeu o amor

 

Por: Pedro Filipe Pinto

Não foram 20 dias, foram 20 anos ligado ao ciclismo. O nome de Hugo Vítor não é o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro que vem à cabeça do fã de ciclismo quando se fala de Volta a Portugal, mas na caravana quase toda a gente sabe quem é. O antigo corredor natural de Alenquer é uma máquina de fazer sorrisos e, na visita que fez à caravana em Vila Franca de Xira antes da partida da etapa desta sexta-feira, espalhou boa disposição por onde passou.

Para que perceba, do autocarro da LA Alumínios, onde conversámos com Hugo Vítor, até à zona dos cafés eram cerca de 100 metros e demorámos quase 10 minutos a percorrer esta distância, isto porque: 'Olha quem é ele!', 'Hugo Vítor, há quanto tempo!, 'O que é que estás aqui a fazer?' Estas perguntas mostram o carisma e a imagem simpática que o agora diretor de vendas da SF Feeding (rações para animais de estimação), de 45 anos, construiu em cima da bicicleta... e não só!

"É sempre um prazer visitarmos a casa que nos acolheu durante tanto tempo. Foram duas décadas de ciclismo e continuo a ver pessoas que me marcaram. Vê-las novamente é sempre bom para reviver bons tempos. Faz levantar os pelos do braço", começou por dizer a Record, pouco antes de encontrar, sem ter nada combinado, o treinador que o levou para o ciclismo.

Numa carreira que conta com passagens por equipas como Riberalves-Boavista, Cantanhede-Marquês de Marialva ou Aquashow-CA-CC Loulé, os grandes momentos de Hugo Vítor foram a vitória da quarta etapa da Volta a Portugal do Futuro de 1998, da 3.ª tirada da Volta a Trás-os-Montes de 2007 e o triunfo na Clássica do Sotavento (2008). Para além disso, as oito 3ª etapa da Volta a Trás-os-Montes de 2007.

3ª etapa da Volta a Trás-os-Montes de 2007participações na Volta a Portugal mostram como era um corredor fiável. Desses tempos, poucos continuam a correr, mas outros como Hernâni Broco e Gustavo Veloso, que passaram da bicicleta para o carro, deixam o bichinho de, um dia, voltar ao ciclismo.

"Agora começa a bater a saudade, no início não batia, era indiferente. Agora com o tempo, vemos a idade a passar, ver colegas meus nos carros mexe. Faz com que também queiramos o mesmo. Mas as vidas tomam outros caminhos. Ver que há ciclistas que estão a enveredar como diretores desportivos é bom, dá um sangue novo à modalidade", atirou.

Hugo Vítor é de Alenquer, mas reside há muitos anos no Bombarral, por isso perguntámos se estava a torcer por Tiago Antunes (Efapel). "Ele é bombarralense, é um miúdo que está a aparecer. Está a afirmar-se numa equipa que tem lá um grande amigo meu, o Hélder Miranda. Estou a torcer por ele, mas não só, porque seria injusto para os outros. Mas sim, é um ciclista por quem tenho apreço", atirou antes de fazer as suas apostas para a geral final: "Vejo o Frederico Figueiredo e o Mauricio Moreira, da Glassdrive, como os principais favoritos".

Fonte: Record on-line

“Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados João Matias entre os melhores no Prólogo inaugural da Volta”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados completou a sua participação no Prólogo da Volta a Portugal, uma curta ligação de 5,4 quilómetros com partida e chegada a Lisboa.

Os nossos corredores tiveram uma participação dentro do expectável, onde João Matias derivado da sua experiência no ciclismo de pista, era o corredor mais talhado para este dia. Acabou por fazer uma muito boa exibição e registou um tempo final de 6m33s, ficando a 22 segundos do vencedor do dia Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor).


Todos os restantes corredores cumpriram este primeiro dia sem percalços, mantendo assim intactas todas as aspirações em termos de classificação geral.

A primeira etapa em linha, a disputar nesta sexta-feira, é a mais longa de toda a prova. A partida será dada às 12h25, em Vila Franca de Xira, estando a chegada a Elvas prevista para as 17h30, depois de percorridos 193,5 quilómetros. Haverá uma primeira passagem pela meta, a 10,1 quilómetros do final. O traçado, em pleno Alentejo, é essencialmente plano, embora incorpore duas montanhas de quarta categoria.


 

Classificação Etapa

Lisboa - Lisboa: 5,4 Kms

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor), 6m11s

24.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 22s 56.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 32s 61.º Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 34s

62.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 35s 76.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 42s

92.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 43s


 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive/Q8/Anicolor, 18m59s

11.º Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, a 1m02

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados





Ficha Técnica

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