Por: Helena Dias
Fotos: João Fonseca
Aqui ficam algumas imagens dos corredores da
Equipa Ciclismo Feirense, nos Campeonatos Nacionais de Estrada 2020, realizados
em Paredes.
Fonte: Equipa Ciclismo Feirense
Por: Helena Dias
Fotos: João Fonseca
Aqui ficam algumas imagens dos corredores da
Equipa Ciclismo Feirense, nos Campeonatos Nacionais de Estrada 2020, realizados
em Paredes.
Fonte: Equipa Ciclismo Feirense
Português André Carvalho terminou na 20.ª posição
Por: Lusa
Foto: Facebook Caleb Ewan
O australiano Caleb Ewan
(Lotto Soudal) venceu este domingo ao sprint a primeira etapa da Volta à
Valónia em bicicleta, na qual o português André Carvalho (Hagens Berman Axeon)
foi 20.º classificado.
Ewan, de 26 anos, concluiu os
185,8 quilómetros entre Soignies e Templeuve em 4:17.20 horas, batendo sobre a
meta o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick Step), segundo, e o belga Tim
Merlier (Alpecin-Fenix), terceiro.
Num primeiro dia de traçado
sobretudo plano, o pelotão cruzou a meta com o mesmo tempo, sobressaindo
Carvalho, de 21 anos, com o 20.º lugar na etapa, o suficiente para ocupar o
22.º posto na geral e o quarto na classificação da juventude, nesta a sete
segundos do líder.
Na classificação geral, Ewan é
o camisola amarela com dois segundos de vantagem sobre o segundo classificado,
o belga Dries de Bondt (Alpecin-Fenix), que aproveitou a fuga para amealhar bonificações,
à semelhança do líder da juventude, o também belga Jens Reynders (Hagens Berman
Axeon), que fecha o pódio a três segundos.
Na segunda-feira, a segunda de
quatro etapas liga Frasnes-Lez-Anvaing a Wavre ao cabo de 172,3 quilómetros,
sem quaisquer contagens de montanha, favorecendo uma chegada ao sprint.
Fonte: Record on-line
Quinta e última etapa foi vencida pelo norte-americano Sepp Kuss
Por: Lusa
Foto: Instagram EF Pro Cycling
O colombiano Daniel Martínez
(Education First) venceu este domingo o Critério do Dauphiné, ao bater o
francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) na luta pelo título, após a desistência do
antigo líder, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).
A quinta e última etapa foi
vencida pelo norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), que completou os 153,5
quilómetros, em Megève em 3:59.39 horas, menos 27 segundos do que Martínez, que
foi segundo e selou a vitória na geral individual, num dia repleto de subidas
de elevada dificuldade.
Em terceiro lugar chegou o
esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que acabou no quarto lugar final,
enquanto Pinot, que depois da desistência de Roglic era o mais bem posicionado,
foi sétimo, a 1.02 minutos de Kuss, acabando por perder o primeiro lugar por 29
segundos.
Para Martínez, de 24 anos,
esta é a maior vitória na carreira, dando à Colômbia um primeiro triunfo no
Dauphiné desde 1991, com Luis Herrera, enquanto o francês Guillaume Martin
(Cofidis) acabou no último lugar do pódio.
Kuss conseguiu, com a vitória
na etapa, a sexta da carreira profissional, subir ao 10.º lugar, fechando um
top 10 que inclui vários nomes que apontam à Volta a França, que arranca em 29
de agosto, como o colombiano Miguel Ángel Lopez (Astana), quinto, o francês
Romain Bardet (AG2R), sexto, ou o holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma), sétimo.
Esta edição do Critério ficou
marcada pelas várias quedas, que foram levando ao abandono de vários nomes de
destaque do pelotão, de Roglic ao alemão Emmanuel Buchmann e o austríaco Gregor
Mühlberger (BORA-hansgrohe), que preparavam o Tour, assim como o holandês
Steven Kruiswijk (Jumbo-Visma).
Fonte: Record on-line
Vencedor da Vuelta de 2019, caiu no sábado, após 89 quilómetros da quarta etapa
Por: Lusa
Foto: Instagram Team
Jumbo-Visma cycling
O esloveno Primoz Roglic
(Jumbo-Visma) abandonou este domingo o Critério do Dauphiné, que liderava,
falhando a partida para a quinta e última etapa, na sequência da queda sofrida
no sábado.
"Como resultado da queda
de ontem [no sábado], Primoz Roglic, líder da classificação geral e por pontos,
não vai partir para a última etapa. A evolução das suas lesões vai determinar
os planos para as próximas corridas. Cruzamos os dedos por uma rápida
recuperação", lê-se no comunicado da Jumbo-Visma.
Roglic, vencedor da Vuelta de
2019, caiu no sábado, após 89 quilómetros da quarta etapa, que terminou, mas
com feridas no braço esquerdo e nas costas.
O francês Thibaut Pinot, que
estava a 14 segundos do esloveno, herdou a liderança da corrida, detendo 10
segundos de vantagem sobre o compatriota Guillaume Martin (Cofidis) e 12 sobre
o espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren).
A prova termina este domingo,
com uma etapa com partida e chegada Megève, com quatro subidas de segunda
categoria, uma de primeira categoria e uma outra de categoria especial, ao
longo de 153,5 quilómetros.
Fonte: Record on-line
Segunda etapa da Volta a Portugal apresentada em Paredes
Por: José Carlos Gomes
A segunda etapa da edição de
2020 da Volta a Portugal foi hoje apresentada em Paredes pelos presidentes da
edilidade local, Alexandre Almeida, e da Federação Portuguesa de Ciclismo,
Delmino Pereira, no rescaldo dos Campeonatos Nacionais de Estrada.
Os dois responsáveis revelaram
que a tirada, a disputar no dia 29 de setembro, vai unir o concelho de Paredes
a Mondim de Basto, terminando na icónica Senhora da Graça. Com este anúncio,
começa a ganhar forma a competição, que vai realizar-se entre 27 de setembro e
5 de outubro.
A segunda etapa da Volta a
Portugal tem um importante valor simbólico, pois começa num concelho de grande
paixão pelo ciclismo, como ficou patente durante este fim de semana, para
terminar num dos locais míticos da modalidade no país.
“Depois do sucesso deste
Campeonato Nacional de Fundo, é com orgulho que anunciamos que a segunda etapa
da Volta a Portugal irá partir do concelho de Paredes. Será uma das etapas mais
importantes da Volta, porque vai ligar Paredes à Senhora da Graça, em Mondim de
Basto. Paredes é uma terra de grandes campeões. Poderia citar muitos, mas
fico-me por dois, Ribeiro da Silva e Cândido Barbosa. Mas é sobretudo especial
por ser um concelho em que as pessoas têm um amor verdadeiro pelo ciclismo.
Partir daqui para a Senhora da Graça, que é um ícone da Volta a Portugal, é uma
etapa feliz, vai ser bonita e marcante”, considera Delmino Pereira.
O presidente da Federação
revelou que “as restantes etapas estão em fase bastante avançada de preparação,
mas é preciso aguardar os procedimentos de aprovação dos municípios, que
tiveram muito boa receção. Esperamos poder fazer o anúncio oficial do percurso
da Volta a Portugal Edição Especial 2020 até ao fim do mês”.
Delmino Pereira mostrou-se
feliz por fazer o anúncio no dia em que terminaram os Nacionais, que foram “as
primeiras provas em pelotão desde o confinamento. Esteve muito público, mas
distribuído de forma ordeira e organizada. Motiva-nos para acreditar que é
possível fazer o ciclismo acontecer. Obrigado a Paredes por receber a Volta a
Portugal e por estes excelentes Campeonatos Nacionais”, concluiu o dirigente
federativo.
O edil de Paredes fez o
balanço dos Campeonatos Nacionais, antes de referir-se à Volta a Portugal. “Dou
os parabéns à Federação Portuguesa de Ciclismo por esta excelente prova, que
estava ‘cozinhada’ desde o ano passado. Foi uma corrida com caraterísticas
diferentes do habitual. Apesar disso, Paredes é uma terra de ciclismo e, em
todo o percurso, havia muitas pessoas na berma, respeitando as normas
sanitárias”, sublinhou Alexandre Almeida.
O presidente da Câmara frisou
“ter muita satisfação por contribuir para a grande festa que é a Volta a
Portugal, uma tradição muito antiga, talvez o evento desportivo mais
caraterístico de Portugal. Será uma forma de criar mais emoções nas pessoas.
Além disso, o ciclismo promove a dinamização da economia local. Todas as
pessoas que nos visitaram neste fim de semana almoçaram e lancharam por cá.
Como sabemos, a economia passou muito mal, sobretudo o comércio e a
restauração, que tiveram de fechar. Todas as oportunidades que tenhamos para
dar um passo em frente e readquirir confiança são muito bem-vindas”.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Por: Helena Dias
A equipa FEIRENSE finalizou três dias de
competição nos Campeonatos Nacionais de Estrada, em Paredes, perto de alcançar
o pódio com Rafael Reis, que fechou a prova de contra-relógio no quarto lugar.
Entre sexta-feira e domingo, o pelotão nacional
rumou a Paredes, mais precisamente à zona industrial da freguesia de Gandra,
para retomar a competição numa das provas mais importantes da época, a disputa
pelo título nacional de estrada, em fundo e em contra-relógio.
O esforço individual foi pedalado na
sexta-feira numa extensão de 18,1 quilómetros e os primeiros a entrar em
competição foram os corredores sub-23. António Ferreira, Afonso Eulálio e Luís
Cabral fecharam o dia em 15º, 18º e 23º lugar respetivamente, ficando a vitória
nos pedais de Guilherme Mota (Kelly). Entre os corredores elites, Rafael Reis
esteve perto de saborear a subida ao pódio, terminando com o quarto melhor
tempo do dia, a 26 segundos do corredor do WorldTour Ivo Oliveira (UAE Team
Emirates).
As provas de fundo de sub-23 e elites foram
celebradas no mesmo percurso, em dias distintos, com a diferença dos mais
jovens percorrerem um total de 138,2 quilómetros, dando oito voltas ao
circuito, e os elites 164,8 quilómetros, dando mais duas voltas. Ambas as
jornadas foram marcadas por uma fuga, que chegou à vitória.
No sábado, a prova dos sub-23 viu um trio da
equipa Kelly/InOutbuild/UDO formar uma fuga, que se revelaria vitoriosa ao
final de 3h31m18s com Fábio Costa. António Ferreira foi o primeiro corredor
feirense a cruzar a meta na oitava posição, seguindo-se Afonso Eulálio em 14º
lugar, destacando-se o trabalho deste corredor, que comandou o pelotão durante
80 quilómetros em perseguição à fuga.
No domingo, a corrida dos elites teve o seu
momento-chave a cerca de 80 quilómetros do final, quando se começou a formar
uma fuga de 14 corredores e da qual saiu o vencedor Rui Costa (UAE Team
Emirates). Do lado Feirense, Gonçalo Amado tentou a sua sorte numa das primeiras
fugas da jornada, mas sem êxito, seguindo-se o trabalho de Fábio Oliveira na
perseguição à principal fuga do dia, ficando perto de alcançar o objetivo na
última volta ao circuito. Após este enorme esforço, Fábio cruzou a meta em 22º,
seguido de Rafael Reis no 26º lugar.
Neste dia em que celebrou o seu 51º
aniversário, o director desportivo Joaquim Andrade fez um balanço sobre os três
dias de Campeonatos Nacionais de Estrada:
“Os Campeonatos Nacionais acabam por ser
positivos, embora sem os resultados que pretendíamos. Tínhamos uma aposta muito
grande no primeiro dia do contra-relógio, mas o percurso era um pouco atípico
para contra-relógio e não era ao jeito do Rafael Reis. Sabíamos que ele iria
ter mais dificuldade, mas esteve na luta até ao fim. A meio do percurso tinha
um tempo que tanto lhe permitia ganhar como fazer quarto. Acabou por fazer
quarto, perdendo para corredores de outra dimensão, que correm noutro escalão.
“Na prova de fundo sub-23, corremos com cinco ciclistas muito jovens, a maioria a iniciar este trajeto. Por alguma falta de experiência, quando se deu a fuga juntaram-se três ciclistas da equipa Kelly e, apesar de termos apenas quatro corredores no pelotão, fomos a única equipa a acreditar que ainda estava a correr, as outras equipas limitaram-se a ir na nossa roda até ao final. Tivemos um corredor a puxar 80 quilómetros praticamente sozinho, um jovem que ainda o ano passado era júnior. No fundo, foram três na frente contra um atrás. Foi pena as demais equipas não encararem o Campeonato Nacional com um pouco mais de seriedade, porque todos nós ansiávamos por este momento e não adianta fazer frases bonitas quando as corridas não têm um espírito mais competitivo. Não foi possível chegar à vitória, mas estivemos na discussão da prova e fomos protagonistas.
“A prova de elites de hoje era um pouco mais
difícil, porque alinhámos apenas com três corredores. Esta é a desvantagem de
ter o nosso misto de experiência e juventude, que neste tipo de provas nos faz
alinhar com a equipa dividida. Procurámos estar atentos, o Gonçalo Amado ainda
tentou entrar num grupo de fuga, mas não conseguiu.
Quando se formou a fuga principal do dia,
tínhamos o Rafael Reis e o Fábio Oliveira atrás, que ainda tentou ajudar na
perseguição, mas não conseguimos, apesar de estarmos perto na última volta.
Saímos de cabeça erguida, os meus corredores fizeram tudo para abrilhantar a
prova e penso que foi um excelente fim-de-semana de ciclismo.
“Agora iremos ter um hiato muito grande até à
próxima prova. Felizmente, vamos ter um corredor a correr ao mais alto nível já
na próxima semana, mas fazia falta haver alguma competição neste longo período
que vamos atravessar. Pelo menos, os corredores já ficaram com outra satisfação
por finalmente poderem fazer o que mais gostam.”
Classificação Geral CRI
Elites:
1º Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) 23m45s
2º Rui Costa (UAE Team Emirates) a 9s
3º Tiago Machado (Efapel) a 13s
4º Rafael Reis (FEIRENSE) a 26s
20º Gonçalo Amado (FEIRENSE) a 1m49s
Classificação Geral Fundo
Elites:
1º Rui Costa (UAE Team Emirates) 4h04m05s
2º Daniel Mestre (W52-FC Porto) mt
3º Francisco Campos (W52-FC Porto) a 28s
…
22º Fábio Oliveira (FEIRENSE) a 2m45s
26º Rafael Reis (FEIRENSE) a 2m45s
Classificação Geral CRI
Sub-23:
1º Guilherme Mota (Kelly/InOutbuild/UDO) 24m58s
2º Daniel Dias (Sicasal/CM Torres Vedras) a 15s
3º Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) a 23s
…
15º António Ferreira (FEIRENSE) a 1m30s
18º Afonso Eulálio (FEIRENSE) a 1m56s
23º Luís Cabral (FEIRENSE) a 2m28s
Classificação Geral Fundo
Sub-23:
1º Fábio Costa (Kelly/InOutbuild/UDO) 3h31m18s
2º Pedro M. Lopes (Kelly/InOutbuild/UDO) mt
3º José Sousa (Kelly/InOutbuild/UDO) a 10s
…
8º António Ferreira (FEIRENSE) a 1m39s
14º Afonso Eulálio (FEIRENSE) a 1m48s
Fonte: Equipa Ciclismo Feirense
Texto: After Two //works
Fotos: Eduardo Campos, João
Fonseca e After Two //works
Daniel Dias sagrou-se
vice-campeão nacional de contra-relógio individual sub-23 em prova disputada
esta sexta-feira no concelho de Paredes.
O atleta de Vila Nova de Gaia conquistou um resultado histórico para a “Sicasal Miticar Torres Vedras | U23 Cycling Team”, que até então nunca havia alcançado o pódio dos campeonatos nacionais de ciclismo de estrada.
Com 19 anos festejados recentemente e a cumprir o seu primeiro ano na categoria, Daniel Dias era apontado como um dos principais favoritos à vitória depois de ter surpreendido toda a concorrência na prova de reabertura, mas bastou apenas cerca de um quilómetro com um desempenho inferior ao desejado, para o fazer perder 15 segundos para Guilherme Mota da Kelly/UDOliveirense, que conquistou o tão ambicionado título nacional.
O atleta da equipa torriense
soube reconhecer a superioridade do adversário e agradeceu a todos que manifestaram
o seu apoio aos elementos da equipa, enaltecendo o papel dos patrocinadores que
“sempre estiveram connosco, mesmo neste período bastante difícil,
proporcionando-nos todas as condições para trabalhar e evoluir da forma mais
adequada e confortável”.
O campeonato nacional de fundo realizado sábado acabou por ficar marcado por mais uma demonstração de superioridade da equipa continental Kelly/UDOliveirense. A cerca de 90 km da meta final, a equipa de Oliveira de Azeméis aproveitou a distração dos adversários e colocou 3 atletas em fuga que acabariam por alcançar uma vantagem de 3 minutos, deixando as restantes formações em enormes dificuldades.
Apesar do desempenho esforçado
de todos os elementos, a equipa de Torres Vedras não foi exceção e alguns erros
individuais prejudicaram uma melhor performance numa prova em que ainda assim
ficou evidenciada a superioridade em relação às restantes equipas de formação.
Num total de 6 elementos de
equipas sub-23 que terminaram a corrida, 4 eram “torrienses”, com destaque para
Diogo Narciso (17º) que foi sempre o atleta mais esclarecido da equipa. Daniel
Dias em 18º, Rafael Torres 19º e Francisco Guerreiro 24º, foram os restantes
ciclistas a concluir a prova que consagrou Fábio Costa da Kelly/UDOliveirense
como novo campeão nacional.
Fonte: Academia Joaquim
Agostinho/UDO
Rui Costa bate Daniel Mestre num sprint emocionante
Por: José Carlos
Gomes
Rui Costa (UAE
Team Emirates) é o novo campeão nacional de fundo, batendo hoje, em Paredes, Daniel
Mestre (W52-FC Porto), ao cabo de uma corrida eletrizante de 165,6 quilómetros,
que terminou num sprint a dois.
A competição, com início e final junto às instalações da Majorfe, em Gandra, ficou marcada por uma intensa luta tática entre as principais equipas, que envolveram os respetivos chefes-de-fila nas movimentações principais, desde muito cedo.
Foi a cerca de 80
quilómetros da meta que alguns dos principais candidatos ao triunfo começaram a
juntar-se em cabeça de corrida, num grupo que foi ganhando elementos até
ficarem 14 corredores na dianteira.
A W52-FC Porto, com quatro homens na frente, foi atacando à vez, procurando deixar os rivais isolados. A UAE Team Emirates foi a equipa que conseguiu responder melhor. Inicialmente contava apenas com Rui Costa e Rui Oliveira no grupo principal, mas Ivo Oliveira conseguiu fazer “a ponte” para a fuga, equilibrando a contenda.
Na última volta, a
pouco mais de 5 quilómetros da meta, Rui Costa desferiu um ataque. Apenas
Daniel Mestre conseguiu responder. Os dois mantiveram-se unidos até ao final,
oferecendo um excelente espetáculo na reta da meta, uma subida exigente.
Rui Costa foi o vencedor, com 4h04m05s (média de 40,700 km/h), com poucos centímetros de vantagem sobre Daniel Mestre. Francisco Campos (W52-FC Porto), que estivera em fuga solitária, em trabalho para a equipa, ainda teve forças para fechar o pódio, a 28 segundos dos dois primeiros.
“Correr em
Portugal não é fácil, apesar de virmos com muito mais ritmo competitivo. Foi
uma prova muito bem disputada, sempre num ritmo alto. Vi que o Daniel Mestre
estava forte logo no momento em que nos unimos ao grupo da frente. Quando
ataquei, o Daniel veio comigo e ficámos juntos até ao fim. Voltar a correr além
fronteiras com a camisola de campeão nacional é muito importante e um grande
orgulho”, afirmou Rui Costa.
O novo campeão nacional de fundo na categoria de elite, explicou ainda a forma como chegou ao triunfo: “Quis sprintar desde a frente. A 300 metros eu vinha atrás do Daniel, mas passeio-o porque quis lançar o sprint da dianteira. O Daniel, muito valente, deu guerra até à meta, acabei por ganhar por um palmo”.
Rui Costa deixou
ainda uma palavra para o trabalho de Ivo e Rui Oliveira. “O Rui esteve
praticamente em todos os ‘cortes’. Já na fase mais decisiva, o Ivo fez um
esforço enorme, vindo de trás para a frente, com uma volta brilhante. Os dois
foram excecionais”, concluiu o poveiro.
“Se o Rui Costa
viu que eu estava forte eu também percebi que ele estava muito bem, como sempre
está. Vim com ambição de lutar pela vitória. A nossa equipa tinha superioridade
numérica, o Rui tem a vantagem de chegar com mais dias de competição. As
condições eram ela por ela. Foi uma luta até ao fim e há que dar os parabéns ao
vencedor. Nos campeonatos nacionais os piores lugares são o segundo e o quarto,
o que fica atrás do vencedor e o que não ganha qualquer medalha. Coube-me o
segundo, mas sendo atrás do Rui Costa dá-me motivação para as próximas
competições”, resumiu Daniel Mestre.
Fonte: Federação
Portuguesa Ciclismo